Tarcísio é diplomado governador de São Paulo pelo TRE sob gritos de ‘mito’ e agradece Bolsonaro


Novo governador foi bastante aplaudido, ao contrário de deputados bolsonaristas eleitos; Eduardo Bolsonaro, Ricardo Salles e Mario Frias foram aplaudidos e também vaiados

Por Gustavo Queiroz e Giordanna Neves
Atualização:

Aos gritos de “mito”, o governador eleito de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) nesta segunda-feira, 19.

A cerimônia, realizada na Sala São Paulo, também diplomou o vice-governador eleito, Felicio Ramuth (PSD) e o senador eleito Marcos Pontes (PL), além de 70 deputados federais e 94 estaduais.

O evento foi marcado por vaias e aplausos a parlamentares bolsonaristas eleitos pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mas teve tom pacífico. Já Tarcísio foi aplaudido em pé pelos deputados de partidos aliados, e ouviu gritos de “mito” da plateia, em referência ao seu padrinho político.

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O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com parte dos futuros secretários e integrantes da equipe de transição. Foto: Felipe Rau/Estadão

Diferente do que ocorre na diplomação do presidente eleito, em São Paulo não há discurso previsto do chefe do Executivo paulista na cerimônia. O ex-ministro também optou por deixar o local sem falar com a imprensa, mas publicou uma mensagem no Twitter, em que agradece a Bolsonaro pela diplomação.

Trabalhamos muito por isso, e hoje fui diplomado governador de São Paulo. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro e aos mais de 12,5 milhões que acreditaram no nosso projeto. Contem com todo o meu esforço e dedicação para construir um Estado cada vez mais forte e mais justo”, escreveu. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) não compareceu à cerimônia.

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No evento, a Justiça Eleitoral habilita os eleitos a assumirem seus mandatos em janeiro de 2023. Candidaturas com contas reprovadas na Justiça não são impedidas de receber a diplomação, mas estão sujeitas a serem alvo de ação de investigação pelo Ministério Público Eleitoral.

Como mostrou o Estadão, no caso de Tarcísio de Freitas, a Procuradoria Geral Eleitoral emitiu um parecer pela rejeição das contas por irregularidades na contratação da maior prestadora de serviços da campanha do ex-ministro, mas o caso ainda não foi julgado. Já deputados como Eduardo Bolsonaro teve as contas rejeitadas por apresentar valores divergentes no relatório fornecido pela campanha.

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Na abertura da diplomação, o presidente do Tribunal Regional do Estado (TRE-SP), Paulo Sérgio Galizia, defendeu o resultado das urnas, questionado em atos antidemocráticos, e advogou contra “ameaças” à Justiça Eleitoral.

“A Justiça Eleitoral não admite pressões ou ameaças, venham elas de onde vierem. (...) Só deve obediência à democracia da qual é sua incansável guardiã. A Justiça Eleitoral jamais presta contas aos poderosos, só presta contas à cidadania brasileira”, disse.

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O pronunciamento foi visto como um recado a bolsonaristas que apoiam as manifestações que ocorrem na porta dos quarteis do País. Entre os presentes no palco estavam os deputados federais eleitos Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Ricardo Salles (PL-SP) e Mário Frias (PL-SP). Ao serem chamados para receber o diploma, os três ouviram fortes vaias e aplausos da plateia composta por convidados.J á a deputada federal Carla Zambelli (PL) não estava presente.

Além deles, parlamentares do União Brasil, como Kim Kataguiri e Rosângela Moro, também foram vaiados. Pessoas na plateia gritaram para Rosângela “voltar para Curitiba”. Ela mudou de domicílio eleitoral neste ano para concorrer ao cargo por São Paulo.

Já as deputadas estaduais do Movimento Pretas, eleitas pelo PSOL, protestaram no palco com uma faixa que dizia “o povo preto quer viver”. A Bancada Feminista da sigla também usou cartazes para pedir justiça para “Felipe de Paraisópolis”, em referência ao suspeito morto em confronto com a polícia durante visita de Tarcísio a Paraisópolis, no segundo turno da campanha.

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A diplomação de Tarcísio ocorre a 13 dias de sua posse oficial como governador de São Paulo. O ex-ministro ainda precisa definir o espaço extra que vai solicitar na lei orçamentária para garantir a execução de políticas propostas em seu plano de governo já no próximo ano. Tarcísio também ainda não definiu todo o seu secretariado. Até agora, 13 nomes foram anunciados, das 24 pastas que a nova administração deve assumir.

A posse dos deputados federais ocorre em fevereiro e os estaduais assumem em 15 de março.

O deputado federal do Republicanos, Celso Russomano, defendeu que Tarcísio vai conseguir dialogar com o governo federal para assegurar políticas públicas a São Paulo. “Nós estamos do mesmo lado. O Tarcísio tem jogo de cintura para que a gente possa construir”, disse.

Aos gritos de “mito”, o governador eleito de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) nesta segunda-feira, 19.

A cerimônia, realizada na Sala São Paulo, também diplomou o vice-governador eleito, Felicio Ramuth (PSD) e o senador eleito Marcos Pontes (PL), além de 70 deputados federais e 94 estaduais.

O evento foi marcado por vaias e aplausos a parlamentares bolsonaristas eleitos pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mas teve tom pacífico. Já Tarcísio foi aplaudido em pé pelos deputados de partidos aliados, e ouviu gritos de “mito” da plateia, em referência ao seu padrinho político.

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com parte dos futuros secretários e integrantes da equipe de transição. Foto: Felipe Rau/Estadão

Diferente do que ocorre na diplomação do presidente eleito, em São Paulo não há discurso previsto do chefe do Executivo paulista na cerimônia. O ex-ministro também optou por deixar o local sem falar com a imprensa, mas publicou uma mensagem no Twitter, em que agradece a Bolsonaro pela diplomação.

Trabalhamos muito por isso, e hoje fui diplomado governador de São Paulo. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro e aos mais de 12,5 milhões que acreditaram no nosso projeto. Contem com todo o meu esforço e dedicação para construir um Estado cada vez mais forte e mais justo”, escreveu. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) não compareceu à cerimônia.

No evento, a Justiça Eleitoral habilita os eleitos a assumirem seus mandatos em janeiro de 2023. Candidaturas com contas reprovadas na Justiça não são impedidas de receber a diplomação, mas estão sujeitas a serem alvo de ação de investigação pelo Ministério Público Eleitoral.

Como mostrou o Estadão, no caso de Tarcísio de Freitas, a Procuradoria Geral Eleitoral emitiu um parecer pela rejeição das contas por irregularidades na contratação da maior prestadora de serviços da campanha do ex-ministro, mas o caso ainda não foi julgado. Já deputados como Eduardo Bolsonaro teve as contas rejeitadas por apresentar valores divergentes no relatório fornecido pela campanha.

Na abertura da diplomação, o presidente do Tribunal Regional do Estado (TRE-SP), Paulo Sérgio Galizia, defendeu o resultado das urnas, questionado em atos antidemocráticos, e advogou contra “ameaças” à Justiça Eleitoral.

“A Justiça Eleitoral não admite pressões ou ameaças, venham elas de onde vierem. (...) Só deve obediência à democracia da qual é sua incansável guardiã. A Justiça Eleitoral jamais presta contas aos poderosos, só presta contas à cidadania brasileira”, disse.

O pronunciamento foi visto como um recado a bolsonaristas que apoiam as manifestações que ocorrem na porta dos quarteis do País. Entre os presentes no palco estavam os deputados federais eleitos Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Ricardo Salles (PL-SP) e Mário Frias (PL-SP). Ao serem chamados para receber o diploma, os três ouviram fortes vaias e aplausos da plateia composta por convidados.J á a deputada federal Carla Zambelli (PL) não estava presente.

Além deles, parlamentares do União Brasil, como Kim Kataguiri e Rosângela Moro, também foram vaiados. Pessoas na plateia gritaram para Rosângela “voltar para Curitiba”. Ela mudou de domicílio eleitoral neste ano para concorrer ao cargo por São Paulo.

Já as deputadas estaduais do Movimento Pretas, eleitas pelo PSOL, protestaram no palco com uma faixa que dizia “o povo preto quer viver”. A Bancada Feminista da sigla também usou cartazes para pedir justiça para “Felipe de Paraisópolis”, em referência ao suspeito morto em confronto com a polícia durante visita de Tarcísio a Paraisópolis, no segundo turno da campanha.

A diplomação de Tarcísio ocorre a 13 dias de sua posse oficial como governador de São Paulo. O ex-ministro ainda precisa definir o espaço extra que vai solicitar na lei orçamentária para garantir a execução de políticas propostas em seu plano de governo já no próximo ano. Tarcísio também ainda não definiu todo o seu secretariado. Até agora, 13 nomes foram anunciados, das 24 pastas que a nova administração deve assumir.

A posse dos deputados federais ocorre em fevereiro e os estaduais assumem em 15 de março.

O deputado federal do Republicanos, Celso Russomano, defendeu que Tarcísio vai conseguir dialogar com o governo federal para assegurar políticas públicas a São Paulo. “Nós estamos do mesmo lado. O Tarcísio tem jogo de cintura para que a gente possa construir”, disse.

Aos gritos de “mito”, o governador eleito de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) nesta segunda-feira, 19.

A cerimônia, realizada na Sala São Paulo, também diplomou o vice-governador eleito, Felicio Ramuth (PSD) e o senador eleito Marcos Pontes (PL), além de 70 deputados federais e 94 estaduais.

O evento foi marcado por vaias e aplausos a parlamentares bolsonaristas eleitos pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mas teve tom pacífico. Já Tarcísio foi aplaudido em pé pelos deputados de partidos aliados, e ouviu gritos de “mito” da plateia, em referência ao seu padrinho político.

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com parte dos futuros secretários e integrantes da equipe de transição. Foto: Felipe Rau/Estadão

Diferente do que ocorre na diplomação do presidente eleito, em São Paulo não há discurso previsto do chefe do Executivo paulista na cerimônia. O ex-ministro também optou por deixar o local sem falar com a imprensa, mas publicou uma mensagem no Twitter, em que agradece a Bolsonaro pela diplomação.

Trabalhamos muito por isso, e hoje fui diplomado governador de São Paulo. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro e aos mais de 12,5 milhões que acreditaram no nosso projeto. Contem com todo o meu esforço e dedicação para construir um Estado cada vez mais forte e mais justo”, escreveu. O governador Rodrigo Garcia (PSDB) não compareceu à cerimônia.

No evento, a Justiça Eleitoral habilita os eleitos a assumirem seus mandatos em janeiro de 2023. Candidaturas com contas reprovadas na Justiça não são impedidas de receber a diplomação, mas estão sujeitas a serem alvo de ação de investigação pelo Ministério Público Eleitoral.

Como mostrou o Estadão, no caso de Tarcísio de Freitas, a Procuradoria Geral Eleitoral emitiu um parecer pela rejeição das contas por irregularidades na contratação da maior prestadora de serviços da campanha do ex-ministro, mas o caso ainda não foi julgado. Já deputados como Eduardo Bolsonaro teve as contas rejeitadas por apresentar valores divergentes no relatório fornecido pela campanha.

Na abertura da diplomação, o presidente do Tribunal Regional do Estado (TRE-SP), Paulo Sérgio Galizia, defendeu o resultado das urnas, questionado em atos antidemocráticos, e advogou contra “ameaças” à Justiça Eleitoral.

“A Justiça Eleitoral não admite pressões ou ameaças, venham elas de onde vierem. (...) Só deve obediência à democracia da qual é sua incansável guardiã. A Justiça Eleitoral jamais presta contas aos poderosos, só presta contas à cidadania brasileira”, disse.

O pronunciamento foi visto como um recado a bolsonaristas que apoiam as manifestações que ocorrem na porta dos quarteis do País. Entre os presentes no palco estavam os deputados federais eleitos Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Ricardo Salles (PL-SP) e Mário Frias (PL-SP). Ao serem chamados para receber o diploma, os três ouviram fortes vaias e aplausos da plateia composta por convidados.J á a deputada federal Carla Zambelli (PL) não estava presente.

Além deles, parlamentares do União Brasil, como Kim Kataguiri e Rosângela Moro, também foram vaiados. Pessoas na plateia gritaram para Rosângela “voltar para Curitiba”. Ela mudou de domicílio eleitoral neste ano para concorrer ao cargo por São Paulo.

Já as deputadas estaduais do Movimento Pretas, eleitas pelo PSOL, protestaram no palco com uma faixa que dizia “o povo preto quer viver”. A Bancada Feminista da sigla também usou cartazes para pedir justiça para “Felipe de Paraisópolis”, em referência ao suspeito morto em confronto com a polícia durante visita de Tarcísio a Paraisópolis, no segundo turno da campanha.

A diplomação de Tarcísio ocorre a 13 dias de sua posse oficial como governador de São Paulo. O ex-ministro ainda precisa definir o espaço extra que vai solicitar na lei orçamentária para garantir a execução de políticas propostas em seu plano de governo já no próximo ano. Tarcísio também ainda não definiu todo o seu secretariado. Até agora, 13 nomes foram anunciados, das 24 pastas que a nova administração deve assumir.

A posse dos deputados federais ocorre em fevereiro e os estaduais assumem em 15 de março.

O deputado federal do Republicanos, Celso Russomano, defendeu que Tarcísio vai conseguir dialogar com o governo federal para assegurar políticas públicas a São Paulo. “Nós estamos do mesmo lado. O Tarcísio tem jogo de cintura para que a gente possa construir”, disse.

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