As relações entre Executivo e o Congresso

Opinião|Bolsonaro segue no páreo com a caneta de presidente na mão


Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o governo é bom ou ótimo e, com esses números, presidente ainda está na disputa pela reeleição

Por Silvio Cascione
Atualização:

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo. Ainda que não seja popular, Bolsonaro tem níveis de apoio razoáveis para os padrões da América Latina hoje, com presidentes que sofrem com luas de mel curtas e uma grande insatisfação popular. Com esses números, Bolsonaro ainda está na disputa para a reeleição.

Há uma semana, neste mesmo espaço, argumentei que a rejeição a Lula tende a subir, o que tornaria a eleição mais competitiva. Se, enquanto isso, Bolsonaro também conseguir recuperar popularidade, a eleição será ainda mais apertada.

Bolsonaro tem o desafio de repetir Lula e Dilma, que viram seus índices de aprovação subir durante suas campanhas à reeleição, ainda que em contextos diferentes. Lula, em 2006, começou o ano com 36% de aprovação, viu a economia crescer e terminou o primeiro mandato com taxa de ótimo/bom acima de 50%. Dilma, por sua vez, viveu uma situação parecida com a de Bolsonaro hoje – com grandes desafios econômicos. Na época, o Brasil estava à beira da recessão, e mesmo assim Dilma viu seus índices de aprovação saltarem de 32% para 42% entre julho e outubro de 2014.

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Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo Foto: Sergio Lima / AFP

Bolsonaro espera ter a mesma sorte em 2022. Isso, aliás, vinha ocorrendo no primeiro trimestre do ano, quando sua popularidade subiu três pontos percentuais. Naquele momento, a economia se recuperava da pandemia, com crescimento do emprego e da renda.

Mas essa recuperação já vem perdendo fôlego. Com sua popularidade estacionada, e preocupado com uma iminente derrota, o presidente tem tentado atacar o principal problema reportado pelos eleitores – a inflação – mexendo na Petrobras e pressionando o Congresso e estados a baixarem impostos sobre as contas de luz e os combustíveis. Quando a campanha esquentar, Bolsonaro também conta com uma forte propaganda para reconquistar eleitores que, hoje, o rejeitam.

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Há condições para que Bolsonaro vire o jogo. A economia, hoje, está melhor do que em 2014, e uma campanha eficiente pode ajudar o presidente da mesma forma como ajudou Dilma. O problema, para ele, é que não basta uma pequena melhora: a julgar pelas pesquisas, ele precisa acelerar o passo para alcançar Lula, e o cenário econômico ainda deve trazer muitos obstáculos pela frente – a começar pela possibilidade grande de novos reajustes de combustíveis. Além disso, a rejeição a Bolsonaro é bem maior do que a enfrentada por Lula e Dilma em eleições anteriores. A tendência é a de uma eleição competitiva – mas com Lula favorito.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo. Ainda que não seja popular, Bolsonaro tem níveis de apoio razoáveis para os padrões da América Latina hoje, com presidentes que sofrem com luas de mel curtas e uma grande insatisfação popular. Com esses números, Bolsonaro ainda está na disputa para a reeleição.

Há uma semana, neste mesmo espaço, argumentei que a rejeição a Lula tende a subir, o que tornaria a eleição mais competitiva. Se, enquanto isso, Bolsonaro também conseguir recuperar popularidade, a eleição será ainda mais apertada.

Bolsonaro tem o desafio de repetir Lula e Dilma, que viram seus índices de aprovação subir durante suas campanhas à reeleição, ainda que em contextos diferentes. Lula, em 2006, começou o ano com 36% de aprovação, viu a economia crescer e terminou o primeiro mandato com taxa de ótimo/bom acima de 50%. Dilma, por sua vez, viveu uma situação parecida com a de Bolsonaro hoje – com grandes desafios econômicos. Na época, o Brasil estava à beira da recessão, e mesmo assim Dilma viu seus índices de aprovação saltarem de 32% para 42% entre julho e outubro de 2014.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo Foto: Sergio Lima / AFP

Bolsonaro espera ter a mesma sorte em 2022. Isso, aliás, vinha ocorrendo no primeiro trimestre do ano, quando sua popularidade subiu três pontos percentuais. Naquele momento, a economia se recuperava da pandemia, com crescimento do emprego e da renda.

Mas essa recuperação já vem perdendo fôlego. Com sua popularidade estacionada, e preocupado com uma iminente derrota, o presidente tem tentado atacar o principal problema reportado pelos eleitores – a inflação – mexendo na Petrobras e pressionando o Congresso e estados a baixarem impostos sobre as contas de luz e os combustíveis. Quando a campanha esquentar, Bolsonaro também conta com uma forte propaganda para reconquistar eleitores que, hoje, o rejeitam.

Há condições para que Bolsonaro vire o jogo. A economia, hoje, está melhor do que em 2014, e uma campanha eficiente pode ajudar o presidente da mesma forma como ajudou Dilma. O problema, para ele, é que não basta uma pequena melhora: a julgar pelas pesquisas, ele precisa acelerar o passo para alcançar Lula, e o cenário econômico ainda deve trazer muitos obstáculos pela frente – a começar pela possibilidade grande de novos reajustes de combustíveis. Além disso, a rejeição a Bolsonaro é bem maior do que a enfrentada por Lula e Dilma em eleições anteriores. A tendência é a de uma eleição competitiva – mas com Lula favorito.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo. Ainda que não seja popular, Bolsonaro tem níveis de apoio razoáveis para os padrões da América Latina hoje, com presidentes que sofrem com luas de mel curtas e uma grande insatisfação popular. Com esses números, Bolsonaro ainda está na disputa para a reeleição.

Há uma semana, neste mesmo espaço, argumentei que a rejeição a Lula tende a subir, o que tornaria a eleição mais competitiva. Se, enquanto isso, Bolsonaro também conseguir recuperar popularidade, a eleição será ainda mais apertada.

Bolsonaro tem o desafio de repetir Lula e Dilma, que viram seus índices de aprovação subir durante suas campanhas à reeleição, ainda que em contextos diferentes. Lula, em 2006, começou o ano com 36% de aprovação, viu a economia crescer e terminou o primeiro mandato com taxa de ótimo/bom acima de 50%. Dilma, por sua vez, viveu uma situação parecida com a de Bolsonaro hoje – com grandes desafios econômicos. Na época, o Brasil estava à beira da recessão, e mesmo assim Dilma viu seus índices de aprovação saltarem de 32% para 42% entre julho e outubro de 2014.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo Foto: Sergio Lima / AFP

Bolsonaro espera ter a mesma sorte em 2022. Isso, aliás, vinha ocorrendo no primeiro trimestre do ano, quando sua popularidade subiu três pontos percentuais. Naquele momento, a economia se recuperava da pandemia, com crescimento do emprego e da renda.

Mas essa recuperação já vem perdendo fôlego. Com sua popularidade estacionada, e preocupado com uma iminente derrota, o presidente tem tentado atacar o principal problema reportado pelos eleitores – a inflação – mexendo na Petrobras e pressionando o Congresso e estados a baixarem impostos sobre as contas de luz e os combustíveis. Quando a campanha esquentar, Bolsonaro também conta com uma forte propaganda para reconquistar eleitores que, hoje, o rejeitam.

Há condições para que Bolsonaro vire o jogo. A economia, hoje, está melhor do que em 2014, e uma campanha eficiente pode ajudar o presidente da mesma forma como ajudou Dilma. O problema, para ele, é que não basta uma pequena melhora: a julgar pelas pesquisas, ele precisa acelerar o passo para alcançar Lula, e o cenário econômico ainda deve trazer muitos obstáculos pela frente – a começar pela possibilidade grande de novos reajustes de combustíveis. Além disso, a rejeição a Bolsonaro é bem maior do que a enfrentada por Lula e Dilma em eleições anteriores. A tendência é a de uma eleição competitiva – mas com Lula favorito.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo. Ainda que não seja popular, Bolsonaro tem níveis de apoio razoáveis para os padrões da América Latina hoje, com presidentes que sofrem com luas de mel curtas e uma grande insatisfação popular. Com esses números, Bolsonaro ainda está na disputa para a reeleição.

Há uma semana, neste mesmo espaço, argumentei que a rejeição a Lula tende a subir, o que tornaria a eleição mais competitiva. Se, enquanto isso, Bolsonaro também conseguir recuperar popularidade, a eleição será ainda mais apertada.

Bolsonaro tem o desafio de repetir Lula e Dilma, que viram seus índices de aprovação subir durante suas campanhas à reeleição, ainda que em contextos diferentes. Lula, em 2006, começou o ano com 36% de aprovação, viu a economia crescer e terminou o primeiro mandato com taxa de ótimo/bom acima de 50%. Dilma, por sua vez, viveu uma situação parecida com a de Bolsonaro hoje – com grandes desafios econômicos. Na época, o Brasil estava à beira da recessão, e mesmo assim Dilma viu seus índices de aprovação saltarem de 32% para 42% entre julho e outubro de 2014.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo Foto: Sergio Lima / AFP

Bolsonaro espera ter a mesma sorte em 2022. Isso, aliás, vinha ocorrendo no primeiro trimestre do ano, quando sua popularidade subiu três pontos percentuais. Naquele momento, a economia se recuperava da pandemia, com crescimento do emprego e da renda.

Mas essa recuperação já vem perdendo fôlego. Com sua popularidade estacionada, e preocupado com uma iminente derrota, o presidente tem tentado atacar o principal problema reportado pelos eleitores – a inflação – mexendo na Petrobras e pressionando o Congresso e estados a baixarem impostos sobre as contas de luz e os combustíveis. Quando a campanha esquentar, Bolsonaro também conta com uma forte propaganda para reconquistar eleitores que, hoje, o rejeitam.

Há condições para que Bolsonaro vire o jogo. A economia, hoje, está melhor do que em 2014, e uma campanha eficiente pode ajudar o presidente da mesma forma como ajudou Dilma. O problema, para ele, é que não basta uma pequena melhora: a julgar pelas pesquisas, ele precisa acelerar o passo para alcançar Lula, e o cenário econômico ainda deve trazer muitos obstáculos pela frente – a começar pela possibilidade grande de novos reajustes de combustíveis. Além disso, a rejeição a Bolsonaro é bem maior do que a enfrentada por Lula e Dilma em eleições anteriores. A tendência é a de uma eleição competitiva – mas com Lula favorito.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo. Ainda que não seja popular, Bolsonaro tem níveis de apoio razoáveis para os padrões da América Latina hoje, com presidentes que sofrem com luas de mel curtas e uma grande insatisfação popular. Com esses números, Bolsonaro ainda está na disputa para a reeleição.

Há uma semana, neste mesmo espaço, argumentei que a rejeição a Lula tende a subir, o que tornaria a eleição mais competitiva. Se, enquanto isso, Bolsonaro também conseguir recuperar popularidade, a eleição será ainda mais apertada.

Bolsonaro tem o desafio de repetir Lula e Dilma, que viram seus índices de aprovação subir durante suas campanhas à reeleição, ainda que em contextos diferentes. Lula, em 2006, começou o ano com 36% de aprovação, viu a economia crescer e terminou o primeiro mandato com taxa de ótimo/bom acima de 50%. Dilma, por sua vez, viveu uma situação parecida com a de Bolsonaro hoje – com grandes desafios econômicos. Na época, o Brasil estava à beira da recessão, e mesmo assim Dilma viu seus índices de aprovação saltarem de 32% para 42% entre julho e outubro de 2014.

Entre 25% e 30% dos eleitores consideram que o presidente Jair Bolsonaro faz um bom ou ótimo governo Foto: Sergio Lima / AFP

Bolsonaro espera ter a mesma sorte em 2022. Isso, aliás, vinha ocorrendo no primeiro trimestre do ano, quando sua popularidade subiu três pontos percentuais. Naquele momento, a economia se recuperava da pandemia, com crescimento do emprego e da renda.

Mas essa recuperação já vem perdendo fôlego. Com sua popularidade estacionada, e preocupado com uma iminente derrota, o presidente tem tentado atacar o principal problema reportado pelos eleitores – a inflação – mexendo na Petrobras e pressionando o Congresso e estados a baixarem impostos sobre as contas de luz e os combustíveis. Quando a campanha esquentar, Bolsonaro também conta com uma forte propaganda para reconquistar eleitores que, hoje, o rejeitam.

Há condições para que Bolsonaro vire o jogo. A economia, hoje, está melhor do que em 2014, e uma campanha eficiente pode ajudar o presidente da mesma forma como ajudou Dilma. O problema, para ele, é que não basta uma pequena melhora: a julgar pelas pesquisas, ele precisa acelerar o passo para alcançar Lula, e o cenário econômico ainda deve trazer muitos obstáculos pela frente – a começar pela possibilidade grande de novos reajustes de combustíveis. Além disso, a rejeição a Bolsonaro é bem maior do que a enfrentada por Lula e Dilma em eleições anteriores. A tendência é a de uma eleição competitiva – mas com Lula favorito.

Opinião por Silvio Cascione

Mestre em ciência política pela UNB e diretor da consultoria Eurasia Group

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