Sobe-e-desce de Lula e Bolsonaro é ilusório; média das pesquisas indica estabilidade; leia análise


Isso não significa que a eleição está definida. Como dizem os especuladores, o desempenho passado não garante resultados futuros

Por Daniel Bramatti

Onze pesquisas eleitorais feitas entre os dias 24 de junho e 25 de julho atribuíram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva taxas de intenção de votos que variaram de 39% a 45%. Já o presidente Jair Bolsonaro figurou com 31% a 38%. A depender do levantamento, a diferença entre os dois foi do empate técnico até uma vantagem de 14 pontos para o petista. A campanha está mesmo tão movimentada?

A resposta é não. O agregador de pesquisas do Estadão, que calcula a Média Estadão Dados, mostra um quadro de estabilidade. Do final de junho para cá, a vantagem de Lula oscilou de 14 a 16 pontos, na média ponderada calculada pela ferramenta online, que busca compensar as diferenças metodológicas das várias empresas. A preferência pelo petista variou entre 45% e 46%. O atual presidente apareceu com 30% a 31%.

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A pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 27, reforça as evidências de que as posições dos dois principais candidatos estão praticamente cristalizadas: Lula com 47%, a mesma taxa de 35 dias atrás, e Bolsonaro com 29%, apenas um ponto porcentual acima do resultado anterior.

Ainda é cedo para medir os efeitos da derrama de dinheiro público na tentativa do presidente de cooptar eleitores mais pobres. E sempre há o imponderável. Na dúvida, consulte nosso agregador. Foto: Adias Pinheiro/TSE
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Se dermos alguns passos atrás veremos que houve alguma movimentação nos números no início de abril, quando o ex-ministro Sérgio Moro abandonou a disputa pelo Palácio do Planalto, movimento que beneficiou o atual presidente, e no início de maio, quando Geraldo Alckmin foi anunciado como candidato a vice-presidente – Lula oscilou para cima naquele momento. O noticiário tem estado carregado desde então, mas sem efeitos visíveis na Média Estadão Dados.

Isso não significa que a eleição está definida. Como dizem os especuladores, o desempenho passado não garante resultados futuros. Ainda é cedo para medir os efeitos da derrama de dinheiro público na tentativa do presidente de cooptar eleitores mais pobres. E sempre há o imponderável. Na dúvida, consulte nosso agregador.

Como funciona. O agregador de pesquisas eleitorais do Estadão é um aplicativo interativo online que usa dados de todas as pesquisas, considerando suas peculiaridades metodológicas, para calcular a Média Estadão Dados – o cenário mais provável da disputa a cada dia, de acordo com nosso modelo.

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A média de cada candidato não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. O agregador controla diversos parâmetros e dá pesos diferentes aos levantamentos para impedir que números destoantes ou desatualizados puxem um dos concorrentes para cima ou para baixo.

Nosso modelo considera que, na média, as pesquisas presenciais são mais precisas ao atribuir a taxa de intenção de votos de cada candidato. Por outro lado, as pesquisas telefônicas são feitas com maior frequência e podem captar melhor eventuais mudanças de tendência. A Média Estadão Dados considera o desempenho de cada candidato nos dois tipos de pesquisas, mas depois que essas últimas são submetidas a um fator de correção.

Onze pesquisas eleitorais feitas entre os dias 24 de junho e 25 de julho atribuíram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva taxas de intenção de votos que variaram de 39% a 45%. Já o presidente Jair Bolsonaro figurou com 31% a 38%. A depender do levantamento, a diferença entre os dois foi do empate técnico até uma vantagem de 14 pontos para o petista. A campanha está mesmo tão movimentada?

A resposta é não. O agregador de pesquisas do Estadão, que calcula a Média Estadão Dados, mostra um quadro de estabilidade. Do final de junho para cá, a vantagem de Lula oscilou de 14 a 16 pontos, na média ponderada calculada pela ferramenta online, que busca compensar as diferenças metodológicas das várias empresas. A preferência pelo petista variou entre 45% e 46%. O atual presidente apareceu com 30% a 31%.

A pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 27, reforça as evidências de que as posições dos dois principais candidatos estão praticamente cristalizadas: Lula com 47%, a mesma taxa de 35 dias atrás, e Bolsonaro com 29%, apenas um ponto porcentual acima do resultado anterior.

Ainda é cedo para medir os efeitos da derrama de dinheiro público na tentativa do presidente de cooptar eleitores mais pobres. E sempre há o imponderável. Na dúvida, consulte nosso agregador. Foto: Adias Pinheiro/TSE

Se dermos alguns passos atrás veremos que houve alguma movimentação nos números no início de abril, quando o ex-ministro Sérgio Moro abandonou a disputa pelo Palácio do Planalto, movimento que beneficiou o atual presidente, e no início de maio, quando Geraldo Alckmin foi anunciado como candidato a vice-presidente – Lula oscilou para cima naquele momento. O noticiário tem estado carregado desde então, mas sem efeitos visíveis na Média Estadão Dados.

Isso não significa que a eleição está definida. Como dizem os especuladores, o desempenho passado não garante resultados futuros. Ainda é cedo para medir os efeitos da derrama de dinheiro público na tentativa do presidente de cooptar eleitores mais pobres. E sempre há o imponderável. Na dúvida, consulte nosso agregador.

Como funciona. O agregador de pesquisas eleitorais do Estadão é um aplicativo interativo online que usa dados de todas as pesquisas, considerando suas peculiaridades metodológicas, para calcular a Média Estadão Dados – o cenário mais provável da disputa a cada dia, de acordo com nosso modelo.

A média de cada candidato não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. O agregador controla diversos parâmetros e dá pesos diferentes aos levantamentos para impedir que números destoantes ou desatualizados puxem um dos concorrentes para cima ou para baixo.

Nosso modelo considera que, na média, as pesquisas presenciais são mais precisas ao atribuir a taxa de intenção de votos de cada candidato. Por outro lado, as pesquisas telefônicas são feitas com maior frequência e podem captar melhor eventuais mudanças de tendência. A Média Estadão Dados considera o desempenho de cada candidato nos dois tipos de pesquisas, mas depois que essas últimas são submetidas a um fator de correção.

Onze pesquisas eleitorais feitas entre os dias 24 de junho e 25 de julho atribuíram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva taxas de intenção de votos que variaram de 39% a 45%. Já o presidente Jair Bolsonaro figurou com 31% a 38%. A depender do levantamento, a diferença entre os dois foi do empate técnico até uma vantagem de 14 pontos para o petista. A campanha está mesmo tão movimentada?

A resposta é não. O agregador de pesquisas do Estadão, que calcula a Média Estadão Dados, mostra um quadro de estabilidade. Do final de junho para cá, a vantagem de Lula oscilou de 14 a 16 pontos, na média ponderada calculada pela ferramenta online, que busca compensar as diferenças metodológicas das várias empresas. A preferência pelo petista variou entre 45% e 46%. O atual presidente apareceu com 30% a 31%.

A pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 27, reforça as evidências de que as posições dos dois principais candidatos estão praticamente cristalizadas: Lula com 47%, a mesma taxa de 35 dias atrás, e Bolsonaro com 29%, apenas um ponto porcentual acima do resultado anterior.

Ainda é cedo para medir os efeitos da derrama de dinheiro público na tentativa do presidente de cooptar eleitores mais pobres. E sempre há o imponderável. Na dúvida, consulte nosso agregador. Foto: Adias Pinheiro/TSE

Se dermos alguns passos atrás veremos que houve alguma movimentação nos números no início de abril, quando o ex-ministro Sérgio Moro abandonou a disputa pelo Palácio do Planalto, movimento que beneficiou o atual presidente, e no início de maio, quando Geraldo Alckmin foi anunciado como candidato a vice-presidente – Lula oscilou para cima naquele momento. O noticiário tem estado carregado desde então, mas sem efeitos visíveis na Média Estadão Dados.

Isso não significa que a eleição está definida. Como dizem os especuladores, o desempenho passado não garante resultados futuros. Ainda é cedo para medir os efeitos da derrama de dinheiro público na tentativa do presidente de cooptar eleitores mais pobres. E sempre há o imponderável. Na dúvida, consulte nosso agregador.

Como funciona. O agregador de pesquisas eleitorais do Estadão é um aplicativo interativo online que usa dados de todas as pesquisas, considerando suas peculiaridades metodológicas, para calcular a Média Estadão Dados – o cenário mais provável da disputa a cada dia, de acordo com nosso modelo.

A média de cada candidato não é a simples soma dos resultados e divisão pelo número de pesquisas. O agregador controla diversos parâmetros e dá pesos diferentes aos levantamentos para impedir que números destoantes ou desatualizados puxem um dos concorrentes para cima ou para baixo.

Nosso modelo considera que, na média, as pesquisas presenciais são mais precisas ao atribuir a taxa de intenção de votos de cada candidato. Por outro lado, as pesquisas telefônicas são feitas com maior frequência e podem captar melhor eventuais mudanças de tendência. A Média Estadão Dados considera o desempenho de cada candidato nos dois tipos de pesquisas, mas depois que essas últimas são submetidas a um fator de correção.

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