Suplente do senador Cid Gomes doa R$ 250 mil para André Fernandes em Fortaleza


Prisco Rodrigues Bezerra é irmão do ex-prefeito de Fortaleza, o pedetista Roberto Claudio; outro parente, Gerardo Rodrigues Bezerra, enviou o mesmo valor para o bolsonarista; ato ocorre em razão da briga entre os irmãos Ferreira Gomes, que dividiu o PDT

Por Levy Teles

BRASÍLIA – Dois irmãos do ex-prefeito Roberto Claudio (PDT) – Prisco Rodrigues Bezerra, suplente do senador Cid Gomes (PSB-CE), e Gerardo Rodrigues Bezerra doaram R$ 500 mil (R$ 250 mil cada) para a campanha do deputado federal André Fernandes (PL), que disputa a prefeitura de Fortaleza contra Evandro Leitão (PT), aliado de Cid. Essas são as duas maiores doações individuais feitas a Fernandes até então.

Eles são grupo do ex-ministro Ciro Gomes e acompanham a própria decisão de Claudio, que apesar de pedetista, apoia Fernandes, mesmo que o postulante do PL ao cargo de prefeito seja bolsonarista.

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Fraturado desde a briga entre o agora senador do PSB e Ciro, em 2022, o PDT acabou optando por não apoiar nem Evandro nem Leitão, divergindo dos presidentes nacional e licenciado do partido, Carlos Lupi e André Figueiredo, que defendem o pleito petista.

O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Claudio resolveu apoiar André Fernandes. Foto: Prefeitura de Fortaleza / Divulgação

A briga entre Cid e Ciro os levaram para caminhos opostos. Cid decidiu sair do PDT para entrar no PSB, que compõe a base do governo Elmano de Freitas (PT) no Estado, enquanto o PDT seguiu para a oposição de Elmano e do seu principal aliado, o ex-ministro da Educação, Camilo Santana.

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Depois da saída do PDT do grupo petista, a sigla resolveu lançar Claudio para o governo do Estado, em 2022. Ele foi derrotado por Elmano.

Apesar de se dizer neutro, em julho deste ano, Ciro chegou a participar de convenções de candidatos de direita no Crato e disse que o Ceará está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que está no Executivo desde 2015.

Claudio, por sua vez, entrou na campanha de Fernandes e participa de atos com ele. O acompanham os seis dos oito vereadores do PDT eleitos neste ano.

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A posição foi condenada pelo grupo de juventude do PDT, o Juventude Socialista. “O PDT sempre esteve na linha de frente na luta por justiça social, democracia e pluralidade do povo brasileiro, ideais que o candidato bolsonarista repudia”, disse a ala jovem, em nota. Ciro respondeu a publicação com críticas e disse que o PDT “está precisando ouvir” e “não é nem nunca será um puxadinho do PT”.

No primeiro turno dessas eleições, o PDT acabou acumulando derrotas no Ceará e também em nível federal. O partido saiu de 67 para cinco prefeituras no Estado, em comparação há quatro anos, e de 311 para 148 prefeituras em nível federal, compreendendo o mesmo período.

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Enquanto isso, o PSB se tornou a sigla mais vitoriosa no Ceará neste ano – o partido venceu em 65 dos 184 municípios do Estado. O próprio Evandro Leitão, aliás, é um ex-pedetista que migrou para o PT no final de 2022, após a divisão do partido.

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BRASÍLIA – Dois irmãos do ex-prefeito Roberto Claudio (PDT) – Prisco Rodrigues Bezerra, suplente do senador Cid Gomes (PSB-CE), e Gerardo Rodrigues Bezerra doaram R$ 500 mil (R$ 250 mil cada) para a campanha do deputado federal André Fernandes (PL), que disputa a prefeitura de Fortaleza contra Evandro Leitão (PT), aliado de Cid. Essas são as duas maiores doações individuais feitas a Fernandes até então.

Eles são grupo do ex-ministro Ciro Gomes e acompanham a própria decisão de Claudio, que apesar de pedetista, apoia Fernandes, mesmo que o postulante do PL ao cargo de prefeito seja bolsonarista.

Fraturado desde a briga entre o agora senador do PSB e Ciro, em 2022, o PDT acabou optando por não apoiar nem Evandro nem Leitão, divergindo dos presidentes nacional e licenciado do partido, Carlos Lupi e André Figueiredo, que defendem o pleito petista.

O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Claudio resolveu apoiar André Fernandes. Foto: Prefeitura de Fortaleza / Divulgação

A briga entre Cid e Ciro os levaram para caminhos opostos. Cid decidiu sair do PDT para entrar no PSB, que compõe a base do governo Elmano de Freitas (PT) no Estado, enquanto o PDT seguiu para a oposição de Elmano e do seu principal aliado, o ex-ministro da Educação, Camilo Santana.

Depois da saída do PDT do grupo petista, a sigla resolveu lançar Claudio para o governo do Estado, em 2022. Ele foi derrotado por Elmano.

Apesar de se dizer neutro, em julho deste ano, Ciro chegou a participar de convenções de candidatos de direita no Crato e disse que o Ceará está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que está no Executivo desde 2015.

Claudio, por sua vez, entrou na campanha de Fernandes e participa de atos com ele. O acompanham os seis dos oito vereadores do PDT eleitos neste ano.

A posição foi condenada pelo grupo de juventude do PDT, o Juventude Socialista. “O PDT sempre esteve na linha de frente na luta por justiça social, democracia e pluralidade do povo brasileiro, ideais que o candidato bolsonarista repudia”, disse a ala jovem, em nota. Ciro respondeu a publicação com críticas e disse que o PDT “está precisando ouvir” e “não é nem nunca será um puxadinho do PT”.

No primeiro turno dessas eleições, o PDT acabou acumulando derrotas no Ceará e também em nível federal. O partido saiu de 67 para cinco prefeituras no Estado, em comparação há quatro anos, e de 311 para 148 prefeituras em nível federal, compreendendo o mesmo período.

Enquanto isso, o PSB se tornou a sigla mais vitoriosa no Ceará neste ano – o partido venceu em 65 dos 184 municípios do Estado. O próprio Evandro Leitão, aliás, é um ex-pedetista que migrou para o PT no final de 2022, após a divisão do partido.

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BRASÍLIA – Dois irmãos do ex-prefeito Roberto Claudio (PDT) – Prisco Rodrigues Bezerra, suplente do senador Cid Gomes (PSB-CE), e Gerardo Rodrigues Bezerra doaram R$ 500 mil (R$ 250 mil cada) para a campanha do deputado federal André Fernandes (PL), que disputa a prefeitura de Fortaleza contra Evandro Leitão (PT), aliado de Cid. Essas são as duas maiores doações individuais feitas a Fernandes até então.

Eles são grupo do ex-ministro Ciro Gomes e acompanham a própria decisão de Claudio, que apesar de pedetista, apoia Fernandes, mesmo que o postulante do PL ao cargo de prefeito seja bolsonarista.

Fraturado desde a briga entre o agora senador do PSB e Ciro, em 2022, o PDT acabou optando por não apoiar nem Evandro nem Leitão, divergindo dos presidentes nacional e licenciado do partido, Carlos Lupi e André Figueiredo, que defendem o pleito petista.

O ex-prefeito de Fortaleza Roberto Claudio resolveu apoiar André Fernandes. Foto: Prefeitura de Fortaleza / Divulgação

A briga entre Cid e Ciro os levaram para caminhos opostos. Cid decidiu sair do PDT para entrar no PSB, que compõe a base do governo Elmano de Freitas (PT) no Estado, enquanto o PDT seguiu para a oposição de Elmano e do seu principal aliado, o ex-ministro da Educação, Camilo Santana.

Depois da saída do PDT do grupo petista, a sigla resolveu lançar Claudio para o governo do Estado, em 2022. Ele foi derrotado por Elmano.

Apesar de se dizer neutro, em julho deste ano, Ciro chegou a participar de convenções de candidatos de direita no Crato e disse que o Ceará está vivendo sob uma “ditadura” do PT, que está no Executivo desde 2015.

Claudio, por sua vez, entrou na campanha de Fernandes e participa de atos com ele. O acompanham os seis dos oito vereadores do PDT eleitos neste ano.

A posição foi condenada pelo grupo de juventude do PDT, o Juventude Socialista. “O PDT sempre esteve na linha de frente na luta por justiça social, democracia e pluralidade do povo brasileiro, ideais que o candidato bolsonarista repudia”, disse a ala jovem, em nota. Ciro respondeu a publicação com críticas e disse que o PDT “está precisando ouvir” e “não é nem nunca será um puxadinho do PT”.

No primeiro turno dessas eleições, o PDT acabou acumulando derrotas no Ceará e também em nível federal. O partido saiu de 67 para cinco prefeituras no Estado, em comparação há quatro anos, e de 311 para 148 prefeituras em nível federal, compreendendo o mesmo período.

Enquanto isso, o PSB se tornou a sigla mais vitoriosa no Ceará neste ano – o partido venceu em 65 dos 184 municípios do Estado. O próprio Evandro Leitão, aliás, é um ex-pedetista que migrou para o PT no final de 2022, após a divisão do partido.

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