As relações entre Executivo e o Congresso

Opinião|Mistério sobre herdeiro de Bolsonaro deve durar até 2026


Melhor estratégia para ex-presidente é adiar ao máximo o anúncio de seu candidato para as próximas eleições; nome terá chances reais de vitória mas terá que demonstrar lealdade

Por Silvio Cascione

O depoimento do ex-comandante do Exército Marco Freire Gomes aumentou a expectativa em Brasília de que Jair Bolsonaro será condenado, e, provavelmente, preso. O ex-presidente sequer foi indiciado, mas cada etapa do processo tem reforçado a percepção de que isso é uma questão de tempo. Com Bolsonaro cada vez mais alijado da política institucional, resta a pergunta: quem será o herdeiro político do ex-presidente?

Governadores de direita almoçam com Jair Bolsonaro antes de ato na Avenida Paulista Foto: @rogeriomarinho via X

Levará muito tempo para sabermos. Daqui até julho de 2026, Bolsonaro não tem nenhum motivo para indicar um sucessor. O candidato de oposição contra Lula será o próprio Bolsonaro, pelo máximo possível de tempo - esteja ele preso, ou em liberdade. Essa é, ao menos, a melhor estratégia política para o ex-presidente.

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Foi assim com Lula em 2018. Mesmo preso, e com pouquíssimas chances de recuperar os direitos políticos, Lula e o PT insistiram por meses no discurso de que o verdadeiro candidato era Lula. Vários candidatos foram especulados, com três nomes em particular: Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, e Jaques Wagner. Haddad foi escolhido, mas isso só ficou claro para o eleitor comum em agosto de 2018, com o início da campanha.

Lula fez isso por motivos que também fazem sentido para o caso de Bolsonaro. Ao adiar a escolha, o ex-presidente continuará a concentrar todo seu enorme capital político em si mesmo, ditando alianças e observando o comportamento de seus possíveis herdeiros. Ele terá mais de dois anos para certificar-se de quem é leal a ele e a sua agenda, e será o único capaz de mobilizar seus eleitores mais fiéis para ir às ruas em seu nome. Por fim, pode iniciar o processo de transferência de votos no melhor momento, quando a campanha está começando. Isso dará menos tempo para que o seu sucessor seja alvo de ataques sistemáticos dos adversários.

Talvez o sucessor de Bolsonaro seja um nome óbvio, dos que vem sendo testados em pesquisas - Michelle, Tarcísio; talvez seja uma grande surpresa. Mas dificilmente Bolsonaro dirá o nome tão cedo. O que se pode dizer é que, provavelmente, será alguém que mostre lealdade ao presidente e o defenda reiteradamente contra os processos que sofre, inclusive prometendo brigar por anistia. Também será alguém competitivo, com chances reais de vitória, a depender da situação do governo em 2026.

O depoimento do ex-comandante do Exército Marco Freire Gomes aumentou a expectativa em Brasília de que Jair Bolsonaro será condenado, e, provavelmente, preso. O ex-presidente sequer foi indiciado, mas cada etapa do processo tem reforçado a percepção de que isso é uma questão de tempo. Com Bolsonaro cada vez mais alijado da política institucional, resta a pergunta: quem será o herdeiro político do ex-presidente?

Governadores de direita almoçam com Jair Bolsonaro antes de ato na Avenida Paulista Foto: @rogeriomarinho via X

Levará muito tempo para sabermos. Daqui até julho de 2026, Bolsonaro não tem nenhum motivo para indicar um sucessor. O candidato de oposição contra Lula será o próprio Bolsonaro, pelo máximo possível de tempo - esteja ele preso, ou em liberdade. Essa é, ao menos, a melhor estratégia política para o ex-presidente.

Foi assim com Lula em 2018. Mesmo preso, e com pouquíssimas chances de recuperar os direitos políticos, Lula e o PT insistiram por meses no discurso de que o verdadeiro candidato era Lula. Vários candidatos foram especulados, com três nomes em particular: Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, e Jaques Wagner. Haddad foi escolhido, mas isso só ficou claro para o eleitor comum em agosto de 2018, com o início da campanha.

Lula fez isso por motivos que também fazem sentido para o caso de Bolsonaro. Ao adiar a escolha, o ex-presidente continuará a concentrar todo seu enorme capital político em si mesmo, ditando alianças e observando o comportamento de seus possíveis herdeiros. Ele terá mais de dois anos para certificar-se de quem é leal a ele e a sua agenda, e será o único capaz de mobilizar seus eleitores mais fiéis para ir às ruas em seu nome. Por fim, pode iniciar o processo de transferência de votos no melhor momento, quando a campanha está começando. Isso dará menos tempo para que o seu sucessor seja alvo de ataques sistemáticos dos adversários.

Talvez o sucessor de Bolsonaro seja um nome óbvio, dos que vem sendo testados em pesquisas - Michelle, Tarcísio; talvez seja uma grande surpresa. Mas dificilmente Bolsonaro dirá o nome tão cedo. O que se pode dizer é que, provavelmente, será alguém que mostre lealdade ao presidente e o defenda reiteradamente contra os processos que sofre, inclusive prometendo brigar por anistia. Também será alguém competitivo, com chances reais de vitória, a depender da situação do governo em 2026.

O depoimento do ex-comandante do Exército Marco Freire Gomes aumentou a expectativa em Brasília de que Jair Bolsonaro será condenado, e, provavelmente, preso. O ex-presidente sequer foi indiciado, mas cada etapa do processo tem reforçado a percepção de que isso é uma questão de tempo. Com Bolsonaro cada vez mais alijado da política institucional, resta a pergunta: quem será o herdeiro político do ex-presidente?

Governadores de direita almoçam com Jair Bolsonaro antes de ato na Avenida Paulista Foto: @rogeriomarinho via X

Levará muito tempo para sabermos. Daqui até julho de 2026, Bolsonaro não tem nenhum motivo para indicar um sucessor. O candidato de oposição contra Lula será o próprio Bolsonaro, pelo máximo possível de tempo - esteja ele preso, ou em liberdade. Essa é, ao menos, a melhor estratégia política para o ex-presidente.

Foi assim com Lula em 2018. Mesmo preso, e com pouquíssimas chances de recuperar os direitos políticos, Lula e o PT insistiram por meses no discurso de que o verdadeiro candidato era Lula. Vários candidatos foram especulados, com três nomes em particular: Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, e Jaques Wagner. Haddad foi escolhido, mas isso só ficou claro para o eleitor comum em agosto de 2018, com o início da campanha.

Lula fez isso por motivos que também fazem sentido para o caso de Bolsonaro. Ao adiar a escolha, o ex-presidente continuará a concentrar todo seu enorme capital político em si mesmo, ditando alianças e observando o comportamento de seus possíveis herdeiros. Ele terá mais de dois anos para certificar-se de quem é leal a ele e a sua agenda, e será o único capaz de mobilizar seus eleitores mais fiéis para ir às ruas em seu nome. Por fim, pode iniciar o processo de transferência de votos no melhor momento, quando a campanha está começando. Isso dará menos tempo para que o seu sucessor seja alvo de ataques sistemáticos dos adversários.

Talvez o sucessor de Bolsonaro seja um nome óbvio, dos que vem sendo testados em pesquisas - Michelle, Tarcísio; talvez seja uma grande surpresa. Mas dificilmente Bolsonaro dirá o nome tão cedo. O que se pode dizer é que, provavelmente, será alguém que mostre lealdade ao presidente e o defenda reiteradamente contra os processos que sofre, inclusive prometendo brigar por anistia. Também será alguém competitivo, com chances reais de vitória, a depender da situação do governo em 2026.

O depoimento do ex-comandante do Exército Marco Freire Gomes aumentou a expectativa em Brasília de que Jair Bolsonaro será condenado, e, provavelmente, preso. O ex-presidente sequer foi indiciado, mas cada etapa do processo tem reforçado a percepção de que isso é uma questão de tempo. Com Bolsonaro cada vez mais alijado da política institucional, resta a pergunta: quem será o herdeiro político do ex-presidente?

Governadores de direita almoçam com Jair Bolsonaro antes de ato na Avenida Paulista Foto: @rogeriomarinho via X

Levará muito tempo para sabermos. Daqui até julho de 2026, Bolsonaro não tem nenhum motivo para indicar um sucessor. O candidato de oposição contra Lula será o próprio Bolsonaro, pelo máximo possível de tempo - esteja ele preso, ou em liberdade. Essa é, ao menos, a melhor estratégia política para o ex-presidente.

Foi assim com Lula em 2018. Mesmo preso, e com pouquíssimas chances de recuperar os direitos políticos, Lula e o PT insistiram por meses no discurso de que o verdadeiro candidato era Lula. Vários candidatos foram especulados, com três nomes em particular: Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, e Jaques Wagner. Haddad foi escolhido, mas isso só ficou claro para o eleitor comum em agosto de 2018, com o início da campanha.

Lula fez isso por motivos que também fazem sentido para o caso de Bolsonaro. Ao adiar a escolha, o ex-presidente continuará a concentrar todo seu enorme capital político em si mesmo, ditando alianças e observando o comportamento de seus possíveis herdeiros. Ele terá mais de dois anos para certificar-se de quem é leal a ele e a sua agenda, e será o único capaz de mobilizar seus eleitores mais fiéis para ir às ruas em seu nome. Por fim, pode iniciar o processo de transferência de votos no melhor momento, quando a campanha está começando. Isso dará menos tempo para que o seu sucessor seja alvo de ataques sistemáticos dos adversários.

Talvez o sucessor de Bolsonaro seja um nome óbvio, dos que vem sendo testados em pesquisas - Michelle, Tarcísio; talvez seja uma grande surpresa. Mas dificilmente Bolsonaro dirá o nome tão cedo. O que se pode dizer é que, provavelmente, será alguém que mostre lealdade ao presidente e o defenda reiteradamente contra os processos que sofre, inclusive prometendo brigar por anistia. Também será alguém competitivo, com chances reais de vitória, a depender da situação do governo em 2026.

O depoimento do ex-comandante do Exército Marco Freire Gomes aumentou a expectativa em Brasília de que Jair Bolsonaro será condenado, e, provavelmente, preso. O ex-presidente sequer foi indiciado, mas cada etapa do processo tem reforçado a percepção de que isso é uma questão de tempo. Com Bolsonaro cada vez mais alijado da política institucional, resta a pergunta: quem será o herdeiro político do ex-presidente?

Governadores de direita almoçam com Jair Bolsonaro antes de ato na Avenida Paulista Foto: @rogeriomarinho via X

Levará muito tempo para sabermos. Daqui até julho de 2026, Bolsonaro não tem nenhum motivo para indicar um sucessor. O candidato de oposição contra Lula será o próprio Bolsonaro, pelo máximo possível de tempo - esteja ele preso, ou em liberdade. Essa é, ao menos, a melhor estratégia política para o ex-presidente.

Foi assim com Lula em 2018. Mesmo preso, e com pouquíssimas chances de recuperar os direitos políticos, Lula e o PT insistiram por meses no discurso de que o verdadeiro candidato era Lula. Vários candidatos foram especulados, com três nomes em particular: Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, e Jaques Wagner. Haddad foi escolhido, mas isso só ficou claro para o eleitor comum em agosto de 2018, com o início da campanha.

Lula fez isso por motivos que também fazem sentido para o caso de Bolsonaro. Ao adiar a escolha, o ex-presidente continuará a concentrar todo seu enorme capital político em si mesmo, ditando alianças e observando o comportamento de seus possíveis herdeiros. Ele terá mais de dois anos para certificar-se de quem é leal a ele e a sua agenda, e será o único capaz de mobilizar seus eleitores mais fiéis para ir às ruas em seu nome. Por fim, pode iniciar o processo de transferência de votos no melhor momento, quando a campanha está começando. Isso dará menos tempo para que o seu sucessor seja alvo de ataques sistemáticos dos adversários.

Talvez o sucessor de Bolsonaro seja um nome óbvio, dos que vem sendo testados em pesquisas - Michelle, Tarcísio; talvez seja uma grande surpresa. Mas dificilmente Bolsonaro dirá o nome tão cedo. O que se pode dizer é que, provavelmente, será alguém que mostre lealdade ao presidente e o defenda reiteradamente contra os processos que sofre, inclusive prometendo brigar por anistia. Também será alguém competitivo, com chances reais de vitória, a depender da situação do governo em 2026.

Opinião por Silvio Cascione

Mestre em ciência política pela UNB e diretor da consultoria Eurasia Group

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