BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quinta-feira, 18, o limite de gastos para as campanhas de prefeito e vereador em cada um dos 5.569 municípios do País. As quantias estabelecidas pela Corte Eleitoral deverão ser seguidas pelos partidos e coligações durante as eleições de outubro.
Em São Paulo, que possui o maior eleitorado do País, os partidos poderão gastar até R$ 67.276.114,60 na campanha de prefeito em primeiro turno. Em eventual segundo turno, a quantia permitida é de R$ 26.910.445,80. A candidatura de vereador, por sua vez, poderá receber até R$ 4.773.280,39.
Os valores divulgados pelo TSE correspondem às quantias adotadas nas eleições municipais de 2016, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre junho de 2016 e junho de 2024.
A capital mineira é o segundo município onde as campanhas poderão gastar mais. Em Belo Horizonte, o teto para as campanhas que disputarão a prefeitura, em primeiro turno, é de R$ 39.500.490,40. No segundo turno, os concorrentes poderão gastar até R$ 15.800.196,16. Para as cadeiras da câmara municipal, o limite é de R$ 898.994,94.
No Rio de Janeiro, que possui o segundo maior número de eleitores, as candidaturas para o cargo majoritário poderão receber até R$ 29.231.712,71 no primeiro turno e R$ 11.752.685,09 no segundo. Campanhas para vereador têm o limite de gastos de R$ 2.071.008,63.
A capital que tem o limite mais enxuto é Rio Branco, no Acre. Por lá, as candidaturas a prefeito poderão gastar até R$ 328.562,23 no primeiro turno e R$ 131.424,89 no segundo. As campanhas para a vereança possuem um teto estipulado pelo TSE de R$ 176.549,97.
Os menores municípios do País em população possuem um limite de R$ 159.850,76 para as campanhas majoritárias e R$ 15.985,08 para as candidaturas legislativas.
Veja qual é o limite de gastos para as campanhas da sua cidade: