TSE absolve Braga Netto, cotado para disputa no Rio, mas general responde a outras ações eleitorais


Candidato a vice do ex-presidente Jair Bolsonaro se livrou de condenação, mas caso não é o único que ameaça eventual candidatura em 2024

Por Rayanderson Guerra e Rubens Anater

RIO – Inocentado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Casa Civil e candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto (PL) está livre, até o momento, para concorrer às eleições municipais do ano que vem. O general da reserva é cotado para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a recondução ao cargo.

Apesar do resultado favorável no julgamento sobre abuso de poder político e dos meios de comunicação durante a reunião com embaixadores, o caso não é o único que ameaça a elegibilidade de Braga Netto. O ex-ministro é alvo de outras 15 ações que já foram ajuizadas no TSE.

Julgamento de Jair Bolsonaro no TSE ; Corte livrou Braga Netto, vice na chapa do ex-presidente, de punição Foto: WILTON JUNIOR
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No julgamento que selou a inelegibilidade de Bolsonaro, o ex-presidente foi considerado o único responsável pelo evento com os embaixadores. Com isso, o voto do relator livrou da inelegibilidade o general Walter Braga Netto.

Após o resultado do julgamento, Braga Netto escreveu nas redes sociais que “não apenas o direito de Bolsonaro foi invalidado, mas também a prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante”.

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A ação do PDT pediu que Bolsonaro e Braga Neto fossem condenados por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, durante a campanha. O Ministério Público Eleitoral entendeu, no entanto, que Bolsonaro foi o único responsável pela reunião. A posição do MPE foi seguida pelos ministros do TSE.

Como mostrou o Estadão, Braga Netto lidera a corrida interna no PL para a disputa do ano que vem contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará o seu quarto mandato. Após barrar o filho e senador, Flávio Bolsonaro (PL), na disputa, Bolsonaro costura a candidatura de seu vice para agradar ao seu eleitorado tradicional na cidade e evitar um racha do grupo político.

Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto Foto: WILTON JUNIOR
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Braga Netto foi um dos poucos oficias militares da reserva que passaram pelo governo Bolsonaro sem perder a confiança do então presidente e seus filhos. Em novembro passado, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, Braga Netto demonstrou simpatia pelo movimento que preparava um golpe. “Vocês não percam a fé, tá bom? É só o que eu posso falar pra vocês agora”, disse o militar a simpatizantes que defendiam, na portaria do Palácio da Alvorada, uma intervenção militar. Quase dois meses depois, apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos três Poderes em Brasília.

RIO – Inocentado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Casa Civil e candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto (PL) está livre, até o momento, para concorrer às eleições municipais do ano que vem. O general da reserva é cotado para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a recondução ao cargo.

Apesar do resultado favorável no julgamento sobre abuso de poder político e dos meios de comunicação durante a reunião com embaixadores, o caso não é o único que ameaça a elegibilidade de Braga Netto. O ex-ministro é alvo de outras 15 ações que já foram ajuizadas no TSE.

Julgamento de Jair Bolsonaro no TSE ; Corte livrou Braga Netto, vice na chapa do ex-presidente, de punição Foto: WILTON JUNIOR

No julgamento que selou a inelegibilidade de Bolsonaro, o ex-presidente foi considerado o único responsável pelo evento com os embaixadores. Com isso, o voto do relator livrou da inelegibilidade o general Walter Braga Netto.

Após o resultado do julgamento, Braga Netto escreveu nas redes sociais que “não apenas o direito de Bolsonaro foi invalidado, mas também a prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante”.

A ação do PDT pediu que Bolsonaro e Braga Neto fossem condenados por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, durante a campanha. O Ministério Público Eleitoral entendeu, no entanto, que Bolsonaro foi o único responsável pela reunião. A posição do MPE foi seguida pelos ministros do TSE.

Como mostrou o Estadão, Braga Netto lidera a corrida interna no PL para a disputa do ano que vem contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará o seu quarto mandato. Após barrar o filho e senador, Flávio Bolsonaro (PL), na disputa, Bolsonaro costura a candidatura de seu vice para agradar ao seu eleitorado tradicional na cidade e evitar um racha do grupo político.

Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto Foto: WILTON JUNIOR

Braga Netto foi um dos poucos oficias militares da reserva que passaram pelo governo Bolsonaro sem perder a confiança do então presidente e seus filhos. Em novembro passado, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, Braga Netto demonstrou simpatia pelo movimento que preparava um golpe. “Vocês não percam a fé, tá bom? É só o que eu posso falar pra vocês agora”, disse o militar a simpatizantes que defendiam, na portaria do Palácio da Alvorada, uma intervenção militar. Quase dois meses depois, apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos três Poderes em Brasília.

RIO – Inocentado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Casa Civil e candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto (PL) está livre, até o momento, para concorrer às eleições municipais do ano que vem. O general da reserva é cotado para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará a recondução ao cargo.

Apesar do resultado favorável no julgamento sobre abuso de poder político e dos meios de comunicação durante a reunião com embaixadores, o caso não é o único que ameaça a elegibilidade de Braga Netto. O ex-ministro é alvo de outras 15 ações que já foram ajuizadas no TSE.

Julgamento de Jair Bolsonaro no TSE ; Corte livrou Braga Netto, vice na chapa do ex-presidente, de punição Foto: WILTON JUNIOR

No julgamento que selou a inelegibilidade de Bolsonaro, o ex-presidente foi considerado o único responsável pelo evento com os embaixadores. Com isso, o voto do relator livrou da inelegibilidade o general Walter Braga Netto.

Após o resultado do julgamento, Braga Netto escreveu nas redes sociais que “não apenas o direito de Bolsonaro foi invalidado, mas também a prerrogativa de milhões de brasileiros de escolher democraticamente seu representante”.

A ação do PDT pediu que Bolsonaro e Braga Neto fossem condenados por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, durante a campanha. O Ministério Público Eleitoral entendeu, no entanto, que Bolsonaro foi o único responsável pela reunião. A posição do MPE foi seguida pelos ministros do TSE.

Como mostrou o Estadão, Braga Netto lidera a corrida interna no PL para a disputa do ano que vem contra o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que tentará o seu quarto mandato. Após barrar o filho e senador, Flávio Bolsonaro (PL), na disputa, Bolsonaro costura a candidatura de seu vice para agradar ao seu eleitorado tradicional na cidade e evitar um racha do grupo político.

Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto Foto: WILTON JUNIOR

Braga Netto foi um dos poucos oficias militares da reserva que passaram pelo governo Bolsonaro sem perder a confiança do então presidente e seus filhos. Em novembro passado, após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial, Braga Netto demonstrou simpatia pelo movimento que preparava um golpe. “Vocês não percam a fé, tá bom? É só o que eu posso falar pra vocês agora”, disse o militar a simpatizantes que defendiam, na portaria do Palácio da Alvorada, uma intervenção militar. Quase dois meses depois, apoiadores de Bolsonaro invadiram as sedes dos três Poderes em Brasília.

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