TSE mantém decisão que mandou PT remover propaganda que associa Bolsonaro a canibalismo


Ministros julgaram que houve excesso da campanha do ex-presidente Lula ao descontextualizar as falas do presidente Jair Bolsonaro

Por Weslley Galzo
Atualização:

BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira, 13, por unanimidade, manter a decisão do ministro Paulo Tarso Sanseverino que determinou a remoção da programa de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com insinuações de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria canibal. Na primeira semana de transmissão do horário eleitoral gratuito no segundo turno, o núcleo petista veiculou inserções com trechos descontextualizados da entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal norteamericano The New York Times em que ele afirma ter se disposto a comer um indígena morto, em ritual da cultural local, durante expedição do Exército.

A Corte acompanhou integralmente o voto do relator do caso, ministro Paulo Tarso Sanseverino, que já havia concedido decisão liminar para proibir a veiculação da propaganda do PT. O magistrado justificou ter observado excesso da campanha do ex-presidente Lula ao descontextualizar as falas de Bolsonaro, o que poderia induzir o eleitorado ao erro e afetar o curso regular das eleições deste ano.

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Montagem de Lula e Bolsonaro. Fotos: Nelson Almeida/AFP e Joédson Alves/EFE Foto: Nelson Almeida/AFP e Joédson Alves/EFE

“Na forma em que divulgadas as mencionadas falas do candidato Jair Messias Bolsonaro, retiradas de trecho de antiga entrevista jornalística, há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana, e não nas circunstâncias individuais narradas na mencionada entrevista, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso”, escreveu o ministro.

Propaganda eleitoral da campanha de Lula no segundo turno associa Bolsonaro a canibalismo que foi proibida pela TSE Foto: Reprodução
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Como revelou o Estadão, a disseminação de informações falsas pelas redes sociais aumentou ainda mais no segundo turno. A campanha do ex-presidente Lula passou a adotar a estratégia de compartilhamento de boatos ou fatos descontextualizados, num movimento que tem sido atribuído ao deputado federal André Janones (Avante-MG), que se destaca como principal impulsionador de mensagens anti-Bolsonaro. Até o primeiro turno das eleições deste ano, a artilharia de fake news se concentrava em maior medida ao núcleo político do presidente Bolsonaro.

BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira, 13, por unanimidade, manter a decisão do ministro Paulo Tarso Sanseverino que determinou a remoção da programa de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com insinuações de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria canibal. Na primeira semana de transmissão do horário eleitoral gratuito no segundo turno, o núcleo petista veiculou inserções com trechos descontextualizados da entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal norteamericano The New York Times em que ele afirma ter se disposto a comer um indígena morto, em ritual da cultural local, durante expedição do Exército.

A Corte acompanhou integralmente o voto do relator do caso, ministro Paulo Tarso Sanseverino, que já havia concedido decisão liminar para proibir a veiculação da propaganda do PT. O magistrado justificou ter observado excesso da campanha do ex-presidente Lula ao descontextualizar as falas de Bolsonaro, o que poderia induzir o eleitorado ao erro e afetar o curso regular das eleições deste ano.

Montagem de Lula e Bolsonaro. Fotos: Nelson Almeida/AFP e Joédson Alves/EFE Foto: Nelson Almeida/AFP e Joédson Alves/EFE

“Na forma em que divulgadas as mencionadas falas do candidato Jair Messias Bolsonaro, retiradas de trecho de antiga entrevista jornalística, há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana, e não nas circunstâncias individuais narradas na mencionada entrevista, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso”, escreveu o ministro.

Propaganda eleitoral da campanha de Lula no segundo turno associa Bolsonaro a canibalismo que foi proibida pela TSE Foto: Reprodução

Como revelou o Estadão, a disseminação de informações falsas pelas redes sociais aumentou ainda mais no segundo turno. A campanha do ex-presidente Lula passou a adotar a estratégia de compartilhamento de boatos ou fatos descontextualizados, num movimento que tem sido atribuído ao deputado federal André Janones (Avante-MG), que se destaca como principal impulsionador de mensagens anti-Bolsonaro. Até o primeiro turno das eleições deste ano, a artilharia de fake news se concentrava em maior medida ao núcleo político do presidente Bolsonaro.

BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira, 13, por unanimidade, manter a decisão do ministro Paulo Tarso Sanseverino que determinou a remoção da programa de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com insinuações de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria canibal. Na primeira semana de transmissão do horário eleitoral gratuito no segundo turno, o núcleo petista veiculou inserções com trechos descontextualizados da entrevista concedida por Bolsonaro ao jornal norteamericano The New York Times em que ele afirma ter se disposto a comer um indígena morto, em ritual da cultural local, durante expedição do Exército.

A Corte acompanhou integralmente o voto do relator do caso, ministro Paulo Tarso Sanseverino, que já havia concedido decisão liminar para proibir a veiculação da propaganda do PT. O magistrado justificou ter observado excesso da campanha do ex-presidente Lula ao descontextualizar as falas de Bolsonaro, o que poderia induzir o eleitorado ao erro e afetar o curso regular das eleições deste ano.

Montagem de Lula e Bolsonaro. Fotos: Nelson Almeida/AFP e Joédson Alves/EFE Foto: Nelson Almeida/AFP e Joédson Alves/EFE

“Na forma em que divulgadas as mencionadas falas do candidato Jair Messias Bolsonaro, retiradas de trecho de antiga entrevista jornalística, há alteração sensível do sentido original de sua mensagem, porquanto sugere-se, intencionalmente, a possibilidade de o candidato representante admitir, em qualquer contexto, a possibilidade de consumir carne humana, e não nas circunstâncias individuais narradas na mencionada entrevista, o que acarreta potencial prejuízo à sua imagem e à integridade do processo eleitoral que ainda se encontra em curso”, escreveu o ministro.

Propaganda eleitoral da campanha de Lula no segundo turno associa Bolsonaro a canibalismo que foi proibida pela TSE Foto: Reprodução

Como revelou o Estadão, a disseminação de informações falsas pelas redes sociais aumentou ainda mais no segundo turno. A campanha do ex-presidente Lula passou a adotar a estratégia de compartilhamento de boatos ou fatos descontextualizados, num movimento que tem sido atribuído ao deputado federal André Janones (Avante-MG), que se destaca como principal impulsionador de mensagens anti-Bolsonaro. Até o primeiro turno das eleições deste ano, a artilharia de fake news se concentrava em maior medida ao núcleo político do presidente Bolsonaro.

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