Suplente de Major Olimpio é empresário paulista e esteve no meio de crise de Itaipu


Alexandre Luiz Giordano (PSL) foi eleito como primeiro suplente da chapa de Olimpio para o Senado

Por Daniel Weterman

BRASÍLIA - Após a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), vítima de covid-19, a vaga deverá ser ocupada pelo empresário Alexandre Luiz Giordano, também filiado ao PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, em 2018. Estreante em um cargo eletivo, Giordano esteve no meio de uma crise em 2019 pelo acordo para uso da energia de Itaipu, no Paraguai.

Giordano tem 47 anos e foi eleito como primeiro suplente da chapa de Olimpio em 2018, com pouco mais de 9 milhões de votos, na aliança que levou Bolsonaro para o comando do Palácio do Planalto. O segundo suplente do titular é o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, também filiado ao PSL. A posse dependerá de convocação feita pelo Senado, ainda sem data para ocorrer.

Major Olimpio e Alexandre Luiz Giordano em cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos em 2018. Foto: Felipe Rau/Estadão - 18/12/2018
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O empresário é sócio de uma série de empresas com sede em São Paulo, que vão desde instalação de estruturas metálicas até extração de minérios. Em 2018, durante a campanha, ele declarou bens no valor de R$ 1,5 milhão à Justiça Eleitoral. Desde então, não atua publicamente na política partidária, mas já recebeu o apoio do presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), para ocupar uma cadeira no Congresso. "Ele é do PSL e eu tenho absoluta convicção que deverá seguir a mesma linha em defesa de um Brasil melhor", afirmou Bivar ao Estadão/Broadcast Político.

Em 2019, Giordano foi citado em meio a uma crise detonada no Paraguai sobre a Usina de Itaipu, quando o presidente Mario Abdo Benítez reclamou à estatal elétrica Administración Nacional de Electricidad (Ande) da demora na negociação do acordo e da pressão econômica exercida pelo Brasil para uso da energia da hidrelétrica.

Alexandre Luiz Giordano (PSL), suplente do Major Olimpio, que morreu nesta quinta-feira, 18. Foto: Werther Santana/Estadão - 27/8/2019
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Como o Estadão revelou na época, o político e empresário esteve pelo menos três vezes no Paraguai ao lado de executivos da empresa Léros, interessada em comercializar a energia. Ele negou ter concluído o negócio e diz que apenas fez algumas parcerias com a empresa brasileira.

O suplente de Olímpio foi citado pelo ex-presidente da Ande, o advogado José “Joselo” Rodríguez, como um “representante da família presidencial brasileira” no negócio. Giordano também esteve no Palácio do Planalto, após o presidente Jair Bolsonaro ter ido a Foz do Iguaçu, na fronteira com o país vizinho, para dar posse ao general Joaquim Silva e Luna na hidrelétrica. Ao Estadão/Broadcast Político, o presidente do PSL minimizou a polêmica: "Foram informações que vieram através da imprensa e nunca chegou ao partido nada que o comprometesse", disse Bivar.

BRASÍLIA - Após a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), vítima de covid-19, a vaga deverá ser ocupada pelo empresário Alexandre Luiz Giordano, também filiado ao PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, em 2018. Estreante em um cargo eletivo, Giordano esteve no meio de uma crise em 2019 pelo acordo para uso da energia de Itaipu, no Paraguai.

Giordano tem 47 anos e foi eleito como primeiro suplente da chapa de Olimpio em 2018, com pouco mais de 9 milhões de votos, na aliança que levou Bolsonaro para o comando do Palácio do Planalto. O segundo suplente do titular é o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, também filiado ao PSL. A posse dependerá de convocação feita pelo Senado, ainda sem data para ocorrer.

Major Olimpio e Alexandre Luiz Giordano em cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos em 2018. Foto: Felipe Rau/Estadão - 18/12/2018

O empresário é sócio de uma série de empresas com sede em São Paulo, que vão desde instalação de estruturas metálicas até extração de minérios. Em 2018, durante a campanha, ele declarou bens no valor de R$ 1,5 milhão à Justiça Eleitoral. Desde então, não atua publicamente na política partidária, mas já recebeu o apoio do presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), para ocupar uma cadeira no Congresso. "Ele é do PSL e eu tenho absoluta convicção que deverá seguir a mesma linha em defesa de um Brasil melhor", afirmou Bivar ao Estadão/Broadcast Político.

Em 2019, Giordano foi citado em meio a uma crise detonada no Paraguai sobre a Usina de Itaipu, quando o presidente Mario Abdo Benítez reclamou à estatal elétrica Administración Nacional de Electricidad (Ande) da demora na negociação do acordo e da pressão econômica exercida pelo Brasil para uso da energia da hidrelétrica.

Alexandre Luiz Giordano (PSL), suplente do Major Olimpio, que morreu nesta quinta-feira, 18. Foto: Werther Santana/Estadão - 27/8/2019

Como o Estadão revelou na época, o político e empresário esteve pelo menos três vezes no Paraguai ao lado de executivos da empresa Léros, interessada em comercializar a energia. Ele negou ter concluído o negócio e diz que apenas fez algumas parcerias com a empresa brasileira.

O suplente de Olímpio foi citado pelo ex-presidente da Ande, o advogado José “Joselo” Rodríguez, como um “representante da família presidencial brasileira” no negócio. Giordano também esteve no Palácio do Planalto, após o presidente Jair Bolsonaro ter ido a Foz do Iguaçu, na fronteira com o país vizinho, para dar posse ao general Joaquim Silva e Luna na hidrelétrica. Ao Estadão/Broadcast Político, o presidente do PSL minimizou a polêmica: "Foram informações que vieram através da imprensa e nunca chegou ao partido nada que o comprometesse", disse Bivar.

BRASÍLIA - Após a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), vítima de covid-19, a vaga deverá ser ocupada pelo empresário Alexandre Luiz Giordano, também filiado ao PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro, em 2018. Estreante em um cargo eletivo, Giordano esteve no meio de uma crise em 2019 pelo acordo para uso da energia de Itaipu, no Paraguai.

Giordano tem 47 anos e foi eleito como primeiro suplente da chapa de Olimpio em 2018, com pouco mais de 9 milhões de votos, na aliança que levou Bolsonaro para o comando do Palácio do Planalto. O segundo suplente do titular é o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, também filiado ao PSL. A posse dependerá de convocação feita pelo Senado, ainda sem data para ocorrer.

Major Olimpio e Alexandre Luiz Giordano em cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos em 2018. Foto: Felipe Rau/Estadão - 18/12/2018

O empresário é sócio de uma série de empresas com sede em São Paulo, que vão desde instalação de estruturas metálicas até extração de minérios. Em 2018, durante a campanha, ele declarou bens no valor de R$ 1,5 milhão à Justiça Eleitoral. Desde então, não atua publicamente na política partidária, mas já recebeu o apoio do presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), para ocupar uma cadeira no Congresso. "Ele é do PSL e eu tenho absoluta convicção que deverá seguir a mesma linha em defesa de um Brasil melhor", afirmou Bivar ao Estadão/Broadcast Político.

Em 2019, Giordano foi citado em meio a uma crise detonada no Paraguai sobre a Usina de Itaipu, quando o presidente Mario Abdo Benítez reclamou à estatal elétrica Administración Nacional de Electricidad (Ande) da demora na negociação do acordo e da pressão econômica exercida pelo Brasil para uso da energia da hidrelétrica.

Alexandre Luiz Giordano (PSL), suplente do Major Olimpio, que morreu nesta quinta-feira, 18. Foto: Werther Santana/Estadão - 27/8/2019

Como o Estadão revelou na época, o político e empresário esteve pelo menos três vezes no Paraguai ao lado de executivos da empresa Léros, interessada em comercializar a energia. Ele negou ter concluído o negócio e diz que apenas fez algumas parcerias com a empresa brasileira.

O suplente de Olímpio foi citado pelo ex-presidente da Ande, o advogado José “Joselo” Rodríguez, como um “representante da família presidencial brasileira” no negócio. Giordano também esteve no Palácio do Planalto, após o presidente Jair Bolsonaro ter ido a Foz do Iguaçu, na fronteira com o país vizinho, para dar posse ao general Joaquim Silva e Luna na hidrelétrica. Ao Estadão/Broadcast Político, o presidente do PSL minimizou a polêmica: "Foram informações que vieram através da imprensa e nunca chegou ao partido nada que o comprometesse", disse Bivar.

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