Sérgio Moro vai disputar vaga ao Senado pelo Paraná


Ex-juiz lançou pré-candidatura pelo seu Estado de origem após ter transferência de domicílio eleitoral a São Paulo negada pela Justiça Eleitoral

Por Ederson Hising
Atualização:

CURITIBA - A primeira disputa eleitoral do ex-juiz federal e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) será por uma vaga ao Senado pelo Paraná. Quase um mês após anunciar que seria candidato pelo Estado, ele acabou com o suspense sobre o cargo e confirmou a pré-candidatura na manhã desta terça-feira, 12, em entrevista coletiva em um hotel, no Centro de Curitiba.

“Sou pré candidato ao senado pelo Paraná, a minha terra”, disse Moro, em um vídeo logo na abertura do evento. Na sequência, ele relembrou a atuação na Operação Lava Jato e o combate ao crime organizado e narcotraficantes.

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Moro estava ao lado do presidente do diretório municipal do União Brasil, o deputado federal Ney Leprevost. Os presidentes estadual e nacional do partido, os deputados Felipe Francischini e Luciano Bivar, não estiveram presentes. Francischini teve um problema de saúde e precisou de atendimento médico antes da coletiva.

Após ter sua transferência de domicílio eleitoral barrada da Justiça Eleitoral, Moro lança pré-candidatura ao Senado pelo Paraná Foto: Werther Santana/Estadão

“Precisamos de novas ideias e de renovação”, disse. “O Paraná precisa de vozes fortes no Senado, lideranças que não se omitam e não sumam do cenário político. A minha carreira pública, como juiz e como Ministro, me dá credibilidade e legitimidade para ser esse representante do povo paranaense”, afirmou.

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Antes de encerrar o pronunciamento que precedeu a entrevista coletiva, Moro citou o poeta curitibano Paulo Leminski, recordando o poema “Incenso fosse música”: “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é, ainda vai nos levar além”. “Esse é o objetivo dessa jornada. Nada, nada vai nos deter”, destacou.

Disputa ao Senado

Na disputa ao Senado, as pesquisas eleitorais já divulgadas apontam que o ex-juiz e o senador Alvaro Dias (Podemos) brigam pela vaga. Entre a última semana de junho e a primeira de julho, três pesquisas de institutos diferentes mostraram que o cenário está indefinido para o Senado.

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A diferença entre os dois pré-candidatos oscila entre 7% e 10% das intenções de voto. Moro apareceu à frente apenas no levantamento do Real Time Big Data, com 30% a 23% sobre Dias. A pesquisa Ipespe mostrou o senador na dianteira, 31% a 24%. Já o levantamento da IRG Pesquisas indicou Dias com 32%, contra 22% do ex-juiz.

A sondagem do Ipespe mediu também a rejeição dos candidatos ao Senado no Paraná. Moro lidera com 31% daqueles que não votariam “de jeito nenhum”. Dias aparece em terceiro, atrás de Dr. Rosinha (PT), com 17%. Outro fator a ser considerados nas pesquisas é a quantidade indecisos e daqueles que não votariam nos pré-candidatos apresentados, que varia de 20% a 30%.

Alvaro Dias articulou a entrada de Moro no Podemos, ainda antes da mudança do ex-ministro para o União Brasil, no fim de março. Três meses e meio depois de desistir da candidatura à Presidência, que era apoiada pelo senador, o ex-juiz vai disputar contra o “padrinho político”.

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Ambos têm se tratado publicamente da, até então, possível disputa com respeito e civilidade. “É um político que respeito. Corremos em raias separadas. (Precisa ver) se afinal de contas, ele será candidato ao senado ou uma outra situação. Caso se confirme, vou conduzir no mais alto nível, sempre tive essa postura de construção e de jamais proceder ataques”, afirmou Moro.

No mês passado, entre a possível corrida pelo Planalto, como representante da chamada terceira via, e a pré-candidatura ao Senado pelo Paraná, Moro viu frustrados os planos de se candidatar a uma vaga no Congresso por São Paulo. Ele teve a transferência de domicílio eleitoral negada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por não ter vínculo com o Estado. À época, o ex-juiz discordou, mas disse que respeitava a decisão.

“Havia intenção e desejo de que eu me colocasse como pré-candidato à Presidência, mas seria necessário ter estrutura partidário robusta para concorrer em condições de igualdade. Não foi possível no Podemos”, disse. “O destino escreve certo por linhas tortas, estou radiante no Paraná por poder colocar meu nome como pré-candidato ao Senado”, apontou.

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O ex-ministro nasceu em Maringá (PR) e foi o responsável por julgamentos da Operação Lava Jato como juiz federal de primeira instância, de 2014 a 2018. Depois, deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do recém-eleito, à época, presidente Jair Bolsonaro. Moro anunciou a saída do cargo em maio de 2020.

CURITIBA - A primeira disputa eleitoral do ex-juiz federal e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) será por uma vaga ao Senado pelo Paraná. Quase um mês após anunciar que seria candidato pelo Estado, ele acabou com o suspense sobre o cargo e confirmou a pré-candidatura na manhã desta terça-feira, 12, em entrevista coletiva em um hotel, no Centro de Curitiba.

“Sou pré candidato ao senado pelo Paraná, a minha terra”, disse Moro, em um vídeo logo na abertura do evento. Na sequência, ele relembrou a atuação na Operação Lava Jato e o combate ao crime organizado e narcotraficantes.

Moro estava ao lado do presidente do diretório municipal do União Brasil, o deputado federal Ney Leprevost. Os presidentes estadual e nacional do partido, os deputados Felipe Francischini e Luciano Bivar, não estiveram presentes. Francischini teve um problema de saúde e precisou de atendimento médico antes da coletiva.

Após ter sua transferência de domicílio eleitoral barrada da Justiça Eleitoral, Moro lança pré-candidatura ao Senado pelo Paraná Foto: Werther Santana/Estadão

“Precisamos de novas ideias e de renovação”, disse. “O Paraná precisa de vozes fortes no Senado, lideranças que não se omitam e não sumam do cenário político. A minha carreira pública, como juiz e como Ministro, me dá credibilidade e legitimidade para ser esse representante do povo paranaense”, afirmou.

Antes de encerrar o pronunciamento que precedeu a entrevista coletiva, Moro citou o poeta curitibano Paulo Leminski, recordando o poema “Incenso fosse música”: “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é, ainda vai nos levar além”. “Esse é o objetivo dessa jornada. Nada, nada vai nos deter”, destacou.

Disputa ao Senado

Na disputa ao Senado, as pesquisas eleitorais já divulgadas apontam que o ex-juiz e o senador Alvaro Dias (Podemos) brigam pela vaga. Entre a última semana de junho e a primeira de julho, três pesquisas de institutos diferentes mostraram que o cenário está indefinido para o Senado.

A diferença entre os dois pré-candidatos oscila entre 7% e 10% das intenções de voto. Moro apareceu à frente apenas no levantamento do Real Time Big Data, com 30% a 23% sobre Dias. A pesquisa Ipespe mostrou o senador na dianteira, 31% a 24%. Já o levantamento da IRG Pesquisas indicou Dias com 32%, contra 22% do ex-juiz.

A sondagem do Ipespe mediu também a rejeição dos candidatos ao Senado no Paraná. Moro lidera com 31% daqueles que não votariam “de jeito nenhum”. Dias aparece em terceiro, atrás de Dr. Rosinha (PT), com 17%. Outro fator a ser considerados nas pesquisas é a quantidade indecisos e daqueles que não votariam nos pré-candidatos apresentados, que varia de 20% a 30%.

Alvaro Dias articulou a entrada de Moro no Podemos, ainda antes da mudança do ex-ministro para o União Brasil, no fim de março. Três meses e meio depois de desistir da candidatura à Presidência, que era apoiada pelo senador, o ex-juiz vai disputar contra o “padrinho político”.

Ambos têm se tratado publicamente da, até então, possível disputa com respeito e civilidade. “É um político que respeito. Corremos em raias separadas. (Precisa ver) se afinal de contas, ele será candidato ao senado ou uma outra situação. Caso se confirme, vou conduzir no mais alto nível, sempre tive essa postura de construção e de jamais proceder ataques”, afirmou Moro.

No mês passado, entre a possível corrida pelo Planalto, como representante da chamada terceira via, e a pré-candidatura ao Senado pelo Paraná, Moro viu frustrados os planos de se candidatar a uma vaga no Congresso por São Paulo. Ele teve a transferência de domicílio eleitoral negada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por não ter vínculo com o Estado. À época, o ex-juiz discordou, mas disse que respeitava a decisão.

“Havia intenção e desejo de que eu me colocasse como pré-candidato à Presidência, mas seria necessário ter estrutura partidário robusta para concorrer em condições de igualdade. Não foi possível no Podemos”, disse. “O destino escreve certo por linhas tortas, estou radiante no Paraná por poder colocar meu nome como pré-candidato ao Senado”, apontou.

O ex-ministro nasceu em Maringá (PR) e foi o responsável por julgamentos da Operação Lava Jato como juiz federal de primeira instância, de 2014 a 2018. Depois, deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do recém-eleito, à época, presidente Jair Bolsonaro. Moro anunciou a saída do cargo em maio de 2020.

CURITIBA - A primeira disputa eleitoral do ex-juiz federal e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) será por uma vaga ao Senado pelo Paraná. Quase um mês após anunciar que seria candidato pelo Estado, ele acabou com o suspense sobre o cargo e confirmou a pré-candidatura na manhã desta terça-feira, 12, em entrevista coletiva em um hotel, no Centro de Curitiba.

“Sou pré candidato ao senado pelo Paraná, a minha terra”, disse Moro, em um vídeo logo na abertura do evento. Na sequência, ele relembrou a atuação na Operação Lava Jato e o combate ao crime organizado e narcotraficantes.

Moro estava ao lado do presidente do diretório municipal do União Brasil, o deputado federal Ney Leprevost. Os presidentes estadual e nacional do partido, os deputados Felipe Francischini e Luciano Bivar, não estiveram presentes. Francischini teve um problema de saúde e precisou de atendimento médico antes da coletiva.

Após ter sua transferência de domicílio eleitoral barrada da Justiça Eleitoral, Moro lança pré-candidatura ao Senado pelo Paraná Foto: Werther Santana/Estadão

“Precisamos de novas ideias e de renovação”, disse. “O Paraná precisa de vozes fortes no Senado, lideranças que não se omitam e não sumam do cenário político. A minha carreira pública, como juiz e como Ministro, me dá credibilidade e legitimidade para ser esse representante do povo paranaense”, afirmou.

Antes de encerrar o pronunciamento que precedeu a entrevista coletiva, Moro citou o poeta curitibano Paulo Leminski, recordando o poema “Incenso fosse música”: “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é, ainda vai nos levar além”. “Esse é o objetivo dessa jornada. Nada, nada vai nos deter”, destacou.

Disputa ao Senado

Na disputa ao Senado, as pesquisas eleitorais já divulgadas apontam que o ex-juiz e o senador Alvaro Dias (Podemos) brigam pela vaga. Entre a última semana de junho e a primeira de julho, três pesquisas de institutos diferentes mostraram que o cenário está indefinido para o Senado.

A diferença entre os dois pré-candidatos oscila entre 7% e 10% das intenções de voto. Moro apareceu à frente apenas no levantamento do Real Time Big Data, com 30% a 23% sobre Dias. A pesquisa Ipespe mostrou o senador na dianteira, 31% a 24%. Já o levantamento da IRG Pesquisas indicou Dias com 32%, contra 22% do ex-juiz.

A sondagem do Ipespe mediu também a rejeição dos candidatos ao Senado no Paraná. Moro lidera com 31% daqueles que não votariam “de jeito nenhum”. Dias aparece em terceiro, atrás de Dr. Rosinha (PT), com 17%. Outro fator a ser considerados nas pesquisas é a quantidade indecisos e daqueles que não votariam nos pré-candidatos apresentados, que varia de 20% a 30%.

Alvaro Dias articulou a entrada de Moro no Podemos, ainda antes da mudança do ex-ministro para o União Brasil, no fim de março. Três meses e meio depois de desistir da candidatura à Presidência, que era apoiada pelo senador, o ex-juiz vai disputar contra o “padrinho político”.

Ambos têm se tratado publicamente da, até então, possível disputa com respeito e civilidade. “É um político que respeito. Corremos em raias separadas. (Precisa ver) se afinal de contas, ele será candidato ao senado ou uma outra situação. Caso se confirme, vou conduzir no mais alto nível, sempre tive essa postura de construção e de jamais proceder ataques”, afirmou Moro.

No mês passado, entre a possível corrida pelo Planalto, como representante da chamada terceira via, e a pré-candidatura ao Senado pelo Paraná, Moro viu frustrados os planos de se candidatar a uma vaga no Congresso por São Paulo. Ele teve a transferência de domicílio eleitoral negada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por não ter vínculo com o Estado. À época, o ex-juiz discordou, mas disse que respeitava a decisão.

“Havia intenção e desejo de que eu me colocasse como pré-candidato à Presidência, mas seria necessário ter estrutura partidário robusta para concorrer em condições de igualdade. Não foi possível no Podemos”, disse. “O destino escreve certo por linhas tortas, estou radiante no Paraná por poder colocar meu nome como pré-candidato ao Senado”, apontou.

O ex-ministro nasceu em Maringá (PR) e foi o responsável por julgamentos da Operação Lava Jato como juiz federal de primeira instância, de 2014 a 2018. Depois, deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do recém-eleito, à época, presidente Jair Bolsonaro. Moro anunciou a saída do cargo em maio de 2020.

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