Tarcísio desloca Nunes para a centro-direita


Prefeito de SP, que se equilibra entre agenda da esquerda e de bolsonaristas, pode ser forçado a mudar de estratégia

Por Adriana Ferraz
Atualização:

Prestes a completar dois anos no cargo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tenta se equilibrar na defesa de pautas de direita e de esquerda de olho em 2024. Mas as eleições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) empurram Nunes, que já é conservador, a caminhar para a centro-direita para tentar se reeleger.

Até aqui, o vice que virou prefeito atira para todos os lados, como afirmam aliados. Sem alcançar nenhuma marca de gestão, o emedebista passou a cogitar a implementação da tarifa zero no transporte público, uma das bandeiras do PSOL, e vetou câmeras nos uniformes da Guarda Civil Municipal, como defendem bolsonaristas.

Prefeito de SP, que se equilibra entre agenda da esquerda e de bolsonaristas, pode ser forçado a mudar de estratégia  Foto: Governo do Estado de São Paulo
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Mas, para se viabilizar como candidato da situação, interlocutores mais próximos já propõem uma guinada na atual estratégia, utilizada sem sucesso pelo ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que, ao se posicionar no centro, não conseguiu romper a polarização. A percepção é que, com a eleição de Lula, apresentar-se como “moderado” em 2024 pode tirar Nunes do segundo turno, exatamente como ocorreu com o tucano.

Por enquanto, o prefeito resiste ou ao menos posterga a mudança de perfil. Ao Estadão, reafirmou ser de centro. “Não creio que extremos sejam positivos. As eleições municipais têm suas especificidades. As pessoas querem saber sobre seu dia a dia e sobre a capacidade do gestor (no contexto do Tarcísio e Lula) de diálogo na defesa dos interesses da cidade e de governar para todos”, disse.

Mas, para que o atual discurso seja viável do ponto de vista eleitoral, Nunes precisa conseguir reunir tucanos e bolsonaristas em torno de sua candidatura – diferentemente de Garcia e Tarcísio, que disputaram o mesmo eleitor no Estado. Nomes do bolsonarismo, porém, já se apresentam para a disputa, como o ex-ministro Ricardo Salles (PL).

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Já o PSDB, após a morte de Bruno Covas, não formou nenhum outro quadro competitivo e pode caminhar com Nunes pela manutenção de espaço na máquina municipal com ou sem participação na chapa. Para atrair os bolsonaristas, já se cogita oferecer a eles a vaga de vice – no cenário nacional, o MDB é base do governo Lula e comanda três ministérios.

Além de consolidar a polarização nacional, a eleição de outubro marcou uma virada da esquerda na capital. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que havia perdido a reeleição em primeiro turno, em 2016, voltou a sair vencedor nas urnas paulistas. Lula também venceu.

Prestes a completar dois anos no cargo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tenta se equilibrar na defesa de pautas de direita e de esquerda de olho em 2024. Mas as eleições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) empurram Nunes, que já é conservador, a caminhar para a centro-direita para tentar se reeleger.

Até aqui, o vice que virou prefeito atira para todos os lados, como afirmam aliados. Sem alcançar nenhuma marca de gestão, o emedebista passou a cogitar a implementação da tarifa zero no transporte público, uma das bandeiras do PSOL, e vetou câmeras nos uniformes da Guarda Civil Municipal, como defendem bolsonaristas.

Prefeito de SP, que se equilibra entre agenda da esquerda e de bolsonaristas, pode ser forçado a mudar de estratégia  Foto: Governo do Estado de São Paulo

Mas, para se viabilizar como candidato da situação, interlocutores mais próximos já propõem uma guinada na atual estratégia, utilizada sem sucesso pelo ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que, ao se posicionar no centro, não conseguiu romper a polarização. A percepção é que, com a eleição de Lula, apresentar-se como “moderado” em 2024 pode tirar Nunes do segundo turno, exatamente como ocorreu com o tucano.

Por enquanto, o prefeito resiste ou ao menos posterga a mudança de perfil. Ao Estadão, reafirmou ser de centro. “Não creio que extremos sejam positivos. As eleições municipais têm suas especificidades. As pessoas querem saber sobre seu dia a dia e sobre a capacidade do gestor (no contexto do Tarcísio e Lula) de diálogo na defesa dos interesses da cidade e de governar para todos”, disse.

Mas, para que o atual discurso seja viável do ponto de vista eleitoral, Nunes precisa conseguir reunir tucanos e bolsonaristas em torno de sua candidatura – diferentemente de Garcia e Tarcísio, que disputaram o mesmo eleitor no Estado. Nomes do bolsonarismo, porém, já se apresentam para a disputa, como o ex-ministro Ricardo Salles (PL).

Já o PSDB, após a morte de Bruno Covas, não formou nenhum outro quadro competitivo e pode caminhar com Nunes pela manutenção de espaço na máquina municipal com ou sem participação na chapa. Para atrair os bolsonaristas, já se cogita oferecer a eles a vaga de vice – no cenário nacional, o MDB é base do governo Lula e comanda três ministérios.

Além de consolidar a polarização nacional, a eleição de outubro marcou uma virada da esquerda na capital. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que havia perdido a reeleição em primeiro turno, em 2016, voltou a sair vencedor nas urnas paulistas. Lula também venceu.

Prestes a completar dois anos no cargo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tenta se equilibrar na defesa de pautas de direita e de esquerda de olho em 2024. Mas as eleições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) empurram Nunes, que já é conservador, a caminhar para a centro-direita para tentar se reeleger.

Até aqui, o vice que virou prefeito atira para todos os lados, como afirmam aliados. Sem alcançar nenhuma marca de gestão, o emedebista passou a cogitar a implementação da tarifa zero no transporte público, uma das bandeiras do PSOL, e vetou câmeras nos uniformes da Guarda Civil Municipal, como defendem bolsonaristas.

Prefeito de SP, que se equilibra entre agenda da esquerda e de bolsonaristas, pode ser forçado a mudar de estratégia  Foto: Governo do Estado de São Paulo

Mas, para se viabilizar como candidato da situação, interlocutores mais próximos já propõem uma guinada na atual estratégia, utilizada sem sucesso pelo ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que, ao se posicionar no centro, não conseguiu romper a polarização. A percepção é que, com a eleição de Lula, apresentar-se como “moderado” em 2024 pode tirar Nunes do segundo turno, exatamente como ocorreu com o tucano.

Por enquanto, o prefeito resiste ou ao menos posterga a mudança de perfil. Ao Estadão, reafirmou ser de centro. “Não creio que extremos sejam positivos. As eleições municipais têm suas especificidades. As pessoas querem saber sobre seu dia a dia e sobre a capacidade do gestor (no contexto do Tarcísio e Lula) de diálogo na defesa dos interesses da cidade e de governar para todos”, disse.

Mas, para que o atual discurso seja viável do ponto de vista eleitoral, Nunes precisa conseguir reunir tucanos e bolsonaristas em torno de sua candidatura – diferentemente de Garcia e Tarcísio, que disputaram o mesmo eleitor no Estado. Nomes do bolsonarismo, porém, já se apresentam para a disputa, como o ex-ministro Ricardo Salles (PL).

Já o PSDB, após a morte de Bruno Covas, não formou nenhum outro quadro competitivo e pode caminhar com Nunes pela manutenção de espaço na máquina municipal com ou sem participação na chapa. Para atrair os bolsonaristas, já se cogita oferecer a eles a vaga de vice – no cenário nacional, o MDB é base do governo Lula e comanda três ministérios.

Além de consolidar a polarização nacional, a eleição de outubro marcou uma virada da esquerda na capital. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que havia perdido a reeleição em primeiro turno, em 2016, voltou a sair vencedor nas urnas paulistas. Lula também venceu.

Prestes a completar dois anos no cargo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tenta se equilibrar na defesa de pautas de direita e de esquerda de olho em 2024. Mas as eleições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) empurram Nunes, que já é conservador, a caminhar para a centro-direita para tentar se reeleger.

Até aqui, o vice que virou prefeito atira para todos os lados, como afirmam aliados. Sem alcançar nenhuma marca de gestão, o emedebista passou a cogitar a implementação da tarifa zero no transporte público, uma das bandeiras do PSOL, e vetou câmeras nos uniformes da Guarda Civil Municipal, como defendem bolsonaristas.

Prefeito de SP, que se equilibra entre agenda da esquerda e de bolsonaristas, pode ser forçado a mudar de estratégia  Foto: Governo do Estado de São Paulo

Mas, para se viabilizar como candidato da situação, interlocutores mais próximos já propõem uma guinada na atual estratégia, utilizada sem sucesso pelo ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que, ao se posicionar no centro, não conseguiu romper a polarização. A percepção é que, com a eleição de Lula, apresentar-se como “moderado” em 2024 pode tirar Nunes do segundo turno, exatamente como ocorreu com o tucano.

Por enquanto, o prefeito resiste ou ao menos posterga a mudança de perfil. Ao Estadão, reafirmou ser de centro. “Não creio que extremos sejam positivos. As eleições municipais têm suas especificidades. As pessoas querem saber sobre seu dia a dia e sobre a capacidade do gestor (no contexto do Tarcísio e Lula) de diálogo na defesa dos interesses da cidade e de governar para todos”, disse.

Mas, para que o atual discurso seja viável do ponto de vista eleitoral, Nunes precisa conseguir reunir tucanos e bolsonaristas em torno de sua candidatura – diferentemente de Garcia e Tarcísio, que disputaram o mesmo eleitor no Estado. Nomes do bolsonarismo, porém, já se apresentam para a disputa, como o ex-ministro Ricardo Salles (PL).

Já o PSDB, após a morte de Bruno Covas, não formou nenhum outro quadro competitivo e pode caminhar com Nunes pela manutenção de espaço na máquina municipal com ou sem participação na chapa. Para atrair os bolsonaristas, já se cogita oferecer a eles a vaga de vice – no cenário nacional, o MDB é base do governo Lula e comanda três ministérios.

Além de consolidar a polarização nacional, a eleição de outubro marcou uma virada da esquerda na capital. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que havia perdido a reeleição em primeiro turno, em 2016, voltou a sair vencedor nas urnas paulistas. Lula também venceu.

Prestes a completar dois anos no cargo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tenta se equilibrar na defesa de pautas de direita e de esquerda de olho em 2024. Mas as eleições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) empurram Nunes, que já é conservador, a caminhar para a centro-direita para tentar se reeleger.

Até aqui, o vice que virou prefeito atira para todos os lados, como afirmam aliados. Sem alcançar nenhuma marca de gestão, o emedebista passou a cogitar a implementação da tarifa zero no transporte público, uma das bandeiras do PSOL, e vetou câmeras nos uniformes da Guarda Civil Municipal, como defendem bolsonaristas.

Prefeito de SP, que se equilibra entre agenda da esquerda e de bolsonaristas, pode ser forçado a mudar de estratégia  Foto: Governo do Estado de São Paulo

Mas, para se viabilizar como candidato da situação, interlocutores mais próximos já propõem uma guinada na atual estratégia, utilizada sem sucesso pelo ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que, ao se posicionar no centro, não conseguiu romper a polarização. A percepção é que, com a eleição de Lula, apresentar-se como “moderado” em 2024 pode tirar Nunes do segundo turno, exatamente como ocorreu com o tucano.

Por enquanto, o prefeito resiste ou ao menos posterga a mudança de perfil. Ao Estadão, reafirmou ser de centro. “Não creio que extremos sejam positivos. As eleições municipais têm suas especificidades. As pessoas querem saber sobre seu dia a dia e sobre a capacidade do gestor (no contexto do Tarcísio e Lula) de diálogo na defesa dos interesses da cidade e de governar para todos”, disse.

Mas, para que o atual discurso seja viável do ponto de vista eleitoral, Nunes precisa conseguir reunir tucanos e bolsonaristas em torno de sua candidatura – diferentemente de Garcia e Tarcísio, que disputaram o mesmo eleitor no Estado. Nomes do bolsonarismo, porém, já se apresentam para a disputa, como o ex-ministro Ricardo Salles (PL).

Já o PSDB, após a morte de Bruno Covas, não formou nenhum outro quadro competitivo e pode caminhar com Nunes pela manutenção de espaço na máquina municipal com ou sem participação na chapa. Para atrair os bolsonaristas, já se cogita oferecer a eles a vaga de vice – no cenário nacional, o MDB é base do governo Lula e comanda três ministérios.

Além de consolidar a polarização nacional, a eleição de outubro marcou uma virada da esquerda na capital. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que havia perdido a reeleição em primeiro turno, em 2016, voltou a sair vencedor nas urnas paulistas. Lula também venceu.

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