As relações entre Executivo e o Congresso

Opinião|PIB forte deixa Lula confortável com agenda econômica


Contexto econômico favorável deixa cenário político mais previsível para os próximos meses

Por Silvio Cascione

O forte crescimento do PIB no segundo trimestre reduz a probabilidade de mudanças na agenda econômica do governo Lula.

Em outras palavras, o arcabouço fiscal permanece como está, mesmo que exija cortes de gastos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua como o ministro mais forte da Esplanada, e até o Banco Central, com Gabriel Galípolo à frente, será poupado de ataques pesados caso aumente a taxa de juros já na próxima reunião. Com a economia aquecida, o lema no Planalto é não mexer em time que está ganhando.

A taxa de popularidade de Lula é um bom reflexo desse sentimento. Mais de um ano e meio depois da posse, Lula continua sendo aprovado por praticamente metade dos eleitores brasileiros. Isso acontece justamente porque, em uma economia aquecida, as pessoas têm empreendido com mais sucesso e ganhado salários mais altos. Mesmo com todos os aumentos de impostos, a confiança do empresário brasileiro, medida pela FGV, subiu pelo sexto mês seguido e atingiu o maior patamar desde a eleição de 2022.

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e o presidente Lula Foto: Wilton Junior/Estadão

O contexto econômico favorável, portanto, deixa o cenário político mais previsível para os próximos meses. Ele também permite que Lula responda de maneira um pouco mais construtiva aos sinais do mercado. Lula deixou claro inúmeras vezes que discorda da pressão de investidores contra o aumento de gastos e os riscos para a inflação. Mas, quando o dólar atingiu 5,70 reais, Lula baixou o tom e deu mais tranquilidade para a equipe de Haddad trabalhar, com menos ruído. Aumentaram as chances de que a meta fiscal de 2024 seja cumprida, contrariando os prognósticos do mercado.

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Até quando dura essa trégua? A resposta, novamente, depende muito da economia e de como ela influencia a popularidade de Lula e suas chances de reeleição. É bastante plausível que 2025 seja parecido com 2024, com uma economia crescendo mais do que o esperado, e ajudando a manter Lula comprometido com o plano de voo desenhado no início do governo. Mas há muitos desafios pela frente, alguns deles criados pelo próprio governo, que ainda tenta equilibrar várias prioridades de forma incoerente e insustentável. O próprio arcabouço fiscal, por exemplo, entrará em colapso em algum momento dado que o limite de gastos é incompatível com políticas constitucionais.

Se a popularidade de Lula cair por uma economia mais fraca ou um aumento de inflação, a resposta dele à pressão do mercado será pior.

O forte crescimento do PIB no segundo trimestre reduz a probabilidade de mudanças na agenda econômica do governo Lula.

Em outras palavras, o arcabouço fiscal permanece como está, mesmo que exija cortes de gastos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua como o ministro mais forte da Esplanada, e até o Banco Central, com Gabriel Galípolo à frente, será poupado de ataques pesados caso aumente a taxa de juros já na próxima reunião. Com a economia aquecida, o lema no Planalto é não mexer em time que está ganhando.

A taxa de popularidade de Lula é um bom reflexo desse sentimento. Mais de um ano e meio depois da posse, Lula continua sendo aprovado por praticamente metade dos eleitores brasileiros. Isso acontece justamente porque, em uma economia aquecida, as pessoas têm empreendido com mais sucesso e ganhado salários mais altos. Mesmo com todos os aumentos de impostos, a confiança do empresário brasileiro, medida pela FGV, subiu pelo sexto mês seguido e atingiu o maior patamar desde a eleição de 2022.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e o presidente Lula Foto: Wilton Junior/Estadão

O contexto econômico favorável, portanto, deixa o cenário político mais previsível para os próximos meses. Ele também permite que Lula responda de maneira um pouco mais construtiva aos sinais do mercado. Lula deixou claro inúmeras vezes que discorda da pressão de investidores contra o aumento de gastos e os riscos para a inflação. Mas, quando o dólar atingiu 5,70 reais, Lula baixou o tom e deu mais tranquilidade para a equipe de Haddad trabalhar, com menos ruído. Aumentaram as chances de que a meta fiscal de 2024 seja cumprida, contrariando os prognósticos do mercado.

Até quando dura essa trégua? A resposta, novamente, depende muito da economia e de como ela influencia a popularidade de Lula e suas chances de reeleição. É bastante plausível que 2025 seja parecido com 2024, com uma economia crescendo mais do que o esperado, e ajudando a manter Lula comprometido com o plano de voo desenhado no início do governo. Mas há muitos desafios pela frente, alguns deles criados pelo próprio governo, que ainda tenta equilibrar várias prioridades de forma incoerente e insustentável. O próprio arcabouço fiscal, por exemplo, entrará em colapso em algum momento dado que o limite de gastos é incompatível com políticas constitucionais.

Se a popularidade de Lula cair por uma economia mais fraca ou um aumento de inflação, a resposta dele à pressão do mercado será pior.

O forte crescimento do PIB no segundo trimestre reduz a probabilidade de mudanças na agenda econômica do governo Lula.

Em outras palavras, o arcabouço fiscal permanece como está, mesmo que exija cortes de gastos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua como o ministro mais forte da Esplanada, e até o Banco Central, com Gabriel Galípolo à frente, será poupado de ataques pesados caso aumente a taxa de juros já na próxima reunião. Com a economia aquecida, o lema no Planalto é não mexer em time que está ganhando.

A taxa de popularidade de Lula é um bom reflexo desse sentimento. Mais de um ano e meio depois da posse, Lula continua sendo aprovado por praticamente metade dos eleitores brasileiros. Isso acontece justamente porque, em uma economia aquecida, as pessoas têm empreendido com mais sucesso e ganhado salários mais altos. Mesmo com todos os aumentos de impostos, a confiança do empresário brasileiro, medida pela FGV, subiu pelo sexto mês seguido e atingiu o maior patamar desde a eleição de 2022.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e o presidente Lula Foto: Wilton Junior/Estadão

O contexto econômico favorável, portanto, deixa o cenário político mais previsível para os próximos meses. Ele também permite que Lula responda de maneira um pouco mais construtiva aos sinais do mercado. Lula deixou claro inúmeras vezes que discorda da pressão de investidores contra o aumento de gastos e os riscos para a inflação. Mas, quando o dólar atingiu 5,70 reais, Lula baixou o tom e deu mais tranquilidade para a equipe de Haddad trabalhar, com menos ruído. Aumentaram as chances de que a meta fiscal de 2024 seja cumprida, contrariando os prognósticos do mercado.

Até quando dura essa trégua? A resposta, novamente, depende muito da economia e de como ela influencia a popularidade de Lula e suas chances de reeleição. É bastante plausível que 2025 seja parecido com 2024, com uma economia crescendo mais do que o esperado, e ajudando a manter Lula comprometido com o plano de voo desenhado no início do governo. Mas há muitos desafios pela frente, alguns deles criados pelo próprio governo, que ainda tenta equilibrar várias prioridades de forma incoerente e insustentável. O próprio arcabouço fiscal, por exemplo, entrará em colapso em algum momento dado que o limite de gastos é incompatível com políticas constitucionais.

Se a popularidade de Lula cair por uma economia mais fraca ou um aumento de inflação, a resposta dele à pressão do mercado será pior.

O forte crescimento do PIB no segundo trimestre reduz a probabilidade de mudanças na agenda econômica do governo Lula.

Em outras palavras, o arcabouço fiscal permanece como está, mesmo que exija cortes de gastos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua como o ministro mais forte da Esplanada, e até o Banco Central, com Gabriel Galípolo à frente, será poupado de ataques pesados caso aumente a taxa de juros já na próxima reunião. Com a economia aquecida, o lema no Planalto é não mexer em time que está ganhando.

A taxa de popularidade de Lula é um bom reflexo desse sentimento. Mais de um ano e meio depois da posse, Lula continua sendo aprovado por praticamente metade dos eleitores brasileiros. Isso acontece justamente porque, em uma economia aquecida, as pessoas têm empreendido com mais sucesso e ganhado salários mais altos. Mesmo com todos os aumentos de impostos, a confiança do empresário brasileiro, medida pela FGV, subiu pelo sexto mês seguido e atingiu o maior patamar desde a eleição de 2022.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e o presidente Lula Foto: Wilton Junior/Estadão

O contexto econômico favorável, portanto, deixa o cenário político mais previsível para os próximos meses. Ele também permite que Lula responda de maneira um pouco mais construtiva aos sinais do mercado. Lula deixou claro inúmeras vezes que discorda da pressão de investidores contra o aumento de gastos e os riscos para a inflação. Mas, quando o dólar atingiu 5,70 reais, Lula baixou o tom e deu mais tranquilidade para a equipe de Haddad trabalhar, com menos ruído. Aumentaram as chances de que a meta fiscal de 2024 seja cumprida, contrariando os prognósticos do mercado.

Até quando dura essa trégua? A resposta, novamente, depende muito da economia e de como ela influencia a popularidade de Lula e suas chances de reeleição. É bastante plausível que 2025 seja parecido com 2024, com uma economia crescendo mais do que o esperado, e ajudando a manter Lula comprometido com o plano de voo desenhado no início do governo. Mas há muitos desafios pela frente, alguns deles criados pelo próprio governo, que ainda tenta equilibrar várias prioridades de forma incoerente e insustentável. O próprio arcabouço fiscal, por exemplo, entrará em colapso em algum momento dado que o limite de gastos é incompatível com políticas constitucionais.

Se a popularidade de Lula cair por uma economia mais fraca ou um aumento de inflação, a resposta dele à pressão do mercado será pior.

Opinião por Silvio Cascione

Mestre em ciência política pela UNB e diretor da consultoria Eurasia Group

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