As relações entre Executivo e o Congresso

Opinião|Com nova regra fiscal encaminhada, a hora é da reforma tributária


Próxima grande discussão em Brasília será sobre impostos; pelos próximos dois anos, muitas coisas mudarão

Por Silvio Cascione

A nova regra fiscal está bem encaminhada no Congresso. Poucas coisas devem mudar na Câmara e no Senado até a aprovação final, provavelmente ainda antes do recesso. Com isso, a próxima grande discussão em Brasília será sobre impostos. Prepare-se: pelos próximos dois anos, muitas coisas mudarão no sistema tributário brasileiro.

São dois tipos de novidades. De um lado, muitas propostas para simplificar os impostos no Brasil, e deixá-los mais parecidos com o padrão internacional. O carro-chefe é a reforma dos impostos sobre consumo, que alguns já comparam ao Plano Real, tamanho o seu impacto sobre a produtividade e o crescimento da economia pelas próximas décadas. De outro lado, haverá uma série de medidas, dentro e fora do Congresso, para aumentar a arrecadação de impostos, especialmente de grandes empresas, e equilibrar mais rapidamente as contas públicas. Algumas já foram anunciadas – como a mudança da base de cálculo do IRPJ e da CSLL – e muitas outras virão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula; governo está conseguindo aprovar nova regra fiscal Foto: Adriano Machado/Reuters
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Com uma base ainda “gelatinosa” no Congresso – para usar a expressão do presidente do Republicanos, Marcos Pereira –, o governo terá que deixar de lado muitos outros temas ao longo dos próximos meses, enquanto foca nessa agenda tributária.

Para as pessoas e as empresas, será um período crítico. Será difícil saber imediatamente quem pagará mais ou menos impostos, e quanto. Investimentos podem ser represados por causa da maior incerteza. O debate sobre as novas regras tributárias se estenderá ao longo de 2024, com o detalhamento das mudanças via lei complementar. Parte das medidas ficará pelo caminho, especialmente aquelas que signifiquem um aumento mais explícito de carga tributária sobre setores com maior peso político.

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Já escrevi neste espaço, em fevereiro, que era preciso prestar atenção à reforma tributária, de unificação de impostos federais e estaduais. A hora da ação está chegando. Após a aprovação da nova regra fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se envolver diretamente na negociação desta proposta, que já é debatida há anos no Congresso e que conta com o apoio das principais lideranças partidárias e dos governadores de estado. O presidente da Câmara, Arthur Lira, enxerga a reforma como um legado importante, e pretende empenhar-se pessoalmente para que seja colocada em votação entre junho e julho.

Mesmo com a relação instável do governo com o Congresso, é preciso estar atento; assim como Lula e Haddad estão conseguindo aprovar uma nova regra fiscal, também devem ter sucesso, ao menos em parte, em sua agenda tributária.

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A nova regra fiscal está bem encaminhada no Congresso. Poucas coisas devem mudar na Câmara e no Senado até a aprovação final, provavelmente ainda antes do recesso. Com isso, a próxima grande discussão em Brasília será sobre impostos. Prepare-se: pelos próximos dois anos, muitas coisas mudarão no sistema tributário brasileiro.

São dois tipos de novidades. De um lado, muitas propostas para simplificar os impostos no Brasil, e deixá-los mais parecidos com o padrão internacional. O carro-chefe é a reforma dos impostos sobre consumo, que alguns já comparam ao Plano Real, tamanho o seu impacto sobre a produtividade e o crescimento da economia pelas próximas décadas. De outro lado, haverá uma série de medidas, dentro e fora do Congresso, para aumentar a arrecadação de impostos, especialmente de grandes empresas, e equilibrar mais rapidamente as contas públicas. Algumas já foram anunciadas – como a mudança da base de cálculo do IRPJ e da CSLL – e muitas outras virão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula; governo está conseguindo aprovar nova regra fiscal Foto: Adriano Machado/Reuters

Com uma base ainda “gelatinosa” no Congresso – para usar a expressão do presidente do Republicanos, Marcos Pereira –, o governo terá que deixar de lado muitos outros temas ao longo dos próximos meses, enquanto foca nessa agenda tributária.

Para as pessoas e as empresas, será um período crítico. Será difícil saber imediatamente quem pagará mais ou menos impostos, e quanto. Investimentos podem ser represados por causa da maior incerteza. O debate sobre as novas regras tributárias se estenderá ao longo de 2024, com o detalhamento das mudanças via lei complementar. Parte das medidas ficará pelo caminho, especialmente aquelas que signifiquem um aumento mais explícito de carga tributária sobre setores com maior peso político.

Já escrevi neste espaço, em fevereiro, que era preciso prestar atenção à reforma tributária, de unificação de impostos federais e estaduais. A hora da ação está chegando. Após a aprovação da nova regra fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se envolver diretamente na negociação desta proposta, que já é debatida há anos no Congresso e que conta com o apoio das principais lideranças partidárias e dos governadores de estado. O presidente da Câmara, Arthur Lira, enxerga a reforma como um legado importante, e pretende empenhar-se pessoalmente para que seja colocada em votação entre junho e julho.

Mesmo com a relação instável do governo com o Congresso, é preciso estar atento; assim como Lula e Haddad estão conseguindo aprovar uma nova regra fiscal, também devem ter sucesso, ao menos em parte, em sua agenda tributária.

A nova regra fiscal está bem encaminhada no Congresso. Poucas coisas devem mudar na Câmara e no Senado até a aprovação final, provavelmente ainda antes do recesso. Com isso, a próxima grande discussão em Brasília será sobre impostos. Prepare-se: pelos próximos dois anos, muitas coisas mudarão no sistema tributário brasileiro.

São dois tipos de novidades. De um lado, muitas propostas para simplificar os impostos no Brasil, e deixá-los mais parecidos com o padrão internacional. O carro-chefe é a reforma dos impostos sobre consumo, que alguns já comparam ao Plano Real, tamanho o seu impacto sobre a produtividade e o crescimento da economia pelas próximas décadas. De outro lado, haverá uma série de medidas, dentro e fora do Congresso, para aumentar a arrecadação de impostos, especialmente de grandes empresas, e equilibrar mais rapidamente as contas públicas. Algumas já foram anunciadas – como a mudança da base de cálculo do IRPJ e da CSLL – e muitas outras virão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula; governo está conseguindo aprovar nova regra fiscal Foto: Adriano Machado/Reuters

Com uma base ainda “gelatinosa” no Congresso – para usar a expressão do presidente do Republicanos, Marcos Pereira –, o governo terá que deixar de lado muitos outros temas ao longo dos próximos meses, enquanto foca nessa agenda tributária.

Para as pessoas e as empresas, será um período crítico. Será difícil saber imediatamente quem pagará mais ou menos impostos, e quanto. Investimentos podem ser represados por causa da maior incerteza. O debate sobre as novas regras tributárias se estenderá ao longo de 2024, com o detalhamento das mudanças via lei complementar. Parte das medidas ficará pelo caminho, especialmente aquelas que signifiquem um aumento mais explícito de carga tributária sobre setores com maior peso político.

Já escrevi neste espaço, em fevereiro, que era preciso prestar atenção à reforma tributária, de unificação de impostos federais e estaduais. A hora da ação está chegando. Após a aprovação da nova regra fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se envolver diretamente na negociação desta proposta, que já é debatida há anos no Congresso e que conta com o apoio das principais lideranças partidárias e dos governadores de estado. O presidente da Câmara, Arthur Lira, enxerga a reforma como um legado importante, e pretende empenhar-se pessoalmente para que seja colocada em votação entre junho e julho.

Mesmo com a relação instável do governo com o Congresso, é preciso estar atento; assim como Lula e Haddad estão conseguindo aprovar uma nova regra fiscal, também devem ter sucesso, ao menos em parte, em sua agenda tributária.

A nova regra fiscal está bem encaminhada no Congresso. Poucas coisas devem mudar na Câmara e no Senado até a aprovação final, provavelmente ainda antes do recesso. Com isso, a próxima grande discussão em Brasília será sobre impostos. Prepare-se: pelos próximos dois anos, muitas coisas mudarão no sistema tributário brasileiro.

São dois tipos de novidades. De um lado, muitas propostas para simplificar os impostos no Brasil, e deixá-los mais parecidos com o padrão internacional. O carro-chefe é a reforma dos impostos sobre consumo, que alguns já comparam ao Plano Real, tamanho o seu impacto sobre a produtividade e o crescimento da economia pelas próximas décadas. De outro lado, haverá uma série de medidas, dentro e fora do Congresso, para aumentar a arrecadação de impostos, especialmente de grandes empresas, e equilibrar mais rapidamente as contas públicas. Algumas já foram anunciadas – como a mudança da base de cálculo do IRPJ e da CSLL – e muitas outras virão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula; governo está conseguindo aprovar nova regra fiscal Foto: Adriano Machado/Reuters

Com uma base ainda “gelatinosa” no Congresso – para usar a expressão do presidente do Republicanos, Marcos Pereira –, o governo terá que deixar de lado muitos outros temas ao longo dos próximos meses, enquanto foca nessa agenda tributária.

Para as pessoas e as empresas, será um período crítico. Será difícil saber imediatamente quem pagará mais ou menos impostos, e quanto. Investimentos podem ser represados por causa da maior incerteza. O debate sobre as novas regras tributárias se estenderá ao longo de 2024, com o detalhamento das mudanças via lei complementar. Parte das medidas ficará pelo caminho, especialmente aquelas que signifiquem um aumento mais explícito de carga tributária sobre setores com maior peso político.

Já escrevi neste espaço, em fevereiro, que era preciso prestar atenção à reforma tributária, de unificação de impostos federais e estaduais. A hora da ação está chegando. Após a aprovação da nova regra fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se envolver diretamente na negociação desta proposta, que já é debatida há anos no Congresso e que conta com o apoio das principais lideranças partidárias e dos governadores de estado. O presidente da Câmara, Arthur Lira, enxerga a reforma como um legado importante, e pretende empenhar-se pessoalmente para que seja colocada em votação entre junho e julho.

Mesmo com a relação instável do governo com o Congresso, é preciso estar atento; assim como Lula e Haddad estão conseguindo aprovar uma nova regra fiscal, também devem ter sucesso, ao menos em parte, em sua agenda tributária.

A nova regra fiscal está bem encaminhada no Congresso. Poucas coisas devem mudar na Câmara e no Senado até a aprovação final, provavelmente ainda antes do recesso. Com isso, a próxima grande discussão em Brasília será sobre impostos. Prepare-se: pelos próximos dois anos, muitas coisas mudarão no sistema tributário brasileiro.

São dois tipos de novidades. De um lado, muitas propostas para simplificar os impostos no Brasil, e deixá-los mais parecidos com o padrão internacional. O carro-chefe é a reforma dos impostos sobre consumo, que alguns já comparam ao Plano Real, tamanho o seu impacto sobre a produtividade e o crescimento da economia pelas próximas décadas. De outro lado, haverá uma série de medidas, dentro e fora do Congresso, para aumentar a arrecadação de impostos, especialmente de grandes empresas, e equilibrar mais rapidamente as contas públicas. Algumas já foram anunciadas – como a mudança da base de cálculo do IRPJ e da CSLL – e muitas outras virão.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula; governo está conseguindo aprovar nova regra fiscal Foto: Adriano Machado/Reuters

Com uma base ainda “gelatinosa” no Congresso – para usar a expressão do presidente do Republicanos, Marcos Pereira –, o governo terá que deixar de lado muitos outros temas ao longo dos próximos meses, enquanto foca nessa agenda tributária.

Para as pessoas e as empresas, será um período crítico. Será difícil saber imediatamente quem pagará mais ou menos impostos, e quanto. Investimentos podem ser represados por causa da maior incerteza. O debate sobre as novas regras tributárias se estenderá ao longo de 2024, com o detalhamento das mudanças via lei complementar. Parte das medidas ficará pelo caminho, especialmente aquelas que signifiquem um aumento mais explícito de carga tributária sobre setores com maior peso político.

Já escrevi neste espaço, em fevereiro, que era preciso prestar atenção à reforma tributária, de unificação de impostos federais e estaduais. A hora da ação está chegando. Após a aprovação da nova regra fiscal, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se envolver diretamente na negociação desta proposta, que já é debatida há anos no Congresso e que conta com o apoio das principais lideranças partidárias e dos governadores de estado. O presidente da Câmara, Arthur Lira, enxerga a reforma como um legado importante, e pretende empenhar-se pessoalmente para que seja colocada em votação entre junho e julho.

Mesmo com a relação instável do governo com o Congresso, é preciso estar atento; assim como Lula e Haddad estão conseguindo aprovar uma nova regra fiscal, também devem ter sucesso, ao menos em parte, em sua agenda tributária.

Opinião por Silvio Cascione

Mestre em ciência política pela UNB e diretor da consultoria Eurasia Group

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