Tarifa zero nos ônibus em SP opõe Tarcísio a Nunes e pode afetar eleição de 2024; entenda a disputa


Governador é contra a medida e, ao contrário, defende aumento do valor das passagens, enquanto aliados do prefeito veem debate com bons olhos por trazer popularidade

Por Gustavo Côrtes

Cogitada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e debatida as vésperas do início do ano eleitoral, a tarifa zero nos ônibus da capital paulista colocou o pré-candidato à reeleição em rota de colisão com seu aliado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), refratário à proposta. No Palácio dos Bandeirantes, a medida é vista como populista e financeiramente inviável. Auxiliares do prefeito, porém, acreditam que a gratuidade pode ser um trunfo eleitoral e criar uma marca para uma gestão ainda pouco reconhecida pelos paulistanos.

Administrado pelo município, o sistema de ônibus é integrado ao metrô, gerido pelo governo estadual. Por isso, a divergência é um entrave à implantação da medida, já que hoje as tarifas de ambos são iguais, em R$ 4,40. O valor está congelado desde 2020, devido à pandemia da Covid-19, e tem onerado os cofres do Executivo, que compensa as empresas com subsídios.

Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes têm mostrado proximidade, mas divergem sobre o tema da tarifa zero Foto: Governo do Estado de São Paulo
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Segundo integrantes do entorno de Tarcísio, ele já disse pessoalmente a Nunes que não concorda com a tarifa zero. Ao contrário, o governador defende um reajuste para R$ 5,50 e alega que os gastos para manter a passagem no atual patamar colocam em risco a solvência do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

“Eu tenho uma responsabilidade contratual de manter o sistema operando. Até porque as empresas públicas, Metrô e CPTM, não vão ter solvência financeira se não houver repasse. E o fato da tarifa estar congelada há muito tempo vai prejudicar a saúde financeira das empresas”, disse Tarcísio em ato realizado na semana passada na Secretaria de Saúde.

Outra preocupação em uma eventual implantação da tarifa zero é a migração de parte dos 4 milhões de usuários do sistema de trens e metrô, que manteriam a cobrança de passagens, para os ônibus gratuitos. Isso, de acordo com aliados, poderia enfraquecer a atratividade da empresa para o capital privado e, assim, frustrar o plano de privatização de linhas encampado por Tarcísio.

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Ricardo Nunes, por sua vez, reforçou no último dia 23 a intenção de adotar a tarifa zero aos domingos ou em períodos noturnos em uma fase de testes. “O que a gente está pensando, e ainda não está definido, é iniciar um processo para sentir como vai ser o comportamento, se a tarifa zero realmente vai trazer um ganho para a economia, um movimento econômico maior”, disse o prefeito, ao final de evento realizado na manhã desta quinta no centro de São Paulo.

Debate sobre tarifa zero é complexo pois envolve integração entre ônibus e metrô, que possuem tarifas iguais Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Procurado, o governo de São Paulo afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto, e reiterou as falas públicas de Tarcísio em defesa da necessidade do reajuste das passagens.

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A Prefeitura, por sua vez, afirma que ainda não há definição a respeito da tarifa de ônibus para 2024. Informou ainda que “investe no sistema de transporte por meio da compensação tarifária, para garantir desconto na integração com o sistema sobre trilhos e gratuidade a idosos, estudantes e pessoas com deficiência”.

No último dia 29, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, o orçamento da cidade de São Paulo para 2024 em que separa R$ 500 milhões para testar a tarifa zero aos domingos. O projeto foi enviado pela gestão de Nunes.

Cogitada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e debatida as vésperas do início do ano eleitoral, a tarifa zero nos ônibus da capital paulista colocou o pré-candidato à reeleição em rota de colisão com seu aliado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), refratário à proposta. No Palácio dos Bandeirantes, a medida é vista como populista e financeiramente inviável. Auxiliares do prefeito, porém, acreditam que a gratuidade pode ser um trunfo eleitoral e criar uma marca para uma gestão ainda pouco reconhecida pelos paulistanos.

Administrado pelo município, o sistema de ônibus é integrado ao metrô, gerido pelo governo estadual. Por isso, a divergência é um entrave à implantação da medida, já que hoje as tarifas de ambos são iguais, em R$ 4,40. O valor está congelado desde 2020, devido à pandemia da Covid-19, e tem onerado os cofres do Executivo, que compensa as empresas com subsídios.

Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes têm mostrado proximidade, mas divergem sobre o tema da tarifa zero Foto: Governo do Estado de São Paulo

Segundo integrantes do entorno de Tarcísio, ele já disse pessoalmente a Nunes que não concorda com a tarifa zero. Ao contrário, o governador defende um reajuste para R$ 5,50 e alega que os gastos para manter a passagem no atual patamar colocam em risco a solvência do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

“Eu tenho uma responsabilidade contratual de manter o sistema operando. Até porque as empresas públicas, Metrô e CPTM, não vão ter solvência financeira se não houver repasse. E o fato da tarifa estar congelada há muito tempo vai prejudicar a saúde financeira das empresas”, disse Tarcísio em ato realizado na semana passada na Secretaria de Saúde.

Outra preocupação em uma eventual implantação da tarifa zero é a migração de parte dos 4 milhões de usuários do sistema de trens e metrô, que manteriam a cobrança de passagens, para os ônibus gratuitos. Isso, de acordo com aliados, poderia enfraquecer a atratividade da empresa para o capital privado e, assim, frustrar o plano de privatização de linhas encampado por Tarcísio.

Ricardo Nunes, por sua vez, reforçou no último dia 23 a intenção de adotar a tarifa zero aos domingos ou em períodos noturnos em uma fase de testes. “O que a gente está pensando, e ainda não está definido, é iniciar um processo para sentir como vai ser o comportamento, se a tarifa zero realmente vai trazer um ganho para a economia, um movimento econômico maior”, disse o prefeito, ao final de evento realizado na manhã desta quinta no centro de São Paulo.

Debate sobre tarifa zero é complexo pois envolve integração entre ônibus e metrô, que possuem tarifas iguais Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Procurado, o governo de São Paulo afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto, e reiterou as falas públicas de Tarcísio em defesa da necessidade do reajuste das passagens.

A Prefeitura, por sua vez, afirma que ainda não há definição a respeito da tarifa de ônibus para 2024. Informou ainda que “investe no sistema de transporte por meio da compensação tarifária, para garantir desconto na integração com o sistema sobre trilhos e gratuidade a idosos, estudantes e pessoas com deficiência”.

No último dia 29, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, o orçamento da cidade de São Paulo para 2024 em que separa R$ 500 milhões para testar a tarifa zero aos domingos. O projeto foi enviado pela gestão de Nunes.

Cogitada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e debatida as vésperas do início do ano eleitoral, a tarifa zero nos ônibus da capital paulista colocou o pré-candidato à reeleição em rota de colisão com seu aliado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), refratário à proposta. No Palácio dos Bandeirantes, a medida é vista como populista e financeiramente inviável. Auxiliares do prefeito, porém, acreditam que a gratuidade pode ser um trunfo eleitoral e criar uma marca para uma gestão ainda pouco reconhecida pelos paulistanos.

Administrado pelo município, o sistema de ônibus é integrado ao metrô, gerido pelo governo estadual. Por isso, a divergência é um entrave à implantação da medida, já que hoje as tarifas de ambos são iguais, em R$ 4,40. O valor está congelado desde 2020, devido à pandemia da Covid-19, e tem onerado os cofres do Executivo, que compensa as empresas com subsídios.

Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes têm mostrado proximidade, mas divergem sobre o tema da tarifa zero Foto: Governo do Estado de São Paulo

Segundo integrantes do entorno de Tarcísio, ele já disse pessoalmente a Nunes que não concorda com a tarifa zero. Ao contrário, o governador defende um reajuste para R$ 5,50 e alega que os gastos para manter a passagem no atual patamar colocam em risco a solvência do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

“Eu tenho uma responsabilidade contratual de manter o sistema operando. Até porque as empresas públicas, Metrô e CPTM, não vão ter solvência financeira se não houver repasse. E o fato da tarifa estar congelada há muito tempo vai prejudicar a saúde financeira das empresas”, disse Tarcísio em ato realizado na semana passada na Secretaria de Saúde.

Outra preocupação em uma eventual implantação da tarifa zero é a migração de parte dos 4 milhões de usuários do sistema de trens e metrô, que manteriam a cobrança de passagens, para os ônibus gratuitos. Isso, de acordo com aliados, poderia enfraquecer a atratividade da empresa para o capital privado e, assim, frustrar o plano de privatização de linhas encampado por Tarcísio.

Ricardo Nunes, por sua vez, reforçou no último dia 23 a intenção de adotar a tarifa zero aos domingos ou em períodos noturnos em uma fase de testes. “O que a gente está pensando, e ainda não está definido, é iniciar um processo para sentir como vai ser o comportamento, se a tarifa zero realmente vai trazer um ganho para a economia, um movimento econômico maior”, disse o prefeito, ao final de evento realizado na manhã desta quinta no centro de São Paulo.

Debate sobre tarifa zero é complexo pois envolve integração entre ônibus e metrô, que possuem tarifas iguais Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Procurado, o governo de São Paulo afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto, e reiterou as falas públicas de Tarcísio em defesa da necessidade do reajuste das passagens.

A Prefeitura, por sua vez, afirma que ainda não há definição a respeito da tarifa de ônibus para 2024. Informou ainda que “investe no sistema de transporte por meio da compensação tarifária, para garantir desconto na integração com o sistema sobre trilhos e gratuidade a idosos, estudantes e pessoas com deficiência”.

No último dia 29, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, o orçamento da cidade de São Paulo para 2024 em que separa R$ 500 milhões para testar a tarifa zero aos domingos. O projeto foi enviado pela gestão de Nunes.

Cogitada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e debatida as vésperas do início do ano eleitoral, a tarifa zero nos ônibus da capital paulista colocou o pré-candidato à reeleição em rota de colisão com seu aliado, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), refratário à proposta. No Palácio dos Bandeirantes, a medida é vista como populista e financeiramente inviável. Auxiliares do prefeito, porém, acreditam que a gratuidade pode ser um trunfo eleitoral e criar uma marca para uma gestão ainda pouco reconhecida pelos paulistanos.

Administrado pelo município, o sistema de ônibus é integrado ao metrô, gerido pelo governo estadual. Por isso, a divergência é um entrave à implantação da medida, já que hoje as tarifas de ambos são iguais, em R$ 4,40. O valor está congelado desde 2020, devido à pandemia da Covid-19, e tem onerado os cofres do Executivo, que compensa as empresas com subsídios.

Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes têm mostrado proximidade, mas divergem sobre o tema da tarifa zero Foto: Governo do Estado de São Paulo

Segundo integrantes do entorno de Tarcísio, ele já disse pessoalmente a Nunes que não concorda com a tarifa zero. Ao contrário, o governador defende um reajuste para R$ 5,50 e alega que os gastos para manter a passagem no atual patamar colocam em risco a solvência do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

“Eu tenho uma responsabilidade contratual de manter o sistema operando. Até porque as empresas públicas, Metrô e CPTM, não vão ter solvência financeira se não houver repasse. E o fato da tarifa estar congelada há muito tempo vai prejudicar a saúde financeira das empresas”, disse Tarcísio em ato realizado na semana passada na Secretaria de Saúde.

Outra preocupação em uma eventual implantação da tarifa zero é a migração de parte dos 4 milhões de usuários do sistema de trens e metrô, que manteriam a cobrança de passagens, para os ônibus gratuitos. Isso, de acordo com aliados, poderia enfraquecer a atratividade da empresa para o capital privado e, assim, frustrar o plano de privatização de linhas encampado por Tarcísio.

Ricardo Nunes, por sua vez, reforçou no último dia 23 a intenção de adotar a tarifa zero aos domingos ou em períodos noturnos em uma fase de testes. “O que a gente está pensando, e ainda não está definido, é iniciar um processo para sentir como vai ser o comportamento, se a tarifa zero realmente vai trazer um ganho para a economia, um movimento econômico maior”, disse o prefeito, ao final de evento realizado na manhã desta quinta no centro de São Paulo.

Debate sobre tarifa zero é complexo pois envolve integração entre ônibus e metrô, que possuem tarifas iguais Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Procurado, o governo de São Paulo afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto, e reiterou as falas públicas de Tarcísio em defesa da necessidade do reajuste das passagens.

A Prefeitura, por sua vez, afirma que ainda não há definição a respeito da tarifa de ônibus para 2024. Informou ainda que “investe no sistema de transporte por meio da compensação tarifária, para garantir desconto na integração com o sistema sobre trilhos e gratuidade a idosos, estudantes e pessoas com deficiência”.

No último dia 29, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira votação, o orçamento da cidade de São Paulo para 2024 em que separa R$ 500 milhões para testar a tarifa zero aos domingos. O projeto foi enviado pela gestão de Nunes.

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