O que esperar da transição para o governo Lula esta semana


Presidente eleito deve receber os primeiros relatórios dos grupos de trabalho; anúncio de novos titulares para ministérios também é aguardado

Por Redação
Atualização:

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na capital federal na tarde deste domingo para uma semana decisiva no processo de transição. Os grupos de trabalho dedicados a 31 temas distintos também começam a entregar os relatórios de diagnóstico elaborados com base nos dados do governo Bolsonaro

A agenda de Lula começa nesta segunda, 28, com uma reunião com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) às 10h30 na sede do Gabinete de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

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Lula e Alckmin participam de reunião com parlamentares na sede da transição, no CCBB, em Brasília. Foto: Reuters

O foco de Lula é articular a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que retira do teto de gastos o Bolsa Família de R$ 600, prometido por Lula durante a campanha eleitoral. No Congresso Nacional, as discussões sobre a PEC têm virado moeda de troca por espaço no governo do PT.

Desde o fim da semana passada é aguardado o anúncio dos últimos nomes que vão compor a equipe de transição, com destaque para os encarregados da Defesa e interlocução com as Forças Armadas. É possível que essa definição saia ainda nesta segunda, 28, ou na terça-feira, 29.

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Na quarta, dia 30, o presidente eleito deve começar a receber os primeiros relatórios dos grupos de transição. Os documentos foram montados a partir de dados oferecidos pelo mandato atual e irão conter informações sobre a situação orçamentária de cada área, além de sugestões sobre possíveis revogações de atos normativos assinados pelo atual presidente Bolsonaro.

Alguns documentos já tiveram parte do seu teor compartilhado com a imprensa, como é o caso da saúde. Como mostrou o Estadão, a equipe de transição de Lula identificou que o Ministério da Saúde ainda não formalizou a compra de todas as doses que seriam necessárias para a campanha de vacinação contra a covid-19 do ano que vem. O grupo identificou ainda não haver recursos reservados para despesas regulares do Ministério da Saúde no valor de R$ 10,4 bilhões, o que inclui compra de medicamentos, saúde indígena e pagamento de bolsas de residência médica.

Até o fim da semana, Lula deve informar os primeiros nomes dos ministros de seu novo governo - ao menos essa é a expectativa na capital federal. Como mostrou o Estadão, o petista deve priorizar os anúncios para os ministérios da Fazenda, em razão da PEC da Transição; da Secretaria de Governo, para melhorar a articulação política; e da Defesa, para “colocar ordem na casa antes de entrar”. O número total de ministérios do governo Lula ainda é uma interrogação até mesmo para os interlocutores mais próximos do presidente eleito, mas Alckmin sinalizou que o volume de grupos temáticos, 31, seria um indicativo de pastas.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na capital federal na tarde deste domingo para uma semana decisiva no processo de transição. Os grupos de trabalho dedicados a 31 temas distintos também começam a entregar os relatórios de diagnóstico elaborados com base nos dados do governo Bolsonaro

A agenda de Lula começa nesta segunda, 28, com uma reunião com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) às 10h30 na sede do Gabinete de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Lula e Alckmin participam de reunião com parlamentares na sede da transição, no CCBB, em Brasília. Foto: Reuters

O foco de Lula é articular a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que retira do teto de gastos o Bolsa Família de R$ 600, prometido por Lula durante a campanha eleitoral. No Congresso Nacional, as discussões sobre a PEC têm virado moeda de troca por espaço no governo do PT.

Desde o fim da semana passada é aguardado o anúncio dos últimos nomes que vão compor a equipe de transição, com destaque para os encarregados da Defesa e interlocução com as Forças Armadas. É possível que essa definição saia ainda nesta segunda, 28, ou na terça-feira, 29.

Na quarta, dia 30, o presidente eleito deve começar a receber os primeiros relatórios dos grupos de transição. Os documentos foram montados a partir de dados oferecidos pelo mandato atual e irão conter informações sobre a situação orçamentária de cada área, além de sugestões sobre possíveis revogações de atos normativos assinados pelo atual presidente Bolsonaro.

Alguns documentos já tiveram parte do seu teor compartilhado com a imprensa, como é o caso da saúde. Como mostrou o Estadão, a equipe de transição de Lula identificou que o Ministério da Saúde ainda não formalizou a compra de todas as doses que seriam necessárias para a campanha de vacinação contra a covid-19 do ano que vem. O grupo identificou ainda não haver recursos reservados para despesas regulares do Ministério da Saúde no valor de R$ 10,4 bilhões, o que inclui compra de medicamentos, saúde indígena e pagamento de bolsas de residência médica.

Até o fim da semana, Lula deve informar os primeiros nomes dos ministros de seu novo governo - ao menos essa é a expectativa na capital federal. Como mostrou o Estadão, o petista deve priorizar os anúncios para os ministérios da Fazenda, em razão da PEC da Transição; da Secretaria de Governo, para melhorar a articulação política; e da Defesa, para “colocar ordem na casa antes de entrar”. O número total de ministérios do governo Lula ainda é uma interrogação até mesmo para os interlocutores mais próximos do presidente eleito, mas Alckmin sinalizou que o volume de grupos temáticos, 31, seria um indicativo de pastas.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na capital federal na tarde deste domingo para uma semana decisiva no processo de transição. Os grupos de trabalho dedicados a 31 temas distintos também começam a entregar os relatórios de diagnóstico elaborados com base nos dados do governo Bolsonaro

A agenda de Lula começa nesta segunda, 28, com uma reunião com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) às 10h30 na sede do Gabinete de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Lula e Alckmin participam de reunião com parlamentares na sede da transição, no CCBB, em Brasília. Foto: Reuters

O foco de Lula é articular a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que retira do teto de gastos o Bolsa Família de R$ 600, prometido por Lula durante a campanha eleitoral. No Congresso Nacional, as discussões sobre a PEC têm virado moeda de troca por espaço no governo do PT.

Desde o fim da semana passada é aguardado o anúncio dos últimos nomes que vão compor a equipe de transição, com destaque para os encarregados da Defesa e interlocução com as Forças Armadas. É possível que essa definição saia ainda nesta segunda, 28, ou na terça-feira, 29.

Na quarta, dia 30, o presidente eleito deve começar a receber os primeiros relatórios dos grupos de transição. Os documentos foram montados a partir de dados oferecidos pelo mandato atual e irão conter informações sobre a situação orçamentária de cada área, além de sugestões sobre possíveis revogações de atos normativos assinados pelo atual presidente Bolsonaro.

Alguns documentos já tiveram parte do seu teor compartilhado com a imprensa, como é o caso da saúde. Como mostrou o Estadão, a equipe de transição de Lula identificou que o Ministério da Saúde ainda não formalizou a compra de todas as doses que seriam necessárias para a campanha de vacinação contra a covid-19 do ano que vem. O grupo identificou ainda não haver recursos reservados para despesas regulares do Ministério da Saúde no valor de R$ 10,4 bilhões, o que inclui compra de medicamentos, saúde indígena e pagamento de bolsas de residência médica.

Até o fim da semana, Lula deve informar os primeiros nomes dos ministros de seu novo governo - ao menos essa é a expectativa na capital federal. Como mostrou o Estadão, o petista deve priorizar os anúncios para os ministérios da Fazenda, em razão da PEC da Transição; da Secretaria de Governo, para melhorar a articulação política; e da Defesa, para “colocar ordem na casa antes de entrar”. O número total de ministérios do governo Lula ainda é uma interrogação até mesmo para os interlocutores mais próximos do presidente eleito, mas Alckmin sinalizou que o volume de grupos temáticos, 31, seria um indicativo de pastas.

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