SP adere à definição de antissemitismo, em novo aceno de Tarcísio à comunidade judaica


Governador de São Paulo assinou documento adesão nesta sexta-feira, 15, no Palácio dos Bandeirantes, antes de viajar a Israel

Por Julia Affonso
Atualização:

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assinou um documento de adesão a uma definição de antissemitismo de uma aliança internacional, nesta sexta-feira, 15. O novo aceno de Tarcísio à comunidade judaica ocorre no momento em que o Brasil vive uma crise diplomática com Israel, desencadeada por uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - adversário do ex-presidente Jair Bolsonaro, padrinho político do governador.

Tarcísio já havia se comprometido a viajar a Israel no próximo dia 18, a convite da comunidade brasileira que reside no país. Como mostrou o Estadão, a organização Kehilat Or Israel também convidou outros governadores de oposição a Lula, como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Cláudio Castro (PL), do Rio, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.

O governador de SP, Tarcísio de Freitas, assinou um documento de adesão à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto (IHRA), em encontro no Palácio dos Bandeirantes Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP
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O governador afirmou que a viagem a Israel será “sem ideologia e sem política” e não vai atrapalhar a relação com o governo Lula. “A gente não vai lá para fazer política. Temos parcerias importantes com o governo de Israel, compra de equipamentos. Recebemos convite, a gente tem excelente relação, estamos aceitando o convite e pronto”, disse.

Tarcísio assinou um documento de adesão à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto (IHRA), em encontro com representantes da comunidade judaica no Palácio dos Bandeirantes, na sexta. Segundo o grupo, um dos objetivos da assinatura é permitir que o Estado fique autorizado, capacitado e orientado a usar esta definição de antissemitismo “como recurso educacional para abordar e prevenir atividades relacionadas a preconceitos, discriminação”.

“Essa atitude do governo de São Paulo em aderir à definição do IHRA é de fundamental importância no combate ao antissemitismo e a todas as formas de discurso de ódio. Mais do que isso, mostra o respeito do governador Tarcísio de Freitas à comunidade judaica que vive em São Paulo, um estado que sempre esteve de braços abertos para nos acolher “, comentou Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp)

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O presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, afirmou que a assinatura “representa uma grande contribuição na luta contra a banalização do Holocausto e do antissemitismo”. “Neste momento de alta sensibilidade, somos muito gratos ao governador por esse ato que representa senso de proteção e, acima de tudo, o conceito de cidadania e responsabilidade com a comunidade judaica brasileira”, afirmou.

Em fevereiro, Lula comparou a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques terroristas do Hamas, ao extermínio de judeus perpetrado pelo regime nazista de Adolf Hitler nas décadas de 30 e 40 do século passado. Como resposta, o governo israelense declarou o presidente como “persona non grata” até que ele se desculpe e tem criticado o governo brasileiro pelo posicionamento.

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O presidente não recuou da declaração e, assim como outros representantes do governo, reiterou que considera que Israel comete genocídio em Gaza. O embaixador do Brasil em Israel ainda não retornou ao seu posto depois de ter sido chamado de volta por Lula como resposta às críticas israelenses.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assinou um documento de adesão a uma definição de antissemitismo de uma aliança internacional, nesta sexta-feira, 15. O novo aceno de Tarcísio à comunidade judaica ocorre no momento em que o Brasil vive uma crise diplomática com Israel, desencadeada por uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - adversário do ex-presidente Jair Bolsonaro, padrinho político do governador.

Tarcísio já havia se comprometido a viajar a Israel no próximo dia 18, a convite da comunidade brasileira que reside no país. Como mostrou o Estadão, a organização Kehilat Or Israel também convidou outros governadores de oposição a Lula, como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Cláudio Castro (PL), do Rio, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.

O governador de SP, Tarcísio de Freitas, assinou um documento de adesão à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto (IHRA), em encontro no Palácio dos Bandeirantes Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

O governador afirmou que a viagem a Israel será “sem ideologia e sem política” e não vai atrapalhar a relação com o governo Lula. “A gente não vai lá para fazer política. Temos parcerias importantes com o governo de Israel, compra de equipamentos. Recebemos convite, a gente tem excelente relação, estamos aceitando o convite e pronto”, disse.

Tarcísio assinou um documento de adesão à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto (IHRA), em encontro com representantes da comunidade judaica no Palácio dos Bandeirantes, na sexta. Segundo o grupo, um dos objetivos da assinatura é permitir que o Estado fique autorizado, capacitado e orientado a usar esta definição de antissemitismo “como recurso educacional para abordar e prevenir atividades relacionadas a preconceitos, discriminação”.

“Essa atitude do governo de São Paulo em aderir à definição do IHRA é de fundamental importância no combate ao antissemitismo e a todas as formas de discurso de ódio. Mais do que isso, mostra o respeito do governador Tarcísio de Freitas à comunidade judaica que vive em São Paulo, um estado que sempre esteve de braços abertos para nos acolher “, comentou Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp)

O presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, afirmou que a assinatura “representa uma grande contribuição na luta contra a banalização do Holocausto e do antissemitismo”. “Neste momento de alta sensibilidade, somos muito gratos ao governador por esse ato que representa senso de proteção e, acima de tudo, o conceito de cidadania e responsabilidade com a comunidade judaica brasileira”, afirmou.

Em fevereiro, Lula comparou a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques terroristas do Hamas, ao extermínio de judeus perpetrado pelo regime nazista de Adolf Hitler nas décadas de 30 e 40 do século passado. Como resposta, o governo israelense declarou o presidente como “persona non grata” até que ele se desculpe e tem criticado o governo brasileiro pelo posicionamento.

O presidente não recuou da declaração e, assim como outros representantes do governo, reiterou que considera que Israel comete genocídio em Gaza. O embaixador do Brasil em Israel ainda não retornou ao seu posto depois de ter sido chamado de volta por Lula como resposta às críticas israelenses.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assinou um documento de adesão a uma definição de antissemitismo de uma aliança internacional, nesta sexta-feira, 15. O novo aceno de Tarcísio à comunidade judaica ocorre no momento em que o Brasil vive uma crise diplomática com Israel, desencadeada por uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - adversário do ex-presidente Jair Bolsonaro, padrinho político do governador.

Tarcísio já havia se comprometido a viajar a Israel no próximo dia 18, a convite da comunidade brasileira que reside no país. Como mostrou o Estadão, a organização Kehilat Or Israel também convidou outros governadores de oposição a Lula, como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Cláudio Castro (PL), do Rio, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.

O governador de SP, Tarcísio de Freitas, assinou um documento de adesão à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto (IHRA), em encontro no Palácio dos Bandeirantes Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

O governador afirmou que a viagem a Israel será “sem ideologia e sem política” e não vai atrapalhar a relação com o governo Lula. “A gente não vai lá para fazer política. Temos parcerias importantes com o governo de Israel, compra de equipamentos. Recebemos convite, a gente tem excelente relação, estamos aceitando o convite e pronto”, disse.

Tarcísio assinou um documento de adesão à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto (IHRA), em encontro com representantes da comunidade judaica no Palácio dos Bandeirantes, na sexta. Segundo o grupo, um dos objetivos da assinatura é permitir que o Estado fique autorizado, capacitado e orientado a usar esta definição de antissemitismo “como recurso educacional para abordar e prevenir atividades relacionadas a preconceitos, discriminação”.

“Essa atitude do governo de São Paulo em aderir à definição do IHRA é de fundamental importância no combate ao antissemitismo e a todas as formas de discurso de ódio. Mais do que isso, mostra o respeito do governador Tarcísio de Freitas à comunidade judaica que vive em São Paulo, um estado que sempre esteve de braços abertos para nos acolher “, comentou Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp)

O presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, afirmou que a assinatura “representa uma grande contribuição na luta contra a banalização do Holocausto e do antissemitismo”. “Neste momento de alta sensibilidade, somos muito gratos ao governador por esse ato que representa senso de proteção e, acima de tudo, o conceito de cidadania e responsabilidade com a comunidade judaica brasileira”, afirmou.

Em fevereiro, Lula comparou a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques terroristas do Hamas, ao extermínio de judeus perpetrado pelo regime nazista de Adolf Hitler nas décadas de 30 e 40 do século passado. Como resposta, o governo israelense declarou o presidente como “persona non grata” até que ele se desculpe e tem criticado o governo brasileiro pelo posicionamento.

O presidente não recuou da declaração e, assim como outros representantes do governo, reiterou que considera que Israel comete genocídio em Gaza. O embaixador do Brasil em Israel ainda não retornou ao seu posto depois de ter sido chamado de volta por Lula como resposta às críticas israelenses.

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