As relações entre Executivo e o Congresso

Opinião|Com terceira via espremida, permanência de Tebet muda pouco o quadro eleitoral


Mesmo com menos candidatos no páreo, a 3ª via continuou muito fraca; grande problema é falta de espaço para crescer

Por Silvio Cascione

Poucas surpresas nos aguardam durante o período de convenções partidárias, nestas próximas duas semanas. Com a polarização entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva bastante firme, e a confirmação da candidatura de Ciro Gomes na semana passada, a principal dúvida que ainda paira é se Simone Tebet continuará no páreo como o principal nome da terceira via.

Com um desempenho muito fraco até aqui nas pesquisas, abaixo de 5% das intenções de voto, Tebet tem sofrido pressão de alas de seu partido, o MDB, para abandonar sua candidatura. A desistência de Tebet abriria caminho para o apoio do MDB a Lula ainda no primeiro turno, o que interessa a diretórios de muitos Estados, como no Nordeste, onde Lula é mais forte do que Bolsonaro. O senador Renan Calheiros ameaçou ir à Justiça caso Tebet seja confirmada a candidata do MDB na convenção do dia 27, com o apoio do PSDB e do Cidadania.

Essa indefinição é uma boa oportunidade para revisitar as chances de uma candidatura alternativa à Lula e Bolsonaro. A probabilidade de Tebet, Ciro ou qualquer outro nome quebrarem essa polarização é muito baixa, hoje próxima de zero. Desde o começo do ano, a Eurasia Group argumentou que o maior problema da terceira via não era a falta de união em torno de um nome. A desistência de João Doria e Sergio Moro deixou isso claro. Mesmo com menos candidatos no páreo, a terceira via continuou muito fraca. O grande problema é falta de espaço para crescer.

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A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em evento da pré-campanha à Presidência. Foto: Adriano Machado/Reuters

Bolsonaro, com taxas de aprovação acima de 30% – e viés de alta – tem uma vaga praticamente garantida no segundo turno e coloca uma barra bem alta para qualquer candidatura de oposição. Do outro lado, porém, Lula também chega nas eleições com um público cativo não só de eleitores do PT, mas também de muitas outras pessoas que guardam boas memórias de seu governo. É bem difícil para um candidato relativamente desconhecido do público, como Tebet ou seus antigos colegas da terceira via, ser competitivo nessas condições.

Tebet poderá até crescer um pouco durante a campanha, conforme se torne mais conhecida, mas dificilmente chegará perto de uma vaga no segundo turno. A briga em torno de sua candidatura no MDB, portanto, não é tão relevante do ponto de vista do resultado da eleição. Com uma candidatura a menos, a chance de Lula vencer no primeiro turno – o que é improvável – tende a subir, mas depende mais do desempenho do próprio Lula do que da presença de Tebet na lista.

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Os cinco melhores colocados nas pesquisas para presidente até o momento: Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet e André Janones. Foto: Ricardo Stuckert, Claber Caetano/PR, Reprodução Facebook e Twitter e Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

Poucas surpresas nos aguardam durante o período de convenções partidárias, nestas próximas duas semanas. Com a polarização entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva bastante firme, e a confirmação da candidatura de Ciro Gomes na semana passada, a principal dúvida que ainda paira é se Simone Tebet continuará no páreo como o principal nome da terceira via.

Com um desempenho muito fraco até aqui nas pesquisas, abaixo de 5% das intenções de voto, Tebet tem sofrido pressão de alas de seu partido, o MDB, para abandonar sua candidatura. A desistência de Tebet abriria caminho para o apoio do MDB a Lula ainda no primeiro turno, o que interessa a diretórios de muitos Estados, como no Nordeste, onde Lula é mais forte do que Bolsonaro. O senador Renan Calheiros ameaçou ir à Justiça caso Tebet seja confirmada a candidata do MDB na convenção do dia 27, com o apoio do PSDB e do Cidadania.

Essa indefinição é uma boa oportunidade para revisitar as chances de uma candidatura alternativa à Lula e Bolsonaro. A probabilidade de Tebet, Ciro ou qualquer outro nome quebrarem essa polarização é muito baixa, hoje próxima de zero. Desde o começo do ano, a Eurasia Group argumentou que o maior problema da terceira via não era a falta de união em torno de um nome. A desistência de João Doria e Sergio Moro deixou isso claro. Mesmo com menos candidatos no páreo, a terceira via continuou muito fraca. O grande problema é falta de espaço para crescer.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em evento da pré-campanha à Presidência. Foto: Adriano Machado/Reuters

Bolsonaro, com taxas de aprovação acima de 30% – e viés de alta – tem uma vaga praticamente garantida no segundo turno e coloca uma barra bem alta para qualquer candidatura de oposição. Do outro lado, porém, Lula também chega nas eleições com um público cativo não só de eleitores do PT, mas também de muitas outras pessoas que guardam boas memórias de seu governo. É bem difícil para um candidato relativamente desconhecido do público, como Tebet ou seus antigos colegas da terceira via, ser competitivo nessas condições.

Tebet poderá até crescer um pouco durante a campanha, conforme se torne mais conhecida, mas dificilmente chegará perto de uma vaga no segundo turno. A briga em torno de sua candidatura no MDB, portanto, não é tão relevante do ponto de vista do resultado da eleição. Com uma candidatura a menos, a chance de Lula vencer no primeiro turno – o que é improvável – tende a subir, mas depende mais do desempenho do próprio Lula do que da presença de Tebet na lista.

Os cinco melhores colocados nas pesquisas para presidente até o momento: Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet e André Janones. Foto: Ricardo Stuckert, Claber Caetano/PR, Reprodução Facebook e Twitter e Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

Poucas surpresas nos aguardam durante o período de convenções partidárias, nestas próximas duas semanas. Com a polarização entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva bastante firme, e a confirmação da candidatura de Ciro Gomes na semana passada, a principal dúvida que ainda paira é se Simone Tebet continuará no páreo como o principal nome da terceira via.

Com um desempenho muito fraco até aqui nas pesquisas, abaixo de 5% das intenções de voto, Tebet tem sofrido pressão de alas de seu partido, o MDB, para abandonar sua candidatura. A desistência de Tebet abriria caminho para o apoio do MDB a Lula ainda no primeiro turno, o que interessa a diretórios de muitos Estados, como no Nordeste, onde Lula é mais forte do que Bolsonaro. O senador Renan Calheiros ameaçou ir à Justiça caso Tebet seja confirmada a candidata do MDB na convenção do dia 27, com o apoio do PSDB e do Cidadania.

Essa indefinição é uma boa oportunidade para revisitar as chances de uma candidatura alternativa à Lula e Bolsonaro. A probabilidade de Tebet, Ciro ou qualquer outro nome quebrarem essa polarização é muito baixa, hoje próxima de zero. Desde o começo do ano, a Eurasia Group argumentou que o maior problema da terceira via não era a falta de união em torno de um nome. A desistência de João Doria e Sergio Moro deixou isso claro. Mesmo com menos candidatos no páreo, a terceira via continuou muito fraca. O grande problema é falta de espaço para crescer.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em evento da pré-campanha à Presidência. Foto: Adriano Machado/Reuters

Bolsonaro, com taxas de aprovação acima de 30% – e viés de alta – tem uma vaga praticamente garantida no segundo turno e coloca uma barra bem alta para qualquer candidatura de oposição. Do outro lado, porém, Lula também chega nas eleições com um público cativo não só de eleitores do PT, mas também de muitas outras pessoas que guardam boas memórias de seu governo. É bem difícil para um candidato relativamente desconhecido do público, como Tebet ou seus antigos colegas da terceira via, ser competitivo nessas condições.

Tebet poderá até crescer um pouco durante a campanha, conforme se torne mais conhecida, mas dificilmente chegará perto de uma vaga no segundo turno. A briga em torno de sua candidatura no MDB, portanto, não é tão relevante do ponto de vista do resultado da eleição. Com uma candidatura a menos, a chance de Lula vencer no primeiro turno – o que é improvável – tende a subir, mas depende mais do desempenho do próprio Lula do que da presença de Tebet na lista.

Os cinco melhores colocados nas pesquisas para presidente até o momento: Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet e André Janones. Foto: Ricardo Stuckert, Claber Caetano/PR, Reprodução Facebook e Twitter e Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

Poucas surpresas nos aguardam durante o período de convenções partidárias, nestas próximas duas semanas. Com a polarização entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva bastante firme, e a confirmação da candidatura de Ciro Gomes na semana passada, a principal dúvida que ainda paira é se Simone Tebet continuará no páreo como o principal nome da terceira via.

Com um desempenho muito fraco até aqui nas pesquisas, abaixo de 5% das intenções de voto, Tebet tem sofrido pressão de alas de seu partido, o MDB, para abandonar sua candidatura. A desistência de Tebet abriria caminho para o apoio do MDB a Lula ainda no primeiro turno, o que interessa a diretórios de muitos Estados, como no Nordeste, onde Lula é mais forte do que Bolsonaro. O senador Renan Calheiros ameaçou ir à Justiça caso Tebet seja confirmada a candidata do MDB na convenção do dia 27, com o apoio do PSDB e do Cidadania.

Essa indefinição é uma boa oportunidade para revisitar as chances de uma candidatura alternativa à Lula e Bolsonaro. A probabilidade de Tebet, Ciro ou qualquer outro nome quebrarem essa polarização é muito baixa, hoje próxima de zero. Desde o começo do ano, a Eurasia Group argumentou que o maior problema da terceira via não era a falta de união em torno de um nome. A desistência de João Doria e Sergio Moro deixou isso claro. Mesmo com menos candidatos no páreo, a terceira via continuou muito fraca. O grande problema é falta de espaço para crescer.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em evento da pré-campanha à Presidência. Foto: Adriano Machado/Reuters

Bolsonaro, com taxas de aprovação acima de 30% – e viés de alta – tem uma vaga praticamente garantida no segundo turno e coloca uma barra bem alta para qualquer candidatura de oposição. Do outro lado, porém, Lula também chega nas eleições com um público cativo não só de eleitores do PT, mas também de muitas outras pessoas que guardam boas memórias de seu governo. É bem difícil para um candidato relativamente desconhecido do público, como Tebet ou seus antigos colegas da terceira via, ser competitivo nessas condições.

Tebet poderá até crescer um pouco durante a campanha, conforme se torne mais conhecida, mas dificilmente chegará perto de uma vaga no segundo turno. A briga em torno de sua candidatura no MDB, portanto, não é tão relevante do ponto de vista do resultado da eleição. Com uma candidatura a menos, a chance de Lula vencer no primeiro turno – o que é improvável – tende a subir, mas depende mais do desempenho do próprio Lula do que da presença de Tebet na lista.

Os cinco melhores colocados nas pesquisas para presidente até o momento: Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet e André Janones. Foto: Ricardo Stuckert, Claber Caetano/PR, Reprodução Facebook e Twitter e Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

Poucas surpresas nos aguardam durante o período de convenções partidárias, nestas próximas duas semanas. Com a polarização entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva bastante firme, e a confirmação da candidatura de Ciro Gomes na semana passada, a principal dúvida que ainda paira é se Simone Tebet continuará no páreo como o principal nome da terceira via.

Com um desempenho muito fraco até aqui nas pesquisas, abaixo de 5% das intenções de voto, Tebet tem sofrido pressão de alas de seu partido, o MDB, para abandonar sua candidatura. A desistência de Tebet abriria caminho para o apoio do MDB a Lula ainda no primeiro turno, o que interessa a diretórios de muitos Estados, como no Nordeste, onde Lula é mais forte do que Bolsonaro. O senador Renan Calheiros ameaçou ir à Justiça caso Tebet seja confirmada a candidata do MDB na convenção do dia 27, com o apoio do PSDB e do Cidadania.

Essa indefinição é uma boa oportunidade para revisitar as chances de uma candidatura alternativa à Lula e Bolsonaro. A probabilidade de Tebet, Ciro ou qualquer outro nome quebrarem essa polarização é muito baixa, hoje próxima de zero. Desde o começo do ano, a Eurasia Group argumentou que o maior problema da terceira via não era a falta de união em torno de um nome. A desistência de João Doria e Sergio Moro deixou isso claro. Mesmo com menos candidatos no páreo, a terceira via continuou muito fraca. O grande problema é falta de espaço para crescer.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) em evento da pré-campanha à Presidência. Foto: Adriano Machado/Reuters

Bolsonaro, com taxas de aprovação acima de 30% – e viés de alta – tem uma vaga praticamente garantida no segundo turno e coloca uma barra bem alta para qualquer candidatura de oposição. Do outro lado, porém, Lula também chega nas eleições com um público cativo não só de eleitores do PT, mas também de muitas outras pessoas que guardam boas memórias de seu governo. É bem difícil para um candidato relativamente desconhecido do público, como Tebet ou seus antigos colegas da terceira via, ser competitivo nessas condições.

Tebet poderá até crescer um pouco durante a campanha, conforme se torne mais conhecida, mas dificilmente chegará perto de uma vaga no segundo turno. A briga em torno de sua candidatura no MDB, portanto, não é tão relevante do ponto de vista do resultado da eleição. Com uma candidatura a menos, a chance de Lula vencer no primeiro turno – o que é improvável – tende a subir, mas depende mais do desempenho do próprio Lula do que da presença de Tebet na lista.

Os cinco melhores colocados nas pesquisas para presidente até o momento: Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet e André Janones. Foto: Ricardo Stuckert, Claber Caetano/PR, Reprodução Facebook e Twitter e Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Opinião por Silvio Cascione

Mestre em ciência política pela UNB e diretor da consultoria Eurasia Group

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