Tarcísio indica que Eleuses Paiva e Guilherme Afif devem ser secretários, em caso de vitória em SP


Candidato do Republicanos também recebeu nesta terça-feira o apoio formal do diretório estadual do PSDB

Por Gustavo Queiroz e Pedro Venceslau
Atualização:

O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sinalizou nesta terça-feira, 11, que, se eleito, Eleuses Paiva e o ex-vice-governador de São Paulo Guilherme Afif Domingos, ambos do PSD, devem integrar o seu secretariado. Ambos participaram da construção do plano de governo de Tarcísio, que já adiantou que, em uma eventual gestão, dificilmente manterá tucanos em cargos de secretaria, embora o partido apoie a sua candidatura.

“Não está difícil sacar quem pode ser o nome da Secretaria de Saúde. Até porque teve uma pessoa que coordenou meu plano de governo na área da saúde. Só não vai ser se não quiser”, disse Tarcísio sobre Eleuses Paiva, durante visita ao Hospital das Clínicas em São Paulo. Paiva é ex-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB).

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Tarcísio participou de reunião sobre iniciativas digitais no hospital ao lado do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) e de Nise Yamaguchi (PROS), médica que defendeu o uso da cloroquina como método de tratamento para covid-19 durante a pandemia, apesar de a medicação não ter eficácia comprovada contra a doença.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante o pronunciamento sobre possíveis secretários de Estado, em hospital na capital paulista. Foto: Gustavo Queiroz/Estadão

Questionado sobre qual será o papel de Nise em um eventual governo, Tarcísio disse apenas “não sei”, sem descartar a possibilidade da médica assumir um cargo.

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Já Afif também deve chefiar alguma secretaria. “Quem coordenou (o plano) tem possibilidade de fazer parte daquela secretaria. Trouxe Afif para coordenar o plano de governo eu estou dando a sinalização de que é um plano focado no empreendedorismo, livre iniciativa e na construção do emprego. O Afif vai estar na equipe de governo seguramente caso a gente seja contemplado com a eleição”, afirmou.

Ex-deputado federal, Afif foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado. Ex-presidente do Sebrae, foi assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, até maio deste ano.

Rafael Benini, que atua no Ministério da Infraestrutura, também é um nome cotado para assumir uma secretaria em caso de vitória de Tarcísio.

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Tarcísio de Freitas durante o debate realizado pela Band TV nesta segunda-feira, 10. Foto: Alex Silva/Estadão

PSDB

O diretório estadual do PSDB confirmou na tarde desta terça-feira, 11, o apoio formal à candidatura de Tarcísio. O presidente estadual da sigla, Marco Vinholi, e representantes da bancada estadual tucana estiveram reunidos com o ex-ministro nesta tarde, mas deixaram o comitê de campanha sem acompanhar o candidato durante conversa com a imprensa.

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Como mostrou o Estadão, Vinholi e o deputado federal Carlos Sampaio articularam o aval formal da sigla, o que causou atritos com a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa. Os parlamentares fecharam o apoio somente em reunião no começo da tarde de hoje.

A jornalistas, Tarcísio justificou que há “alinhamento absoluto” entre planos de governo e que o apoio também tem base no antipetismo do Estado. “O PSDB sempre combateu o PT em São Paulo. Temos duas linhas bem antagônicas. Era de se esperar que o PSDB aderisse à nossa linha”, disse.

Prefeito de São Bernardo do Campo e membro da Executiva Nacional do PSDB, Orlando Morando defendeu que não há dissidência no partido. “Os deputados retornaram à Assembleia, pois estavam em sessão. O apoio é formal, não há dissidência. Se não a totalidade, a expressiva maioria e todos os políticos do PSDB (de São Paulo)”, argumentou.

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Após o resultado do primeiro turno, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) disse dar “apoio absoluto” a Tarcísio e ao presidente Jair Bolsonaro. O embarque não foi bem recebido por alas do partido, porém, que governou São Paulo por 28 anos. A articulação nessa semana ficou nas mãos do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que trouxe diversos prefeitos para o palanque de Tarcísio.

Os diretórios estaduais do MDB, União Brasil e Podemos também embarcaram na candidatura do ex-ministro no segundo turno.

Tarcísio defendeu que vai preservar o legado e algumas políticas tucanas, mas pregou renovação. Segundo ele, a “maioria política” que se formou ao redor de sua candidatura no segundo turno será fundamental para a governabilidade. Mais cedo, afirmou que não deve manter tucanos em secretarias, se eleito.

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“Essa maioria política que está sendo construída agora vai ser fundamental para ganhar a eleição e mais do que isso, para governar. A nossa cota de deputados está chegando a 61 deputados, tem dois terços da assembleia. Se o PT ganhasse a eleição, governaria com um terço”, afirmou ao lado de prefeitos tucanos.

Tarcísio se comprometeu ainda a manter o financiamento e autonomia das universidades estaduais, se eleito. “Estive com os três reitores hoje (da Unesp, USP e Unicamp). Vai ter a preservação dessa autonomia. Inclusive se tiver uma flutuação de ICMS eu já me comprometi a complementar os recursos e não deixar as universidades sem dinheiro.”

O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sinalizou nesta terça-feira, 11, que, se eleito, Eleuses Paiva e o ex-vice-governador de São Paulo Guilherme Afif Domingos, ambos do PSD, devem integrar o seu secretariado. Ambos participaram da construção do plano de governo de Tarcísio, que já adiantou que, em uma eventual gestão, dificilmente manterá tucanos em cargos de secretaria, embora o partido apoie a sua candidatura.

“Não está difícil sacar quem pode ser o nome da Secretaria de Saúde. Até porque teve uma pessoa que coordenou meu plano de governo na área da saúde. Só não vai ser se não quiser”, disse Tarcísio sobre Eleuses Paiva, durante visita ao Hospital das Clínicas em São Paulo. Paiva é ex-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB).

Tarcísio participou de reunião sobre iniciativas digitais no hospital ao lado do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) e de Nise Yamaguchi (PROS), médica que defendeu o uso da cloroquina como método de tratamento para covid-19 durante a pandemia, apesar de a medicação não ter eficácia comprovada contra a doença.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante o pronunciamento sobre possíveis secretários de Estado, em hospital na capital paulista. Foto: Gustavo Queiroz/Estadão

Questionado sobre qual será o papel de Nise em um eventual governo, Tarcísio disse apenas “não sei”, sem descartar a possibilidade da médica assumir um cargo.

Já Afif também deve chefiar alguma secretaria. “Quem coordenou (o plano) tem possibilidade de fazer parte daquela secretaria. Trouxe Afif para coordenar o plano de governo eu estou dando a sinalização de que é um plano focado no empreendedorismo, livre iniciativa e na construção do emprego. O Afif vai estar na equipe de governo seguramente caso a gente seja contemplado com a eleição”, afirmou.

Ex-deputado federal, Afif foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado. Ex-presidente do Sebrae, foi assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, até maio deste ano.

Rafael Benini, que atua no Ministério da Infraestrutura, também é um nome cotado para assumir uma secretaria em caso de vitória de Tarcísio.

Tarcísio de Freitas durante o debate realizado pela Band TV nesta segunda-feira, 10. Foto: Alex Silva/Estadão

PSDB

O diretório estadual do PSDB confirmou na tarde desta terça-feira, 11, o apoio formal à candidatura de Tarcísio. O presidente estadual da sigla, Marco Vinholi, e representantes da bancada estadual tucana estiveram reunidos com o ex-ministro nesta tarde, mas deixaram o comitê de campanha sem acompanhar o candidato durante conversa com a imprensa.

Como mostrou o Estadão, Vinholi e o deputado federal Carlos Sampaio articularam o aval formal da sigla, o que causou atritos com a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa. Os parlamentares fecharam o apoio somente em reunião no começo da tarde de hoje.

A jornalistas, Tarcísio justificou que há “alinhamento absoluto” entre planos de governo e que o apoio também tem base no antipetismo do Estado. “O PSDB sempre combateu o PT em São Paulo. Temos duas linhas bem antagônicas. Era de se esperar que o PSDB aderisse à nossa linha”, disse.

Prefeito de São Bernardo do Campo e membro da Executiva Nacional do PSDB, Orlando Morando defendeu que não há dissidência no partido. “Os deputados retornaram à Assembleia, pois estavam em sessão. O apoio é formal, não há dissidência. Se não a totalidade, a expressiva maioria e todos os políticos do PSDB (de São Paulo)”, argumentou.

Após o resultado do primeiro turno, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) disse dar “apoio absoluto” a Tarcísio e ao presidente Jair Bolsonaro. O embarque não foi bem recebido por alas do partido, porém, que governou São Paulo por 28 anos. A articulação nessa semana ficou nas mãos do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que trouxe diversos prefeitos para o palanque de Tarcísio.

Os diretórios estaduais do MDB, União Brasil e Podemos também embarcaram na candidatura do ex-ministro no segundo turno.

Tarcísio defendeu que vai preservar o legado e algumas políticas tucanas, mas pregou renovação. Segundo ele, a “maioria política” que se formou ao redor de sua candidatura no segundo turno será fundamental para a governabilidade. Mais cedo, afirmou que não deve manter tucanos em secretarias, se eleito.

“Essa maioria política que está sendo construída agora vai ser fundamental para ganhar a eleição e mais do que isso, para governar. A nossa cota de deputados está chegando a 61 deputados, tem dois terços da assembleia. Se o PT ganhasse a eleição, governaria com um terço”, afirmou ao lado de prefeitos tucanos.

Tarcísio se comprometeu ainda a manter o financiamento e autonomia das universidades estaduais, se eleito. “Estive com os três reitores hoje (da Unesp, USP e Unicamp). Vai ter a preservação dessa autonomia. Inclusive se tiver uma flutuação de ICMS eu já me comprometi a complementar os recursos e não deixar as universidades sem dinheiro.”

O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sinalizou nesta terça-feira, 11, que, se eleito, Eleuses Paiva e o ex-vice-governador de São Paulo Guilherme Afif Domingos, ambos do PSD, devem integrar o seu secretariado. Ambos participaram da construção do plano de governo de Tarcísio, que já adiantou que, em uma eventual gestão, dificilmente manterá tucanos em cargos de secretaria, embora o partido apoie a sua candidatura.

“Não está difícil sacar quem pode ser o nome da Secretaria de Saúde. Até porque teve uma pessoa que coordenou meu plano de governo na área da saúde. Só não vai ser se não quiser”, disse Tarcísio sobre Eleuses Paiva, durante visita ao Hospital das Clínicas em São Paulo. Paiva é ex-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB).

Tarcísio participou de reunião sobre iniciativas digitais no hospital ao lado do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) e de Nise Yamaguchi (PROS), médica que defendeu o uso da cloroquina como método de tratamento para covid-19 durante a pandemia, apesar de a medicação não ter eficácia comprovada contra a doença.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante o pronunciamento sobre possíveis secretários de Estado, em hospital na capital paulista. Foto: Gustavo Queiroz/Estadão

Questionado sobre qual será o papel de Nise em um eventual governo, Tarcísio disse apenas “não sei”, sem descartar a possibilidade da médica assumir um cargo.

Já Afif também deve chefiar alguma secretaria. “Quem coordenou (o plano) tem possibilidade de fazer parte daquela secretaria. Trouxe Afif para coordenar o plano de governo eu estou dando a sinalização de que é um plano focado no empreendedorismo, livre iniciativa e na construção do emprego. O Afif vai estar na equipe de governo seguramente caso a gente seja contemplado com a eleição”, afirmou.

Ex-deputado federal, Afif foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado. Ex-presidente do Sebrae, foi assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, até maio deste ano.

Rafael Benini, que atua no Ministério da Infraestrutura, também é um nome cotado para assumir uma secretaria em caso de vitória de Tarcísio.

Tarcísio de Freitas durante o debate realizado pela Band TV nesta segunda-feira, 10. Foto: Alex Silva/Estadão

PSDB

O diretório estadual do PSDB confirmou na tarde desta terça-feira, 11, o apoio formal à candidatura de Tarcísio. O presidente estadual da sigla, Marco Vinholi, e representantes da bancada estadual tucana estiveram reunidos com o ex-ministro nesta tarde, mas deixaram o comitê de campanha sem acompanhar o candidato durante conversa com a imprensa.

Como mostrou o Estadão, Vinholi e o deputado federal Carlos Sampaio articularam o aval formal da sigla, o que causou atritos com a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa. Os parlamentares fecharam o apoio somente em reunião no começo da tarde de hoje.

A jornalistas, Tarcísio justificou que há “alinhamento absoluto” entre planos de governo e que o apoio também tem base no antipetismo do Estado. “O PSDB sempre combateu o PT em São Paulo. Temos duas linhas bem antagônicas. Era de se esperar que o PSDB aderisse à nossa linha”, disse.

Prefeito de São Bernardo do Campo e membro da Executiva Nacional do PSDB, Orlando Morando defendeu que não há dissidência no partido. “Os deputados retornaram à Assembleia, pois estavam em sessão. O apoio é formal, não há dissidência. Se não a totalidade, a expressiva maioria e todos os políticos do PSDB (de São Paulo)”, argumentou.

Após o resultado do primeiro turno, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) disse dar “apoio absoluto” a Tarcísio e ao presidente Jair Bolsonaro. O embarque não foi bem recebido por alas do partido, porém, que governou São Paulo por 28 anos. A articulação nessa semana ficou nas mãos do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que trouxe diversos prefeitos para o palanque de Tarcísio.

Os diretórios estaduais do MDB, União Brasil e Podemos também embarcaram na candidatura do ex-ministro no segundo turno.

Tarcísio defendeu que vai preservar o legado e algumas políticas tucanas, mas pregou renovação. Segundo ele, a “maioria política” que se formou ao redor de sua candidatura no segundo turno será fundamental para a governabilidade. Mais cedo, afirmou que não deve manter tucanos em secretarias, se eleito.

“Essa maioria política que está sendo construída agora vai ser fundamental para ganhar a eleição e mais do que isso, para governar. A nossa cota de deputados está chegando a 61 deputados, tem dois terços da assembleia. Se o PT ganhasse a eleição, governaria com um terço”, afirmou ao lado de prefeitos tucanos.

Tarcísio se comprometeu ainda a manter o financiamento e autonomia das universidades estaduais, se eleito. “Estive com os três reitores hoje (da Unesp, USP e Unicamp). Vai ter a preservação dessa autonomia. Inclusive se tiver uma flutuação de ICMS eu já me comprometi a complementar os recursos e não deixar as universidades sem dinheiro.”

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