Todos os candidatos deveriam condenar qualquer ato de violência, diz Human Rights Watch


Entidade de defesa dos direitos humanos repudia assassinato de apoiador de Lula por bolsonarista em Confresa (MT)

Por Redação

SÃO PAULO - A organização internacional Human Rights Watch repudiou nesta sexta-feira, 9, o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, em Confresa (MT). A entidade de defesa dos direitos humanos afirmou ainda que “todos os candidatos deveriam condenar qualquer ato de violência política”.

Na quarta-feira, Benedito foi morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), após “debate político”, em que defendia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Polícia Civil, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, acertou a vítima com 15 facadas e foi preso em flagrante. A Justiça de Mato Grosso decretou prisão preventiva.

“Repudiamos o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos. Todos os candidatos deveriam condenar qualquer ato de violência política. Brasileiros merecem eleições pacíficas e deveriam se engajar em discussões políticas sem medo de retaliação por suas opiniões”, afirmou a Human Rights Watch Brasil, em sua conta no Twitter.

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Ao Estadão, o delegado Igor Rafael Ferreira de Oliveira, da Delegacia de Polícia Civil de Confresa, afirmou que o crime foi causado por um “debate político”, porém, disse não poder afirmar “se foi intolerância política”. “Porque o que disponho até agora foi baseado na narrativa do criminoso. Só as investigações podem confirmar”, destacou, em entrevista por telefone.

O ex-presidente Lula já se pronunciou sobre o caso. O candidato afirmou no seu Twitter que recebeu a notícia “com muita tristeza” e que “a intolerância tirou mais uma vida.” O petista ainda acrescentou: “O Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país. Meus sentimentos à família e amigos de Benedito”.

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Também candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB) declarou que a “incitação ao ódio leva à violência, que faz mais uma vítima”, nas redes sociais. “O presidente, como representante do povo, precisa clamar por paz e união”, escreveu. “Chega de briga! Chega de divisão!”

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Soraya Thronicke (União Brasil) disse que o País regride de “mãos dadas com a barbárie”. “Tem gente morrendo no Brasil por causa de adversidade política e partidária.”

Ciro Gomes (PDT) declarou que o País quer paz. “Abaixo a violência política.”

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Outros casos

Em julho deste ano, um guarda municipal de Foz do Iguaçu foi assassinado em sua festa de aniversário por um apoiador do presidente Bolsonaro. Marcelo Arruda era tesoureiro do PT na cidade e teve sua festa interrompida duas vezes por Jorge José da Rocha Guaranho. A decoração da celebração era inspirada em Lula e no PT.

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Na semana passada, um policial militar de folga atirou na perna de um fiel durante um culto da Congregação Cristã no Brasil em Goiânia, supostamente também por motivação política.

SÃO PAULO - A organização internacional Human Rights Watch repudiou nesta sexta-feira, 9, o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, em Confresa (MT). A entidade de defesa dos direitos humanos afirmou ainda que “todos os candidatos deveriam condenar qualquer ato de violência política”.

Na quarta-feira, Benedito foi morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), após “debate político”, em que defendia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Polícia Civil, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, acertou a vítima com 15 facadas e foi preso em flagrante. A Justiça de Mato Grosso decretou prisão preventiva.

“Repudiamos o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos. Todos os candidatos deveriam condenar qualquer ato de violência política. Brasileiros merecem eleições pacíficas e deveriam se engajar em discussões políticas sem medo de retaliação por suas opiniões”, afirmou a Human Rights Watch Brasil, em sua conta no Twitter.

Ao Estadão, o delegado Igor Rafael Ferreira de Oliveira, da Delegacia de Polícia Civil de Confresa, afirmou que o crime foi causado por um “debate político”, porém, disse não poder afirmar “se foi intolerância política”. “Porque o que disponho até agora foi baseado na narrativa do criminoso. Só as investigações podem confirmar”, destacou, em entrevista por telefone.

O ex-presidente Lula já se pronunciou sobre o caso. O candidato afirmou no seu Twitter que recebeu a notícia “com muita tristeza” e que “a intolerância tirou mais uma vida.” O petista ainda acrescentou: “O Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país. Meus sentimentos à família e amigos de Benedito”.

Também candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB) declarou que a “incitação ao ódio leva à violência, que faz mais uma vítima”, nas redes sociais. “O presidente, como representante do povo, precisa clamar por paz e união”, escreveu. “Chega de briga! Chega de divisão!”

Soraya Thronicke (União Brasil) disse que o País regride de “mãos dadas com a barbárie”. “Tem gente morrendo no Brasil por causa de adversidade política e partidária.”

Ciro Gomes (PDT) declarou que o País quer paz. “Abaixo a violência política.”

Outros casos

Em julho deste ano, um guarda municipal de Foz do Iguaçu foi assassinado em sua festa de aniversário por um apoiador do presidente Bolsonaro. Marcelo Arruda era tesoureiro do PT na cidade e teve sua festa interrompida duas vezes por Jorge José da Rocha Guaranho. A decoração da celebração era inspirada em Lula e no PT.

Na semana passada, um policial militar de folga atirou na perna de um fiel durante um culto da Congregação Cristã no Brasil em Goiânia, supostamente também por motivação política.

SÃO PAULO - A organização internacional Human Rights Watch repudiou nesta sexta-feira, 9, o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, em Confresa (MT). A entidade de defesa dos direitos humanos afirmou ainda que “todos os candidatos deveriam condenar qualquer ato de violência política”.

Na quarta-feira, Benedito foi morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), após “debate político”, em que defendia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Polícia Civil, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, acertou a vítima com 15 facadas e foi preso em flagrante. A Justiça de Mato Grosso decretou prisão preventiva.

“Repudiamos o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos. Todos os candidatos deveriam condenar qualquer ato de violência política. Brasileiros merecem eleições pacíficas e deveriam se engajar em discussões políticas sem medo de retaliação por suas opiniões”, afirmou a Human Rights Watch Brasil, em sua conta no Twitter.

Ao Estadão, o delegado Igor Rafael Ferreira de Oliveira, da Delegacia de Polícia Civil de Confresa, afirmou que o crime foi causado por um “debate político”, porém, disse não poder afirmar “se foi intolerância política”. “Porque o que disponho até agora foi baseado na narrativa do criminoso. Só as investigações podem confirmar”, destacou, em entrevista por telefone.

O ex-presidente Lula já se pronunciou sobre o caso. O candidato afirmou no seu Twitter que recebeu a notícia “com muita tristeza” e que “a intolerância tirou mais uma vida.” O petista ainda acrescentou: “O Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país. Meus sentimentos à família e amigos de Benedito”.

Também candidata à presidência, a senadora Simone Tebet (MDB) declarou que a “incitação ao ódio leva à violência, que faz mais uma vítima”, nas redes sociais. “O presidente, como representante do povo, precisa clamar por paz e união”, escreveu. “Chega de briga! Chega de divisão!”

Soraya Thronicke (União Brasil) disse que o País regride de “mãos dadas com a barbárie”. “Tem gente morrendo no Brasil por causa de adversidade política e partidária.”

Ciro Gomes (PDT) declarou que o País quer paz. “Abaixo a violência política.”

Outros casos

Em julho deste ano, um guarda municipal de Foz do Iguaçu foi assassinado em sua festa de aniversário por um apoiador do presidente Bolsonaro. Marcelo Arruda era tesoureiro do PT na cidade e teve sua festa interrompida duas vezes por Jorge José da Rocha Guaranho. A decoração da celebração era inspirada em Lula e no PT.

Na semana passada, um policial militar de folga atirou na perna de um fiel durante um culto da Congregação Cristã no Brasil em Goiânia, supostamente também por motivação política.

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