Tebet, Ciro, Garcia e Zema: Entenda a corrida por apoios no segundo turno e a posição dos partidos


Lula e Bolsonaro disputam candidatos da terceira via e nanicos nas eleições de 2022 para presidente

Por Daniel Vila Nova
Atualização:

O resultado das urnas no último domingo, 2, determinou, e a corrida presidencial terá um segundo turno de votação. Incapazes de alcançar a vitória na primeira parte do pleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) iniciaram a nova fase da campanha com diferentes obstáculos, mas um mesmo objetivo: obter o maior número de apoios entre candidatos e partidos derrotados, de olho no eleitorado de cada um.

Enquanto o petista obteve 48,4% dos votos válidos, o atual presidente superou as expectativas indicadas pelas pesquisas de intenção de voto e conquistou 43,2%.

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Com menos de um mês de campanha até dia 30 de outubro, quando ocorre a derradeira votação, o apoio de candidatos e de partidos que não avançaram ao segundo turno pode ajudar a alcançar eleitores distintos de suas bases originais, de modo a romper resistências em diferentes “recortes” do eleitorado.

O governador Romeu Zema (Novo) declara o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã de terça-feira, 04. Foto: Reprodução

Durante o primeiro turno, Lula apostou em uma gama variada de aliados, reunindo apoios de diferentes espectros políticos - Geraldo Alckmin (PSB), Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (União Brasil), Guilherme Boulos (PSOL), entre outros nomes. A lógica do segundo turno é ampliar ainda mais esse arco de adesões.

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Entre os presidenciáveis, Simone Tebet (MDB), com 4,2%, e Ciro Gomes (PDT), com 3%, são os votos mais almejados por Lula e Bolsonaro. A chamada “terceira via” pode não ter tido resultados expressivos no primeiro turno, mas os 7% de votos que eles receberam podem significar a diferença entre a vitória e a derrota.

Ciro divulgou um vídeo em suas redes sociais na tarde desta terça-feira, 4, após o PDT anunciar a adesão à campanha de Lula. Sem citar o nome do ex-presidente e comparando-o indiretamente a um “respirador artificial” para a democracia, ele afirmou que “acompanha” a decisão de seu partido, mas destacou que não aceitará cargos. Na prática, deixou claro que não vai participar ativamente da campanha.

A relação entre ele e o ex-presidente foi se deteriorando ao longo da corrida eleitoral, a ponto de o pedetista comparar o apelo petista pelo voto útil ainda no primeiro turno ao ideário nazista.

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O PDT selou o apoio a Lula após uma reunião da Executiva Nacional da sigla no início desta tarde. O partido de Ciro deve incorporar ao menos três de suas propostas ao plano de governo petista, como um programa de renda mínima, outro que pretende zerar as dívidas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e um projeto de educação em tempo integral.

Simone Tebet, MDB e Federação PSDB/Cidadania

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Já Tebet, ao longo da eleição, teceu duras críticas ao ex-presidente Lula, mas sempre deixou claro que enxergava no petista um “mal menor” ante Jair Bolsonaro. Até o momento, ela não declarou apoio formal, mas sinalizou a seu partido que tende para o lado lulista.

Após a apuração dos votos, ela Tebet deu um prazo para que o MDB tomasse uma decisão. “Sou uma política que respeita o processo partidário, o processo eleitoral, mas, no máximo, em 48 horas, vocês (a cúpula partidária) decidam, porque eu vou me pronunciar”, disse Tebet, se referindo ao posicionamento de sua coligação - MDB, Cidadania e PSDB, em especial o MDB.

Nesse campo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou ao Estadão que o partido deve apoiar a candidatura de Lula.

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Já o PSDB enfrenta um racha. Enquanto seus parlamentares tendem a apoiar Bolsonaro, a velha guarda da legenda vê em Lula o melhor candidato. O partido anunciou neutralidade e liberou seus quadros para apoiarem quem eles quiserem.

Rodrigo Garcia e Tarcísio de Freitas

Em São Paulo, o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) perdeu a chance de se reeleger após ser derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) no primeiro turno. Na tarde desta terça-feira, Garcia declarou apoio a Bolsonaro e selou aliança também com Tarcísio, que é o candidato do presidente na corrida estadual paulista.

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O ministro da Integração Nacional, Ciro Nogueira, esteve no Palácio dos Bandeirantes para acertar os detalhes do acordo. Apesar das negociações, Tarcísio afirmou que não seria natural ter Garcia em seu palanque. “Vamos estar no palanque juntos? Não. Mas vamos ter adesões do PSDB porque faz sentido”, afirmou o candidato do Republicanos à imprensa, durante ato político que marcou a adesão do PP à sua campanha.

Soraya e União Brasil

Emissários do PT e do PL de Bolsonaro também dialogam com o União Brasil, partido da senadora Soraya Thronicke, e buscam o apoio da sigla e da candidata derrotada, mas esta já anunciou que vai seguir neutra na nova fase do pleito.

Em seu perfil no Twitter, a senadora do Mato Grosso do Sul se manifestou logo após os resultados da votação serem divulgados. “O Brasil que sofre e chora tomou uma decisão, e essa decisão deve ser respeitada”, disse ela. “Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio”, respondeu Soraya a um seguidor que pedia por um posicionamento no segundo turno.

Nanicos

Entre os candidatos com menor expressão, Sofia Manzano (PCB) anunciou apoio à candidatura de Lula no segundo turno. Leo Péricles (UP) e Vera Lucia (PSTU) ainda não declararam apoio formal, mas já se posicionaram como antibolsonaristas em inúmeras situações.

Zema, o Novo e o Sudeste

Na manhã desta terça-feira, 4, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e fez um pronunciamento em conjunto com o presidente, declarando seu apoio ao capitão reformado do Exército Brasileiro. Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas é estratégico para qualquer um dos candidatos e, no primeiro turno, marcou resultado muito similar ao nacional: Lula ficou com 48.29% dos votos válidos, seguido por Bolsonaro, com 43.60%.

Felipe d’Avila, candidato derrotado do Novo à Presidência, disse que seguirá neutro, pois não se aliaria a nenhum dos dois “populistas”.

Pouco depois de receber Zema, Bolsonaro esteve com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), no Palácio do Planalto. Apoiador antigo do presidente, Castro esteve em Brasília para uma demonstração de força da campanha bolsonarista, dizendo que vai transformar seu Estado na “capital da vitória” da reeleição. Horas mais tarde, o presidente conquistou ainda a adesão formal do governador tucano de São Paulo.

Dessa forma, o chefe do Executivo inicia a corrida pelo segundo turno com alianças significativas nos três principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio. Incluindo ainda o Espírito Santo - onde o atual governador, Renato Casagrande (PSB), disputa o segundo turno contra o bolsonarisra Carlos Humberto Mannato (PL) - o Sudeste concentra mais de 40% dos eleitores do País.

PTB

Padre Kelmon (PTB) também não teceu nenhuma declaração oficial, mas já havia se manifestado diversas vezes em apoio a Bolsonaro, sendo apontado inclusive como linha auxiliar da campanha do presidente durante os debates eleitorais na TV.

PSD

Outro que pretende seguir neutro na disputa presidencial é o PSD de Gilberto Kassab. Apesar de o partido ter indicado o vice na chapa do candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD afirma que vai liberar sigla para apoiar Lula ou Bolsonaro.

O resultado das urnas no último domingo, 2, determinou, e a corrida presidencial terá um segundo turno de votação. Incapazes de alcançar a vitória na primeira parte do pleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) iniciaram a nova fase da campanha com diferentes obstáculos, mas um mesmo objetivo: obter o maior número de apoios entre candidatos e partidos derrotados, de olho no eleitorado de cada um.

Enquanto o petista obteve 48,4% dos votos válidos, o atual presidente superou as expectativas indicadas pelas pesquisas de intenção de voto e conquistou 43,2%.

Com menos de um mês de campanha até dia 30 de outubro, quando ocorre a derradeira votação, o apoio de candidatos e de partidos que não avançaram ao segundo turno pode ajudar a alcançar eleitores distintos de suas bases originais, de modo a romper resistências em diferentes “recortes” do eleitorado.

O governador Romeu Zema (Novo) declara o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã de terça-feira, 04. Foto: Reprodução

Durante o primeiro turno, Lula apostou em uma gama variada de aliados, reunindo apoios de diferentes espectros políticos - Geraldo Alckmin (PSB), Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (União Brasil), Guilherme Boulos (PSOL), entre outros nomes. A lógica do segundo turno é ampliar ainda mais esse arco de adesões.

Entre os presidenciáveis, Simone Tebet (MDB), com 4,2%, e Ciro Gomes (PDT), com 3%, são os votos mais almejados por Lula e Bolsonaro. A chamada “terceira via” pode não ter tido resultados expressivos no primeiro turno, mas os 7% de votos que eles receberam podem significar a diferença entre a vitória e a derrota.

Ciro divulgou um vídeo em suas redes sociais na tarde desta terça-feira, 4, após o PDT anunciar a adesão à campanha de Lula. Sem citar o nome do ex-presidente e comparando-o indiretamente a um “respirador artificial” para a democracia, ele afirmou que “acompanha” a decisão de seu partido, mas destacou que não aceitará cargos. Na prática, deixou claro que não vai participar ativamente da campanha.

A relação entre ele e o ex-presidente foi se deteriorando ao longo da corrida eleitoral, a ponto de o pedetista comparar o apelo petista pelo voto útil ainda no primeiro turno ao ideário nazista.

O PDT selou o apoio a Lula após uma reunião da Executiva Nacional da sigla no início desta tarde. O partido de Ciro deve incorporar ao menos três de suas propostas ao plano de governo petista, como um programa de renda mínima, outro que pretende zerar as dívidas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e um projeto de educação em tempo integral.

Simone Tebet, MDB e Federação PSDB/Cidadania

Já Tebet, ao longo da eleição, teceu duras críticas ao ex-presidente Lula, mas sempre deixou claro que enxergava no petista um “mal menor” ante Jair Bolsonaro. Até o momento, ela não declarou apoio formal, mas sinalizou a seu partido que tende para o lado lulista.

Após a apuração dos votos, ela Tebet deu um prazo para que o MDB tomasse uma decisão. “Sou uma política que respeita o processo partidário, o processo eleitoral, mas, no máximo, em 48 horas, vocês (a cúpula partidária) decidam, porque eu vou me pronunciar”, disse Tebet, se referindo ao posicionamento de sua coligação - MDB, Cidadania e PSDB, em especial o MDB.

Nesse campo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou ao Estadão que o partido deve apoiar a candidatura de Lula.

Já o PSDB enfrenta um racha. Enquanto seus parlamentares tendem a apoiar Bolsonaro, a velha guarda da legenda vê em Lula o melhor candidato. O partido anunciou neutralidade e liberou seus quadros para apoiarem quem eles quiserem.

Rodrigo Garcia e Tarcísio de Freitas

Em São Paulo, o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) perdeu a chance de se reeleger após ser derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) no primeiro turno. Na tarde desta terça-feira, Garcia declarou apoio a Bolsonaro e selou aliança também com Tarcísio, que é o candidato do presidente na corrida estadual paulista.

O ministro da Integração Nacional, Ciro Nogueira, esteve no Palácio dos Bandeirantes para acertar os detalhes do acordo. Apesar das negociações, Tarcísio afirmou que não seria natural ter Garcia em seu palanque. “Vamos estar no palanque juntos? Não. Mas vamos ter adesões do PSDB porque faz sentido”, afirmou o candidato do Republicanos à imprensa, durante ato político que marcou a adesão do PP à sua campanha.

Soraya e União Brasil

Emissários do PT e do PL de Bolsonaro também dialogam com o União Brasil, partido da senadora Soraya Thronicke, e buscam o apoio da sigla e da candidata derrotada, mas esta já anunciou que vai seguir neutra na nova fase do pleito.

Em seu perfil no Twitter, a senadora do Mato Grosso do Sul se manifestou logo após os resultados da votação serem divulgados. “O Brasil que sofre e chora tomou uma decisão, e essa decisão deve ser respeitada”, disse ela. “Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio”, respondeu Soraya a um seguidor que pedia por um posicionamento no segundo turno.

Nanicos

Entre os candidatos com menor expressão, Sofia Manzano (PCB) anunciou apoio à candidatura de Lula no segundo turno. Leo Péricles (UP) e Vera Lucia (PSTU) ainda não declararam apoio formal, mas já se posicionaram como antibolsonaristas em inúmeras situações.

Zema, o Novo e o Sudeste

Na manhã desta terça-feira, 4, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e fez um pronunciamento em conjunto com o presidente, declarando seu apoio ao capitão reformado do Exército Brasileiro. Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas é estratégico para qualquer um dos candidatos e, no primeiro turno, marcou resultado muito similar ao nacional: Lula ficou com 48.29% dos votos válidos, seguido por Bolsonaro, com 43.60%.

Felipe d’Avila, candidato derrotado do Novo à Presidência, disse que seguirá neutro, pois não se aliaria a nenhum dos dois “populistas”.

Pouco depois de receber Zema, Bolsonaro esteve com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), no Palácio do Planalto. Apoiador antigo do presidente, Castro esteve em Brasília para uma demonstração de força da campanha bolsonarista, dizendo que vai transformar seu Estado na “capital da vitória” da reeleição. Horas mais tarde, o presidente conquistou ainda a adesão formal do governador tucano de São Paulo.

Dessa forma, o chefe do Executivo inicia a corrida pelo segundo turno com alianças significativas nos três principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio. Incluindo ainda o Espírito Santo - onde o atual governador, Renato Casagrande (PSB), disputa o segundo turno contra o bolsonarisra Carlos Humberto Mannato (PL) - o Sudeste concentra mais de 40% dos eleitores do País.

PTB

Padre Kelmon (PTB) também não teceu nenhuma declaração oficial, mas já havia se manifestado diversas vezes em apoio a Bolsonaro, sendo apontado inclusive como linha auxiliar da campanha do presidente durante os debates eleitorais na TV.

PSD

Outro que pretende seguir neutro na disputa presidencial é o PSD de Gilberto Kassab. Apesar de o partido ter indicado o vice na chapa do candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD afirma que vai liberar sigla para apoiar Lula ou Bolsonaro.

O resultado das urnas no último domingo, 2, determinou, e a corrida presidencial terá um segundo turno de votação. Incapazes de alcançar a vitória na primeira parte do pleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) iniciaram a nova fase da campanha com diferentes obstáculos, mas um mesmo objetivo: obter o maior número de apoios entre candidatos e partidos derrotados, de olho no eleitorado de cada um.

Enquanto o petista obteve 48,4% dos votos válidos, o atual presidente superou as expectativas indicadas pelas pesquisas de intenção de voto e conquistou 43,2%.

Com menos de um mês de campanha até dia 30 de outubro, quando ocorre a derradeira votação, o apoio de candidatos e de partidos que não avançaram ao segundo turno pode ajudar a alcançar eleitores distintos de suas bases originais, de modo a romper resistências em diferentes “recortes” do eleitorado.

O governador Romeu Zema (Novo) declara o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã de terça-feira, 04. Foto: Reprodução

Durante o primeiro turno, Lula apostou em uma gama variada de aliados, reunindo apoios de diferentes espectros políticos - Geraldo Alckmin (PSB), Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (União Brasil), Guilherme Boulos (PSOL), entre outros nomes. A lógica do segundo turno é ampliar ainda mais esse arco de adesões.

Entre os presidenciáveis, Simone Tebet (MDB), com 4,2%, e Ciro Gomes (PDT), com 3%, são os votos mais almejados por Lula e Bolsonaro. A chamada “terceira via” pode não ter tido resultados expressivos no primeiro turno, mas os 7% de votos que eles receberam podem significar a diferença entre a vitória e a derrota.

Ciro divulgou um vídeo em suas redes sociais na tarde desta terça-feira, 4, após o PDT anunciar a adesão à campanha de Lula. Sem citar o nome do ex-presidente e comparando-o indiretamente a um “respirador artificial” para a democracia, ele afirmou que “acompanha” a decisão de seu partido, mas destacou que não aceitará cargos. Na prática, deixou claro que não vai participar ativamente da campanha.

A relação entre ele e o ex-presidente foi se deteriorando ao longo da corrida eleitoral, a ponto de o pedetista comparar o apelo petista pelo voto útil ainda no primeiro turno ao ideário nazista.

O PDT selou o apoio a Lula após uma reunião da Executiva Nacional da sigla no início desta tarde. O partido de Ciro deve incorporar ao menos três de suas propostas ao plano de governo petista, como um programa de renda mínima, outro que pretende zerar as dívidas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e um projeto de educação em tempo integral.

Simone Tebet, MDB e Federação PSDB/Cidadania

Já Tebet, ao longo da eleição, teceu duras críticas ao ex-presidente Lula, mas sempre deixou claro que enxergava no petista um “mal menor” ante Jair Bolsonaro. Até o momento, ela não declarou apoio formal, mas sinalizou a seu partido que tende para o lado lulista.

Após a apuração dos votos, ela Tebet deu um prazo para que o MDB tomasse uma decisão. “Sou uma política que respeita o processo partidário, o processo eleitoral, mas, no máximo, em 48 horas, vocês (a cúpula partidária) decidam, porque eu vou me pronunciar”, disse Tebet, se referindo ao posicionamento de sua coligação - MDB, Cidadania e PSDB, em especial o MDB.

Nesse campo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou ao Estadão que o partido deve apoiar a candidatura de Lula.

Já o PSDB enfrenta um racha. Enquanto seus parlamentares tendem a apoiar Bolsonaro, a velha guarda da legenda vê em Lula o melhor candidato. O partido anunciou neutralidade e liberou seus quadros para apoiarem quem eles quiserem.

Rodrigo Garcia e Tarcísio de Freitas

Em São Paulo, o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) perdeu a chance de se reeleger após ser derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) no primeiro turno. Na tarde desta terça-feira, Garcia declarou apoio a Bolsonaro e selou aliança também com Tarcísio, que é o candidato do presidente na corrida estadual paulista.

O ministro da Integração Nacional, Ciro Nogueira, esteve no Palácio dos Bandeirantes para acertar os detalhes do acordo. Apesar das negociações, Tarcísio afirmou que não seria natural ter Garcia em seu palanque. “Vamos estar no palanque juntos? Não. Mas vamos ter adesões do PSDB porque faz sentido”, afirmou o candidato do Republicanos à imprensa, durante ato político que marcou a adesão do PP à sua campanha.

Soraya e União Brasil

Emissários do PT e do PL de Bolsonaro também dialogam com o União Brasil, partido da senadora Soraya Thronicke, e buscam o apoio da sigla e da candidata derrotada, mas esta já anunciou que vai seguir neutra na nova fase do pleito.

Em seu perfil no Twitter, a senadora do Mato Grosso do Sul se manifestou logo após os resultados da votação serem divulgados. “O Brasil que sofre e chora tomou uma decisão, e essa decisão deve ser respeitada”, disse ela. “Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio”, respondeu Soraya a um seguidor que pedia por um posicionamento no segundo turno.

Nanicos

Entre os candidatos com menor expressão, Sofia Manzano (PCB) anunciou apoio à candidatura de Lula no segundo turno. Leo Péricles (UP) e Vera Lucia (PSTU) ainda não declararam apoio formal, mas já se posicionaram como antibolsonaristas em inúmeras situações.

Zema, o Novo e o Sudeste

Na manhã desta terça-feira, 4, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e fez um pronunciamento em conjunto com o presidente, declarando seu apoio ao capitão reformado do Exército Brasileiro. Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas é estratégico para qualquer um dos candidatos e, no primeiro turno, marcou resultado muito similar ao nacional: Lula ficou com 48.29% dos votos válidos, seguido por Bolsonaro, com 43.60%.

Felipe d’Avila, candidato derrotado do Novo à Presidência, disse que seguirá neutro, pois não se aliaria a nenhum dos dois “populistas”.

Pouco depois de receber Zema, Bolsonaro esteve com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), no Palácio do Planalto. Apoiador antigo do presidente, Castro esteve em Brasília para uma demonstração de força da campanha bolsonarista, dizendo que vai transformar seu Estado na “capital da vitória” da reeleição. Horas mais tarde, o presidente conquistou ainda a adesão formal do governador tucano de São Paulo.

Dessa forma, o chefe do Executivo inicia a corrida pelo segundo turno com alianças significativas nos três principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio. Incluindo ainda o Espírito Santo - onde o atual governador, Renato Casagrande (PSB), disputa o segundo turno contra o bolsonarisra Carlos Humberto Mannato (PL) - o Sudeste concentra mais de 40% dos eleitores do País.

PTB

Padre Kelmon (PTB) também não teceu nenhuma declaração oficial, mas já havia se manifestado diversas vezes em apoio a Bolsonaro, sendo apontado inclusive como linha auxiliar da campanha do presidente durante os debates eleitorais na TV.

PSD

Outro que pretende seguir neutro na disputa presidencial é o PSD de Gilberto Kassab. Apesar de o partido ter indicado o vice na chapa do candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD afirma que vai liberar sigla para apoiar Lula ou Bolsonaro.

O resultado das urnas no último domingo, 2, determinou, e a corrida presidencial terá um segundo turno de votação. Incapazes de alcançar a vitória na primeira parte do pleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) iniciaram a nova fase da campanha com diferentes obstáculos, mas um mesmo objetivo: obter o maior número de apoios entre candidatos e partidos derrotados, de olho no eleitorado de cada um.

Enquanto o petista obteve 48,4% dos votos válidos, o atual presidente superou as expectativas indicadas pelas pesquisas de intenção de voto e conquistou 43,2%.

Com menos de um mês de campanha até dia 30 de outubro, quando ocorre a derradeira votação, o apoio de candidatos e de partidos que não avançaram ao segundo turno pode ajudar a alcançar eleitores distintos de suas bases originais, de modo a romper resistências em diferentes “recortes” do eleitorado.

O governador Romeu Zema (Novo) declara o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã de terça-feira, 04. Foto: Reprodução

Durante o primeiro turno, Lula apostou em uma gama variada de aliados, reunindo apoios de diferentes espectros políticos - Geraldo Alckmin (PSB), Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (União Brasil), Guilherme Boulos (PSOL), entre outros nomes. A lógica do segundo turno é ampliar ainda mais esse arco de adesões.

Entre os presidenciáveis, Simone Tebet (MDB), com 4,2%, e Ciro Gomes (PDT), com 3%, são os votos mais almejados por Lula e Bolsonaro. A chamada “terceira via” pode não ter tido resultados expressivos no primeiro turno, mas os 7% de votos que eles receberam podem significar a diferença entre a vitória e a derrota.

Ciro divulgou um vídeo em suas redes sociais na tarde desta terça-feira, 4, após o PDT anunciar a adesão à campanha de Lula. Sem citar o nome do ex-presidente e comparando-o indiretamente a um “respirador artificial” para a democracia, ele afirmou que “acompanha” a decisão de seu partido, mas destacou que não aceitará cargos. Na prática, deixou claro que não vai participar ativamente da campanha.

A relação entre ele e o ex-presidente foi se deteriorando ao longo da corrida eleitoral, a ponto de o pedetista comparar o apelo petista pelo voto útil ainda no primeiro turno ao ideário nazista.

O PDT selou o apoio a Lula após uma reunião da Executiva Nacional da sigla no início desta tarde. O partido de Ciro deve incorporar ao menos três de suas propostas ao plano de governo petista, como um programa de renda mínima, outro que pretende zerar as dívidas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e um projeto de educação em tempo integral.

Simone Tebet, MDB e Federação PSDB/Cidadania

Já Tebet, ao longo da eleição, teceu duras críticas ao ex-presidente Lula, mas sempre deixou claro que enxergava no petista um “mal menor” ante Jair Bolsonaro. Até o momento, ela não declarou apoio formal, mas sinalizou a seu partido que tende para o lado lulista.

Após a apuração dos votos, ela Tebet deu um prazo para que o MDB tomasse uma decisão. “Sou uma política que respeita o processo partidário, o processo eleitoral, mas, no máximo, em 48 horas, vocês (a cúpula partidária) decidam, porque eu vou me pronunciar”, disse Tebet, se referindo ao posicionamento de sua coligação - MDB, Cidadania e PSDB, em especial o MDB.

Nesse campo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou ao Estadão que o partido deve apoiar a candidatura de Lula.

Já o PSDB enfrenta um racha. Enquanto seus parlamentares tendem a apoiar Bolsonaro, a velha guarda da legenda vê em Lula o melhor candidato. O partido anunciou neutralidade e liberou seus quadros para apoiarem quem eles quiserem.

Rodrigo Garcia e Tarcísio de Freitas

Em São Paulo, o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) perdeu a chance de se reeleger após ser derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) no primeiro turno. Na tarde desta terça-feira, Garcia declarou apoio a Bolsonaro e selou aliança também com Tarcísio, que é o candidato do presidente na corrida estadual paulista.

O ministro da Integração Nacional, Ciro Nogueira, esteve no Palácio dos Bandeirantes para acertar os detalhes do acordo. Apesar das negociações, Tarcísio afirmou que não seria natural ter Garcia em seu palanque. “Vamos estar no palanque juntos? Não. Mas vamos ter adesões do PSDB porque faz sentido”, afirmou o candidato do Republicanos à imprensa, durante ato político que marcou a adesão do PP à sua campanha.

Soraya e União Brasil

Emissários do PT e do PL de Bolsonaro também dialogam com o União Brasil, partido da senadora Soraya Thronicke, e buscam o apoio da sigla e da candidata derrotada, mas esta já anunciou que vai seguir neutra na nova fase do pleito.

Em seu perfil no Twitter, a senadora do Mato Grosso do Sul se manifestou logo após os resultados da votação serem divulgados. “O Brasil que sofre e chora tomou uma decisão, e essa decisão deve ser respeitada”, disse ela. “Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio”, respondeu Soraya a um seguidor que pedia por um posicionamento no segundo turno.

Nanicos

Entre os candidatos com menor expressão, Sofia Manzano (PCB) anunciou apoio à candidatura de Lula no segundo turno. Leo Péricles (UP) e Vera Lucia (PSTU) ainda não declararam apoio formal, mas já se posicionaram como antibolsonaristas em inúmeras situações.

Zema, o Novo e o Sudeste

Na manhã desta terça-feira, 4, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e fez um pronunciamento em conjunto com o presidente, declarando seu apoio ao capitão reformado do Exército Brasileiro. Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas é estratégico para qualquer um dos candidatos e, no primeiro turno, marcou resultado muito similar ao nacional: Lula ficou com 48.29% dos votos válidos, seguido por Bolsonaro, com 43.60%.

Felipe d’Avila, candidato derrotado do Novo à Presidência, disse que seguirá neutro, pois não se aliaria a nenhum dos dois “populistas”.

Pouco depois de receber Zema, Bolsonaro esteve com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), no Palácio do Planalto. Apoiador antigo do presidente, Castro esteve em Brasília para uma demonstração de força da campanha bolsonarista, dizendo que vai transformar seu Estado na “capital da vitória” da reeleição. Horas mais tarde, o presidente conquistou ainda a adesão formal do governador tucano de São Paulo.

Dessa forma, o chefe do Executivo inicia a corrida pelo segundo turno com alianças significativas nos três principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio. Incluindo ainda o Espírito Santo - onde o atual governador, Renato Casagrande (PSB), disputa o segundo turno contra o bolsonarisra Carlos Humberto Mannato (PL) - o Sudeste concentra mais de 40% dos eleitores do País.

PTB

Padre Kelmon (PTB) também não teceu nenhuma declaração oficial, mas já havia se manifestado diversas vezes em apoio a Bolsonaro, sendo apontado inclusive como linha auxiliar da campanha do presidente durante os debates eleitorais na TV.

PSD

Outro que pretende seguir neutro na disputa presidencial é o PSD de Gilberto Kassab. Apesar de o partido ter indicado o vice na chapa do candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD afirma que vai liberar sigla para apoiar Lula ou Bolsonaro.

O resultado das urnas no último domingo, 2, determinou, e a corrida presidencial terá um segundo turno de votação. Incapazes de alcançar a vitória na primeira parte do pleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) iniciaram a nova fase da campanha com diferentes obstáculos, mas um mesmo objetivo: obter o maior número de apoios entre candidatos e partidos derrotados, de olho no eleitorado de cada um.

Enquanto o petista obteve 48,4% dos votos válidos, o atual presidente superou as expectativas indicadas pelas pesquisas de intenção de voto e conquistou 43,2%.

Com menos de um mês de campanha até dia 30 de outubro, quando ocorre a derradeira votação, o apoio de candidatos e de partidos que não avançaram ao segundo turno pode ajudar a alcançar eleitores distintos de suas bases originais, de modo a romper resistências em diferentes “recortes” do eleitorado.

O governador Romeu Zema (Novo) declara o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã de terça-feira, 04. Foto: Reprodução

Durante o primeiro turno, Lula apostou em uma gama variada de aliados, reunindo apoios de diferentes espectros políticos - Geraldo Alckmin (PSB), Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (União Brasil), Guilherme Boulos (PSOL), entre outros nomes. A lógica do segundo turno é ampliar ainda mais esse arco de adesões.

Entre os presidenciáveis, Simone Tebet (MDB), com 4,2%, e Ciro Gomes (PDT), com 3%, são os votos mais almejados por Lula e Bolsonaro. A chamada “terceira via” pode não ter tido resultados expressivos no primeiro turno, mas os 7% de votos que eles receberam podem significar a diferença entre a vitória e a derrota.

Ciro divulgou um vídeo em suas redes sociais na tarde desta terça-feira, 4, após o PDT anunciar a adesão à campanha de Lula. Sem citar o nome do ex-presidente e comparando-o indiretamente a um “respirador artificial” para a democracia, ele afirmou que “acompanha” a decisão de seu partido, mas destacou que não aceitará cargos. Na prática, deixou claro que não vai participar ativamente da campanha.

A relação entre ele e o ex-presidente foi se deteriorando ao longo da corrida eleitoral, a ponto de o pedetista comparar o apelo petista pelo voto útil ainda no primeiro turno ao ideário nazista.

O PDT selou o apoio a Lula após uma reunião da Executiva Nacional da sigla no início desta tarde. O partido de Ciro deve incorporar ao menos três de suas propostas ao plano de governo petista, como um programa de renda mínima, outro que pretende zerar as dívidas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e um projeto de educação em tempo integral.

Simone Tebet, MDB e Federação PSDB/Cidadania

Já Tebet, ao longo da eleição, teceu duras críticas ao ex-presidente Lula, mas sempre deixou claro que enxergava no petista um “mal menor” ante Jair Bolsonaro. Até o momento, ela não declarou apoio formal, mas sinalizou a seu partido que tende para o lado lulista.

Após a apuração dos votos, ela Tebet deu um prazo para que o MDB tomasse uma decisão. “Sou uma política que respeita o processo partidário, o processo eleitoral, mas, no máximo, em 48 horas, vocês (a cúpula partidária) decidam, porque eu vou me pronunciar”, disse Tebet, se referindo ao posicionamento de sua coligação - MDB, Cidadania e PSDB, em especial o MDB.

Nesse campo, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou ao Estadão que o partido deve apoiar a candidatura de Lula.

Já o PSDB enfrenta um racha. Enquanto seus parlamentares tendem a apoiar Bolsonaro, a velha guarda da legenda vê em Lula o melhor candidato. O partido anunciou neutralidade e liberou seus quadros para apoiarem quem eles quiserem.

Rodrigo Garcia e Tarcísio de Freitas

Em São Paulo, o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) perdeu a chance de se reeleger após ser derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) no primeiro turno. Na tarde desta terça-feira, Garcia declarou apoio a Bolsonaro e selou aliança também com Tarcísio, que é o candidato do presidente na corrida estadual paulista.

O ministro da Integração Nacional, Ciro Nogueira, esteve no Palácio dos Bandeirantes para acertar os detalhes do acordo. Apesar das negociações, Tarcísio afirmou que não seria natural ter Garcia em seu palanque. “Vamos estar no palanque juntos? Não. Mas vamos ter adesões do PSDB porque faz sentido”, afirmou o candidato do Republicanos à imprensa, durante ato político que marcou a adesão do PP à sua campanha.

Soraya e União Brasil

Emissários do PT e do PL de Bolsonaro também dialogam com o União Brasil, partido da senadora Soraya Thronicke, e buscam o apoio da sigla e da candidata derrotada, mas esta já anunciou que vai seguir neutra na nova fase do pleito.

Em seu perfil no Twitter, a senadora do Mato Grosso do Sul se manifestou logo após os resultados da votação serem divulgados. “O Brasil que sofre e chora tomou uma decisão, e essa decisão deve ser respeitada”, disse ela. “Nenhum desses bandidos merecem o meu apoio”, respondeu Soraya a um seguidor que pedia por um posicionamento no segundo turno.

Nanicos

Entre os candidatos com menor expressão, Sofia Manzano (PCB) anunciou apoio à candidatura de Lula no segundo turno. Leo Péricles (UP) e Vera Lucia (PSTU) ainda não declararam apoio formal, mas já se posicionaram como antibolsonaristas em inúmeras situações.

Zema, o Novo e o Sudeste

Na manhã desta terça-feira, 4, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada e fez um pronunciamento em conjunto com o presidente, declarando seu apoio ao capitão reformado do Exército Brasileiro. Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas é estratégico para qualquer um dos candidatos e, no primeiro turno, marcou resultado muito similar ao nacional: Lula ficou com 48.29% dos votos válidos, seguido por Bolsonaro, com 43.60%.

Felipe d’Avila, candidato derrotado do Novo à Presidência, disse que seguirá neutro, pois não se aliaria a nenhum dos dois “populistas”.

Pouco depois de receber Zema, Bolsonaro esteve com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), no Palácio do Planalto. Apoiador antigo do presidente, Castro esteve em Brasília para uma demonstração de força da campanha bolsonarista, dizendo que vai transformar seu Estado na “capital da vitória” da reeleição. Horas mais tarde, o presidente conquistou ainda a adesão formal do governador tucano de São Paulo.

Dessa forma, o chefe do Executivo inicia a corrida pelo segundo turno com alianças significativas nos três principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio. Incluindo ainda o Espírito Santo - onde o atual governador, Renato Casagrande (PSB), disputa o segundo turno contra o bolsonarisra Carlos Humberto Mannato (PL) - o Sudeste concentra mais de 40% dos eleitores do País.

PTB

Padre Kelmon (PTB) também não teceu nenhuma declaração oficial, mas já havia se manifestado diversas vezes em apoio a Bolsonaro, sendo apontado inclusive como linha auxiliar da campanha do presidente durante os debates eleitorais na TV.

PSD

Outro que pretende seguir neutro na disputa presidencial é o PSD de Gilberto Kassab. Apesar de o partido ter indicado o vice na chapa do candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD afirma que vai liberar sigla para apoiar Lula ou Bolsonaro.

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