Veja os ministros que votaram para livrar Lula de devolver o relógio e por quem foram indicados


TCU entendeu que presidente Lula não precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil, que ganhou no primeiro mandato na Presidência durante uma viagem à França

Por Tácio Lorran

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, 7, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil, que ganhou no primeiro mandato na Presidência durante uma viagem à França. Dos oito ministros votantes na sessão, cinco entenderam que não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo e de elevado valor comercial ofertados ao presidente da República.

Fachada do Tribunal de Contas da União Foto: Dida Sampaio/Estadão

Outros dois divergiram, seguiram a área técnica do tribunal e votaram pelo entendimento de que Lula não precisaria devolver o relógio de luxo – pois o bem foi recebido em 2005 e, caso fosse determinada a devolução, poderia causar “insegurança jurídica”. Já um ministro votou para que Lula devolvesse o Cartier e quaisquer outros eventuais bens luxuosos.

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O novo entendimento da Corte de Contas favorece a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente é acusado pela Polícia Federal de desviar joias e relógios de luxo da Presidência da República avaliados em R$ 6,8 milhões.

Veja como votaram os ministros e quem indicou cada um ao TCU.

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Jorge Oliveira, ministro do TCU, na cerimônia de posse em 2021  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Jorge Oliveira

  • Indicado por: Jair Bolsonaro
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Para o ministro, não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo, apesar de entendimento firmado pelo próprio TCU em 2016. É preciso respeitar o princípio da moralidade, mas também o da legalidade. Tese favorece Lula e, sobretudo, Bolsonaro.

Jhonatan de Jesus

  • Indicado por: Câmara dos Deputados
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Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Augusto Nardes

  • Indicado por: Câmara dos Deputados
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Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Aroldo Cedraz

  • Indicado por: Câmara dos Deputados
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Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Vital do Rêgo

  • Indicado por: Senado

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Antonio Anastasia, ministro do TCU Foto: André Dusek/Estadão

Antonio Anastasia

  • Indicado por: Senado

TCU entendeu, em 2016, que presentes de alto valor comercial, mesmo considerados personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Para o ministro, entendimento não poderia ser aplicada no caso de Lula agora, porque o relógio foi recebido há quase 20 anos (segurança jurídica).

Marcos Bemquerer Costa

  • Ministro-substituto

Acompanhou o entendimento de Antonio Anastasia.

Walton Alencar, ministro do TCU Foto: Dida Sampaio/Estadão

Walton Alencar

  • Indicado por: Fernando Henrique Cardoso

Entendimento do TCU firmado em 2016 foi realizado com base na Constituição Federal de 1988 e no princípio da moralidade. Portanto, para o ministro, todos os presidentes da República devem devolver itens luxuosos, incluindo Lula e Bolsonaro.

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, 7, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil, que ganhou no primeiro mandato na Presidência durante uma viagem à França. Dos oito ministros votantes na sessão, cinco entenderam que não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo e de elevado valor comercial ofertados ao presidente da República.

Fachada do Tribunal de Contas da União Foto: Dida Sampaio/Estadão

Outros dois divergiram, seguiram a área técnica do tribunal e votaram pelo entendimento de que Lula não precisaria devolver o relógio de luxo – pois o bem foi recebido em 2005 e, caso fosse determinada a devolução, poderia causar “insegurança jurídica”. Já um ministro votou para que Lula devolvesse o Cartier e quaisquer outros eventuais bens luxuosos.

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O novo entendimento da Corte de Contas favorece a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente é acusado pela Polícia Federal de desviar joias e relógios de luxo da Presidência da República avaliados em R$ 6,8 milhões.

Veja como votaram os ministros e quem indicou cada um ao TCU.

Jorge Oliveira, ministro do TCU, na cerimônia de posse em 2021  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Jorge Oliveira

  • Indicado por: Jair Bolsonaro

Para o ministro, não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo, apesar de entendimento firmado pelo próprio TCU em 2016. É preciso respeitar o princípio da moralidade, mas também o da legalidade. Tese favorece Lula e, sobretudo, Bolsonaro.

Jhonatan de Jesus

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Augusto Nardes

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Aroldo Cedraz

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Vital do Rêgo

  • Indicado por: Senado

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Antonio Anastasia, ministro do TCU Foto: André Dusek/Estadão

Antonio Anastasia

  • Indicado por: Senado

TCU entendeu, em 2016, que presentes de alto valor comercial, mesmo considerados personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Para o ministro, entendimento não poderia ser aplicada no caso de Lula agora, porque o relógio foi recebido há quase 20 anos (segurança jurídica).

Marcos Bemquerer Costa

  • Ministro-substituto

Acompanhou o entendimento de Antonio Anastasia.

Walton Alencar, ministro do TCU Foto: Dida Sampaio/Estadão

Walton Alencar

  • Indicado por: Fernando Henrique Cardoso

Entendimento do TCU firmado em 2016 foi realizado com base na Constituição Federal de 1988 e no princípio da moralidade. Portanto, para o ministro, todos os presidentes da República devem devolver itens luxuosos, incluindo Lula e Bolsonaro.

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, 7, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil, que ganhou no primeiro mandato na Presidência durante uma viagem à França. Dos oito ministros votantes na sessão, cinco entenderam que não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo e de elevado valor comercial ofertados ao presidente da República.

Fachada do Tribunal de Contas da União Foto: Dida Sampaio/Estadão

Outros dois divergiram, seguiram a área técnica do tribunal e votaram pelo entendimento de que Lula não precisaria devolver o relógio de luxo – pois o bem foi recebido em 2005 e, caso fosse determinada a devolução, poderia causar “insegurança jurídica”. Já um ministro votou para que Lula devolvesse o Cartier e quaisquer outros eventuais bens luxuosos.

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O novo entendimento da Corte de Contas favorece a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente é acusado pela Polícia Federal de desviar joias e relógios de luxo da Presidência da República avaliados em R$ 6,8 milhões.

Veja como votaram os ministros e quem indicou cada um ao TCU.

Jorge Oliveira, ministro do TCU, na cerimônia de posse em 2021  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Jorge Oliveira

  • Indicado por: Jair Bolsonaro

Para o ministro, não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo, apesar de entendimento firmado pelo próprio TCU em 2016. É preciso respeitar o princípio da moralidade, mas também o da legalidade. Tese favorece Lula e, sobretudo, Bolsonaro.

Jhonatan de Jesus

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Augusto Nardes

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Aroldo Cedraz

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Vital do Rêgo

  • Indicado por: Senado

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Antonio Anastasia, ministro do TCU Foto: André Dusek/Estadão

Antonio Anastasia

  • Indicado por: Senado

TCU entendeu, em 2016, que presentes de alto valor comercial, mesmo considerados personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Para o ministro, entendimento não poderia ser aplicada no caso de Lula agora, porque o relógio foi recebido há quase 20 anos (segurança jurídica).

Marcos Bemquerer Costa

  • Ministro-substituto

Acompanhou o entendimento de Antonio Anastasia.

Walton Alencar, ministro do TCU Foto: Dida Sampaio/Estadão

Walton Alencar

  • Indicado por: Fernando Henrique Cardoso

Entendimento do TCU firmado em 2016 foi realizado com base na Constituição Federal de 1988 e no princípio da moralidade. Portanto, para o ministro, todos os presidentes da República devem devolver itens luxuosos, incluindo Lula e Bolsonaro.

BRASÍLIA – O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu nesta quarta-feira, 7, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não precisará devolver o relógio Cartier de R$ 60 mil, que ganhou no primeiro mandato na Presidência durante uma viagem à França. Dos oito ministros votantes na sessão, cinco entenderam que não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo e de elevado valor comercial ofertados ao presidente da República.

Fachada do Tribunal de Contas da União Foto: Dida Sampaio/Estadão

Outros dois divergiram, seguiram a área técnica do tribunal e votaram pelo entendimento de que Lula não precisaria devolver o relógio de luxo – pois o bem foi recebido em 2005 e, caso fosse determinada a devolução, poderia causar “insegurança jurídica”. Já um ministro votou para que Lula devolvesse o Cartier e quaisquer outros eventuais bens luxuosos.

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O novo entendimento da Corte de Contas favorece a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente é acusado pela Polícia Federal de desviar joias e relógios de luxo da Presidência da República avaliados em R$ 6,8 milhões.

Veja como votaram os ministros e quem indicou cada um ao TCU.

Jorge Oliveira, ministro do TCU, na cerimônia de posse em 2021  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Jorge Oliveira

  • Indicado por: Jair Bolsonaro

Para o ministro, não existe legislação específica sobre presentes de caráter personalíssimo, apesar de entendimento firmado pelo próprio TCU em 2016. É preciso respeitar o princípio da moralidade, mas também o da legalidade. Tese favorece Lula e, sobretudo, Bolsonaro.

Jhonatan de Jesus

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Augusto Nardes

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Aroldo Cedraz

  • Indicado por: Câmara dos Deputados

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Vital do Rêgo

  • Indicado por: Senado

Acompanhou o entendimento de Jorge Oliveira.

Antonio Anastasia, ministro do TCU Foto: André Dusek/Estadão

Antonio Anastasia

  • Indicado por: Senado

TCU entendeu, em 2016, que presentes de alto valor comercial, mesmo considerados personalíssimos, devem ser devolvidos à União. Para o ministro, entendimento não poderia ser aplicada no caso de Lula agora, porque o relógio foi recebido há quase 20 anos (segurança jurídica).

Marcos Bemquerer Costa

  • Ministro-substituto

Acompanhou o entendimento de Antonio Anastasia.

Walton Alencar, ministro do TCU Foto: Dida Sampaio/Estadão

Walton Alencar

  • Indicado por: Fernando Henrique Cardoso

Entendimento do TCU firmado em 2016 foi realizado com base na Constituição Federal de 1988 e no princípio da moralidade. Portanto, para o ministro, todos os presidentes da República devem devolver itens luxuosos, incluindo Lula e Bolsonaro.

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