TV Brasil não deve ser porta-voz de ‘políticas irresponsáveis’ de Bolsonaro, diz ABI


Emissora transmitiu videoconferência de Bolsonaro com líderes religiosos; presidente contrariou projeção do Ministério da Saúde e afirmou que coronavírus está ‘começando a ir embora’

Por Bruno Nomura
Atualização:

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou, em nota divulgada nesta segunda-feira, 13, a transmissão de uma videoconferência entre o presidente Jair Bolsonaro e líderes religiosos na TV Brasil 2. Na conversa, transmitida em comemoração à Páscoa no domingo, Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus está “começando a ir embora”, contrariando estimativas do Ministério da Saúde de que o País ainda não atingiu o pico da pandemia.

Videoconferência ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 Foto: Reprodução/TV Brasil 2
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Segundo a nota, assinada pelo presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, Bolsonaro fez “proselitismo” ao divulgar suas “políticas irresponsáveis” no combate ao coronavírus. A associação também chamou atenção ao convite feito a “pastores representantes de igrejas fundamentalistas” que estariam alinhadas ao governo Bolsonaro. “A TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições”, criticou o texto.

A transmissão ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 e contou com a presença de líderes religiosos como o missionário R. R. Soares, o pastor Silas Malafaia, o padre Reginaldo Manzotti e deputado Marco Feliciano.

“Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas. Obviamente, sempre lutamos crendo, acreditando em Deus acima de tudo. Vamos vencer esses obstáculos", afirmou Bolsonaro na videoconferência.

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O Ministério da Saúde não quis comentar as declarações do presidente no encontro. Horas depois, no entanto, em entrevista à TV Globo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que os meses de maio e junho serão os mais difíceis no enfrentamento da covid-19 no Brasil.

Leia a nota da ABI:

TV Brasil deve ser uma emissora pública

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Neste Domingo de Páscoa a TV Brasil, transmitindo em rede nacional, dedicou duas horas de sua programação para fazer proselitismo do presidente Jair Bolsonaro e das políticas irresponsáveis que ele prega diante da pandemia do coronavírus. O espaço teve participação destacada de pastores representantes de igrejas fundamentalistas alinhadas com seu governo.

Com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa das causas democráticas no país, a ABI lembra ao presidente da República que o Executivo dispõe da NBR para divulgar suas iniciativas e que a TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições. 

Paulo Jeronimo de Sousa – Presidente da ABI

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou, em nota divulgada nesta segunda-feira, 13, a transmissão de uma videoconferência entre o presidente Jair Bolsonaro e líderes religiosos na TV Brasil 2. Na conversa, transmitida em comemoração à Páscoa no domingo, Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus está “começando a ir embora”, contrariando estimativas do Ministério da Saúde de que o País ainda não atingiu o pico da pandemia.

Videoconferência ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 Foto: Reprodução/TV Brasil 2

Segundo a nota, assinada pelo presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, Bolsonaro fez “proselitismo” ao divulgar suas “políticas irresponsáveis” no combate ao coronavírus. A associação também chamou atenção ao convite feito a “pastores representantes de igrejas fundamentalistas” que estariam alinhadas ao governo Bolsonaro. “A TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições”, criticou o texto.

A transmissão ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 e contou com a presença de líderes religiosos como o missionário R. R. Soares, o pastor Silas Malafaia, o padre Reginaldo Manzotti e deputado Marco Feliciano.

“Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas. Obviamente, sempre lutamos crendo, acreditando em Deus acima de tudo. Vamos vencer esses obstáculos", afirmou Bolsonaro na videoconferência.

O Ministério da Saúde não quis comentar as declarações do presidente no encontro. Horas depois, no entanto, em entrevista à TV Globo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que os meses de maio e junho serão os mais difíceis no enfrentamento da covid-19 no Brasil.

Leia a nota da ABI:

TV Brasil deve ser uma emissora pública

Neste Domingo de Páscoa a TV Brasil, transmitindo em rede nacional, dedicou duas horas de sua programação para fazer proselitismo do presidente Jair Bolsonaro e das políticas irresponsáveis que ele prega diante da pandemia do coronavírus. O espaço teve participação destacada de pastores representantes de igrejas fundamentalistas alinhadas com seu governo.

Com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa das causas democráticas no país, a ABI lembra ao presidente da República que o Executivo dispõe da NBR para divulgar suas iniciativas e que a TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições. 

Paulo Jeronimo de Sousa – Presidente da ABI

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou, em nota divulgada nesta segunda-feira, 13, a transmissão de uma videoconferência entre o presidente Jair Bolsonaro e líderes religiosos na TV Brasil 2. Na conversa, transmitida em comemoração à Páscoa no domingo, Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus está “começando a ir embora”, contrariando estimativas do Ministério da Saúde de que o País ainda não atingiu o pico da pandemia.

Videoconferência ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 Foto: Reprodução/TV Brasil 2

Segundo a nota, assinada pelo presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, Bolsonaro fez “proselitismo” ao divulgar suas “políticas irresponsáveis” no combate ao coronavírus. A associação também chamou atenção ao convite feito a “pastores representantes de igrejas fundamentalistas” que estariam alinhadas ao governo Bolsonaro. “A TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições”, criticou o texto.

A transmissão ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 e contou com a presença de líderes religiosos como o missionário R. R. Soares, o pastor Silas Malafaia, o padre Reginaldo Manzotti e deputado Marco Feliciano.

“Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas. Obviamente, sempre lutamos crendo, acreditando em Deus acima de tudo. Vamos vencer esses obstáculos", afirmou Bolsonaro na videoconferência.

O Ministério da Saúde não quis comentar as declarações do presidente no encontro. Horas depois, no entanto, em entrevista à TV Globo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que os meses de maio e junho serão os mais difíceis no enfrentamento da covid-19 no Brasil.

Leia a nota da ABI:

TV Brasil deve ser uma emissora pública

Neste Domingo de Páscoa a TV Brasil, transmitindo em rede nacional, dedicou duas horas de sua programação para fazer proselitismo do presidente Jair Bolsonaro e das políticas irresponsáveis que ele prega diante da pandemia do coronavírus. O espaço teve participação destacada de pastores representantes de igrejas fundamentalistas alinhadas com seu governo.

Com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa das causas democráticas no país, a ABI lembra ao presidente da República que o Executivo dispõe da NBR para divulgar suas iniciativas e que a TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições. 

Paulo Jeronimo de Sousa – Presidente da ABI

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou, em nota divulgada nesta segunda-feira, 13, a transmissão de uma videoconferência entre o presidente Jair Bolsonaro e líderes religiosos na TV Brasil 2. Na conversa, transmitida em comemoração à Páscoa no domingo, Bolsonaro afirmou que o novo coronavírus está “começando a ir embora”, contrariando estimativas do Ministério da Saúde de que o País ainda não atingiu o pico da pandemia.

Videoconferência ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 Foto: Reprodução/TV Brasil 2

Segundo a nota, assinada pelo presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa, Bolsonaro fez “proselitismo” ao divulgar suas “políticas irresponsáveis” no combate ao coronavírus. A associação também chamou atenção ao convite feito a “pastores representantes de igrejas fundamentalistas” que estariam alinhadas ao governo Bolsonaro. “A TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições”, criticou o texto.

A transmissão ocupou mais de duas horas da programação da TV Brasil 2 e contou com a presença de líderes religiosos como o missionário R. R. Soares, o pastor Silas Malafaia, o padre Reginaldo Manzotti e deputado Marco Feliciano.

“Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego. Devemos lutar contra essas duas coisas. Obviamente, sempre lutamos crendo, acreditando em Deus acima de tudo. Vamos vencer esses obstáculos", afirmou Bolsonaro na videoconferência.

O Ministério da Saúde não quis comentar as declarações do presidente no encontro. Horas depois, no entanto, em entrevista à TV Globo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou que os meses de maio e junho serão os mais difíceis no enfrentamento da covid-19 no Brasil.

Leia a nota da ABI:

TV Brasil deve ser uma emissora pública

Neste Domingo de Páscoa a TV Brasil, transmitindo em rede nacional, dedicou duas horas de sua programação para fazer proselitismo do presidente Jair Bolsonaro e das políticas irresponsáveis que ele prega diante da pandemia do coronavírus. O espaço teve participação destacada de pastores representantes de igrejas fundamentalistas alinhadas com seu governo.

Com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa das causas democráticas no país, a ABI lembra ao presidente da República que o Executivo dispõe da NBR para divulgar suas iniciativas e que a TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições. 

Paulo Jeronimo de Sousa – Presidente da ABI

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