Tabata contrata marqueteiro que foi estrategista de Eduardo Paes na Prefeitura do Rio de Janeiro


Pedro Simões comandará pré-campanha que terá foco na comunicação digital; posto, que foi de Pablo Nobel, estava vago desde abril

Por Pedro Augusto Figueiredo
Atualização:

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) anunciou nesta terça-feira, 4, que o jornalista Pedro Simões será o marqueteiro de sua campanha à Prefeitura de São Paulo. O posto estava vago desde meados de abril, quando o contrato com o argentino Pablo Nobel não foi renovado em meio à discordâncias sobre estratégia e atraso nos pagamentos. A equipe da parlamentar nega ter havido problemas financeiros.

Simões atuou nos últimos anos como coordenador da comunicação da digital da Prefeitura do Rio de Janeiro, cidade governada por Eduardo Paes (PSD), e também foi diretor de comunicação do RenovaBR, escola de capacitação política da qual Tabata foi aluna. Segundo a pré-campanha, a escolha pelo carioca ocorreu pela “experiência inovadora na área digital de políticos do centro democrático”.

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Ainda de acordo com o comunicado à imprensa, a deputada do PSB decidiu apostar em uma campanha que priorizará a comunicação digital. Tabata ainda não fechou aliança com nenhum partido e terá menos tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão do que Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que têm o apoio de diversas siglas.

Tabata Amaral é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Foto: Marcelo Chello/Estadão

A pré-candidata do PSB aparece em terceiro lugar, com 8% dos votos, na pesquisa Datafolha publicada no dia 31 de maio. Ela está empatada na margem de erro de três pontos percentuais com José Luiz Datena (PSDB), que também tem 8%, Pablo Marçal (PRTB), com 7%, Kim Kataguiri (União) e Marina Helena (Novo), que têm 4%. Boulos tem 24% e Nunes, 23%. No cenário sem Datena e Kataguiri, Tabata vai a 9%, assim como Marçal.

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A deputada quer se apresentar como uma alternativa à polarização entre Nunes, apoiado por Jair Bolsonaro (PL), e Boulos, que é o candidato do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A equipe de Nobel, que foi responsável pela campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2022, entendia que ela devia criticar ambos os lados para conseguir tirar votos dos dois adversários, mas, segundo relatos, a pré-candidata resistia a tecer críticas contra Lula.

A postura da deputada ficou explícita quando afirmou que o pedido de votos de Lula para Boulos no feriado de 1º de Maio contrariou a legislação eleitoral, mas que o PSB decidiu não acionar a Justiça contra o presidente porque o partido integra a base de governo.

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A atitude não foi bem recebida no PSDB, única sigla com quem Tabata mantém conversas para uma aliança — a articulação é que os tucanos indiquem Datena como vice na chapa dela. A ala liderada por Aécio Neves (PSDB) diz topar apoiar a candidata do PSB, mas quer que ela se comprometa a ficar neutra em um eventual segundo turno entre Nunes e Boulos.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) anunciou nesta terça-feira, 4, que o jornalista Pedro Simões será o marqueteiro de sua campanha à Prefeitura de São Paulo. O posto estava vago desde meados de abril, quando o contrato com o argentino Pablo Nobel não foi renovado em meio à discordâncias sobre estratégia e atraso nos pagamentos. A equipe da parlamentar nega ter havido problemas financeiros.

Simões atuou nos últimos anos como coordenador da comunicação da digital da Prefeitura do Rio de Janeiro, cidade governada por Eduardo Paes (PSD), e também foi diretor de comunicação do RenovaBR, escola de capacitação política da qual Tabata foi aluna. Segundo a pré-campanha, a escolha pelo carioca ocorreu pela “experiência inovadora na área digital de políticos do centro democrático”.

Ainda de acordo com o comunicado à imprensa, a deputada do PSB decidiu apostar em uma campanha que priorizará a comunicação digital. Tabata ainda não fechou aliança com nenhum partido e terá menos tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão do que Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que têm o apoio de diversas siglas.

Tabata Amaral é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Foto: Marcelo Chello/Estadão

A pré-candidata do PSB aparece em terceiro lugar, com 8% dos votos, na pesquisa Datafolha publicada no dia 31 de maio. Ela está empatada na margem de erro de três pontos percentuais com José Luiz Datena (PSDB), que também tem 8%, Pablo Marçal (PRTB), com 7%, Kim Kataguiri (União) e Marina Helena (Novo), que têm 4%. Boulos tem 24% e Nunes, 23%. No cenário sem Datena e Kataguiri, Tabata vai a 9%, assim como Marçal.

A deputada quer se apresentar como uma alternativa à polarização entre Nunes, apoiado por Jair Bolsonaro (PL), e Boulos, que é o candidato do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A equipe de Nobel, que foi responsável pela campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2022, entendia que ela devia criticar ambos os lados para conseguir tirar votos dos dois adversários, mas, segundo relatos, a pré-candidata resistia a tecer críticas contra Lula.

A postura da deputada ficou explícita quando afirmou que o pedido de votos de Lula para Boulos no feriado de 1º de Maio contrariou a legislação eleitoral, mas que o PSB decidiu não acionar a Justiça contra o presidente porque o partido integra a base de governo.

A atitude não foi bem recebida no PSDB, única sigla com quem Tabata mantém conversas para uma aliança — a articulação é que os tucanos indiquem Datena como vice na chapa dela. A ala liderada por Aécio Neves (PSDB) diz topar apoiar a candidata do PSB, mas quer que ela se comprometa a ficar neutra em um eventual segundo turno entre Nunes e Boulos.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) anunciou nesta terça-feira, 4, que o jornalista Pedro Simões será o marqueteiro de sua campanha à Prefeitura de São Paulo. O posto estava vago desde meados de abril, quando o contrato com o argentino Pablo Nobel não foi renovado em meio à discordâncias sobre estratégia e atraso nos pagamentos. A equipe da parlamentar nega ter havido problemas financeiros.

Simões atuou nos últimos anos como coordenador da comunicação da digital da Prefeitura do Rio de Janeiro, cidade governada por Eduardo Paes (PSD), e também foi diretor de comunicação do RenovaBR, escola de capacitação política da qual Tabata foi aluna. Segundo a pré-campanha, a escolha pelo carioca ocorreu pela “experiência inovadora na área digital de políticos do centro democrático”.

Ainda de acordo com o comunicado à imprensa, a deputada do PSB decidiu apostar em uma campanha que priorizará a comunicação digital. Tabata ainda não fechou aliança com nenhum partido e terá menos tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão do que Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que têm o apoio de diversas siglas.

Tabata Amaral é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Foto: Marcelo Chello/Estadão

A pré-candidata do PSB aparece em terceiro lugar, com 8% dos votos, na pesquisa Datafolha publicada no dia 31 de maio. Ela está empatada na margem de erro de três pontos percentuais com José Luiz Datena (PSDB), que também tem 8%, Pablo Marçal (PRTB), com 7%, Kim Kataguiri (União) e Marina Helena (Novo), que têm 4%. Boulos tem 24% e Nunes, 23%. No cenário sem Datena e Kataguiri, Tabata vai a 9%, assim como Marçal.

A deputada quer se apresentar como uma alternativa à polarização entre Nunes, apoiado por Jair Bolsonaro (PL), e Boulos, que é o candidato do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A equipe de Nobel, que foi responsável pela campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2022, entendia que ela devia criticar ambos os lados para conseguir tirar votos dos dois adversários, mas, segundo relatos, a pré-candidata resistia a tecer críticas contra Lula.

A postura da deputada ficou explícita quando afirmou que o pedido de votos de Lula para Boulos no feriado de 1º de Maio contrariou a legislação eleitoral, mas que o PSB decidiu não acionar a Justiça contra o presidente porque o partido integra a base de governo.

A atitude não foi bem recebida no PSDB, única sigla com quem Tabata mantém conversas para uma aliança — a articulação é que os tucanos indiquem Datena como vice na chapa dela. A ala liderada por Aécio Neves (PSDB) diz topar apoiar a candidata do PSB, mas quer que ela se comprometa a ficar neutra em um eventual segundo turno entre Nunes e Boulos.

O Datafolha ouviu 1.092 pessoas entre os dias 27 e 28 de maio. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais e para menos e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-08145/2024.

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