Terrorismo na Esplanada inaugura capítulo perigoso do pós-bolsonarismo radical; leia análise


Grupos extremistas já não precisam mais de Jair Bolsonaro para se mobilizarem em atos de violência e ataques contra a democracia

Por Isabela Kalil

A tentativa de golpe que resultou nos atos terroristas de 08 de janeiro inaugura a fase do pós-bolsonarismo. Com isso, abre-se um novo e perigoso capítulo da extrema direita no Brasil, em que grupos extremistas já não precisam mais de Jair Bolsonaro para se mobilizarem em atos de violência e ataques contra a democracia.

Esses atos representam também a união de grupos extremistas do Brasil e dos Estados Unidos em tentativas de golpes e atentados contra as instituições democráticas de seus países. Trata-se da consolidação da transnacionalização do terrorismo da extrema direita.

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Golpistas são presos após depredação das sedes dos Três Poderes. Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

Embora seja inevitável a comparação com a invasão de Capitólio, nos Estados Unidos, a diferença entre o 6 e o 8 de janeiro é que, no primeiro caso, a multidão de golpistas foi incitada diretamente por Donald Trump, que chegou a discursar em um comício pouco antes da invasão.

Sua voz, de certa forma, guiou os extremistas. No caso brasileiro, Jair Bolsonaro tem atuado mais como a cola simbólica que possibilita a liga entre diferentes grupos extremistas que buscavam emular a invasão do Capitólio. Entretanto, o silêncio de Bolsonaro é tão perigoso quanto as palavras de Trump.

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Vídeos: Grupo Nacional Unidos, SELVAEACO&despertabagar

Um dos riscos da fase do pós-bolsonarismo é o de subestimar a capacidade de articulação desses grupos extremistas. E, neste caso, ainda que mobilizando um número pequeno de pessoas, é evidente que esses grupos representam sérios riscos podendo replicar outros episódios de violência política.

Diante da união das extremas direitas, é urgente a montagem de um sistema de vigilância democrática para prevenir e punir atos e crimes contra a democracia.

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*Coordenadora do curso de Sociologia e Política da FESPSP e Coordenadora do OED Brasil (Observatório da Extrema Direita).

A tentativa de golpe que resultou nos atos terroristas de 08 de janeiro inaugura a fase do pós-bolsonarismo. Com isso, abre-se um novo e perigoso capítulo da extrema direita no Brasil, em que grupos extremistas já não precisam mais de Jair Bolsonaro para se mobilizarem em atos de violência e ataques contra a democracia.

Esses atos representam também a união de grupos extremistas do Brasil e dos Estados Unidos em tentativas de golpes e atentados contra as instituições democráticas de seus países. Trata-se da consolidação da transnacionalização do terrorismo da extrema direita.

Golpistas são presos após depredação das sedes dos Três Poderes. Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

Embora seja inevitável a comparação com a invasão de Capitólio, nos Estados Unidos, a diferença entre o 6 e o 8 de janeiro é que, no primeiro caso, a multidão de golpistas foi incitada diretamente por Donald Trump, que chegou a discursar em um comício pouco antes da invasão.

Sua voz, de certa forma, guiou os extremistas. No caso brasileiro, Jair Bolsonaro tem atuado mais como a cola simbólica que possibilita a liga entre diferentes grupos extremistas que buscavam emular a invasão do Capitólio. Entretanto, o silêncio de Bolsonaro é tão perigoso quanto as palavras de Trump.

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Um dos riscos da fase do pós-bolsonarismo é o de subestimar a capacidade de articulação desses grupos extremistas. E, neste caso, ainda que mobilizando um número pequeno de pessoas, é evidente que esses grupos representam sérios riscos podendo replicar outros episódios de violência política.

Diante da união das extremas direitas, é urgente a montagem de um sistema de vigilância democrática para prevenir e punir atos e crimes contra a democracia.

*Coordenadora do curso de Sociologia e Política da FESPSP e Coordenadora do OED Brasil (Observatório da Extrema Direita).

A tentativa de golpe que resultou nos atos terroristas de 08 de janeiro inaugura a fase do pós-bolsonarismo. Com isso, abre-se um novo e perigoso capítulo da extrema direita no Brasil, em que grupos extremistas já não precisam mais de Jair Bolsonaro para se mobilizarem em atos de violência e ataques contra a democracia.

Esses atos representam também a união de grupos extremistas do Brasil e dos Estados Unidos em tentativas de golpes e atentados contra as instituições democráticas de seus países. Trata-se da consolidação da transnacionalização do terrorismo da extrema direita.

Golpistas são presos após depredação das sedes dos Três Poderes. Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

Embora seja inevitável a comparação com a invasão de Capitólio, nos Estados Unidos, a diferença entre o 6 e o 8 de janeiro é que, no primeiro caso, a multidão de golpistas foi incitada diretamente por Donald Trump, que chegou a discursar em um comício pouco antes da invasão.

Sua voz, de certa forma, guiou os extremistas. No caso brasileiro, Jair Bolsonaro tem atuado mais como a cola simbólica que possibilita a liga entre diferentes grupos extremistas que buscavam emular a invasão do Capitólio. Entretanto, o silêncio de Bolsonaro é tão perigoso quanto as palavras de Trump.

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Diante da união das extremas direitas, é urgente a montagem de um sistema de vigilância democrática para prevenir e punir atos e crimes contra a democracia.

*Coordenadora do curso de Sociologia e Política da FESPSP e Coordenadora do OED Brasil (Observatório da Extrema Direita).

A tentativa de golpe que resultou nos atos terroristas de 08 de janeiro inaugura a fase do pós-bolsonarismo. Com isso, abre-se um novo e perigoso capítulo da extrema direita no Brasil, em que grupos extremistas já não precisam mais de Jair Bolsonaro para se mobilizarem em atos de violência e ataques contra a democracia.

Esses atos representam também a união de grupos extremistas do Brasil e dos Estados Unidos em tentativas de golpes e atentados contra as instituições democráticas de seus países. Trata-se da consolidação da transnacionalização do terrorismo da extrema direita.

Golpistas são presos após depredação das sedes dos Três Poderes. Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

Embora seja inevitável a comparação com a invasão de Capitólio, nos Estados Unidos, a diferença entre o 6 e o 8 de janeiro é que, no primeiro caso, a multidão de golpistas foi incitada diretamente por Donald Trump, que chegou a discursar em um comício pouco antes da invasão.

Sua voz, de certa forma, guiou os extremistas. No caso brasileiro, Jair Bolsonaro tem atuado mais como a cola simbólica que possibilita a liga entre diferentes grupos extremistas que buscavam emular a invasão do Capitólio. Entretanto, o silêncio de Bolsonaro é tão perigoso quanto as palavras de Trump.

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Diante da união das extremas direitas, é urgente a montagem de um sistema de vigilância democrática para prevenir e punir atos e crimes contra a democracia.

*Coordenadora do curso de Sociologia e Política da FESPSP e Coordenadora do OED Brasil (Observatório da Extrema Direita).

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