STF amplia investimento em segurança após 8 de janeiro e contratos devem chegar a R$ 14 milhões


Tribunal abriu editais para compra de carabinas, capacetes e escudos antitumulto, câmeras de segurança e simulador virtual de tiro; prédio da Corte foi alvo de vandalismo nos ataques no início do ano

Por Alessandra Monnerat

Poder mais visado pelos manifestantes que promoveram depredação nos ataques golpistas de 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) licitou mais de R$ 14 milhões em itens, serviços e obras de segurança nos últimos dois meses. O Tribunal abriu editais para compra de carabinas, capacetes e escudos antitumulto, câmeras de segurança e até de um simulador virtual de tiro. O órgão deve investir ainda na adequação de seu sistema de incêndio e na manutenção de detectores de raios X.

O investimento inclui a aquisição de seis carabinas da marca Fire Eagle, calibre 9 x 19 mm. O preço a ser pago nesses itens é R$ 13.460. No sistema de editais do STF, que inclui pregões desde 2004, é a primeira vez que o Tribunal abre concorrência para compra desse tipo de arma.

Praça dos Três Poderes, em Brasília, após depredação de atos golpistas do 8 de janeiro. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO
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Também é a primeira vez que a plataforma da Corte registra editais para compra de capacetes e escudos antitumulto e de um software para treinamento virtual de tiro. O Supremo deve investir R$ 30.960 em 20 capacetes e 20 escudos, além de 20 bastões modelo tonfa (cassetetes) e 20 máscaras faciais. No simulador de tiro, a cifra a ser paga é R$ 10.680. O pacote inclui ainda 16 simulacros de pistolas e munição de borracha para treinamento.

O maior investimento, no entanto, é na instalação de um sistema de videomonitoramento, no valor de R$ 7,9 milhões. Essa cifra inclui a aquisição de 360 câmeras, 15 conjuntos de catracas e 380 conjuntos de leitor facial. O Tribunal requisitou ainda softwares de controle de acesso, de leitura de placa de veículos e de busca forense.

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Outro gasto relacionado à segurança do STF são obras para detecção e combate a incêndios no Tribunal e no prédio anexo. O valor a ser investido nos dois somados é de R$ 6,9 milhões. O Supremo vai também fazer manutenção nos equipamentos de raios X e detectores de metal. Neste caso, a licitação ainda não está concluída – o preço estimado é de R$ 363.181,45

O STF também abriu um edital para comprar uniformes sociais e operacionais da Polícia Judicial. O valor pode chegar até R$ 1 milhão, mas a licitação também não foi finalizada.

O Supremo afirmou em nota que priorizou o reforço da segurança nos últimos anos. “Em razão do aumento de ameaças contra o STF e seus integrantes nos últimos anos, a aquisição de itens de segurança tem sido ampliada e passa por aprimoramentos constantes após estudos e análise de risco”, comunicou.

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Câmara também investe em carabinas

A Câmara dos Deputados abriu na última quarta-feira, 27, um edital para compra de 20 carabinas. A Casa também deve adquirir dois sistemas de inspeção de bagagem por raios X e seis pórticos detectores de metais. O valor estimado dessas aquisições não foi publicado. Por nota, a Câmara disse que “informações sobre medidas de segurança da Casa têm caráter sigiloso”.

Poder mais visado pelos manifestantes que promoveram depredação nos ataques golpistas de 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) licitou mais de R$ 14 milhões em itens, serviços e obras de segurança nos últimos dois meses. O Tribunal abriu editais para compra de carabinas, capacetes e escudos antitumulto, câmeras de segurança e até de um simulador virtual de tiro. O órgão deve investir ainda na adequação de seu sistema de incêndio e na manutenção de detectores de raios X.

O investimento inclui a aquisição de seis carabinas da marca Fire Eagle, calibre 9 x 19 mm. O preço a ser pago nesses itens é R$ 13.460. No sistema de editais do STF, que inclui pregões desde 2004, é a primeira vez que o Tribunal abre concorrência para compra desse tipo de arma.

Praça dos Três Poderes, em Brasília, após depredação de atos golpistas do 8 de janeiro. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Também é a primeira vez que a plataforma da Corte registra editais para compra de capacetes e escudos antitumulto e de um software para treinamento virtual de tiro. O Supremo deve investir R$ 30.960 em 20 capacetes e 20 escudos, além de 20 bastões modelo tonfa (cassetetes) e 20 máscaras faciais. No simulador de tiro, a cifra a ser paga é R$ 10.680. O pacote inclui ainda 16 simulacros de pistolas e munição de borracha para treinamento.

O maior investimento, no entanto, é na instalação de um sistema de videomonitoramento, no valor de R$ 7,9 milhões. Essa cifra inclui a aquisição de 360 câmeras, 15 conjuntos de catracas e 380 conjuntos de leitor facial. O Tribunal requisitou ainda softwares de controle de acesso, de leitura de placa de veículos e de busca forense.

Outro gasto relacionado à segurança do STF são obras para detecção e combate a incêndios no Tribunal e no prédio anexo. O valor a ser investido nos dois somados é de R$ 6,9 milhões. O Supremo vai também fazer manutenção nos equipamentos de raios X e detectores de metal. Neste caso, a licitação ainda não está concluída – o preço estimado é de R$ 363.181,45

O STF também abriu um edital para comprar uniformes sociais e operacionais da Polícia Judicial. O valor pode chegar até R$ 1 milhão, mas a licitação também não foi finalizada.

O Supremo afirmou em nota que priorizou o reforço da segurança nos últimos anos. “Em razão do aumento de ameaças contra o STF e seus integrantes nos últimos anos, a aquisição de itens de segurança tem sido ampliada e passa por aprimoramentos constantes após estudos e análise de risco”, comunicou.

Câmara também investe em carabinas

A Câmara dos Deputados abriu na última quarta-feira, 27, um edital para compra de 20 carabinas. A Casa também deve adquirir dois sistemas de inspeção de bagagem por raios X e seis pórticos detectores de metais. O valor estimado dessas aquisições não foi publicado. Por nota, a Câmara disse que “informações sobre medidas de segurança da Casa têm caráter sigiloso”.

Poder mais visado pelos manifestantes que promoveram depredação nos ataques golpistas de 8 de janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) licitou mais de R$ 14 milhões em itens, serviços e obras de segurança nos últimos dois meses. O Tribunal abriu editais para compra de carabinas, capacetes e escudos antitumulto, câmeras de segurança e até de um simulador virtual de tiro. O órgão deve investir ainda na adequação de seu sistema de incêndio e na manutenção de detectores de raios X.

O investimento inclui a aquisição de seis carabinas da marca Fire Eagle, calibre 9 x 19 mm. O preço a ser pago nesses itens é R$ 13.460. No sistema de editais do STF, que inclui pregões desde 2004, é a primeira vez que o Tribunal abre concorrência para compra desse tipo de arma.

Praça dos Três Poderes, em Brasília, após depredação de atos golpistas do 8 de janeiro. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Também é a primeira vez que a plataforma da Corte registra editais para compra de capacetes e escudos antitumulto e de um software para treinamento virtual de tiro. O Supremo deve investir R$ 30.960 em 20 capacetes e 20 escudos, além de 20 bastões modelo tonfa (cassetetes) e 20 máscaras faciais. No simulador de tiro, a cifra a ser paga é R$ 10.680. O pacote inclui ainda 16 simulacros de pistolas e munição de borracha para treinamento.

O maior investimento, no entanto, é na instalação de um sistema de videomonitoramento, no valor de R$ 7,9 milhões. Essa cifra inclui a aquisição de 360 câmeras, 15 conjuntos de catracas e 380 conjuntos de leitor facial. O Tribunal requisitou ainda softwares de controle de acesso, de leitura de placa de veículos e de busca forense.

Outro gasto relacionado à segurança do STF são obras para detecção e combate a incêndios no Tribunal e no prédio anexo. O valor a ser investido nos dois somados é de R$ 6,9 milhões. O Supremo vai também fazer manutenção nos equipamentos de raios X e detectores de metal. Neste caso, a licitação ainda não está concluída – o preço estimado é de R$ 363.181,45

O STF também abriu um edital para comprar uniformes sociais e operacionais da Polícia Judicial. O valor pode chegar até R$ 1 milhão, mas a licitação também não foi finalizada.

O Supremo afirmou em nota que priorizou o reforço da segurança nos últimos anos. “Em razão do aumento de ameaças contra o STF e seus integrantes nos últimos anos, a aquisição de itens de segurança tem sido ampliada e passa por aprimoramentos constantes após estudos e análise de risco”, comunicou.

Câmara também investe em carabinas

A Câmara dos Deputados abriu na última quarta-feira, 27, um edital para compra de 20 carabinas. A Casa também deve adquirir dois sistemas de inspeção de bagagem por raios X e seis pórticos detectores de metais. O valor estimado dessas aquisições não foi publicado. Por nota, a Câmara disse que “informações sobre medidas de segurança da Casa têm caráter sigiloso”.

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