Urna eletrônica: conheça a história do equipamento que mudou as eleições no Brasil


Sistema é confiável, foi adotado pela primeira vez em 1996 e nunca foi fraudado

No domingo, mais de 156 milhões de brasileiros vão depositar seu voto em uma urna eletrônica, sistema que virou alvo de questionamentos desde que Jair Bolsonaro (PL) colocou em dúvida, sem provas, a lisura do processo. As urnas começaram a ser implementadas no Brasil nos anos 1990 e nunca apresentaram qualquer indício de fraude. Antes disso, a votação era feita em cédulas de papel, demorava horas, e a contagem dos votos se arrastava por dias.

Urna eletrônica é lacrada no Distrito Federal para as eleições de 2022. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Em 1996, mais de 32 milhões de pessoas - um terço dos eleitores da época - votaram pela primeira vez em uma urna eletrônica. Mais de 70 mil equipamentos foram distribuídos por 57 cidades, incluindo 26 capitais, para a realização das eleições municipais. A história das urnas, no entanto, começa um pouco antes.

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O primeiro passo para a adoção do sistema informatizado de votação foi dado em 1985, com o cadastro único e automatizado de eleitores. Antes disso, não havia um registro nacional, o que dava margem a fraudes. Por quase dez anos, técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalharam no desenvolvimento de um equipamento que fosse ao mesmo tempo seguro e adaptado para a realidade brasileira - a ideia sempre foi usar uma solução nacional. Nas eleições de 1994, foi feito pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais e o que antes demorava dias passou a ser feito em horas.

A eleição de 2000 foi a primeira totalmente informatizada e, desde então, a Justiça Eleitoral vem submetendo o sistema a testes de segurança. Vale lembrar que, ao contrário do que pregam algumas campanhas de desinformação, elas não são conectadas à internet, só rodam o software oficial do TSE e não podem ser hackeadas. E, não, não existe uma sala secreta do TSE para a apuração dos votos.

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No domingo, mais de 156 milhões de brasileiros vão depositar seu voto em uma urna eletrônica, sistema que virou alvo de questionamentos desde que Jair Bolsonaro (PL) colocou em dúvida, sem provas, a lisura do processo. As urnas começaram a ser implementadas no Brasil nos anos 1990 e nunca apresentaram qualquer indício de fraude. Antes disso, a votação era feita em cédulas de papel, demorava horas, e a contagem dos votos se arrastava por dias.

Urna eletrônica é lacrada no Distrito Federal para as eleições de 2022. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Em 1996, mais de 32 milhões de pessoas - um terço dos eleitores da época - votaram pela primeira vez em uma urna eletrônica. Mais de 70 mil equipamentos foram distribuídos por 57 cidades, incluindo 26 capitais, para a realização das eleições municipais. A história das urnas, no entanto, começa um pouco antes.

O primeiro passo para a adoção do sistema informatizado de votação foi dado em 1985, com o cadastro único e automatizado de eleitores. Antes disso, não havia um registro nacional, o que dava margem a fraudes. Por quase dez anos, técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalharam no desenvolvimento de um equipamento que fosse ao mesmo tempo seguro e adaptado para a realidade brasileira - a ideia sempre foi usar uma solução nacional. Nas eleições de 1994, foi feito pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais e o que antes demorava dias passou a ser feito em horas.

A eleição de 2000 foi a primeira totalmente informatizada e, desde então, a Justiça Eleitoral vem submetendo o sistema a testes de segurança. Vale lembrar que, ao contrário do que pregam algumas campanhas de desinformação, elas não são conectadas à internet, só rodam o software oficial do TSE e não podem ser hackeadas. E, não, não existe uma sala secreta do TSE para a apuração dos votos.

No domingo, mais de 156 milhões de brasileiros vão depositar seu voto em uma urna eletrônica, sistema que virou alvo de questionamentos desde que Jair Bolsonaro (PL) colocou em dúvida, sem provas, a lisura do processo. As urnas começaram a ser implementadas no Brasil nos anos 1990 e nunca apresentaram qualquer indício de fraude. Antes disso, a votação era feita em cédulas de papel, demorava horas, e a contagem dos votos se arrastava por dias.

Urna eletrônica é lacrada no Distrito Federal para as eleições de 2022. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Em 1996, mais de 32 milhões de pessoas - um terço dos eleitores da época - votaram pela primeira vez em uma urna eletrônica. Mais de 70 mil equipamentos foram distribuídos por 57 cidades, incluindo 26 capitais, para a realização das eleições municipais. A história das urnas, no entanto, começa um pouco antes.

O primeiro passo para a adoção do sistema informatizado de votação foi dado em 1985, com o cadastro único e automatizado de eleitores. Antes disso, não havia um registro nacional, o que dava margem a fraudes. Por quase dez anos, técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalharam no desenvolvimento de um equipamento que fosse ao mesmo tempo seguro e adaptado para a realidade brasileira - a ideia sempre foi usar uma solução nacional. Nas eleições de 1994, foi feito pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais e o que antes demorava dias passou a ser feito em horas.

A eleição de 2000 foi a primeira totalmente informatizada e, desde então, a Justiça Eleitoral vem submetendo o sistema a testes de segurança. Vale lembrar que, ao contrário do que pregam algumas campanhas de desinformação, elas não são conectadas à internet, só rodam o software oficial do TSE e não podem ser hackeadas. E, não, não existe uma sala secreta do TSE para a apuração dos votos.

No domingo, mais de 156 milhões de brasileiros vão depositar seu voto em uma urna eletrônica, sistema que virou alvo de questionamentos desde que Jair Bolsonaro (PL) colocou em dúvida, sem provas, a lisura do processo. As urnas começaram a ser implementadas no Brasil nos anos 1990 e nunca apresentaram qualquer indício de fraude. Antes disso, a votação era feita em cédulas de papel, demorava horas, e a contagem dos votos se arrastava por dias.

Urna eletrônica é lacrada no Distrito Federal para as eleições de 2022. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Em 1996, mais de 32 milhões de pessoas - um terço dos eleitores da época - votaram pela primeira vez em uma urna eletrônica. Mais de 70 mil equipamentos foram distribuídos por 57 cidades, incluindo 26 capitais, para a realização das eleições municipais. A história das urnas, no entanto, começa um pouco antes.

O primeiro passo para a adoção do sistema informatizado de votação foi dado em 1985, com o cadastro único e automatizado de eleitores. Antes disso, não havia um registro nacional, o que dava margem a fraudes. Por quase dez anos, técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalharam no desenvolvimento de um equipamento que fosse ao mesmo tempo seguro e adaptado para a realidade brasileira - a ideia sempre foi usar uma solução nacional. Nas eleições de 1994, foi feito pela primeira vez o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais e o que antes demorava dias passou a ser feito em horas.

A eleição de 2000 foi a primeira totalmente informatizada e, desde então, a Justiça Eleitoral vem submetendo o sistema a testes de segurança. Vale lembrar que, ao contrário do que pregam algumas campanhas de desinformação, elas não são conectadas à internet, só rodam o software oficial do TSE e não podem ser hackeadas. E, não, não existe uma sala secreta do TSE para a apuração dos votos.

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