União Brasil reitera apoio ‘incondicional’ a Juscelino Filho após Lula cogitar saída do ministro


Polícia Federal pediu o indiciamento do ministro das Comunicações por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Se a Procuradoria Geral da República aceitar a solicitação, Lula diz que afastará Juscelino do cargo

Por Iander Porcella e Jean Araújo
Atualização:

O União Brasil reiterou nesta quinta-feira, 27, apoio “incondicional” ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogitar a saída dele do cargo caso seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, o presidente nacional da legenda, Antonio de Rueda, negou que auxiliares do petista tenham feito contato com a sigla para tratar do assunto.

Juscelino foi indiciado em 12 de junho, após a Polícia Federal (PF) finalizar investigações sobre desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - caso revelado pelo Estadão em janeiro de 2023. A corporação imputa ao ministro supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

“A direção do União Brasil esclarece que não houve qualquer contato por parte de auxiliares do Presidente para discutir o assunto mencionado. Reiteramos que, como o próprio Presidente Lula declarou, o ministro Juscelino Filho continua exercendo seu cargo com distinção. Este é o único fato concreto. Todas as outras afirmações não são mais do que interpretações incorretas ou simples suposições”, diz a nota divulgada por Rueda.

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“O União Brasil reafirma seu apoio incondicional ao Ministro Juscelino Filho, cuja integridade e profissionalismo são inquestionáveis e refletidos em sua gestão competente e dedicada no Ministério das Comunicações. Tal eficácia é reconhecida e valorizada pelo próprio Presidente Lula”, afirma Rueda, em outro trecho do documento.

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União) Foto: Wilton Junior/Estadão
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O presidente do União também declarou que Juscelino é um “quadro de excelência” do partido e que sua conduta à frente do Ministério das Comunicações “permanece irrepreensível”. “O partido mantém seu compromisso com a transparência e justiça, e seguirá apoiando todos os membros que trabalham pelo progresso do nosso país.”

Lula disse na quarta-feira, 26, em entrevista ao UOL, que Juscelino deve ser afastado do cargo se a PGR apresentar denúncia contra ele a partir do indiciamento da PF. “O que eu disse para o Juscelino: a verdade só você sabe. Se o procurador indiciar você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento, você continua como ministro”, afirmou o presidente.

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“Vai ser afastado. Ele sabe disso”, respondeu Lula, ao ser questionado na entrevista se haverá o afastamento caso a PGR apresente denúncia. O presidente falou em “indiciamento” da PGR, mas quis dizer “apresentação de denúncia”, pois o indiciamento já foi feito pela PF e cabe, agora, à Procuradoria denunciá-lo ou não.

Na última sexta-feira, 21, o presidente da República havia dito que estava “feliz” com Juscelino Filho no governo. “Eu tenho uma filosofia de vida que é o seguinte: para mim, todo cidadão é inocente, até que provem o contrário”, declarou, em entrevista à Rádio Mirante News FM, do Maranhão.

No dia em que Juscelino foi indiciado pela PF, o União Brasil já havia reforçado que dá “total apoio” ao ministro. A legenda afirmou que não admitirá “pré-julgamentos” e defendeu que o princípio da presunção de inocência e o devido processo legal sejam “rigorosamente respeitados”.

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Na ocasião, em 12 de junho, a sigla falou em “vazamentos seletivos” e “descontextualizados” sobre Juscelino e disse que investigações semelhantes no passado levaram a “condenações injustas”. Mesmo que o caso não tenha sido citado pelo União Brasil na nota, o próprio Lula foi condenado pela Operação Lava Jato, mas teve os processos anulados posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Juscelino nas Comunicações, o União tem Celso Sabino no Ministério do Turismo e Waldez Góes na Integração e Desenvolvimento Regional - apesar de não ser filiado ao partido, ele chegou ao cargo apadrinhado pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).

O União Brasil reiterou nesta quinta-feira, 27, apoio “incondicional” ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogitar a saída dele do cargo caso seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, o presidente nacional da legenda, Antonio de Rueda, negou que auxiliares do petista tenham feito contato com a sigla para tratar do assunto.

Juscelino foi indiciado em 12 de junho, após a Polícia Federal (PF) finalizar investigações sobre desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - caso revelado pelo Estadão em janeiro de 2023. A corporação imputa ao ministro supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

“A direção do União Brasil esclarece que não houve qualquer contato por parte de auxiliares do Presidente para discutir o assunto mencionado. Reiteramos que, como o próprio Presidente Lula declarou, o ministro Juscelino Filho continua exercendo seu cargo com distinção. Este é o único fato concreto. Todas as outras afirmações não são mais do que interpretações incorretas ou simples suposições”, diz a nota divulgada por Rueda.

“O União Brasil reafirma seu apoio incondicional ao Ministro Juscelino Filho, cuja integridade e profissionalismo são inquestionáveis e refletidos em sua gestão competente e dedicada no Ministério das Comunicações. Tal eficácia é reconhecida e valorizada pelo próprio Presidente Lula”, afirma Rueda, em outro trecho do documento.

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União) Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente do União também declarou que Juscelino é um “quadro de excelência” do partido e que sua conduta à frente do Ministério das Comunicações “permanece irrepreensível”. “O partido mantém seu compromisso com a transparência e justiça, e seguirá apoiando todos os membros que trabalham pelo progresso do nosso país.”

Lula disse na quarta-feira, 26, em entrevista ao UOL, que Juscelino deve ser afastado do cargo se a PGR apresentar denúncia contra ele a partir do indiciamento da PF. “O que eu disse para o Juscelino: a verdade só você sabe. Se o procurador indiciar você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento, você continua como ministro”, afirmou o presidente.

“Vai ser afastado. Ele sabe disso”, respondeu Lula, ao ser questionado na entrevista se haverá o afastamento caso a PGR apresente denúncia. O presidente falou em “indiciamento” da PGR, mas quis dizer “apresentação de denúncia”, pois o indiciamento já foi feito pela PF e cabe, agora, à Procuradoria denunciá-lo ou não.

Na última sexta-feira, 21, o presidente da República havia dito que estava “feliz” com Juscelino Filho no governo. “Eu tenho uma filosofia de vida que é o seguinte: para mim, todo cidadão é inocente, até que provem o contrário”, declarou, em entrevista à Rádio Mirante News FM, do Maranhão.

No dia em que Juscelino foi indiciado pela PF, o União Brasil já havia reforçado que dá “total apoio” ao ministro. A legenda afirmou que não admitirá “pré-julgamentos” e defendeu que o princípio da presunção de inocência e o devido processo legal sejam “rigorosamente respeitados”.

Na ocasião, em 12 de junho, a sigla falou em “vazamentos seletivos” e “descontextualizados” sobre Juscelino e disse que investigações semelhantes no passado levaram a “condenações injustas”. Mesmo que o caso não tenha sido citado pelo União Brasil na nota, o próprio Lula foi condenado pela Operação Lava Jato, mas teve os processos anulados posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Juscelino nas Comunicações, o União tem Celso Sabino no Ministério do Turismo e Waldez Góes na Integração e Desenvolvimento Regional - apesar de não ser filiado ao partido, ele chegou ao cargo apadrinhado pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).

O União Brasil reiterou nesta quinta-feira, 27, apoio “incondicional” ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogitar a saída dele do cargo caso seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, o presidente nacional da legenda, Antonio de Rueda, negou que auxiliares do petista tenham feito contato com a sigla para tratar do assunto.

Juscelino foi indiciado em 12 de junho, após a Polícia Federal (PF) finalizar investigações sobre desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - caso revelado pelo Estadão em janeiro de 2023. A corporação imputa ao ministro supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

“A direção do União Brasil esclarece que não houve qualquer contato por parte de auxiliares do Presidente para discutir o assunto mencionado. Reiteramos que, como o próprio Presidente Lula declarou, o ministro Juscelino Filho continua exercendo seu cargo com distinção. Este é o único fato concreto. Todas as outras afirmações não são mais do que interpretações incorretas ou simples suposições”, diz a nota divulgada por Rueda.

“O União Brasil reafirma seu apoio incondicional ao Ministro Juscelino Filho, cuja integridade e profissionalismo são inquestionáveis e refletidos em sua gestão competente e dedicada no Ministério das Comunicações. Tal eficácia é reconhecida e valorizada pelo próprio Presidente Lula”, afirma Rueda, em outro trecho do documento.

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União) Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente do União também declarou que Juscelino é um “quadro de excelência” do partido e que sua conduta à frente do Ministério das Comunicações “permanece irrepreensível”. “O partido mantém seu compromisso com a transparência e justiça, e seguirá apoiando todos os membros que trabalham pelo progresso do nosso país.”

Lula disse na quarta-feira, 26, em entrevista ao UOL, que Juscelino deve ser afastado do cargo se a PGR apresentar denúncia contra ele a partir do indiciamento da PF. “O que eu disse para o Juscelino: a verdade só você sabe. Se o procurador indiciar você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento, você continua como ministro”, afirmou o presidente.

“Vai ser afastado. Ele sabe disso”, respondeu Lula, ao ser questionado na entrevista se haverá o afastamento caso a PGR apresente denúncia. O presidente falou em “indiciamento” da PGR, mas quis dizer “apresentação de denúncia”, pois o indiciamento já foi feito pela PF e cabe, agora, à Procuradoria denunciá-lo ou não.

Na última sexta-feira, 21, o presidente da República havia dito que estava “feliz” com Juscelino Filho no governo. “Eu tenho uma filosofia de vida que é o seguinte: para mim, todo cidadão é inocente, até que provem o contrário”, declarou, em entrevista à Rádio Mirante News FM, do Maranhão.

No dia em que Juscelino foi indiciado pela PF, o União Brasil já havia reforçado que dá “total apoio” ao ministro. A legenda afirmou que não admitirá “pré-julgamentos” e defendeu que o princípio da presunção de inocência e o devido processo legal sejam “rigorosamente respeitados”.

Na ocasião, em 12 de junho, a sigla falou em “vazamentos seletivos” e “descontextualizados” sobre Juscelino e disse que investigações semelhantes no passado levaram a “condenações injustas”. Mesmo que o caso não tenha sido citado pelo União Brasil na nota, o próprio Lula foi condenado pela Operação Lava Jato, mas teve os processos anulados posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Juscelino nas Comunicações, o União tem Celso Sabino no Ministério do Turismo e Waldez Góes na Integração e Desenvolvimento Regional - apesar de não ser filiado ao partido, ele chegou ao cargo apadrinhado pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).

O União Brasil reiterou nesta quinta-feira, 27, apoio “incondicional” ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogitar a saída dele do cargo caso seja denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, o presidente nacional da legenda, Antonio de Rueda, negou que auxiliares do petista tenham feito contato com a sigla para tratar do assunto.

Juscelino foi indiciado em 12 de junho, após a Polícia Federal (PF) finalizar investigações sobre desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) - caso revelado pelo Estadão em janeiro de 2023. A corporação imputa ao ministro supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

“A direção do União Brasil esclarece que não houve qualquer contato por parte de auxiliares do Presidente para discutir o assunto mencionado. Reiteramos que, como o próprio Presidente Lula declarou, o ministro Juscelino Filho continua exercendo seu cargo com distinção. Este é o único fato concreto. Todas as outras afirmações não são mais do que interpretações incorretas ou simples suposições”, diz a nota divulgada por Rueda.

“O União Brasil reafirma seu apoio incondicional ao Ministro Juscelino Filho, cuja integridade e profissionalismo são inquestionáveis e refletidos em sua gestão competente e dedicada no Ministério das Comunicações. Tal eficácia é reconhecida e valorizada pelo próprio Presidente Lula”, afirma Rueda, em outro trecho do documento.

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União) Foto: Wilton Junior/Estadão

O presidente do União também declarou que Juscelino é um “quadro de excelência” do partido e que sua conduta à frente do Ministério das Comunicações “permanece irrepreensível”. “O partido mantém seu compromisso com a transparência e justiça, e seguirá apoiando todos os membros que trabalham pelo progresso do nosso país.”

Lula disse na quarta-feira, 26, em entrevista ao UOL, que Juscelino deve ser afastado do cargo se a PGR apresentar denúncia contra ele a partir do indiciamento da PF. “O que eu disse para o Juscelino: a verdade só você sabe. Se o procurador indiciar você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento, você continua como ministro”, afirmou o presidente.

“Vai ser afastado. Ele sabe disso”, respondeu Lula, ao ser questionado na entrevista se haverá o afastamento caso a PGR apresente denúncia. O presidente falou em “indiciamento” da PGR, mas quis dizer “apresentação de denúncia”, pois o indiciamento já foi feito pela PF e cabe, agora, à Procuradoria denunciá-lo ou não.

Na última sexta-feira, 21, o presidente da República havia dito que estava “feliz” com Juscelino Filho no governo. “Eu tenho uma filosofia de vida que é o seguinte: para mim, todo cidadão é inocente, até que provem o contrário”, declarou, em entrevista à Rádio Mirante News FM, do Maranhão.

No dia em que Juscelino foi indiciado pela PF, o União Brasil já havia reforçado que dá “total apoio” ao ministro. A legenda afirmou que não admitirá “pré-julgamentos” e defendeu que o princípio da presunção de inocência e o devido processo legal sejam “rigorosamente respeitados”.

Na ocasião, em 12 de junho, a sigla falou em “vazamentos seletivos” e “descontextualizados” sobre Juscelino e disse que investigações semelhantes no passado levaram a “condenações injustas”. Mesmo que o caso não tenha sido citado pelo União Brasil na nota, o próprio Lula foi condenado pela Operação Lava Jato, mas teve os processos anulados posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Juscelino nas Comunicações, o União tem Celso Sabino no Ministério do Turismo e Waldez Góes na Integração e Desenvolvimento Regional - apesar de não ser filiado ao partido, ele chegou ao cargo apadrinhado pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP).

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