Trabalhador rural é assassinado em Sertânia-PE


Cerca de 13 famílias estão acampadas na área há mais de dez anos sem posse regularizada da terra regularizada, denunciou a CPT

Por Redação

RECIFE - O trabalhador rural José Luiz da Silva foi assassinado no sábado, 2, no acampamento de uma fazenda pertencente ao Governo do Estado e administrada pelo Instituto de Pesquisa Agropecuária (IPA), no município sertanejo de Sertânia, a 320 quilômetros do Recife (PE). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o acampado, que era casado e pai de três filhos, havia sofrido ameaças de morte no dia 14 de junho, registradas na polícia do município.A CPT denuncia que cerca de 13 famílias estão acampadas na área há mais de dez anos sem que a posse da terra tenha sido regularizada. Afirma que os acampados, "sem poder exercer seu pleno direito de acesso à terra", estão vivendo situação "de violência iminente", o que é atribuído à "inoperância do governo estadual e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)".Administrador da fazenda, Orlando Bezerra, que é chefe local do IPA, disse que a área é utilizada para pesquisa de forrageiras, a exemplo de sorgo e palma, e à criação de caprinos. Ele afirmou não ter contato com as famílias invasoras e acredita que o crime tenha sido motivado por desavenças entre eles.Para a CPT, os acampados fiscalizavam a área para impedir extração de madeira e caça. José Luiz da Silva seria um dos mais atuantes nesta função. Ainda segundo a Comissão Pastoral da Terra, no dia 14, um homem não identificado teria aparecido na casa do trabalhador e avisado à vizinha, trabalhadora rural também acampada, que iria matá-lo. Depois de registrar um Boletim de Ocorrência na polícia, José Luiz deixou a área por duas semanas, como prevenção. No dia 28 retornou e quatro dias depois foi morto. Ele estava na frente da sua casa quando dois homens, em uma moto, dispararam contra ele.

RECIFE - O trabalhador rural José Luiz da Silva foi assassinado no sábado, 2, no acampamento de uma fazenda pertencente ao Governo do Estado e administrada pelo Instituto de Pesquisa Agropecuária (IPA), no município sertanejo de Sertânia, a 320 quilômetros do Recife (PE). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o acampado, que era casado e pai de três filhos, havia sofrido ameaças de morte no dia 14 de junho, registradas na polícia do município.A CPT denuncia que cerca de 13 famílias estão acampadas na área há mais de dez anos sem que a posse da terra tenha sido regularizada. Afirma que os acampados, "sem poder exercer seu pleno direito de acesso à terra", estão vivendo situação "de violência iminente", o que é atribuído à "inoperância do governo estadual e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)".Administrador da fazenda, Orlando Bezerra, que é chefe local do IPA, disse que a área é utilizada para pesquisa de forrageiras, a exemplo de sorgo e palma, e à criação de caprinos. Ele afirmou não ter contato com as famílias invasoras e acredita que o crime tenha sido motivado por desavenças entre eles.Para a CPT, os acampados fiscalizavam a área para impedir extração de madeira e caça. José Luiz da Silva seria um dos mais atuantes nesta função. Ainda segundo a Comissão Pastoral da Terra, no dia 14, um homem não identificado teria aparecido na casa do trabalhador e avisado à vizinha, trabalhadora rural também acampada, que iria matá-lo. Depois de registrar um Boletim de Ocorrência na polícia, José Luiz deixou a área por duas semanas, como prevenção. No dia 28 retornou e quatro dias depois foi morto. Ele estava na frente da sua casa quando dois homens, em uma moto, dispararam contra ele.

RECIFE - O trabalhador rural José Luiz da Silva foi assassinado no sábado, 2, no acampamento de uma fazenda pertencente ao Governo do Estado e administrada pelo Instituto de Pesquisa Agropecuária (IPA), no município sertanejo de Sertânia, a 320 quilômetros do Recife (PE). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o acampado, que era casado e pai de três filhos, havia sofrido ameaças de morte no dia 14 de junho, registradas na polícia do município.A CPT denuncia que cerca de 13 famílias estão acampadas na área há mais de dez anos sem que a posse da terra tenha sido regularizada. Afirma que os acampados, "sem poder exercer seu pleno direito de acesso à terra", estão vivendo situação "de violência iminente", o que é atribuído à "inoperância do governo estadual e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)".Administrador da fazenda, Orlando Bezerra, que é chefe local do IPA, disse que a área é utilizada para pesquisa de forrageiras, a exemplo de sorgo e palma, e à criação de caprinos. Ele afirmou não ter contato com as famílias invasoras e acredita que o crime tenha sido motivado por desavenças entre eles.Para a CPT, os acampados fiscalizavam a área para impedir extração de madeira e caça. José Luiz da Silva seria um dos mais atuantes nesta função. Ainda segundo a Comissão Pastoral da Terra, no dia 14, um homem não identificado teria aparecido na casa do trabalhador e avisado à vizinha, trabalhadora rural também acampada, que iria matá-lo. Depois de registrar um Boletim de Ocorrência na polícia, José Luiz deixou a área por duas semanas, como prevenção. No dia 28 retornou e quatro dias depois foi morto. Ele estava na frente da sua casa quando dois homens, em uma moto, dispararam contra ele.

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