Tabata anuncia mais um ex-secretário de Covas para pré-campanha; equipe já tem três egressos do PSDB


Luiz Alvaro, ex-secretário de Relações Internacionais, vai integrar articulação política de Tabata Amaral; pré-candidata trabalha para atrair eleitorado do PSDB

Por Juliano Galisi

A deputada federal Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, anunciou na sexta-feira, 9, mais um ex-secretário de ex-prefeito Bruno Covas para seu time de pré-campanha. Luiz Alvaro foi titular das Relações Internacionais do tucano, falecido em 2021, e passa integrar a articulação política da pré-campanha de Tabata, lançada no dia 25 de janeiro.

Já são três os egressos do núcleo de campanha e de governo de Covas que, agora, estão no time da deputada: os outros dois são Orlando Faria, ex-titular na Habitação, e Vivian Satiro, ex-secretária-adjunta de Licenciamento. Alvaro afirma que o grupo, muito ligado ao ex-prefeito, não estava se sentindo representado com a gestão de Ricardo Nunes (MDB). “Ficou um sentimento de que aquele plano de governo, que fizemos para a eleição do Bruno, não estava sendo cumprido”, afirma o ex-secretário. O PSDB atualmente se encontra dividido sobre um possível apoio ao atual prefeito.

Luiz Alvaro, egresso da gestão de Bruno Covas, passa a integrar pré-campanha de Tabata Amaral Foto: Acervo pessoal/Luiz Alvaro
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Além de abrigar ex-membros do secretariado tucano em seu time, o PSB tem como um importante cabo eleitoral em São Paulo o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin, membro histórico do PSDB – ele passou 33 anos na sigla. Em janeiro, no entanto, o vice desconversou sobre possível apoio a Tabata e disse que decisão ficará para julho.

Potencial de votos de Tabata

Além de angariar novos apoios, a integração de ex-secretários da gestão tucana à sua pré-campanha configura um aceno de Tabata para o eleitorado de centro-direita, no qual possui potencial de votos. Como demonstrou o Estadão, a pré-campanha estuda o potencial de votos da deputada federal entre os eleitores de Nunes e do pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), que despontam como os seus principais adversários na disputa pela Prefeitura.

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Comparação de votos de Tabata Amaral e candidatos de centro e direita. Foto: Reprodução/Wagner Vargas

Em 2018 e 2022, quando disputou o cargo de deputada federal, os melhores desempenhos de Tabata na capital paulista foram nas zonas eleitorais que, no pleito para a Prefeitura em 2020, optaram por nomes como Covas e Andrea Matarazzo (PSD). Na opinião de Luiz Alvaro, a deputada teria “total potencial” de atrair tanto eleitores de Covas quanto outros que se aproximam mais do centro.

Tabata Amaral também acenou aos eleitores do PSDB ao elogiar o ex-prefeito de São Paulo José Serra, quadro histórico dos tucanos. Ela se encontrou com o ex-governador e ex-ministro de Estado na quinta-feira, 8, em meio a uma série de reuniões com ex-mandatários paulistanos.

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'Foi muito inspirador conversar com o ex-governador e prefeito de São Paulo, José Serra', escreveu Tabata Amaral na legenda da publicação Foto: @tabataamaralsp via instagram

Entenda o racha no PSDB

Enquanto a pré-campanha de Tabata Amaral já conta com três egressos da gestão tucana, o PSDB vive uma cisão interna: a legenda está dividida entre apresentar candidato próprio, apoiar a reeleição de Nunes ou mesmo integrar a coligação do PSB.

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Orlando Faria, que hoje está na pré-campanha da deputada federal, há pouco dirigia a Executiva municipal do PSDB, mas renunciou em meio a críticas ao apoio da sigla a Ricardo Nunes. Enquanto os tucanos não se decidem, há ainda o risco de uma debandada dos integrantes da bancada do partido na Câmara Municipal, que já se decidiram pelo apoio a Nunes.

A deputada federal Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, anunciou na sexta-feira, 9, mais um ex-secretário de ex-prefeito Bruno Covas para seu time de pré-campanha. Luiz Alvaro foi titular das Relações Internacionais do tucano, falecido em 2021, e passa integrar a articulação política da pré-campanha de Tabata, lançada no dia 25 de janeiro.

Já são três os egressos do núcleo de campanha e de governo de Covas que, agora, estão no time da deputada: os outros dois são Orlando Faria, ex-titular na Habitação, e Vivian Satiro, ex-secretária-adjunta de Licenciamento. Alvaro afirma que o grupo, muito ligado ao ex-prefeito, não estava se sentindo representado com a gestão de Ricardo Nunes (MDB). “Ficou um sentimento de que aquele plano de governo, que fizemos para a eleição do Bruno, não estava sendo cumprido”, afirma o ex-secretário. O PSDB atualmente se encontra dividido sobre um possível apoio ao atual prefeito.

Luiz Alvaro, egresso da gestão de Bruno Covas, passa a integrar pré-campanha de Tabata Amaral Foto: Acervo pessoal/Luiz Alvaro

Além de abrigar ex-membros do secretariado tucano em seu time, o PSB tem como um importante cabo eleitoral em São Paulo o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin, membro histórico do PSDB – ele passou 33 anos na sigla. Em janeiro, no entanto, o vice desconversou sobre possível apoio a Tabata e disse que decisão ficará para julho.

Potencial de votos de Tabata

Além de angariar novos apoios, a integração de ex-secretários da gestão tucana à sua pré-campanha configura um aceno de Tabata para o eleitorado de centro-direita, no qual possui potencial de votos. Como demonstrou o Estadão, a pré-campanha estuda o potencial de votos da deputada federal entre os eleitores de Nunes e do pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), que despontam como os seus principais adversários na disputa pela Prefeitura.

Comparação de votos de Tabata Amaral e candidatos de centro e direita. Foto: Reprodução/Wagner Vargas

Em 2018 e 2022, quando disputou o cargo de deputada federal, os melhores desempenhos de Tabata na capital paulista foram nas zonas eleitorais que, no pleito para a Prefeitura em 2020, optaram por nomes como Covas e Andrea Matarazzo (PSD). Na opinião de Luiz Alvaro, a deputada teria “total potencial” de atrair tanto eleitores de Covas quanto outros que se aproximam mais do centro.

Tabata Amaral também acenou aos eleitores do PSDB ao elogiar o ex-prefeito de São Paulo José Serra, quadro histórico dos tucanos. Ela se encontrou com o ex-governador e ex-ministro de Estado na quinta-feira, 8, em meio a uma série de reuniões com ex-mandatários paulistanos.

'Foi muito inspirador conversar com o ex-governador e prefeito de São Paulo, José Serra', escreveu Tabata Amaral na legenda da publicação Foto: @tabataamaralsp via instagram

Entenda o racha no PSDB

Enquanto a pré-campanha de Tabata Amaral já conta com três egressos da gestão tucana, o PSDB vive uma cisão interna: a legenda está dividida entre apresentar candidato próprio, apoiar a reeleição de Nunes ou mesmo integrar a coligação do PSB.

Orlando Faria, que hoje está na pré-campanha da deputada federal, há pouco dirigia a Executiva municipal do PSDB, mas renunciou em meio a críticas ao apoio da sigla a Ricardo Nunes. Enquanto os tucanos não se decidem, há ainda o risco de uma debandada dos integrantes da bancada do partido na Câmara Municipal, que já se decidiram pelo apoio a Nunes.

A deputada federal Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, anunciou na sexta-feira, 9, mais um ex-secretário de ex-prefeito Bruno Covas para seu time de pré-campanha. Luiz Alvaro foi titular das Relações Internacionais do tucano, falecido em 2021, e passa integrar a articulação política da pré-campanha de Tabata, lançada no dia 25 de janeiro.

Já são três os egressos do núcleo de campanha e de governo de Covas que, agora, estão no time da deputada: os outros dois são Orlando Faria, ex-titular na Habitação, e Vivian Satiro, ex-secretária-adjunta de Licenciamento. Alvaro afirma que o grupo, muito ligado ao ex-prefeito, não estava se sentindo representado com a gestão de Ricardo Nunes (MDB). “Ficou um sentimento de que aquele plano de governo, que fizemos para a eleição do Bruno, não estava sendo cumprido”, afirma o ex-secretário. O PSDB atualmente se encontra dividido sobre um possível apoio ao atual prefeito.

Luiz Alvaro, egresso da gestão de Bruno Covas, passa a integrar pré-campanha de Tabata Amaral Foto: Acervo pessoal/Luiz Alvaro

Além de abrigar ex-membros do secretariado tucano em seu time, o PSB tem como um importante cabo eleitoral em São Paulo o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin, membro histórico do PSDB – ele passou 33 anos na sigla. Em janeiro, no entanto, o vice desconversou sobre possível apoio a Tabata e disse que decisão ficará para julho.

Potencial de votos de Tabata

Além de angariar novos apoios, a integração de ex-secretários da gestão tucana à sua pré-campanha configura um aceno de Tabata para o eleitorado de centro-direita, no qual possui potencial de votos. Como demonstrou o Estadão, a pré-campanha estuda o potencial de votos da deputada federal entre os eleitores de Nunes e do pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL), que despontam como os seus principais adversários na disputa pela Prefeitura.

Comparação de votos de Tabata Amaral e candidatos de centro e direita. Foto: Reprodução/Wagner Vargas

Em 2018 e 2022, quando disputou o cargo de deputada federal, os melhores desempenhos de Tabata na capital paulista foram nas zonas eleitorais que, no pleito para a Prefeitura em 2020, optaram por nomes como Covas e Andrea Matarazzo (PSD). Na opinião de Luiz Alvaro, a deputada teria “total potencial” de atrair tanto eleitores de Covas quanto outros que se aproximam mais do centro.

Tabata Amaral também acenou aos eleitores do PSDB ao elogiar o ex-prefeito de São Paulo José Serra, quadro histórico dos tucanos. Ela se encontrou com o ex-governador e ex-ministro de Estado na quinta-feira, 8, em meio a uma série de reuniões com ex-mandatários paulistanos.

'Foi muito inspirador conversar com o ex-governador e prefeito de São Paulo, José Serra', escreveu Tabata Amaral na legenda da publicação Foto: @tabataamaralsp via instagram

Entenda o racha no PSDB

Enquanto a pré-campanha de Tabata Amaral já conta com três egressos da gestão tucana, o PSDB vive uma cisão interna: a legenda está dividida entre apresentar candidato próprio, apoiar a reeleição de Nunes ou mesmo integrar a coligação do PSB.

Orlando Faria, que hoje está na pré-campanha da deputada federal, há pouco dirigia a Executiva municipal do PSDB, mas renunciou em meio a críticas ao apoio da sigla a Ricardo Nunes. Enquanto os tucanos não se decidem, há ainda o risco de uma debandada dos integrantes da bancada do partido na Câmara Municipal, que já se decidiram pelo apoio a Nunes.

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