Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15: Veja a lista dos indiciados pela PF por fraude em cartões de vacina


Indiciamento foi por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação; militares, ex-assessores e servidores públicos estão na lista

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA – Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira, 19, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, uma secretária e um ex-secretário de Duque de Caxias (RJ) por fraudes nos cartões de vacinação contra a covid-19. A lista também inclui outras 13 pessoas, que são militares, ex-assessores e servidores públicos.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e Jair Bolsonaro foram indiciados pela PF Foto: Dida Sampaio/Estadão

Eles foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação. O primeiro delito tem pena prevista de um a três anos de reclusão, enquanto o segundo pode levar a uma reclusão de dois a 12 anos, além do pagamento de multa.

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Os indiciamentos foram baseados nos achados da Operação Venire, que foi deflagrada em maio do ano passado e que prendeu preventivamente Mauro Cid. O tenente-coronel foi solto em setembro, após firmar acordo de delação premiada com a PF, onde implicou Bolsonaro em outros crimes que estão sendo investigados, como a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com o relatório, o ex-presidente determinou que Cid “intermediasse a inserção de dados falsos” nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha Laura. O tenente-coronel, que também fraudou o próprio documento e os da sua família, teria sido auxiliado pelo ex-major Ailton Goncalves Barros, pelo segundo-sargento Eduardo Crespo Alves, pelo coronel Marcelo Costa Câmara e pelo capitão da reserva do Exército Sérgio Rocha Cordeiro.

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Outro aliado do ex-presidente que foi indiciado por ter auxiliado Cid no esquema foi Max Guilherme Machado de Moura. Ele é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio, integrou o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e foi segurança de Bolsonaro desde os tempos em que ele era deputado federal. Após o término do mandato, foi mantido entre os oito assessores que o ex-chefe do Executivo tem direito.

A PF apontou que a fraude nos cartões de Bolsonaro e da filha dele foi feita com o auxílio dos servidores Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, Camila Paulino Alves Soares, Marcelo Fernandes Holanda e Paulo Sérgio da Costa Ferreira.

Ex-secretário e secretária de Duque de Caxias estão entre os indiciados

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A secretária de Saúde de Duque de Caxias Célia Serrano da Silva também está na lista da PF. Segundo a PF, ela forneceu uma senha para um servidor que teve acesso ao sistema de todas as unidades responsáveis pela vacinação contra a covid-19. As investigações concluíram que o cartão dela e do filho também foram fraudados.

Ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos Brecha foi apontado como o responsável por falsificar os cartões de vacina de Bolsonaro e da sua filha, Laura, e da família de Mauro Cid. Assim como o tenente-coronel, ele foi preso em maio do ano passado durante a deflagração da Operação Venire.

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O deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), aliado de Bolsonaro na Câmara, também foi indiciado. Segundo a PF, ele foi um dos “beneficiados do esquema criminoso” por ter fraudado o seu cartão de vacina. De acordo com o relatório, ele teria sido vacinado em Duque de Caxias quando estava em atividade parlamentar em Brasília.

Mulher de Mauro Cid também foi indiciada

Gabriela Santiago Ribeiro Cid, mulher do ex-ajudante de ordens da Presidência, também foi indiciada pelos crimes de uso de documento falso e inserção de dados falsos. Segundo a PF, a motivação para que o tenente-coronel iniciasse o esquema de falsificação dos cartões de vacina foi para que a esposa pudesse viajar ao exterior.

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A fraude teria sido feita por Luís Marcos dos Reis, um dos integrantes da Ajudância de Ordens da Presidência e pelo médico Farley Vinícius Alcântara, sobrinho de Luís Marcos.

Veja a lista dos indiciados pela PF:

  1. Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército
  2. Célia Serrano da Silva, secretária de Saúde de Duque de Caxias (RJ)
  3. Camila Paulino Alves Soares, servidora pública
  4. Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora pública
  5. Eduardo Crespo Alves, segundo-sargento do Exército
  6. Farley Vinícius Alcântara, médico
  7. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ)
  8. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  9. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República
  10. João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  11. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  12. Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  13. Marcelo Fernandes Holanda, servidor público
  14. Mauro César Barbosa Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência
  15. Max Guilherme Machado de Moura, ex-policial militar e ex-assessor de Jair Bolsonaro
  16. Paulo Sérgio da Costa Ferreira, servidor público
  17. Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência

BRASÍLIA – Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira, 19, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, uma secretária e um ex-secretário de Duque de Caxias (RJ) por fraudes nos cartões de vacinação contra a covid-19. A lista também inclui outras 13 pessoas, que são militares, ex-assessores e servidores públicos.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e Jair Bolsonaro foram indiciados pela PF Foto: Dida Sampaio/Estadão

Eles foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação. O primeiro delito tem pena prevista de um a três anos de reclusão, enquanto o segundo pode levar a uma reclusão de dois a 12 anos, além do pagamento de multa.

Os indiciamentos foram baseados nos achados da Operação Venire, que foi deflagrada em maio do ano passado e que prendeu preventivamente Mauro Cid. O tenente-coronel foi solto em setembro, após firmar acordo de delação premiada com a PF, onde implicou Bolsonaro em outros crimes que estão sendo investigados, como a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com o relatório, o ex-presidente determinou que Cid “intermediasse a inserção de dados falsos” nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha Laura. O tenente-coronel, que também fraudou o próprio documento e os da sua família, teria sido auxiliado pelo ex-major Ailton Goncalves Barros, pelo segundo-sargento Eduardo Crespo Alves, pelo coronel Marcelo Costa Câmara e pelo capitão da reserva do Exército Sérgio Rocha Cordeiro.

Outro aliado do ex-presidente que foi indiciado por ter auxiliado Cid no esquema foi Max Guilherme Machado de Moura. Ele é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio, integrou o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e foi segurança de Bolsonaro desde os tempos em que ele era deputado federal. Após o término do mandato, foi mantido entre os oito assessores que o ex-chefe do Executivo tem direito.

A PF apontou que a fraude nos cartões de Bolsonaro e da filha dele foi feita com o auxílio dos servidores Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, Camila Paulino Alves Soares, Marcelo Fernandes Holanda e Paulo Sérgio da Costa Ferreira.

Ex-secretário e secretária de Duque de Caxias estão entre os indiciados

A secretária de Saúde de Duque de Caxias Célia Serrano da Silva também está na lista da PF. Segundo a PF, ela forneceu uma senha para um servidor que teve acesso ao sistema de todas as unidades responsáveis pela vacinação contra a covid-19. As investigações concluíram que o cartão dela e do filho também foram fraudados.

Ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos Brecha foi apontado como o responsável por falsificar os cartões de vacina de Bolsonaro e da sua filha, Laura, e da família de Mauro Cid. Assim como o tenente-coronel, ele foi preso em maio do ano passado durante a deflagração da Operação Venire.

O deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), aliado de Bolsonaro na Câmara, também foi indiciado. Segundo a PF, ele foi um dos “beneficiados do esquema criminoso” por ter fraudado o seu cartão de vacina. De acordo com o relatório, ele teria sido vacinado em Duque de Caxias quando estava em atividade parlamentar em Brasília.

Mulher de Mauro Cid também foi indiciada

Gabriela Santiago Ribeiro Cid, mulher do ex-ajudante de ordens da Presidência, também foi indiciada pelos crimes de uso de documento falso e inserção de dados falsos. Segundo a PF, a motivação para que o tenente-coronel iniciasse o esquema de falsificação dos cartões de vacina foi para que a esposa pudesse viajar ao exterior.

A fraude teria sido feita por Luís Marcos dos Reis, um dos integrantes da Ajudância de Ordens da Presidência e pelo médico Farley Vinícius Alcântara, sobrinho de Luís Marcos.

Veja a lista dos indiciados pela PF:

  1. Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército
  2. Célia Serrano da Silva, secretária de Saúde de Duque de Caxias (RJ)
  3. Camila Paulino Alves Soares, servidora pública
  4. Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora pública
  5. Eduardo Crespo Alves, segundo-sargento do Exército
  6. Farley Vinícius Alcântara, médico
  7. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ)
  8. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  9. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República
  10. João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  11. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  12. Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  13. Marcelo Fernandes Holanda, servidor público
  14. Mauro César Barbosa Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência
  15. Max Guilherme Machado de Moura, ex-policial militar e ex-assessor de Jair Bolsonaro
  16. Paulo Sérgio da Costa Ferreira, servidor público
  17. Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência

BRASÍLIA – Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira, 19, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, uma secretária e um ex-secretário de Duque de Caxias (RJ) por fraudes nos cartões de vacinação contra a covid-19. A lista também inclui outras 13 pessoas, que são militares, ex-assessores e servidores públicos.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e Jair Bolsonaro foram indiciados pela PF Foto: Dida Sampaio/Estadão

Eles foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação. O primeiro delito tem pena prevista de um a três anos de reclusão, enquanto o segundo pode levar a uma reclusão de dois a 12 anos, além do pagamento de multa.

Os indiciamentos foram baseados nos achados da Operação Venire, que foi deflagrada em maio do ano passado e que prendeu preventivamente Mauro Cid. O tenente-coronel foi solto em setembro, após firmar acordo de delação premiada com a PF, onde implicou Bolsonaro em outros crimes que estão sendo investigados, como a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com o relatório, o ex-presidente determinou que Cid “intermediasse a inserção de dados falsos” nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha Laura. O tenente-coronel, que também fraudou o próprio documento e os da sua família, teria sido auxiliado pelo ex-major Ailton Goncalves Barros, pelo segundo-sargento Eduardo Crespo Alves, pelo coronel Marcelo Costa Câmara e pelo capitão da reserva do Exército Sérgio Rocha Cordeiro.

Outro aliado do ex-presidente que foi indiciado por ter auxiliado Cid no esquema foi Max Guilherme Machado de Moura. Ele é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio, integrou o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e foi segurança de Bolsonaro desde os tempos em que ele era deputado federal. Após o término do mandato, foi mantido entre os oito assessores que o ex-chefe do Executivo tem direito.

A PF apontou que a fraude nos cartões de Bolsonaro e da filha dele foi feita com o auxílio dos servidores Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, Camila Paulino Alves Soares, Marcelo Fernandes Holanda e Paulo Sérgio da Costa Ferreira.

Ex-secretário e secretária de Duque de Caxias estão entre os indiciados

A secretária de Saúde de Duque de Caxias Célia Serrano da Silva também está na lista da PF. Segundo a PF, ela forneceu uma senha para um servidor que teve acesso ao sistema de todas as unidades responsáveis pela vacinação contra a covid-19. As investigações concluíram que o cartão dela e do filho também foram fraudados.

Ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos Brecha foi apontado como o responsável por falsificar os cartões de vacina de Bolsonaro e da sua filha, Laura, e da família de Mauro Cid. Assim como o tenente-coronel, ele foi preso em maio do ano passado durante a deflagração da Operação Venire.

O deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), aliado de Bolsonaro na Câmara, também foi indiciado. Segundo a PF, ele foi um dos “beneficiados do esquema criminoso” por ter fraudado o seu cartão de vacina. De acordo com o relatório, ele teria sido vacinado em Duque de Caxias quando estava em atividade parlamentar em Brasília.

Mulher de Mauro Cid também foi indiciada

Gabriela Santiago Ribeiro Cid, mulher do ex-ajudante de ordens da Presidência, também foi indiciada pelos crimes de uso de documento falso e inserção de dados falsos. Segundo a PF, a motivação para que o tenente-coronel iniciasse o esquema de falsificação dos cartões de vacina foi para que a esposa pudesse viajar ao exterior.

A fraude teria sido feita por Luís Marcos dos Reis, um dos integrantes da Ajudância de Ordens da Presidência e pelo médico Farley Vinícius Alcântara, sobrinho de Luís Marcos.

Veja a lista dos indiciados pela PF:

  1. Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército
  2. Célia Serrano da Silva, secretária de Saúde de Duque de Caxias (RJ)
  3. Camila Paulino Alves Soares, servidora pública
  4. Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora pública
  5. Eduardo Crespo Alves, segundo-sargento do Exército
  6. Farley Vinícius Alcântara, médico
  7. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ)
  8. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  9. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República
  10. João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  11. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  12. Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  13. Marcelo Fernandes Holanda, servidor público
  14. Mauro César Barbosa Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência
  15. Max Guilherme Machado de Moura, ex-policial militar e ex-assessor de Jair Bolsonaro
  16. Paulo Sérgio da Costa Ferreira, servidor público
  17. Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência

BRASÍLIA – Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira, 19, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, uma secretária e um ex-secretário de Duque de Caxias (RJ) por fraudes nos cartões de vacinação contra a covid-19. A lista também inclui outras 13 pessoas, que são militares, ex-assessores e servidores públicos.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e Jair Bolsonaro foram indiciados pela PF Foto: Dida Sampaio/Estadão

Eles foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação. O primeiro delito tem pena prevista de um a três anos de reclusão, enquanto o segundo pode levar a uma reclusão de dois a 12 anos, além do pagamento de multa.

Os indiciamentos foram baseados nos achados da Operação Venire, que foi deflagrada em maio do ano passado e que prendeu preventivamente Mauro Cid. O tenente-coronel foi solto em setembro, após firmar acordo de delação premiada com a PF, onde implicou Bolsonaro em outros crimes que estão sendo investigados, como a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com o relatório, o ex-presidente determinou que Cid “intermediasse a inserção de dados falsos” nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha Laura. O tenente-coronel, que também fraudou o próprio documento e os da sua família, teria sido auxiliado pelo ex-major Ailton Goncalves Barros, pelo segundo-sargento Eduardo Crespo Alves, pelo coronel Marcelo Costa Câmara e pelo capitão da reserva do Exército Sérgio Rocha Cordeiro.

Outro aliado do ex-presidente que foi indiciado por ter auxiliado Cid no esquema foi Max Guilherme Machado de Moura. Ele é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio, integrou o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e foi segurança de Bolsonaro desde os tempos em que ele era deputado federal. Após o término do mandato, foi mantido entre os oito assessores que o ex-chefe do Executivo tem direito.

A PF apontou que a fraude nos cartões de Bolsonaro e da filha dele foi feita com o auxílio dos servidores Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, Camila Paulino Alves Soares, Marcelo Fernandes Holanda e Paulo Sérgio da Costa Ferreira.

Ex-secretário e secretária de Duque de Caxias estão entre os indiciados

A secretária de Saúde de Duque de Caxias Célia Serrano da Silva também está na lista da PF. Segundo a PF, ela forneceu uma senha para um servidor que teve acesso ao sistema de todas as unidades responsáveis pela vacinação contra a covid-19. As investigações concluíram que o cartão dela e do filho também foram fraudados.

Ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos Brecha foi apontado como o responsável por falsificar os cartões de vacina de Bolsonaro e da sua filha, Laura, e da família de Mauro Cid. Assim como o tenente-coronel, ele foi preso em maio do ano passado durante a deflagração da Operação Venire.

O deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), aliado de Bolsonaro na Câmara, também foi indiciado. Segundo a PF, ele foi um dos “beneficiados do esquema criminoso” por ter fraudado o seu cartão de vacina. De acordo com o relatório, ele teria sido vacinado em Duque de Caxias quando estava em atividade parlamentar em Brasília.

Mulher de Mauro Cid também foi indiciada

Gabriela Santiago Ribeiro Cid, mulher do ex-ajudante de ordens da Presidência, também foi indiciada pelos crimes de uso de documento falso e inserção de dados falsos. Segundo a PF, a motivação para que o tenente-coronel iniciasse o esquema de falsificação dos cartões de vacina foi para que a esposa pudesse viajar ao exterior.

A fraude teria sido feita por Luís Marcos dos Reis, um dos integrantes da Ajudância de Ordens da Presidência e pelo médico Farley Vinícius Alcântara, sobrinho de Luís Marcos.

Veja a lista dos indiciados pela PF:

  1. Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército
  2. Célia Serrano da Silva, secretária de Saúde de Duque de Caxias (RJ)
  3. Camila Paulino Alves Soares, servidora pública
  4. Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora pública
  5. Eduardo Crespo Alves, segundo-sargento do Exército
  6. Farley Vinícius Alcântara, médico
  7. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ)
  8. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  9. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República
  10. João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  11. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  12. Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  13. Marcelo Fernandes Holanda, servidor público
  14. Mauro César Barbosa Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência
  15. Max Guilherme Machado de Moura, ex-policial militar e ex-assessor de Jair Bolsonaro
  16. Paulo Sérgio da Costa Ferreira, servidor público
  17. Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência

BRASÍLIA – Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) indiciou nesta terça-feira, 19, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, uma secretária e um ex-secretário de Duque de Caxias (RJ) por fraudes nos cartões de vacinação contra a covid-19. A lista também inclui outras 13 pessoas, que são militares, ex-assessores e servidores públicos.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e Jair Bolsonaro foram indiciados pela PF Foto: Dida Sampaio/Estadão

Eles foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e de inserção de dados falsos em sistema de informação. O primeiro delito tem pena prevista de um a três anos de reclusão, enquanto o segundo pode levar a uma reclusão de dois a 12 anos, além do pagamento de multa.

Os indiciamentos foram baseados nos achados da Operação Venire, que foi deflagrada em maio do ano passado e que prendeu preventivamente Mauro Cid. O tenente-coronel foi solto em setembro, após firmar acordo de delação premiada com a PF, onde implicou Bolsonaro em outros crimes que estão sendo investigados, como a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

De acordo com o relatório, o ex-presidente determinou que Cid “intermediasse a inserção de dados falsos” nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha Laura. O tenente-coronel, que também fraudou o próprio documento e os da sua família, teria sido auxiliado pelo ex-major Ailton Goncalves Barros, pelo segundo-sargento Eduardo Crespo Alves, pelo coronel Marcelo Costa Câmara e pelo capitão da reserva do Exército Sérgio Rocha Cordeiro.

Outro aliado do ex-presidente que foi indiciado por ter auxiliado Cid no esquema foi Max Guilherme Machado de Moura. Ele é um ex-sargento da Polícia Militar do Rio, integrou o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e foi segurança de Bolsonaro desde os tempos em que ele era deputado federal. Após o término do mandato, foi mantido entre os oito assessores que o ex-chefe do Executivo tem direito.

A PF apontou que a fraude nos cartões de Bolsonaro e da filha dele foi feita com o auxílio dos servidores Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, Camila Paulino Alves Soares, Marcelo Fernandes Holanda e Paulo Sérgio da Costa Ferreira.

Ex-secretário e secretária de Duque de Caxias estão entre os indiciados

A secretária de Saúde de Duque de Caxias Célia Serrano da Silva também está na lista da PF. Segundo a PF, ela forneceu uma senha para um servidor que teve acesso ao sistema de todas as unidades responsáveis pela vacinação contra a covid-19. As investigações concluíram que o cartão dela e do filho também foram fraudados.

Ex-secretário de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos Brecha foi apontado como o responsável por falsificar os cartões de vacina de Bolsonaro e da sua filha, Laura, e da família de Mauro Cid. Assim como o tenente-coronel, ele foi preso em maio do ano passado durante a deflagração da Operação Venire.

O deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), aliado de Bolsonaro na Câmara, também foi indiciado. Segundo a PF, ele foi um dos “beneficiados do esquema criminoso” por ter fraudado o seu cartão de vacina. De acordo com o relatório, ele teria sido vacinado em Duque de Caxias quando estava em atividade parlamentar em Brasília.

Mulher de Mauro Cid também foi indiciada

Gabriela Santiago Ribeiro Cid, mulher do ex-ajudante de ordens da Presidência, também foi indiciada pelos crimes de uso de documento falso e inserção de dados falsos. Segundo a PF, a motivação para que o tenente-coronel iniciasse o esquema de falsificação dos cartões de vacina foi para que a esposa pudesse viajar ao exterior.

A fraude teria sido feita por Luís Marcos dos Reis, um dos integrantes da Ajudância de Ordens da Presidência e pelo médico Farley Vinícius Alcântara, sobrinho de Luís Marcos.

Veja a lista dos indiciados pela PF:

  1. Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército
  2. Célia Serrano da Silva, secretária de Saúde de Duque de Caxias (RJ)
  3. Camila Paulino Alves Soares, servidora pública
  4. Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora pública
  5. Eduardo Crespo Alves, segundo-sargento do Exército
  6. Farley Vinícius Alcântara, médico
  7. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ)
  8. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  9. Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República
  10. João Carlos de Sousa Brecha, ex-secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  11. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  12. Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência
  13. Marcelo Fernandes Holanda, servidor público
  14. Mauro César Barbosa Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência
  15. Max Guilherme Machado de Moura, ex-policial militar e ex-assessor de Jair Bolsonaro
  16. Paulo Sérgio da Costa Ferreira, servidor público
  17. Sérgio Rocha Cordeiro, capitão da reserva do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência

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