Sustentabilidade não pode ser exclusividade da esquerda, afirma cientista política


Para Mônica Sodré, diretora executiva Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), discussões sobre o tema devem envolver diferentes agentes políticos

Por João Scheller

Para que a agenda da sustentabilidade avance na sociedade, o tema não pode ser visto como uma pauta exclusiva de políticos de esquerda, defendeu a cientista política e diretora executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), Mônica Sodré. Segundo uma pesquisa da organização, junto da rede Uma Concertação pela Amazônia, quase metade dos deputados e senadores da atual legislatura votou contra pautas ambientais, uma questão que deveria ser uma prioridade dos agentes políticos.

A fala de Sodré ocorreu no Fórum Estadão Think “Amazônia é a solução”, realizado em parceria pelo Estadão com a RAPS, onde ocorreu o lançamento de uma série de propostas para a Amazônia, criadas pela rede Uma Concertação Pela Amazônia.

Evento apresentou soluções para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Foto: Felipe Rau/Estadão
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Sodré ainda mencionou outra pesquisa realizada pela Raps, junto da Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Instituto Clima e Sociedade, que mostra que a maior parte dos congressistas brasileiros defendem o investimento em energias renováveis como política prioritária para combater o aquecimento global, apesar de grande parte das emissões de gases de efeito estufa advir do desmatamento no Brasil. Segundo Sodré, isso “mostra um certo descolamento, embora, é claro, a transição energética seja importante”.

A diretora da Raps defendeu que, apesar de importantes, as eleições são somente uma parte do processo democrático, onde é preciso atenção para a agenda de direitos. “A gente precisar cuidar e observar e trabalhar todos os dias para que essas desigualdades não acabem aprofundando as fissuras que a nossa democracia tem, e fragilizando-a, portanto”, afirmou, mencionando que as populações mais vulneráveis são aquelas que tem mais medo e tendem a apoiar medidas mais autoritárias.

Para contornar o problema, Sodré sugere uma maior conexão entre o mundo político e o desenvolvimento sustentável, com participação dos partidos e da sociedade, além da educação dos agentes públicos para compreenderem os desafios que o tema traz.

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Confira o evento completo

Para que a agenda da sustentabilidade avance na sociedade, o tema não pode ser visto como uma pauta exclusiva de políticos de esquerda, defendeu a cientista política e diretora executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), Mônica Sodré. Segundo uma pesquisa da organização, junto da rede Uma Concertação pela Amazônia, quase metade dos deputados e senadores da atual legislatura votou contra pautas ambientais, uma questão que deveria ser uma prioridade dos agentes políticos.

A fala de Sodré ocorreu no Fórum Estadão Think “Amazônia é a solução”, realizado em parceria pelo Estadão com a RAPS, onde ocorreu o lançamento de uma série de propostas para a Amazônia, criadas pela rede Uma Concertação Pela Amazônia.

Evento apresentou soluções para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Foto: Felipe Rau/Estadão

Sodré ainda mencionou outra pesquisa realizada pela Raps, junto da Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Instituto Clima e Sociedade, que mostra que a maior parte dos congressistas brasileiros defendem o investimento em energias renováveis como política prioritária para combater o aquecimento global, apesar de grande parte das emissões de gases de efeito estufa advir do desmatamento no Brasil. Segundo Sodré, isso “mostra um certo descolamento, embora, é claro, a transição energética seja importante”.

A diretora da Raps defendeu que, apesar de importantes, as eleições são somente uma parte do processo democrático, onde é preciso atenção para a agenda de direitos. “A gente precisar cuidar e observar e trabalhar todos os dias para que essas desigualdades não acabem aprofundando as fissuras que a nossa democracia tem, e fragilizando-a, portanto”, afirmou, mencionando que as populações mais vulneráveis são aquelas que tem mais medo e tendem a apoiar medidas mais autoritárias.

Para contornar o problema, Sodré sugere uma maior conexão entre o mundo político e o desenvolvimento sustentável, com participação dos partidos e da sociedade, além da educação dos agentes públicos para compreenderem os desafios que o tema traz.

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Para que a agenda da sustentabilidade avance na sociedade, o tema não pode ser visto como uma pauta exclusiva de políticos de esquerda, defendeu a cientista política e diretora executiva da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), Mônica Sodré. Segundo uma pesquisa da organização, junto da rede Uma Concertação pela Amazônia, quase metade dos deputados e senadores da atual legislatura votou contra pautas ambientais, uma questão que deveria ser uma prioridade dos agentes políticos.

A fala de Sodré ocorreu no Fórum Estadão Think “Amazônia é a solução”, realizado em parceria pelo Estadão com a RAPS, onde ocorreu o lançamento de uma série de propostas para a Amazônia, criadas pela rede Uma Concertação Pela Amazônia.

Evento apresentou soluções para o desenvolvimento sustentável da Amazônia Foto: Felipe Rau/Estadão

Sodré ainda mencionou outra pesquisa realizada pela Raps, junto da Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Instituto Clima e Sociedade, que mostra que a maior parte dos congressistas brasileiros defendem o investimento em energias renováveis como política prioritária para combater o aquecimento global, apesar de grande parte das emissões de gases de efeito estufa advir do desmatamento no Brasil. Segundo Sodré, isso “mostra um certo descolamento, embora, é claro, a transição energética seja importante”.

A diretora da Raps defendeu que, apesar de importantes, as eleições são somente uma parte do processo democrático, onde é preciso atenção para a agenda de direitos. “A gente precisar cuidar e observar e trabalhar todos os dias para que essas desigualdades não acabem aprofundando as fissuras que a nossa democracia tem, e fragilizando-a, portanto”, afirmou, mencionando que as populações mais vulneráveis são aquelas que tem mais medo e tendem a apoiar medidas mais autoritárias.

Para contornar o problema, Sodré sugere uma maior conexão entre o mundo político e o desenvolvimento sustentável, com participação dos partidos e da sociedade, além da educação dos agentes públicos para compreenderem os desafios que o tema traz.

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