Tabata nega ter ‘empurrado’ Datena para o PSDB e diz que jornalista é ‘grandinho’ para tomar decisão


Pré-candidata disse que ainda aguarda partido honrar acordo para apoiá-la e que tucanos precisam explicar recuo

Por Pedro Augusto Figueiredo e Bianca Gomes
Atualização:

A deputada Tabata Amaral (PSB), pré-candidata a prefeita de São Paulo, disse que não forçou José Luiz Datena a trocar o PSB pelo PSDB em uma articulação para ser o vice dela na eleição. O apresentador trocou de partido como ela queria, mas não cumpriu o desenho inicial e aceitou ser pré-candidato tucano à Prefeitura da capital paulista.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, afirmou Tabata nesta sexta-feira, 19, em sabatina promovida pelo portal UOL.

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Datena negou no início da semana ter traído a deputada e afirmou que foi ela quem pediu para que ele se filiasse ao PSDB. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou o apresentador, que ainda acrescentou. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário.”

Tabata discursa em evento de filiação de Datena ao PSDB, articulação que foi feita por ela Foto: Fábio Vieira/Estadão

Tabata ainda evita classificar o movimento do ex-aliado como traição e afirma que vai esperar até o dia 27 de julho para que o PSDB honre o acordo feito com ela e indique o vice. Além de Datena, ela citou como possíveis companheiros de chapa os tucanos José Aníbal, Mário Covas Neto e Ricardo Tripoli. “A gente mantém nossa palavra e não volta atrás. Eles [PSDB] é que têm que explicar por que recuaram e se vão continuar recuando”, declarou, acrescentando que sua candidatura não depende do apoio do PSDB.

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Diante da aliança cada vez mais improvável, o PSB passou a considerar a formação de uma chapa pura, conforme mostrou o Estadão. Entre os nomes cotados para a solução “caseira” estão Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Lúcia França (PSB), esposa de Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo, e o ex-deputado federal Luciano Pesaro (PSB), também ligado a Alckmin e que já participa da elaboração do plano de governo.

Lu Alckmin (à esq.) e Lúcia França (à dir.) são cotadas para compor chapa de Tabata Amaral (centro) Foto: Roque Sá/Agência Senado, Alex Silva/Estadão e Governo do Estado de S. Paulo

Tabata elogiou os companheiros de partido, mas disse que não vai adiantar o debate sobre chapa pura neste momento. Ela reafirmou ser a única pré-candidata à prefeitura de São Paulo, entre homens e mulheres, capaz de dialogar tanto com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) quanto com o presidente Lula (PT). “Essa é uma coisa que eu sei fazer muito bem: desmontar palanque, colocar de lado as diferenças e focar no que importa”, disse ela.

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Ao mesmo tempo, negou que Alckmin e França sejam seus padrinhos políticos. Os dois são os principais fiadores de sua pré-candidatura no PSB. “Tenho grandes aliados construindo esse projeto do meu lado’, disse, mencionando o vice-presidente e o ministro. Ela também disse que sua inspiração na política é o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A deputada federal namora João Campos, prefeito de Recife (PSB) e filho do ex-governador, que morreu em agosto de 2014 vítima de um acidente de avião em Santos durante a campanha à Presidência.

Tabata prometeu manter a gratuidade dos ônibus aos domingos, mesmo diante das denúncias de corrupção envolvendo empresas de ônibus da capital. Ela também declarou que prometer tarifa zero todos os dias da semana é uma medida eleitoreira e inviável de se colocar em prática na cidade.

A pré-candidata elencou como três principais metas de uma eventual gestão alfabetizar 100% das crianças da rede municipal até o segundo ano do ensino fundamental, ter 75% da população coberta por equipes de saúda de família e implantar uma sala de controle e segurança em cada subprefeitura para as polícias atuarem conjuntamente.

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Durante sua fala, a candidata justificou o voto para derrubar o veto de Lula ao o fim das saidinhas temporárias com o argumento de que a medida deveria ser mais restritiva e valer apenas para presos que precisam deixar o presídio para trabalhar ou estudar. “O que vai permitir que a pessoa possa se reintegrar é educação e trabalho. O contato com a família acontece inclusive dentro da prisão”, declarou.

A deputada Tabata Amaral (PSB), pré-candidata a prefeita de São Paulo, disse que não forçou José Luiz Datena a trocar o PSB pelo PSDB em uma articulação para ser o vice dela na eleição. O apresentador trocou de partido como ela queria, mas não cumpriu o desenho inicial e aceitou ser pré-candidato tucano à Prefeitura da capital paulista.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, afirmou Tabata nesta sexta-feira, 19, em sabatina promovida pelo portal UOL.

Datena negou no início da semana ter traído a deputada e afirmou que foi ela quem pediu para que ele se filiasse ao PSDB. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou o apresentador, que ainda acrescentou. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário.”

Tabata discursa em evento de filiação de Datena ao PSDB, articulação que foi feita por ela Foto: Fábio Vieira/Estadão

Tabata ainda evita classificar o movimento do ex-aliado como traição e afirma que vai esperar até o dia 27 de julho para que o PSDB honre o acordo feito com ela e indique o vice. Além de Datena, ela citou como possíveis companheiros de chapa os tucanos José Aníbal, Mário Covas Neto e Ricardo Tripoli. “A gente mantém nossa palavra e não volta atrás. Eles [PSDB] é que têm que explicar por que recuaram e se vão continuar recuando”, declarou, acrescentando que sua candidatura não depende do apoio do PSDB.

Diante da aliança cada vez mais improvável, o PSB passou a considerar a formação de uma chapa pura, conforme mostrou o Estadão. Entre os nomes cotados para a solução “caseira” estão Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Lúcia França (PSB), esposa de Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo, e o ex-deputado federal Luciano Pesaro (PSB), também ligado a Alckmin e que já participa da elaboração do plano de governo.

Lu Alckmin (à esq.) e Lúcia França (à dir.) são cotadas para compor chapa de Tabata Amaral (centro) Foto: Roque Sá/Agência Senado, Alex Silva/Estadão e Governo do Estado de S. Paulo

Tabata elogiou os companheiros de partido, mas disse que não vai adiantar o debate sobre chapa pura neste momento. Ela reafirmou ser a única pré-candidata à prefeitura de São Paulo, entre homens e mulheres, capaz de dialogar tanto com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) quanto com o presidente Lula (PT). “Essa é uma coisa que eu sei fazer muito bem: desmontar palanque, colocar de lado as diferenças e focar no que importa”, disse ela.

Ao mesmo tempo, negou que Alckmin e França sejam seus padrinhos políticos. Os dois são os principais fiadores de sua pré-candidatura no PSB. “Tenho grandes aliados construindo esse projeto do meu lado’, disse, mencionando o vice-presidente e o ministro. Ela também disse que sua inspiração na política é o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A deputada federal namora João Campos, prefeito de Recife (PSB) e filho do ex-governador, que morreu em agosto de 2014 vítima de um acidente de avião em Santos durante a campanha à Presidência.

Tabata prometeu manter a gratuidade dos ônibus aos domingos, mesmo diante das denúncias de corrupção envolvendo empresas de ônibus da capital. Ela também declarou que prometer tarifa zero todos os dias da semana é uma medida eleitoreira e inviável de se colocar em prática na cidade.

A pré-candidata elencou como três principais metas de uma eventual gestão alfabetizar 100% das crianças da rede municipal até o segundo ano do ensino fundamental, ter 75% da população coberta por equipes de saúda de família e implantar uma sala de controle e segurança em cada subprefeitura para as polícias atuarem conjuntamente.

Durante sua fala, a candidata justificou o voto para derrubar o veto de Lula ao o fim das saidinhas temporárias com o argumento de que a medida deveria ser mais restritiva e valer apenas para presos que precisam deixar o presídio para trabalhar ou estudar. “O que vai permitir que a pessoa possa se reintegrar é educação e trabalho. O contato com a família acontece inclusive dentro da prisão”, declarou.

A deputada Tabata Amaral (PSB), pré-candidata a prefeita de São Paulo, disse que não forçou José Luiz Datena a trocar o PSB pelo PSDB em uma articulação para ser o vice dela na eleição. O apresentador trocou de partido como ela queria, mas não cumpriu o desenho inicial e aceitou ser pré-candidato tucano à Prefeitura da capital paulista.

“Eu vi a fala do Datena e achei engraçada porque ele é bem grandinho para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Ele pode responder pelas próprias escolhas”, afirmou Tabata nesta sexta-feira, 19, em sabatina promovida pelo portal UOL.

Datena negou no início da semana ter traído a deputada e afirmou que foi ela quem pediu para que ele se filiasse ao PSDB. “Ela insistiu, eu fui para o PSDB. Se o PSDB me convidou para ser prefeito, o problema é entre ela e o PSDB”, declarou o apresentador, que ainda acrescentou. “Foi a Tabata que me jogou no colo do PSDB, e não o contrário.”

Tabata discursa em evento de filiação de Datena ao PSDB, articulação que foi feita por ela Foto: Fábio Vieira/Estadão

Tabata ainda evita classificar o movimento do ex-aliado como traição e afirma que vai esperar até o dia 27 de julho para que o PSDB honre o acordo feito com ela e indique o vice. Além de Datena, ela citou como possíveis companheiros de chapa os tucanos José Aníbal, Mário Covas Neto e Ricardo Tripoli. “A gente mantém nossa palavra e não volta atrás. Eles [PSDB] é que têm que explicar por que recuaram e se vão continuar recuando”, declarou, acrescentando que sua candidatura não depende do apoio do PSDB.

Diante da aliança cada vez mais improvável, o PSB passou a considerar a formação de uma chapa pura, conforme mostrou o Estadão. Entre os nomes cotados para a solução “caseira” estão Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Lúcia França (PSB), esposa de Márcio França (PSB), ministro do Empreendedorismo, e o ex-deputado federal Luciano Pesaro (PSB), também ligado a Alckmin e que já participa da elaboração do plano de governo.

Lu Alckmin (à esq.) e Lúcia França (à dir.) são cotadas para compor chapa de Tabata Amaral (centro) Foto: Roque Sá/Agência Senado, Alex Silva/Estadão e Governo do Estado de S. Paulo

Tabata elogiou os companheiros de partido, mas disse que não vai adiantar o debate sobre chapa pura neste momento. Ela reafirmou ser a única pré-candidata à prefeitura de São Paulo, entre homens e mulheres, capaz de dialogar tanto com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) quanto com o presidente Lula (PT). “Essa é uma coisa que eu sei fazer muito bem: desmontar palanque, colocar de lado as diferenças e focar no que importa”, disse ela.

Ao mesmo tempo, negou que Alckmin e França sejam seus padrinhos políticos. Os dois são os principais fiadores de sua pré-candidatura no PSB. “Tenho grandes aliados construindo esse projeto do meu lado’, disse, mencionando o vice-presidente e o ministro. Ela também disse que sua inspiração na política é o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A deputada federal namora João Campos, prefeito de Recife (PSB) e filho do ex-governador, que morreu em agosto de 2014 vítima de um acidente de avião em Santos durante a campanha à Presidência.

Tabata prometeu manter a gratuidade dos ônibus aos domingos, mesmo diante das denúncias de corrupção envolvendo empresas de ônibus da capital. Ela também declarou que prometer tarifa zero todos os dias da semana é uma medida eleitoreira e inviável de se colocar em prática na cidade.

A pré-candidata elencou como três principais metas de uma eventual gestão alfabetizar 100% das crianças da rede municipal até o segundo ano do ensino fundamental, ter 75% da população coberta por equipes de saúda de família e implantar uma sala de controle e segurança em cada subprefeitura para as polícias atuarem conjuntamente.

Durante sua fala, a candidata justificou o voto para derrubar o veto de Lula ao o fim das saidinhas temporárias com o argumento de que a medida deveria ser mais restritiva e valer apenas para presos que precisam deixar o presídio para trabalhar ou estudar. “O que vai permitir que a pessoa possa se reintegrar é educação e trabalho. O contato com a família acontece inclusive dentro da prisão”, declarou.

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