STF abre inquérito para investigar o senador Fernando Bezerra


Procuradoria protocola pedido para investigar o ex-ministro por suposta participação no esquema de corrupção na Petrobrás

Por BEATRIZ BULLA E TALITA FERNANDES

O ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu nesta sexta-feira, 13, pedido da Procuradoria-Geral da República para abrir inquérito contra o senador Fernando Bezerra (PSB-PE). Ontem, a procuradoria protocolou pedido para investigar o senador e ex-ministro por suposta participação no esquema de corrupção na Petrobras. Bezerra é citado nas delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef como representante do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Costa disse ter sido procurado em 2010 pelo senador, à época secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, para receber propina de R$ 20 milhões que seria destinado à campanha de Campos à reeleição. Campos morreu em acidente aéreo em agosto de 2014 em meio à campanha para a Presidência da República.

Fernando Bezerra Coelho, senador por Pernambuco Foto: Wilson Dias/ABr
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Com Bezerra, já são 50 pessoas sob investigação no STF por suspeita de envolvimento no esquema deflagrado pela Operação Lava Jato. O material não foi enviado ao STF junto aos demais, em 3 de março, por uma "falha processual".

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Segundo a PGR, existem quanto a Bezerra "relatos objetivos de ambos os colaboradores (Costa e Youssef) no sentido de recebimento de vantagem indevida, o que impõe a instauração de procedimento próprio para esclarecimento do caso".

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A procuradoria pede que Bezerra seja ouvido e solicita que sejam colhidos novos depoimentos de Costa e do Youssef sobre os fatos, para apurar mais detalhes. Também é solicitada a relação de doadores para a campanha de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco em 2010.

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Em nota distribuída ontem, o senador disse ter recebido com "perplexidade" sua inclusão no rol de políticos investigados na Lava Jato e afirmou que em 2010 não ocupou nenhuma coordenação na campanha de Campos. Bezerra diz não conhecer nem ter tido contato com o doleiro. Os contatos com Costa, segundo o senador, foram "estritamente institucionais, próprios do cargo que ocupava". Ele se diz "tranquilo e preparado" para enfrentar os questionamentos e colaborar com a Justiça.

O ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu nesta sexta-feira, 13, pedido da Procuradoria-Geral da República para abrir inquérito contra o senador Fernando Bezerra (PSB-PE). Ontem, a procuradoria protocolou pedido para investigar o senador e ex-ministro por suposta participação no esquema de corrupção na Petrobras. Bezerra é citado nas delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef como representante do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Costa disse ter sido procurado em 2010 pelo senador, à época secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, para receber propina de R$ 20 milhões que seria destinado à campanha de Campos à reeleição. Campos morreu em acidente aéreo em agosto de 2014 em meio à campanha para a Presidência da República.

Fernando Bezerra Coelho, senador por Pernambuco Foto: Wilson Dias/ABr

Com Bezerra, já são 50 pessoas sob investigação no STF por suspeita de envolvimento no esquema deflagrado pela Operação Lava Jato. O material não foi enviado ao STF junto aos demais, em 3 de março, por uma "falha processual".

Segundo a PGR, existem quanto a Bezerra "relatos objetivos de ambos os colaboradores (Costa e Youssef) no sentido de recebimento de vantagem indevida, o que impõe a instauração de procedimento próprio para esclarecimento do caso".

A procuradoria pede que Bezerra seja ouvido e solicita que sejam colhidos novos depoimentos de Costa e do Youssef sobre os fatos, para apurar mais detalhes. Também é solicitada a relação de doadores para a campanha de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco em 2010.

Em nota distribuída ontem, o senador disse ter recebido com "perplexidade" sua inclusão no rol de políticos investigados na Lava Jato e afirmou que em 2010 não ocupou nenhuma coordenação na campanha de Campos. Bezerra diz não conhecer nem ter tido contato com o doleiro. Os contatos com Costa, segundo o senador, foram "estritamente institucionais, próprios do cargo que ocupava". Ele se diz "tranquilo e preparado" para enfrentar os questionamentos e colaborar com a Justiça.

O ministro Teori Zavascki, relator dos casos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu nesta sexta-feira, 13, pedido da Procuradoria-Geral da República para abrir inquérito contra o senador Fernando Bezerra (PSB-PE). Ontem, a procuradoria protocolou pedido para investigar o senador e ex-ministro por suposta participação no esquema de corrupção na Petrobras. Bezerra é citado nas delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef como representante do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Costa disse ter sido procurado em 2010 pelo senador, à época secretário de Desenvolvimento de Pernambuco, para receber propina de R$ 20 milhões que seria destinado à campanha de Campos à reeleição. Campos morreu em acidente aéreo em agosto de 2014 em meio à campanha para a Presidência da República.

Fernando Bezerra Coelho, senador por Pernambuco Foto: Wilson Dias/ABr

Com Bezerra, já são 50 pessoas sob investigação no STF por suspeita de envolvimento no esquema deflagrado pela Operação Lava Jato. O material não foi enviado ao STF junto aos demais, em 3 de março, por uma "falha processual".

Segundo a PGR, existem quanto a Bezerra "relatos objetivos de ambos os colaboradores (Costa e Youssef) no sentido de recebimento de vantagem indevida, o que impõe a instauração de procedimento próprio para esclarecimento do caso".

A procuradoria pede que Bezerra seja ouvido e solicita que sejam colhidos novos depoimentos de Costa e do Youssef sobre os fatos, para apurar mais detalhes. Também é solicitada a relação de doadores para a campanha de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco em 2010.

Em nota distribuída ontem, o senador disse ter recebido com "perplexidade" sua inclusão no rol de políticos investigados na Lava Jato e afirmou que em 2010 não ocupou nenhuma coordenação na campanha de Campos. Bezerra diz não conhecer nem ter tido contato com o doleiro. Os contatos com Costa, segundo o senador, foram "estritamente institucionais, próprios do cargo que ocupava". Ele se diz "tranquilo e preparado" para enfrentar os questionamentos e colaborar com a Justiça.

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