Veja como políticos e autoridades reagiram às explosões no STF e na Câmara


Atentado ocorreu na noite de quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes e no estacionamento da Câmara em Brasília

Por Rayanderson Guerra
Atualização:

RIO – Políticos e autoridades se manifestaram após as explosões que ocorreram na noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e nas proximidades da Câmara dos Deputados. O atentado foi planejado por Francisco Wanderley Luiz. De acordo com o governo do Distrito Federal, ele tentou acessar o STF com explosivos e, momentos antes, entrou na Câmara dos Deputados, acessando o Anexo IV e um banheiro da Casa.

Cerca de uma hora antes da explosão, Francisco Wanderley publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões. Lula já havia saído do Planalto na hora das explosões.

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Veja como políticos e autoridades reagiram sobre o atentado na capital federal.

Geraldo Alckmin, vice-presidente

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o atentado a bomba em Brasília foi um ato “triste e grave”. Alckmin cumpre compromisso na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), que ocorre em Baku, no Azerbaijão.

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Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, durante reunião na COP-29 em Baku, capital do Azerbaijão Foto: Cadu Gomes/VPR

“É triste pela perda de uma vida e grave por ser um atentado a uma instituição da República, um Poder da República. É algo que deve ser apurado com extrema rapidez e com extremo rigor”, disse o chefe da delegação brasileira na COP-29, que retorna nas próximas horas para o Brasil para participar da reunião do G-20, no Rio de Janeiro.

Alexandre de Moraes, ministro do STF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que as explosões na Praça dos Três Poderes e no estacionamento da Câmara, em Brasília, são resultado do ódio político que se instalou no País nos últimos anos e defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. Segundo ele, a pacificação é necessária, mas não será feita com perdão aos criminosos.

Alexandre de Moraes, ministro do STF Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“O que ocorreu ontem (quarta) não é um fato isolado do contexto. Queira Deus que seja um ato isolado, este ato. Mas o contexto é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente. Contra a autonomia do Judiciário, contra os ministros do Supremo e as famílias de cada ministro”, afirmou.

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O gabinete do ódio, revelado pelo Estadão em 2019, era responsável pela estratégia de comunicação digital do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e adotava um tom belicoso para lidar com os adversários políticos.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

Logo após as explosões em Brasília na noite desta quarta-feira, ainda sem detalhes sobre o caso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte do homem na Praça dos Três Poderes e disse que as autoridades investigam as circunstâncias do ocorrido.

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Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Foto: Rovena Rosa/Rovena Rosa/Agência Brasil

“Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias (do ocorrido)”, disse Pacheco na saída do Senado nesta quarta-feira.

O senador disse que foi informado pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, do incidente, mas que o caso ainda estava “muito incipiente”, porque havia acabado de acontecer.

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Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou Francisco Wanderley Luiz, que morreu após explosões na Praça dos Três Poderes, de “maluco” e afirmou não ter “a menor ideia” sobre quem ele era.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadao

Ao portal Metrópoles, o ex-presidente sugeriu que Francisco Luiz possa ter “deixado algo escrito ou gravado” sobre uma eventual pretensão terrorista. A Polícia Federal investiga se o incidente teve motivação política. Nas redes sociais, Francisco utilizava o apelido de Tiü França e demonstrava ser adepto de teorias da conspiração.

Cármen Lúcia, presidente do TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou na abertura da sessão ordinária da Corte na manhã desta quinta-feira, 14, que o atentado na Praça dos Três Poderes não vai afetar o ritmo do Judiciário e que acordou “ocupada em manter as funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”.

Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE Foto: Wilton Junior/Estadão

“Às vésperas da data da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar, especialmente, na Praça dos Três Poderes e nas imediações do Supremo Tribunal Federal, num ato grave de tentativa de uma pessoa a cercasse daquele lugar como foi amplamente divulgado. O Brasil foi dormir preocupado. Nós cidadãs e cidadãos brasileiros acordamos ocupados em manter as nossas funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”, disse.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, afirmou pelas redes sociais que os efeitos da polarização que segue aumentando no Brasil se mostram “ameaçadores”.

“A polarização que existe e segue aumentando no Brasil em nada contribui para solução dos problemas reais da população. E seus efeitos se mostram ameaçadores. Ao invés de atribuir culpa de parte a parte, faríamos bem em reduzir a temperatura do debate político, trazendo de volta o diálogo como regra básica”, escreveu no X.

Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado Foto: Wilton Junior/Estadão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse que as explosões na Praça dos Três Poderes “constituem o retrato de um país que está à deriva”. O adversário político do presidente Lula afirmou em uma publicação no X que “com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”.

“As explosões ocorridas hoje na Praça dos Três Poderes, em Brasília, constituem o retrato de um país que está à deriva. É o que tenho dito há alguns meses: com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”, escreveu.

Caiado usou o ataque para criticar o governo federal. “A verdade é que temos um governo federal fraco e apático, que se omite diante dos problemas mais graves que afligem o povo brasileiro e se ajoelha diante do avanço do crime organizado e do extremismo. É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, disse.

Renan Calheiros (MDB-AL), senador

Senador Renan Calheiros.  Foto: Ed Ferreira/Estadão

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “os atentados em Brasília são muito graves e devem ser apurados com rigor”. Segundo o ex-presidente do Congresso Nacional, o ato “é uma ação terrorista e política de um fanático”.

“A Constituição é clara: crimes de terrorismo, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático são imprescritíveis e insuscetíveis de perdão”, escreveu no X.

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT

Deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR)  Foto: Zeca Ribeiro

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, afirmou em uma publicação no X, que “os gravíssimos fatos desta noite na Praça dos Três Poderes repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro”.

“O carro com explosivos na Câmara dos Deputados é de um candidato a vereador do PL de Santa Catarina. São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defende-la mais uma vez”, escreveu.

Jorge Messias, advogado-geral da União

Jorge Messias, ministro-chefe AGU Foto: Renato Menezes/AGU

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, repudiou os ataques contra o STF e a Câmara e afirmou que a PF “investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos Três Poderes”.

“Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da Praça dos Três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu em uma publicação no X.

Randolfe Rodrigues (PT-AP), senador e líder do governo no Congresso

Líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues  Foto: Waldemir Barreto

Para o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, o fato precisa ser classificado como um “atentado com características de motivação política”.

“O atentado ocorrido tem características de motivação política. É inadmissível após tantos ataques a nossa democracia. Que haja apuração rigorosa para apontar responsáveis e que vença a união dos brasileiros. Somos um só país, uma grande nação! Não deve haver divergência quando a vida dos brasileiros está sendo colocada em risco. Sejamos intolerantes ao fascismo e à disseminação do ódio, a resposta deve ser a Constituição, a lei e a união do povo!”, escreveu no X.

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RIO – Políticos e autoridades se manifestaram após as explosões que ocorreram na noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e nas proximidades da Câmara dos Deputados. O atentado foi planejado por Francisco Wanderley Luiz. De acordo com o governo do Distrito Federal, ele tentou acessar o STF com explosivos e, momentos antes, entrou na Câmara dos Deputados, acessando o Anexo IV e um banheiro da Casa.

Cerca de uma hora antes da explosão, Francisco Wanderley publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões. Lula já havia saído do Planalto na hora das explosões.

Veja como políticos e autoridades reagiram sobre o atentado na capital federal.

Geraldo Alckmin, vice-presidente

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o atentado a bomba em Brasília foi um ato “triste e grave”. Alckmin cumpre compromisso na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), que ocorre em Baku, no Azerbaijão.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, durante reunião na COP-29 em Baku, capital do Azerbaijão Foto: Cadu Gomes/VPR

“É triste pela perda de uma vida e grave por ser um atentado a uma instituição da República, um Poder da República. É algo que deve ser apurado com extrema rapidez e com extremo rigor”, disse o chefe da delegação brasileira na COP-29, que retorna nas próximas horas para o Brasil para participar da reunião do G-20, no Rio de Janeiro.

Alexandre de Moraes, ministro do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que as explosões na Praça dos Três Poderes e no estacionamento da Câmara, em Brasília, são resultado do ódio político que se instalou no País nos últimos anos e defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. Segundo ele, a pacificação é necessária, mas não será feita com perdão aos criminosos.

Alexandre de Moraes, ministro do STF Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“O que ocorreu ontem (quarta) não é um fato isolado do contexto. Queira Deus que seja um ato isolado, este ato. Mas o contexto é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente. Contra a autonomia do Judiciário, contra os ministros do Supremo e as famílias de cada ministro”, afirmou.

O gabinete do ódio, revelado pelo Estadão em 2019, era responsável pela estratégia de comunicação digital do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e adotava um tom belicoso para lidar com os adversários políticos.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

Logo após as explosões em Brasília na noite desta quarta-feira, ainda sem detalhes sobre o caso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte do homem na Praça dos Três Poderes e disse que as autoridades investigam as circunstâncias do ocorrido.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Foto: Rovena Rosa/Rovena Rosa/Agência Brasil

“Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias (do ocorrido)”, disse Pacheco na saída do Senado nesta quarta-feira.

O senador disse que foi informado pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, do incidente, mas que o caso ainda estava “muito incipiente”, porque havia acabado de acontecer.

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou Francisco Wanderley Luiz, que morreu após explosões na Praça dos Três Poderes, de “maluco” e afirmou não ter “a menor ideia” sobre quem ele era.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadao

Ao portal Metrópoles, o ex-presidente sugeriu que Francisco Luiz possa ter “deixado algo escrito ou gravado” sobre uma eventual pretensão terrorista. A Polícia Federal investiga se o incidente teve motivação política. Nas redes sociais, Francisco utilizava o apelido de Tiü França e demonstrava ser adepto de teorias da conspiração.

Cármen Lúcia, presidente do TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou na abertura da sessão ordinária da Corte na manhã desta quinta-feira, 14, que o atentado na Praça dos Três Poderes não vai afetar o ritmo do Judiciário e que acordou “ocupada em manter as funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”.

Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE Foto: Wilton Junior/Estadão

“Às vésperas da data da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar, especialmente, na Praça dos Três Poderes e nas imediações do Supremo Tribunal Federal, num ato grave de tentativa de uma pessoa a cercasse daquele lugar como foi amplamente divulgado. O Brasil foi dormir preocupado. Nós cidadãs e cidadãos brasileiros acordamos ocupados em manter as nossas funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”, disse.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, afirmou pelas redes sociais que os efeitos da polarização que segue aumentando no Brasil se mostram “ameaçadores”.

“A polarização que existe e segue aumentando no Brasil em nada contribui para solução dos problemas reais da população. E seus efeitos se mostram ameaçadores. Ao invés de atribuir culpa de parte a parte, faríamos bem em reduzir a temperatura do debate político, trazendo de volta o diálogo como regra básica”, escreveu no X.

Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado Foto: Wilton Junior/Estadão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse que as explosões na Praça dos Três Poderes “constituem o retrato de um país que está à deriva”. O adversário político do presidente Lula afirmou em uma publicação no X que “com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”.

“As explosões ocorridas hoje na Praça dos Três Poderes, em Brasília, constituem o retrato de um país que está à deriva. É o que tenho dito há alguns meses: com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”, escreveu.

Caiado usou o ataque para criticar o governo federal. “A verdade é que temos um governo federal fraco e apático, que se omite diante dos problemas mais graves que afligem o povo brasileiro e se ajoelha diante do avanço do crime organizado e do extremismo. É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, disse.

Renan Calheiros (MDB-AL), senador

Senador Renan Calheiros.  Foto: Ed Ferreira/Estadão

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “os atentados em Brasília são muito graves e devem ser apurados com rigor”. Segundo o ex-presidente do Congresso Nacional, o ato “é uma ação terrorista e política de um fanático”.

“A Constituição é clara: crimes de terrorismo, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático são imprescritíveis e insuscetíveis de perdão”, escreveu no X.

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT

Deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR)  Foto: Zeca Ribeiro

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, afirmou em uma publicação no X, que “os gravíssimos fatos desta noite na Praça dos Três Poderes repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro”.

“O carro com explosivos na Câmara dos Deputados é de um candidato a vereador do PL de Santa Catarina. São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defende-la mais uma vez”, escreveu.

Jorge Messias, advogado-geral da União

Jorge Messias, ministro-chefe AGU Foto: Renato Menezes/AGU

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, repudiou os ataques contra o STF e a Câmara e afirmou que a PF “investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos Três Poderes”.

“Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da Praça dos Três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu em uma publicação no X.

Randolfe Rodrigues (PT-AP), senador e líder do governo no Congresso

Líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues  Foto: Waldemir Barreto

Para o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, o fato precisa ser classificado como um “atentado com características de motivação política”.

“O atentado ocorrido tem características de motivação política. É inadmissível após tantos ataques a nossa democracia. Que haja apuração rigorosa para apontar responsáveis e que vença a união dos brasileiros. Somos um só país, uma grande nação! Não deve haver divergência quando a vida dos brasileiros está sendo colocada em risco. Sejamos intolerantes ao fascismo e à disseminação do ódio, a resposta deve ser a Constituição, a lei e a união do povo!”, escreveu no X.

Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais

RIO – Políticos e autoridades se manifestaram após as explosões que ocorreram na noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e nas proximidades da Câmara dos Deputados. O atentado foi planejado por Francisco Wanderley Luiz. De acordo com o governo do Distrito Federal, ele tentou acessar o STF com explosivos e, momentos antes, entrou na Câmara dos Deputados, acessando o Anexo IV e um banheiro da Casa.

Cerca de uma hora antes da explosão, Francisco Wanderley publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões. Lula já havia saído do Planalto na hora das explosões.

Veja como políticos e autoridades reagiram sobre o atentado na capital federal.

Geraldo Alckmin, vice-presidente

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o atentado a bomba em Brasília foi um ato “triste e grave”. Alckmin cumpre compromisso na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), que ocorre em Baku, no Azerbaijão.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, durante reunião na COP-29 em Baku, capital do Azerbaijão Foto: Cadu Gomes/VPR

“É triste pela perda de uma vida e grave por ser um atentado a uma instituição da República, um Poder da República. É algo que deve ser apurado com extrema rapidez e com extremo rigor”, disse o chefe da delegação brasileira na COP-29, que retorna nas próximas horas para o Brasil para participar da reunião do G-20, no Rio de Janeiro.

Alexandre de Moraes, ministro do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que as explosões na Praça dos Três Poderes e no estacionamento da Câmara, em Brasília, são resultado do ódio político que se instalou no País nos últimos anos e defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. Segundo ele, a pacificação é necessária, mas não será feita com perdão aos criminosos.

Alexandre de Moraes, ministro do STF Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“O que ocorreu ontem (quarta) não é um fato isolado do contexto. Queira Deus que seja um ato isolado, este ato. Mas o contexto é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente. Contra a autonomia do Judiciário, contra os ministros do Supremo e as famílias de cada ministro”, afirmou.

O gabinete do ódio, revelado pelo Estadão em 2019, era responsável pela estratégia de comunicação digital do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e adotava um tom belicoso para lidar com os adversários políticos.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

Logo após as explosões em Brasília na noite desta quarta-feira, ainda sem detalhes sobre o caso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte do homem na Praça dos Três Poderes e disse que as autoridades investigam as circunstâncias do ocorrido.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Foto: Rovena Rosa/Rovena Rosa/Agência Brasil

“Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias (do ocorrido)”, disse Pacheco na saída do Senado nesta quarta-feira.

O senador disse que foi informado pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, do incidente, mas que o caso ainda estava “muito incipiente”, porque havia acabado de acontecer.

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou Francisco Wanderley Luiz, que morreu após explosões na Praça dos Três Poderes, de “maluco” e afirmou não ter “a menor ideia” sobre quem ele era.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadao

Ao portal Metrópoles, o ex-presidente sugeriu que Francisco Luiz possa ter “deixado algo escrito ou gravado” sobre uma eventual pretensão terrorista. A Polícia Federal investiga se o incidente teve motivação política. Nas redes sociais, Francisco utilizava o apelido de Tiü França e demonstrava ser adepto de teorias da conspiração.

Cármen Lúcia, presidente do TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou na abertura da sessão ordinária da Corte na manhã desta quinta-feira, 14, que o atentado na Praça dos Três Poderes não vai afetar o ritmo do Judiciário e que acordou “ocupada em manter as funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”.

Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE Foto: Wilton Junior/Estadão

“Às vésperas da data da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar, especialmente, na Praça dos Três Poderes e nas imediações do Supremo Tribunal Federal, num ato grave de tentativa de uma pessoa a cercasse daquele lugar como foi amplamente divulgado. O Brasil foi dormir preocupado. Nós cidadãs e cidadãos brasileiros acordamos ocupados em manter as nossas funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”, disse.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, afirmou pelas redes sociais que os efeitos da polarização que segue aumentando no Brasil se mostram “ameaçadores”.

“A polarização que existe e segue aumentando no Brasil em nada contribui para solução dos problemas reais da população. E seus efeitos se mostram ameaçadores. Ao invés de atribuir culpa de parte a parte, faríamos bem em reduzir a temperatura do debate político, trazendo de volta o diálogo como regra básica”, escreveu no X.

Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado Foto: Wilton Junior/Estadão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse que as explosões na Praça dos Três Poderes “constituem o retrato de um país que está à deriva”. O adversário político do presidente Lula afirmou em uma publicação no X que “com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”.

“As explosões ocorridas hoje na Praça dos Três Poderes, em Brasília, constituem o retrato de um país que está à deriva. É o que tenho dito há alguns meses: com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”, escreveu.

Caiado usou o ataque para criticar o governo federal. “A verdade é que temos um governo federal fraco e apático, que se omite diante dos problemas mais graves que afligem o povo brasileiro e se ajoelha diante do avanço do crime organizado e do extremismo. É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, disse.

Renan Calheiros (MDB-AL), senador

Senador Renan Calheiros.  Foto: Ed Ferreira/Estadão

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “os atentados em Brasília são muito graves e devem ser apurados com rigor”. Segundo o ex-presidente do Congresso Nacional, o ato “é uma ação terrorista e política de um fanático”.

“A Constituição é clara: crimes de terrorismo, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático são imprescritíveis e insuscetíveis de perdão”, escreveu no X.

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT

Deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR)  Foto: Zeca Ribeiro

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, afirmou em uma publicação no X, que “os gravíssimos fatos desta noite na Praça dos Três Poderes repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro”.

“O carro com explosivos na Câmara dos Deputados é de um candidato a vereador do PL de Santa Catarina. São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defende-la mais uma vez”, escreveu.

Jorge Messias, advogado-geral da União

Jorge Messias, ministro-chefe AGU Foto: Renato Menezes/AGU

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, repudiou os ataques contra o STF e a Câmara e afirmou que a PF “investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos Três Poderes”.

“Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da Praça dos Três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu em uma publicação no X.

Randolfe Rodrigues (PT-AP), senador e líder do governo no Congresso

Líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues  Foto: Waldemir Barreto

Para o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, o fato precisa ser classificado como um “atentado com características de motivação política”.

“O atentado ocorrido tem características de motivação política. É inadmissível após tantos ataques a nossa democracia. Que haja apuração rigorosa para apontar responsáveis e que vença a união dos brasileiros. Somos um só país, uma grande nação! Não deve haver divergência quando a vida dos brasileiros está sendo colocada em risco. Sejamos intolerantes ao fascismo e à disseminação do ódio, a resposta deve ser a Constituição, a lei e a união do povo!”, escreveu no X.

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RIO – Políticos e autoridades se manifestaram após as explosões que ocorreram na noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e nas proximidades da Câmara dos Deputados. O atentado foi planejado por Francisco Wanderley Luiz. De acordo com o governo do Distrito Federal, ele tentou acessar o STF com explosivos e, momentos antes, entrou na Câmara dos Deputados, acessando o Anexo IV e um banheiro da Casa.

Cerca de uma hora antes da explosão, Francisco Wanderley publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões. Lula já havia saído do Planalto na hora das explosões.

Veja como políticos e autoridades reagiram sobre o atentado na capital federal.

Geraldo Alckmin, vice-presidente

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o atentado a bomba em Brasília foi um ato “triste e grave”. Alckmin cumpre compromisso na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), que ocorre em Baku, no Azerbaijão.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, durante reunião na COP-29 em Baku, capital do Azerbaijão Foto: Cadu Gomes/VPR

“É triste pela perda de uma vida e grave por ser um atentado a uma instituição da República, um Poder da República. É algo que deve ser apurado com extrema rapidez e com extremo rigor”, disse o chefe da delegação brasileira na COP-29, que retorna nas próximas horas para o Brasil para participar da reunião do G-20, no Rio de Janeiro.

Alexandre de Moraes, ministro do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que as explosões na Praça dos Três Poderes e no estacionamento da Câmara, em Brasília, são resultado do ódio político que se instalou no País nos últimos anos e defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. Segundo ele, a pacificação é necessária, mas não será feita com perdão aos criminosos.

Alexandre de Moraes, ministro do STF Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“O que ocorreu ontem (quarta) não é um fato isolado do contexto. Queira Deus que seja um ato isolado, este ato. Mas o contexto é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente. Contra a autonomia do Judiciário, contra os ministros do Supremo e as famílias de cada ministro”, afirmou.

O gabinete do ódio, revelado pelo Estadão em 2019, era responsável pela estratégia de comunicação digital do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e adotava um tom belicoso para lidar com os adversários políticos.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

Logo após as explosões em Brasília na noite desta quarta-feira, ainda sem detalhes sobre o caso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte do homem na Praça dos Três Poderes e disse que as autoridades investigam as circunstâncias do ocorrido.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Foto: Rovena Rosa/Rovena Rosa/Agência Brasil

“Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias (do ocorrido)”, disse Pacheco na saída do Senado nesta quarta-feira.

O senador disse que foi informado pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, do incidente, mas que o caso ainda estava “muito incipiente”, porque havia acabado de acontecer.

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou Francisco Wanderley Luiz, que morreu após explosões na Praça dos Três Poderes, de “maluco” e afirmou não ter “a menor ideia” sobre quem ele era.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadao

Ao portal Metrópoles, o ex-presidente sugeriu que Francisco Luiz possa ter “deixado algo escrito ou gravado” sobre uma eventual pretensão terrorista. A Polícia Federal investiga se o incidente teve motivação política. Nas redes sociais, Francisco utilizava o apelido de Tiü França e demonstrava ser adepto de teorias da conspiração.

Cármen Lúcia, presidente do TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou na abertura da sessão ordinária da Corte na manhã desta quinta-feira, 14, que o atentado na Praça dos Três Poderes não vai afetar o ritmo do Judiciário e que acordou “ocupada em manter as funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”.

Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE Foto: Wilton Junior/Estadão

“Às vésperas da data da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar, especialmente, na Praça dos Três Poderes e nas imediações do Supremo Tribunal Federal, num ato grave de tentativa de uma pessoa a cercasse daquele lugar como foi amplamente divulgado. O Brasil foi dormir preocupado. Nós cidadãs e cidadãos brasileiros acordamos ocupados em manter as nossas funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”, disse.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, afirmou pelas redes sociais que os efeitos da polarização que segue aumentando no Brasil se mostram “ameaçadores”.

“A polarização que existe e segue aumentando no Brasil em nada contribui para solução dos problemas reais da população. E seus efeitos se mostram ameaçadores. Ao invés de atribuir culpa de parte a parte, faríamos bem em reduzir a temperatura do debate político, trazendo de volta o diálogo como regra básica”, escreveu no X.

Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado Foto: Wilton Junior/Estadão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse que as explosões na Praça dos Três Poderes “constituem o retrato de um país que está à deriva”. O adversário político do presidente Lula afirmou em uma publicação no X que “com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”.

“As explosões ocorridas hoje na Praça dos Três Poderes, em Brasília, constituem o retrato de um país que está à deriva. É o que tenho dito há alguns meses: com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”, escreveu.

Caiado usou o ataque para criticar o governo federal. “A verdade é que temos um governo federal fraco e apático, que se omite diante dos problemas mais graves que afligem o povo brasileiro e se ajoelha diante do avanço do crime organizado e do extremismo. É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, disse.

Renan Calheiros (MDB-AL), senador

Senador Renan Calheiros.  Foto: Ed Ferreira/Estadão

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “os atentados em Brasília são muito graves e devem ser apurados com rigor”. Segundo o ex-presidente do Congresso Nacional, o ato “é uma ação terrorista e política de um fanático”.

“A Constituição é clara: crimes de terrorismo, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático são imprescritíveis e insuscetíveis de perdão”, escreveu no X.

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT

Deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR)  Foto: Zeca Ribeiro

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, afirmou em uma publicação no X, que “os gravíssimos fatos desta noite na Praça dos Três Poderes repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro”.

“O carro com explosivos na Câmara dos Deputados é de um candidato a vereador do PL de Santa Catarina. São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defende-la mais uma vez”, escreveu.

Jorge Messias, advogado-geral da União

Jorge Messias, ministro-chefe AGU Foto: Renato Menezes/AGU

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, repudiou os ataques contra o STF e a Câmara e afirmou que a PF “investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos Três Poderes”.

“Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da Praça dos Três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu em uma publicação no X.

Randolfe Rodrigues (PT-AP), senador e líder do governo no Congresso

Líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues  Foto: Waldemir Barreto

Para o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, o fato precisa ser classificado como um “atentado com características de motivação política”.

“O atentado ocorrido tem características de motivação política. É inadmissível após tantos ataques a nossa democracia. Que haja apuração rigorosa para apontar responsáveis e que vença a união dos brasileiros. Somos um só país, uma grande nação! Não deve haver divergência quando a vida dos brasileiros está sendo colocada em risco. Sejamos intolerantes ao fascismo e à disseminação do ódio, a resposta deve ser a Constituição, a lei e a união do povo!”, escreveu no X.

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RIO – Políticos e autoridades se manifestaram após as explosões que ocorreram na noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e nas proximidades da Câmara dos Deputados. O atentado foi planejado por Francisco Wanderley Luiz. De acordo com o governo do Distrito Federal, ele tentou acessar o STF com explosivos e, momentos antes, entrou na Câmara dos Deputados, acessando o Anexo IV e um banheiro da Casa.

Cerca de uma hora antes da explosão, Francisco Wanderley publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as explosões. Lula já havia saído do Planalto na hora das explosões.

Veja como políticos e autoridades reagiram sobre o atentado na capital federal.

Geraldo Alckmin, vice-presidente

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o atentado a bomba em Brasília foi um ato “triste e grave”. Alckmin cumpre compromisso na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), que ocorre em Baku, no Azerbaijão.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, durante reunião na COP-29 em Baku, capital do Azerbaijão Foto: Cadu Gomes/VPR

“É triste pela perda de uma vida e grave por ser um atentado a uma instituição da República, um Poder da República. É algo que deve ser apurado com extrema rapidez e com extremo rigor”, disse o chefe da delegação brasileira na COP-29, que retorna nas próximas horas para o Brasil para participar da reunião do G-20, no Rio de Janeiro.

Alexandre de Moraes, ministro do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que as explosões na Praça dos Três Poderes e no estacionamento da Câmara, em Brasília, são resultado do ódio político que se instalou no País nos últimos anos e defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. Segundo ele, a pacificação é necessária, mas não será feita com perdão aos criminosos.

Alexandre de Moraes, ministro do STF Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“O que ocorreu ontem (quarta) não é um fato isolado do contexto. Queira Deus que seja um ato isolado, este ato. Mas o contexto é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições, contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente. Contra a autonomia do Judiciário, contra os ministros do Supremo e as famílias de cada ministro”, afirmou.

O gabinete do ódio, revelado pelo Estadão em 2019, era responsável pela estratégia de comunicação digital do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e adotava um tom belicoso para lidar com os adversários políticos.

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

Logo após as explosões em Brasília na noite desta quarta-feira, ainda sem detalhes sobre o caso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou a morte do homem na Praça dos Três Poderes e disse que as autoridades investigam as circunstâncias do ocorrido.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Foto: Rovena Rosa/Rovena Rosa/Agência Brasil

“Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias (do ocorrido)”, disse Pacheco na saída do Senado nesta quarta-feira.

O senador disse que foi informado pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, do incidente, mas que o caso ainda estava “muito incipiente”, porque havia acabado de acontecer.

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou Francisco Wanderley Luiz, que morreu após explosões na Praça dos Três Poderes, de “maluco” e afirmou não ter “a menor ideia” sobre quem ele era.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadao

Ao portal Metrópoles, o ex-presidente sugeriu que Francisco Luiz possa ter “deixado algo escrito ou gravado” sobre uma eventual pretensão terrorista. A Polícia Federal investiga se o incidente teve motivação política. Nas redes sociais, Francisco utilizava o apelido de Tiü França e demonstrava ser adepto de teorias da conspiração.

Cármen Lúcia, presidente do TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou na abertura da sessão ordinária da Corte na manhã desta quinta-feira, 14, que o atentado na Praça dos Três Poderes não vai afetar o ritmo do Judiciário e que acordou “ocupada em manter as funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”.

Ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE Foto: Wilton Junior/Estadão

“Às vésperas da data da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar, especialmente, na Praça dos Três Poderes e nas imediações do Supremo Tribunal Federal, num ato grave de tentativa de uma pessoa a cercasse daquele lugar como foi amplamente divulgado. O Brasil foi dormir preocupado. Nós cidadãs e cidadãos brasileiros acordamos ocupados em manter as nossas funções para garantir a manutenção das instituições democráticas”, disse.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, afirmou pelas redes sociais que os efeitos da polarização que segue aumentando no Brasil se mostram “ameaçadores”.

“A polarização que existe e segue aumentando no Brasil em nada contribui para solução dos problemas reais da população. E seus efeitos se mostram ameaçadores. Ao invés de atribuir culpa de parte a parte, faríamos bem em reduzir a temperatura do debate político, trazendo de volta o diálogo como regra básica”, escreveu no X.

Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado Foto: Wilton Junior/Estadão

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse que as explosões na Praça dos Três Poderes “constituem o retrato de um país que está à deriva”. O adversário político do presidente Lula afirmou em uma publicação no X que “com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”.

“As explosões ocorridas hoje na Praça dos Três Poderes, em Brasília, constituem o retrato de um país que está à deriva. É o que tenho dito há alguns meses: com a falta de comando no País, na ausência de um líder forte, o extremismo e o crime organizado avançam”, escreveu.

Caiado usou o ataque para criticar o governo federal. “A verdade é que temos um governo federal fraco e apático, que se omite diante dos problemas mais graves que afligem o povo brasileiro e se ajoelha diante do avanço do crime organizado e do extremismo. É preciso agir de forma dura e enérgica, sob pena de nos transformarmos num país comandado pelo crime organizado e pela desordem”, disse.

Renan Calheiros (MDB-AL), senador

Senador Renan Calheiros.  Foto: Ed Ferreira/Estadão

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse que “os atentados em Brasília são muito graves e devem ser apurados com rigor”. Segundo o ex-presidente do Congresso Nacional, o ato “é uma ação terrorista e política de um fanático”.

“A Constituição é clara: crimes de terrorismo, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático são imprescritíveis e insuscetíveis de perdão”, escreveu no X.

Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT

Deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR)  Foto: Zeca Ribeiro

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores, afirmou em uma publicação no X, que “os gravíssimos fatos desta noite na Praça dos Três Poderes repetem o cenário, os alvos e a violência do 8 de janeiro”.

“O carro com explosivos na Câmara dos Deputados é de um candidato a vereador do PL de Santa Catarina. São muitos elementos que nos alertam para permanecer vigilantes em defesa da democracia. Sabemos quem são seus inimigos e saberemos defende-la mais uma vez”, escreveu.

Jorge Messias, advogado-geral da União

Jorge Messias, ministro-chefe AGU Foto: Renato Menezes/AGU

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, repudiou os ataques contra o STF e a Câmara e afirmou que a PF “investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos Três Poderes”.

“Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da Praça dos Três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível”, escreveu em uma publicação no X.

Randolfe Rodrigues (PT-AP), senador e líder do governo no Congresso

Líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues  Foto: Waldemir Barreto

Para o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo Lula no Congresso Nacional, o fato precisa ser classificado como um “atentado com características de motivação política”.

“O atentado ocorrido tem características de motivação política. É inadmissível após tantos ataques a nossa democracia. Que haja apuração rigorosa para apontar responsáveis e que vença a união dos brasileiros. Somos um só país, uma grande nação! Não deve haver divergência quando a vida dos brasileiros está sendo colocada em risco. Sejamos intolerantes ao fascismo e à disseminação do ódio, a resposta deve ser a Constituição, a lei e a união do povo!”, escreveu no X.

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