Tarcísio na Paulista: ‘Bolsonaro não é uma pessoa, não é um CPF, é um movimento’; veja vídeo


Governador de São Paulo discursou neste domingo, 25, na manifestação na Avenida Paulista convocada por Jair Bolsonaro

Por Marianna Gualter, Iander Porcella e Zeca Ferreira
Atualização:

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em ato na Avenida Paulista neste domingo, 25, agradeceu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que eles sempre estarão juntos. “Bolsonaro não é mais um CPF, não é mais uma pessoa, ele representa um movimento de todos aqueles que aprenderam e descobriram que vale a pena brigar pela família, pela pátria e pela liberdade”, disse o governador.

Ao iniciar sua fala, Tarcísio afirmou ter certeza de que todos os presentes estavam com saudades de vestir verde e amarelo e do ex-presidente. “Nós estamos aqui para celebrar hoje o verde e amarelo, o amor ao nosso País e o Estado Democrático de Direito – e entender os seus desafios”, disse, acrescentando que o desafio da representatividade só será vencido com liberdade de expressão, de pensamento e manifestação e que Bolsonaro sempre defendeu a liberdade acima de tudo.

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O discurso do governador de São Paulo foi breve, com duração de aproximadamente cinco minutos. Ele usou a maior parte de sua fala para exaltar Bolsonaro e relembrar marcas da gestão do ex-presidente. Tarcísio afirmou que “não era ninguém (na política)”, mas que ainda assim foi escolhido para comandar o Ministério da Infraestrutura, fazendo referência à ideia de que os ministros de Bolsonaro não eram escolhidos por critérios políticos, mas, sim, técnicos.

Tarcísio de Freitas discursa no palanque ao lado de Jair Bolsonaro e outros governadores Foto: Taba Benedicto/Estadão

Entre as marcas da gestão do ex-presidente, o governador citou a criação do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19 e o lançamento do Pix. Essas medidas, no entanto, não foram criadas por iniciativa do Poder Executivo.

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Além disso, Tarcísio declarou que Bolsonaro era contra a proposta de “fechar tudo” na pandemia por entender que “as pessoas não teriam como viver”. Diante da posição negacionista do ex-presidente na época, o relatório da CPI da Covid atribuiu nove crimes a Bolsonaro, como prevaricação e infração a medidas sanitárias preventivas.

Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em ato na Paulista neste domingo, 25 Foto: Taba Bendicto/Estadão

Tarcísio discursou para milhares de manifestantes vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e de Israel. A presença da bandeira israelense no ato ganhou força após o presidente Luiz Inácio Lula das Silva (PT) comparar o confronto na Faixa de Gaza ao Holocausto. A declaração do petista repercutiu mal e as críticas foram reforçadas pela oposição ao governo. “O presidente (Bolsonaro) sempre respeitou Israel e a luta do seu povo”, disse o governador de São Paulo.

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O chefe do Executivo estadual discursou em nome dos outros governadores presentes: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Além de Tarcísio, também discursaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), pré-candidato à prefeitura de Goiânia; o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG); o senador Magno Malta (PL-ES); e o pastor Silas Malafaia, idealizador da manifestação.

Tarcísio foi ministro de Infraestrutura no governo Bolsonaro e foi lançado pelo ex-presidente como candidato ao governo de São Paulo. A relação dos dois ficou estremecida no ano passado, pelo fato de o governador adotar posturas divergentes das do ex-mandatário, como ao apoiar a reforma tributária. Em novembro, Bolsonaro disse que o aliado “dá suas escorregadas” politicamente.

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Bolsonaro convocou o ato em São Paulo depois de ter sido um dos alvos da Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência.

Para o ato deste domingo, o ex-presidente se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, edifício-sede do governo de São Paulo e residência oficial do governador. Apoiadores dele se reuniram no local antes de irem para a Paulista.

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em ato na Avenida Paulista neste domingo, 25, agradeceu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que eles sempre estarão juntos. “Bolsonaro não é mais um CPF, não é mais uma pessoa, ele representa um movimento de todos aqueles que aprenderam e descobriram que vale a pena brigar pela família, pela pátria e pela liberdade”, disse o governador.

Ao iniciar sua fala, Tarcísio afirmou ter certeza de que todos os presentes estavam com saudades de vestir verde e amarelo e do ex-presidente. “Nós estamos aqui para celebrar hoje o verde e amarelo, o amor ao nosso País e o Estado Democrático de Direito – e entender os seus desafios”, disse, acrescentando que o desafio da representatividade só será vencido com liberdade de expressão, de pensamento e manifestação e que Bolsonaro sempre defendeu a liberdade acima de tudo.

O discurso do governador de São Paulo foi breve, com duração de aproximadamente cinco minutos. Ele usou a maior parte de sua fala para exaltar Bolsonaro e relembrar marcas da gestão do ex-presidente. Tarcísio afirmou que “não era ninguém (na política)”, mas que ainda assim foi escolhido para comandar o Ministério da Infraestrutura, fazendo referência à ideia de que os ministros de Bolsonaro não eram escolhidos por critérios políticos, mas, sim, técnicos.

Tarcísio de Freitas discursa no palanque ao lado de Jair Bolsonaro e outros governadores Foto: Taba Benedicto/Estadão

Entre as marcas da gestão do ex-presidente, o governador citou a criação do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19 e o lançamento do Pix. Essas medidas, no entanto, não foram criadas por iniciativa do Poder Executivo.

Além disso, Tarcísio declarou que Bolsonaro era contra a proposta de “fechar tudo” na pandemia por entender que “as pessoas não teriam como viver”. Diante da posição negacionista do ex-presidente na época, o relatório da CPI da Covid atribuiu nove crimes a Bolsonaro, como prevaricação e infração a medidas sanitárias preventivas.

Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em ato na Paulista neste domingo, 25 Foto: Taba Bendicto/Estadão

Tarcísio discursou para milhares de manifestantes vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e de Israel. A presença da bandeira israelense no ato ganhou força após o presidente Luiz Inácio Lula das Silva (PT) comparar o confronto na Faixa de Gaza ao Holocausto. A declaração do petista repercutiu mal e as críticas foram reforçadas pela oposição ao governo. “O presidente (Bolsonaro) sempre respeitou Israel e a luta do seu povo”, disse o governador de São Paulo.

O chefe do Executivo estadual discursou em nome dos outros governadores presentes: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Além de Tarcísio, também discursaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), pré-candidato à prefeitura de Goiânia; o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG); o senador Magno Malta (PL-ES); e o pastor Silas Malafaia, idealizador da manifestação.

Tarcísio foi ministro de Infraestrutura no governo Bolsonaro e foi lançado pelo ex-presidente como candidato ao governo de São Paulo. A relação dos dois ficou estremecida no ano passado, pelo fato de o governador adotar posturas divergentes das do ex-mandatário, como ao apoiar a reforma tributária. Em novembro, Bolsonaro disse que o aliado “dá suas escorregadas” politicamente.

Bolsonaro convocou o ato em São Paulo depois de ter sido um dos alvos da Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência.

Para o ato deste domingo, o ex-presidente se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, edifício-sede do governo de São Paulo e residência oficial do governador. Apoiadores dele se reuniram no local antes de irem para a Paulista.

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em ato na Avenida Paulista neste domingo, 25, agradeceu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que eles sempre estarão juntos. “Bolsonaro não é mais um CPF, não é mais uma pessoa, ele representa um movimento de todos aqueles que aprenderam e descobriram que vale a pena brigar pela família, pela pátria e pela liberdade”, disse o governador.

Ao iniciar sua fala, Tarcísio afirmou ter certeza de que todos os presentes estavam com saudades de vestir verde e amarelo e do ex-presidente. “Nós estamos aqui para celebrar hoje o verde e amarelo, o amor ao nosso País e o Estado Democrático de Direito – e entender os seus desafios”, disse, acrescentando que o desafio da representatividade só será vencido com liberdade de expressão, de pensamento e manifestação e que Bolsonaro sempre defendeu a liberdade acima de tudo.

O discurso do governador de São Paulo foi breve, com duração de aproximadamente cinco minutos. Ele usou a maior parte de sua fala para exaltar Bolsonaro e relembrar marcas da gestão do ex-presidente. Tarcísio afirmou que “não era ninguém (na política)”, mas que ainda assim foi escolhido para comandar o Ministério da Infraestrutura, fazendo referência à ideia de que os ministros de Bolsonaro não eram escolhidos por critérios políticos, mas, sim, técnicos.

Tarcísio de Freitas discursa no palanque ao lado de Jair Bolsonaro e outros governadores Foto: Taba Benedicto/Estadão

Entre as marcas da gestão do ex-presidente, o governador citou a criação do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19 e o lançamento do Pix. Essas medidas, no entanto, não foram criadas por iniciativa do Poder Executivo.

Além disso, Tarcísio declarou que Bolsonaro era contra a proposta de “fechar tudo” na pandemia por entender que “as pessoas não teriam como viver”. Diante da posição negacionista do ex-presidente na época, o relatório da CPI da Covid atribuiu nove crimes a Bolsonaro, como prevaricação e infração a medidas sanitárias preventivas.

Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em ato na Paulista neste domingo, 25 Foto: Taba Bendicto/Estadão

Tarcísio discursou para milhares de manifestantes vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e de Israel. A presença da bandeira israelense no ato ganhou força após o presidente Luiz Inácio Lula das Silva (PT) comparar o confronto na Faixa de Gaza ao Holocausto. A declaração do petista repercutiu mal e as críticas foram reforçadas pela oposição ao governo. “O presidente (Bolsonaro) sempre respeitou Israel e a luta do seu povo”, disse o governador de São Paulo.

O chefe do Executivo estadual discursou em nome dos outros governadores presentes: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Além de Tarcísio, também discursaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), pré-candidato à prefeitura de Goiânia; o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG); o senador Magno Malta (PL-ES); e o pastor Silas Malafaia, idealizador da manifestação.

Tarcísio foi ministro de Infraestrutura no governo Bolsonaro e foi lançado pelo ex-presidente como candidato ao governo de São Paulo. A relação dos dois ficou estremecida no ano passado, pelo fato de o governador adotar posturas divergentes das do ex-mandatário, como ao apoiar a reforma tributária. Em novembro, Bolsonaro disse que o aliado “dá suas escorregadas” politicamente.

Bolsonaro convocou o ato em São Paulo depois de ter sido um dos alvos da Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência.

Para o ato deste domingo, o ex-presidente se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, edifício-sede do governo de São Paulo e residência oficial do governador. Apoiadores dele se reuniram no local antes de irem para a Paulista.

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em ato na Avenida Paulista neste domingo, 25, agradeceu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que eles sempre estarão juntos. “Bolsonaro não é mais um CPF, não é mais uma pessoa, ele representa um movimento de todos aqueles que aprenderam e descobriram que vale a pena brigar pela família, pela pátria e pela liberdade”, disse o governador.

Ao iniciar sua fala, Tarcísio afirmou ter certeza de que todos os presentes estavam com saudades de vestir verde e amarelo e do ex-presidente. “Nós estamos aqui para celebrar hoje o verde e amarelo, o amor ao nosso País e o Estado Democrático de Direito – e entender os seus desafios”, disse, acrescentando que o desafio da representatividade só será vencido com liberdade de expressão, de pensamento e manifestação e que Bolsonaro sempre defendeu a liberdade acima de tudo.

O discurso do governador de São Paulo foi breve, com duração de aproximadamente cinco minutos. Ele usou a maior parte de sua fala para exaltar Bolsonaro e relembrar marcas da gestão do ex-presidente. Tarcísio afirmou que “não era ninguém (na política)”, mas que ainda assim foi escolhido para comandar o Ministério da Infraestrutura, fazendo referência à ideia de que os ministros de Bolsonaro não eram escolhidos por critérios políticos, mas, sim, técnicos.

Tarcísio de Freitas discursa no palanque ao lado de Jair Bolsonaro e outros governadores Foto: Taba Benedicto/Estadão

Entre as marcas da gestão do ex-presidente, o governador citou a criação do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19 e o lançamento do Pix. Essas medidas, no entanto, não foram criadas por iniciativa do Poder Executivo.

Além disso, Tarcísio declarou que Bolsonaro era contra a proposta de “fechar tudo” na pandemia por entender que “as pessoas não teriam como viver”. Diante da posição negacionista do ex-presidente na época, o relatório da CPI da Covid atribuiu nove crimes a Bolsonaro, como prevaricação e infração a medidas sanitárias preventivas.

Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em ato na Paulista neste domingo, 25 Foto: Taba Bendicto/Estadão

Tarcísio discursou para milhares de manifestantes vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e de Israel. A presença da bandeira israelense no ato ganhou força após o presidente Luiz Inácio Lula das Silva (PT) comparar o confronto na Faixa de Gaza ao Holocausto. A declaração do petista repercutiu mal e as críticas foram reforçadas pela oposição ao governo. “O presidente (Bolsonaro) sempre respeitou Israel e a luta do seu povo”, disse o governador de São Paulo.

O chefe do Executivo estadual discursou em nome dos outros governadores presentes: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Além de Tarcísio, também discursaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), pré-candidato à prefeitura de Goiânia; o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG); o senador Magno Malta (PL-ES); e o pastor Silas Malafaia, idealizador da manifestação.

Tarcísio foi ministro de Infraestrutura no governo Bolsonaro e foi lançado pelo ex-presidente como candidato ao governo de São Paulo. A relação dos dois ficou estremecida no ano passado, pelo fato de o governador adotar posturas divergentes das do ex-mandatário, como ao apoiar a reforma tributária. Em novembro, Bolsonaro disse que o aliado “dá suas escorregadas” politicamente.

Bolsonaro convocou o ato em São Paulo depois de ter sido um dos alvos da Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência.

Para o ato deste domingo, o ex-presidente se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, edifício-sede do governo de São Paulo e residência oficial do governador. Apoiadores dele se reuniram no local antes de irem para a Paulista.

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em ato na Avenida Paulista neste domingo, 25, agradeceu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que eles sempre estarão juntos. “Bolsonaro não é mais um CPF, não é mais uma pessoa, ele representa um movimento de todos aqueles que aprenderam e descobriram que vale a pena brigar pela família, pela pátria e pela liberdade”, disse o governador.

Ao iniciar sua fala, Tarcísio afirmou ter certeza de que todos os presentes estavam com saudades de vestir verde e amarelo e do ex-presidente. “Nós estamos aqui para celebrar hoje o verde e amarelo, o amor ao nosso País e o Estado Democrático de Direito – e entender os seus desafios”, disse, acrescentando que o desafio da representatividade só será vencido com liberdade de expressão, de pensamento e manifestação e que Bolsonaro sempre defendeu a liberdade acima de tudo.

O discurso do governador de São Paulo foi breve, com duração de aproximadamente cinco minutos. Ele usou a maior parte de sua fala para exaltar Bolsonaro e relembrar marcas da gestão do ex-presidente. Tarcísio afirmou que “não era ninguém (na política)”, mas que ainda assim foi escolhido para comandar o Ministério da Infraestrutura, fazendo referência à ideia de que os ministros de Bolsonaro não eram escolhidos por critérios políticos, mas, sim, técnicos.

Tarcísio de Freitas discursa no palanque ao lado de Jair Bolsonaro e outros governadores Foto: Taba Benedicto/Estadão

Entre as marcas da gestão do ex-presidente, o governador citou a criação do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19 e o lançamento do Pix. Essas medidas, no entanto, não foram criadas por iniciativa do Poder Executivo.

Além disso, Tarcísio declarou que Bolsonaro era contra a proposta de “fechar tudo” na pandemia por entender que “as pessoas não teriam como viver”. Diante da posição negacionista do ex-presidente na época, o relatório da CPI da Covid atribuiu nove crimes a Bolsonaro, como prevaricação e infração a medidas sanitárias preventivas.

Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas em ato na Paulista neste domingo, 25 Foto: Taba Bendicto/Estadão

Tarcísio discursou para milhares de manifestantes vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e de Israel. A presença da bandeira israelense no ato ganhou força após o presidente Luiz Inácio Lula das Silva (PT) comparar o confronto na Faixa de Gaza ao Holocausto. A declaração do petista repercutiu mal e as críticas foram reforçadas pela oposição ao governo. “O presidente (Bolsonaro) sempre respeitou Israel e a luta do seu povo”, disse o governador de São Paulo.

O chefe do Executivo estadual discursou em nome dos outros governadores presentes: Ronaldo Caiado (União), de Goiás, Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. Além de Tarcísio, também discursaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o deputado Gustavo Gayer (PL-GO), pré-candidato à prefeitura de Goiânia; o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG); o senador Magno Malta (PL-ES); e o pastor Silas Malafaia, idealizador da manifestação.

Tarcísio foi ministro de Infraestrutura no governo Bolsonaro e foi lançado pelo ex-presidente como candidato ao governo de São Paulo. A relação dos dois ficou estremecida no ano passado, pelo fato de o governador adotar posturas divergentes das do ex-mandatário, como ao apoiar a reforma tributária. Em novembro, Bolsonaro disse que o aliado “dá suas escorregadas” politicamente.

Bolsonaro convocou o ato em São Paulo depois de ter sido um dos alvos da Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim) da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência.

Para o ato deste domingo, o ex-presidente se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, edifício-sede do governo de São Paulo e residência oficial do governador. Apoiadores dele se reuniram no local antes de irem para a Paulista.

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