Segundo turno das eleições: Veja quem são os candidatos de Lula e Bolsonaro nas capitais


Ex-presidente tem candidatos na disputa do segundo turno em todas as 15 capitais que vão às urnas no próximo dia 27; após ter nomes derrotados na primeira rodada, Lula vai apoiar concorrentes em nove cidades

Por Gabriel de Sousa

BRASÍLIA – No segundo turno das eleições municipais, que vai ocorrer no domingo, 27, candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o comando das prefeituras de todas as 15 capitais onde os eleitores vão retornar às urnas. Já nomes apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estarão concorrendo em nove cidades.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadão
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Desde o fim do primeiro turno, Lula e Bolsonaro estão percorrendo as capitais para reforçar o apoio a candidatos. Na semana passada, o petista esteve ao lado de postulantes ao cargo de prefeito em Belém, Fortaleza e Natal. O ex-presidente, por sua vez, foi para Cuiabá, Manaus e João Pessoa. Dos nove candidatos apoiados por Lula, quatro são do PT. No caso de Bolsonaro, dos 15 nomes, oito são do PL.

Em Aracaju, Belém, Belo Horizonte e João Pessoa, o PT tinha candidatos próprios, mas eles foram derrotados no primeiro turno, realizado no último dia 6. Lula, então, decidiu apoiar nomes que vão confrontar candidatos bolsonaristas nas urnas. Já em Campo Grande, Bolsonaro definiu um novo candidato com seu aval na segunda etapa do pleito. O presidente, porém, não se posicionou sobre a disputa na capital do Mato Grosso do Sul.

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Candidatos apoiados pelos dois vão se enfrentar em nove capitais. De acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas pelos principais institutos do País, os nomes chancelados por Bolsonaro lideram em quatro delas – Aracaju, Natal, Porto Alegre e São Paulo. Os por Lula, por sua vez, lideram em três: Belém, Belo Horizonte e João Pessoa. Os cenários de Cuiabá e Fortaleza apontam um empate entre os concorrentes.

Aracaju (SE)

A vereadora Emília Corrêa (PL) e o advogado Luiz Roberto (PDT) Foto: Divulgação/Câmara de Aracaju e Divulgação/PDT
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Na capital sergipana, a candidata apoiada por Lula foi a jornalista Candisse Carvalho (PT), que não conseguiu ir para o segundo turno ao ficar em quarto lugar com 28.049 votos (9,2% dos votos válidos). O partido do presidente decidiu, então, apoiar o advogado Luiz Roberto (PDT), que ficou em segundo com 72.427 votos (23,9% dos votos válidos).

Quem liderou o primeiro turno foi a vereadora Emília Corrêa (PL), apoiada por Bolsonaro, que obteve 126.365 votos (41,6% dos votos válidos).

Segundo o último levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado na última quinta-feira, 17, Emília tem 53,5% das intenções de voto contra 36,6% de Luiz Roberto. Indecisos somam 3,9%, e 5,9% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo. A margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais.

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Belém (PA)

O deputado estadual Igor Normando (MDB) e o deputado federal Éder Mauro (PL) Foto: MDB/Divulgação e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Com a derrota do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), que terminou em terceiro lugar no primeiro turno em Belém, Lula apoia a candidatura do deputado estadual Igor Normando (MDB). Igor é primo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que é aliado do petista, e do ministro das Cidades, Jader Filho, que integra o governo Lula.

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Desde o início da disputa, o candidato de Bolsonaro é o deputado federal Éder Mauro (PL). Ele é um dos principais nomes do núcleo duro do bolsonarismo na Câmara dos Deputados.

No primeiro turno, Igor ficou em primeiro lugar, com 359.904 votos (44,9% dos votos válidos). Éder Mauro, por sua vez, terminou o pleito com 252.455 votos (31,5% dos votos válidos).

Segundo pesquisa do instituto Quaest divulgada no sábado, 20, Igor Normando tem 51% das intenções de voto, enquanto Éder Mauro, 33%. Brancos e nulos somam 10%, e outros 6% não sabem ou não responderam. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

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Belo Horizonte (MG)

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e o deputado estadual Bruno Engler (PL) Foto: Rodrigo Clemente/PBH e Clarissa Barçante/ALMG

No segundo turno em Belo Horizonte, Lula decidiu apoiar o atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), após o desempenho ruim do candidato do PT, o deputado federal Rogério Correia, que ficou em sexto lugar no primeiro turno.

O apoio de Lula a Fuad é tímido, e o petista não deve embarcar para Belo Horizonte para subir no palanque do prefeito.

O candidato de Bolsonaro é o deputado estadual Bruno Engler (PL), que foi o mais votado no primeiro turno, com 435.853 votos (34,5% dos votos válidos). Fuad, por sua vez, recebeu 336.442 votos (26,5% dos votos válidos).

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada na última quarta-feira, 16, mostrou o atual prefeito tem 46% das intenções de voto contra 37% do deputado estadual. Votos em branco ou nulos somam 12%, e outros 5% estão indecisos. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Campo Grande (MS)

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e a ex-deputada federal Rose Modesto (União) Foto: @rosemodestoms e @adrianelopesms via Instagram

Campo Grande foi a única capital onde nem o candidato apoiado por Lula nem o nome encampado por Bolsonaro no primeiro turno foram para a nova rodada. O tucano Beto Pereira, chancelado pelo ex-presidente, ficou em terceiro com 115.516 votos (26% dos votos válidos) e a petista Camila Jara terminou em quarto, com 41.966 votos (9,4% dos votos válidos).

O segundo turno vai ser disputado por Adriane Lopes (PP), que ficou em primeiro na primeira etapa do pleito, com 31,7% dos votos válidos, e por Rose Modesto (União), que conseguiu uma vaga ao conquistar 29,6% dos votos válidos.

Após uma reunião com a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, hoje senadora por Mato Grosso do Sul, Bolsonaro decidiu apoiar a candidatura de Adriane Lopes, que é atual prefeita da cidade. Lula e o PT ainda não divulgaram um posicionamento.

Uma pesquisa do instituto Quaest divulgada na última quarta mostrou que o cenário na capital de Mato Grosso do Sul é de empate. Adriane tem 42%, enquanto Rose aparece com 39%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Indecisos somam 6%, e 13% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo.

Cuiabá (MT)

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e o deputado federal Abílio Brunini (PT). Foto: @LudioCabralmt via Facebook e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Na capital mato-grossense, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) contrariou as pesquisas de intenção de voto e conseguiu uma vaga no segundo turno após conquistar 90.719 votos (28,3% dos votos válidos). Ele deixou de fora da disputa o deputado estadual Eduardo Botelho (União), apoiado pelo governador Mauro Mendes (União), por uma margem apertada de menos de dois mil votos.

O candidato de Bolsonaro, por sua vez, é o deputado federal Abílio Brunini (PL), que liderou o primeiro turno com 126.944 votos (39,6% dos votos válidos).

Na última quarta, uma pesquisa do instituto Quaest mostrou que o cenário é de empate na cidade. Abílio tem 44% das intenções de voto, enquanto Lúdio tem 41%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Indecisos são 4%, e 11% dos cuiabanos pretendem votar em branco ou nulo.

Curitiba (PR)

O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e a jornalista Cristina Graeml (PMB) Foto: @eduardopimentel_ via Instagram e @cristinagraemljornalista via Facebook

Em Curitiba, dois candidatos representantes da direita vão disputar o segundo turno. O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), com vice do partido de Bolsonaro, liderou a primeira rodada, com 313.347 votos (33,5% dos votos válidos).

Quem vai enfrentar Pimentel é a jornalista Cristina Graeml (PMB), que foi a surpresa do pleito e conquistou 291.523 votos (31,2% dos votos válidos). Na reta final da campanha, ela recebeu o apoio explícito do ex-presidente. Em um vídeo postado nas redes sociais da candidata, o ex-presidente disse ter “enorme consideração” e “torcer” pela eleição de Cristina.

O candidato de Lula foi o deputado federal Luciano Ducci (PSB), que terminou em terceiro lugar com 181.770 votos (19,4% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Uma pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 21, mostra que Pimentel lidera com 51,4% das intenções de voto, ante 43% de Graeml. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 0,9%, e 4,8% dos curitibanos não sabem em quem vão votar.

Fortaleza (CE)

O deputado federal André Fernandes (PL) e o deputado estadual Evandro Leitão (PT) Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados e Reprodução/ALECE

A capital do Ceará é a maior cidade do País onde haverá um confronto direto entre PT e PL. No último dia 6, o deputado federal André Fernandes (PL) ficou em primeiro lugar, com 562.305 votos (40,2% dos votos válidos), e o deputado estadual Evandro Leitão (PT) terminou em segundo no primeiro turno, com 480.174 votos (34,3% dos votos válidos).

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta sexta-feira, 18, mostrou que Fernandes e Leitão estão empatados com 43% das intenções de voto, cada. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 4%, e outros 10% pretendem votar em branco ou nulo.

Goiânia (GO)

O ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e o ex-deputado federal Sandro Mabel (União) Foto: Divulgação/Alego e Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados

Em Goiânia, o candidato de Bolsonaro é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL), que ficou em primeiro na primeira etapa do pleito, no último dia 6, com 214.253 votos (31,1% dos votos válidos). Ele vai enfrentar o ex-deputado federal Sandro Mabel (União), que foi escolhido por 190.278 eleitores (27,7% dos votos válidos).

Lula apoiava a candidatura da deputada federal Adriana Accorsi (PT), mas ela ficou em terceiro com 168.145 votos (24,4% dos votos válidos). Até o momento, o PT não se manifestou sobre o segundo turno.

Segundo uma pesquisa da Quaest divulgada na sexta-feira, Mabel tem 46% das intenções de voto, enquanto Rodrigues tem 39%. Indecisos somam 4%, e 11% não sabem em quem vão votar. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

João Pessoa (PB)

O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) Foto: Alan Santos/Agência Brasil e @cicerolucenapb via Facebook

Em João Pessoa, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) conseguiu uma vaga na próxima rodada ao obter 90.840 votos (21,8% dos votos válidos). Ele vai enfrentar o atual prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena (PP), que quase venceu o pleito em primeiro turno ao conquistar 205.122 (49,2% dos votos válidos) – ele precisava de mais de 50% dos votos válidos para ser eleito.

O candidato de Lula era o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT), mas ele ficou na quarta colocação, com 49.110 votos (11,8% dos votos válidos). Devido à derrota do petista, o diretório do PT na capital paraibana decidiu entrar na aliança do atual prefeito. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou a publicar um vídeo pedindo votos a Lucena. Lula, porém, não manifestou apoio até o momento.

Segundo uma pesquisa da Quaest divulgada na última quinta, Lucena tem 58% das intenções de voto, enquanto Queiroga aparece com 31%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Votos em branco ou nulos somam 9%, e outros 2% estão indecisos.

Manaus (AM)

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) Foto: Antonio Pereira/Prefeitura de Manaus e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Inicialmente, o candidato de Lula em Manaus foi o ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), que ficou em quinto, no último dia 6, com 66.528 votos (6% dos votos válidos). O representante do bolsonarismo, por sua vez, foi o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), que ficou em segundo com 275.063 votos (24,9% dos votos válidos).

Alberto Neto vai enfrentar o atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), que terminou o pleito no primeiro lugar, com 354.596 votos (32,6% dos votos válidos). O PT e Lula não se manifestaram até o momento mas, nos bastidores, a sigla discute uma declaração de apoio formal ao prefeito.

Neste sábado, foi divulgada uma pesquisa da Quaest sobre o cenário eleitoral de Manaus. O levantamento apontou empate entre Almeida, com 43% das intenções de voto, e Alberto Neto, com 41%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 4%, e 12% pretendem votar branco ou nulo.

Natal (RN)

Os deputados federais Natália Bonavides (PT) e Paulinho Freire (União Brasil). Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O PL, do ex-presidente Bolsonaro, apoia a candidatura do deputado federal Paulinho Freire (União), que liderou o primeiro turno com 171.146 (44,1% dos votos válidos). A disputa vai ser contra a deputada federal Natália Bonavides (PT), apoiada por Lula, que ficou em segundo com 110.483 votos (28,4% dos votos válidos).

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas sobre o cenário eleitoral na capital potiguar, divulgado nesta sexta-feira, mostrou que Freire tem 50,9% das intenções de voto, contra 38,9% de Bonavides. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 3,9%, e 6,2% pretendem votar em branco ou nulo.

Palmas (TO)

A deputada federal Janad Valcari (PL) e o ex-deputado federal Eduardo Siqueira Campos (Podemos) Foto: Janad Valcari/Divulgação e Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Na capital do Tocantins, a candidata de Bolsonaro é a deputada estadual Janad Valcari (PL), que ficou em primeiro lugar no primeiro turno, com 62.126 votos (39,2% dos votos válidos). Ela vai enfrentar o ex-deputado federal Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que foi escolhido por 51.344 eleitores (32,4% dos votos válidos).

O candidato de Lula era o deputado estadual Professor Junior Geo (PSDB), mas ele ficou em terceiro com 44.326 votos (28% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta, mostra que Siqueira Campos tem 47,4% das intenções de voto, ante 44,1% de Valcari. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais, os dois estão empatados. Indecisos somam 3,6%, e outros 4,9% pretendem votar em branco ou nulo.

Porto Alegre (RS)

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), e a deputada federal Maria do Rosário (PT) Foto: @sebastiaomelo via Facebook e Dida Sampaio/Estadão

Na capital gaúcha, Bolsonaro apoia, desde o primeiro turno, o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), que chegou perto de conseguir a vitória em primeiro turno no último dia 6. Melo recebeu os votos de 345.420 porto-alegrenses (49,7% dos votos válidos).

A deputada federal Maria do Rosário (PT), liderança histórica do partido de Lula, vai participar do embate com Melo no próximo dia 27. A candidata conquistou 182.553 votos (26,3% dos votos válidos) na primeira fase do pleito.

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta quinta-feira, apontou que Melo tem 52% das intenções de voto, enquanto Maria do Rosário aparece com 30%. Indecisos somam 3%, e 15% dos eleitores da capital gaúcha pretendem votar em branco ou nulo. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Porto Velho (RO)

A ex-deputada federal Mariana Carvalho (União) e o ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos) Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados e @leomoraes.ro via Instagram

Em Porto Velho, a candidata de Bolsonaro é a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União), que liderou o primeiro turno com 111.329 votos (44,5% dos votos válidos). Ela vai enfrentar o ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos), que ficou em segundo, com 64.125 votos (25,6% dos votos válidos).

O candidato de Lula foi o advogado Célio Lopes (PDT), que terminou o pleito em terceiro lugar, com 29.358 votos (11,7% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Um levantamento do instituto Quaest, divulgado nesta sexta-feira, mostrou que Mariana Carvalho tem 43% das intenções de voto e Léo Moraes, 42%. Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, os dois estão empatados. Indecisos somam 4%, e 11% pretendem votar em branco ou nulo.

São Paulo (SP)

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) Foto: Taba Benedicto/Estadão

Na maior cidade do País, o PT deixou de ter candidato próprio na eleição municipal pela primeira vez na história ao decidir apoiar a campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A vice da chapa dele é a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que voltou integrar os quadros do PT após sair da legenda distribuindo ataques em 2015.

O PL de Bolsonaro também compõe uma chapa que vai disputar o segundo turno: o Coronel Mello Araújo é o vice do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). Apesar disso, Bolsonaro adotou uma postura considera dúbia por aliados, ao distribuir afagos ao ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que quase chegou ao segundo turno. Na reta final desta segunda fase do pleito, o ex-presidente participará de encontro de apoio ao prefeito com empresários.

No último dia 6, Nunes ficou em primeiro na disputa, com 1.801.139 votos (29,5% dos votos válidos). Já o candidato do PSOL conquistou 1.776.127 votos (29,1% dos votos válidos). A distância de Boulos para Marçal foi de 57 mil votos.

Uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta quinta, mostrou que Nunes tem 51% das intenções de voto, contra 33% de Boulos. Votos em branco ou nulos somam 14%, e outros 2% estão indecisos. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

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BRASÍLIA – No segundo turno das eleições municipais, que vai ocorrer no domingo, 27, candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o comando das prefeituras de todas as 15 capitais onde os eleitores vão retornar às urnas. Já nomes apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estarão concorrendo em nove cidades.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadão

Desde o fim do primeiro turno, Lula e Bolsonaro estão percorrendo as capitais para reforçar o apoio a candidatos. Na semana passada, o petista esteve ao lado de postulantes ao cargo de prefeito em Belém, Fortaleza e Natal. O ex-presidente, por sua vez, foi para Cuiabá, Manaus e João Pessoa. Dos nove candidatos apoiados por Lula, quatro são do PT. No caso de Bolsonaro, dos 15 nomes, oito são do PL.

Em Aracaju, Belém, Belo Horizonte e João Pessoa, o PT tinha candidatos próprios, mas eles foram derrotados no primeiro turno, realizado no último dia 6. Lula, então, decidiu apoiar nomes que vão confrontar candidatos bolsonaristas nas urnas. Já em Campo Grande, Bolsonaro definiu um novo candidato com seu aval na segunda etapa do pleito. O presidente, porém, não se posicionou sobre a disputa na capital do Mato Grosso do Sul.

Candidatos apoiados pelos dois vão se enfrentar em nove capitais. De acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas pelos principais institutos do País, os nomes chancelados por Bolsonaro lideram em quatro delas – Aracaju, Natal, Porto Alegre e São Paulo. Os por Lula, por sua vez, lideram em três: Belém, Belo Horizonte e João Pessoa. Os cenários de Cuiabá e Fortaleza apontam um empate entre os concorrentes.

Aracaju (SE)

A vereadora Emília Corrêa (PL) e o advogado Luiz Roberto (PDT) Foto: Divulgação/Câmara de Aracaju e Divulgação/PDT

Na capital sergipana, a candidata apoiada por Lula foi a jornalista Candisse Carvalho (PT), que não conseguiu ir para o segundo turno ao ficar em quarto lugar com 28.049 votos (9,2% dos votos válidos). O partido do presidente decidiu, então, apoiar o advogado Luiz Roberto (PDT), que ficou em segundo com 72.427 votos (23,9% dos votos válidos).

Quem liderou o primeiro turno foi a vereadora Emília Corrêa (PL), apoiada por Bolsonaro, que obteve 126.365 votos (41,6% dos votos válidos).

Segundo o último levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado na última quinta-feira, 17, Emília tem 53,5% das intenções de voto contra 36,6% de Luiz Roberto. Indecisos somam 3,9%, e 5,9% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo. A margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais.

Belém (PA)

O deputado estadual Igor Normando (MDB) e o deputado federal Éder Mauro (PL) Foto: MDB/Divulgação e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Com a derrota do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), que terminou em terceiro lugar no primeiro turno em Belém, Lula apoia a candidatura do deputado estadual Igor Normando (MDB). Igor é primo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que é aliado do petista, e do ministro das Cidades, Jader Filho, que integra o governo Lula.

Desde o início da disputa, o candidato de Bolsonaro é o deputado federal Éder Mauro (PL). Ele é um dos principais nomes do núcleo duro do bolsonarismo na Câmara dos Deputados.

No primeiro turno, Igor ficou em primeiro lugar, com 359.904 votos (44,9% dos votos válidos). Éder Mauro, por sua vez, terminou o pleito com 252.455 votos (31,5% dos votos válidos).

Segundo pesquisa do instituto Quaest divulgada no sábado, 20, Igor Normando tem 51% das intenções de voto, enquanto Éder Mauro, 33%. Brancos e nulos somam 10%, e outros 6% não sabem ou não responderam. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Belo Horizonte (MG)

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e o deputado estadual Bruno Engler (PL) Foto: Rodrigo Clemente/PBH e Clarissa Barçante/ALMG

No segundo turno em Belo Horizonte, Lula decidiu apoiar o atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), após o desempenho ruim do candidato do PT, o deputado federal Rogério Correia, que ficou em sexto lugar no primeiro turno.

O apoio de Lula a Fuad é tímido, e o petista não deve embarcar para Belo Horizonte para subir no palanque do prefeito.

O candidato de Bolsonaro é o deputado estadual Bruno Engler (PL), que foi o mais votado no primeiro turno, com 435.853 votos (34,5% dos votos válidos). Fuad, por sua vez, recebeu 336.442 votos (26,5% dos votos válidos).

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada na última quarta-feira, 16, mostrou o atual prefeito tem 46% das intenções de voto contra 37% do deputado estadual. Votos em branco ou nulos somam 12%, e outros 5% estão indecisos. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Campo Grande (MS)

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e a ex-deputada federal Rose Modesto (União) Foto: @rosemodestoms e @adrianelopesms via Instagram

Campo Grande foi a única capital onde nem o candidato apoiado por Lula nem o nome encampado por Bolsonaro no primeiro turno foram para a nova rodada. O tucano Beto Pereira, chancelado pelo ex-presidente, ficou em terceiro com 115.516 votos (26% dos votos válidos) e a petista Camila Jara terminou em quarto, com 41.966 votos (9,4% dos votos válidos).

O segundo turno vai ser disputado por Adriane Lopes (PP), que ficou em primeiro na primeira etapa do pleito, com 31,7% dos votos válidos, e por Rose Modesto (União), que conseguiu uma vaga ao conquistar 29,6% dos votos válidos.

Após uma reunião com a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, hoje senadora por Mato Grosso do Sul, Bolsonaro decidiu apoiar a candidatura de Adriane Lopes, que é atual prefeita da cidade. Lula e o PT ainda não divulgaram um posicionamento.

Uma pesquisa do instituto Quaest divulgada na última quarta mostrou que o cenário na capital de Mato Grosso do Sul é de empate. Adriane tem 42%, enquanto Rose aparece com 39%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Indecisos somam 6%, e 13% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo.

Cuiabá (MT)

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e o deputado federal Abílio Brunini (PT). Foto: @LudioCabralmt via Facebook e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Na capital mato-grossense, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) contrariou as pesquisas de intenção de voto e conseguiu uma vaga no segundo turno após conquistar 90.719 votos (28,3% dos votos válidos). Ele deixou de fora da disputa o deputado estadual Eduardo Botelho (União), apoiado pelo governador Mauro Mendes (União), por uma margem apertada de menos de dois mil votos.

O candidato de Bolsonaro, por sua vez, é o deputado federal Abílio Brunini (PL), que liderou o primeiro turno com 126.944 votos (39,6% dos votos válidos).

Na última quarta, uma pesquisa do instituto Quaest mostrou que o cenário é de empate na cidade. Abílio tem 44% das intenções de voto, enquanto Lúdio tem 41%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Indecisos são 4%, e 11% dos cuiabanos pretendem votar em branco ou nulo.

Curitiba (PR)

O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e a jornalista Cristina Graeml (PMB) Foto: @eduardopimentel_ via Instagram e @cristinagraemljornalista via Facebook

Em Curitiba, dois candidatos representantes da direita vão disputar o segundo turno. O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), com vice do partido de Bolsonaro, liderou a primeira rodada, com 313.347 votos (33,5% dos votos válidos).

Quem vai enfrentar Pimentel é a jornalista Cristina Graeml (PMB), que foi a surpresa do pleito e conquistou 291.523 votos (31,2% dos votos válidos). Na reta final da campanha, ela recebeu o apoio explícito do ex-presidente. Em um vídeo postado nas redes sociais da candidata, o ex-presidente disse ter “enorme consideração” e “torcer” pela eleição de Cristina.

O candidato de Lula foi o deputado federal Luciano Ducci (PSB), que terminou em terceiro lugar com 181.770 votos (19,4% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Uma pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 21, mostra que Pimentel lidera com 51,4% das intenções de voto, ante 43% de Graeml. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 0,9%, e 4,8% dos curitibanos não sabem em quem vão votar.

Fortaleza (CE)

O deputado federal André Fernandes (PL) e o deputado estadual Evandro Leitão (PT) Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados e Reprodução/ALECE

A capital do Ceará é a maior cidade do País onde haverá um confronto direto entre PT e PL. No último dia 6, o deputado federal André Fernandes (PL) ficou em primeiro lugar, com 562.305 votos (40,2% dos votos válidos), e o deputado estadual Evandro Leitão (PT) terminou em segundo no primeiro turno, com 480.174 votos (34,3% dos votos válidos).

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta sexta-feira, 18, mostrou que Fernandes e Leitão estão empatados com 43% das intenções de voto, cada. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 4%, e outros 10% pretendem votar em branco ou nulo.

Goiânia (GO)

O ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e o ex-deputado federal Sandro Mabel (União) Foto: Divulgação/Alego e Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados

Em Goiânia, o candidato de Bolsonaro é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL), que ficou em primeiro na primeira etapa do pleito, no último dia 6, com 214.253 votos (31,1% dos votos válidos). Ele vai enfrentar o ex-deputado federal Sandro Mabel (União), que foi escolhido por 190.278 eleitores (27,7% dos votos válidos).

Lula apoiava a candidatura da deputada federal Adriana Accorsi (PT), mas ela ficou em terceiro com 168.145 votos (24,4% dos votos válidos). Até o momento, o PT não se manifestou sobre o segundo turno.

Segundo uma pesquisa da Quaest divulgada na sexta-feira, Mabel tem 46% das intenções de voto, enquanto Rodrigues tem 39%. Indecisos somam 4%, e 11% não sabem em quem vão votar. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

João Pessoa (PB)

O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) Foto: Alan Santos/Agência Brasil e @cicerolucenapb via Facebook

Em João Pessoa, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) conseguiu uma vaga na próxima rodada ao obter 90.840 votos (21,8% dos votos válidos). Ele vai enfrentar o atual prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena (PP), que quase venceu o pleito em primeiro turno ao conquistar 205.122 (49,2% dos votos válidos) – ele precisava de mais de 50% dos votos válidos para ser eleito.

O candidato de Lula era o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT), mas ele ficou na quarta colocação, com 49.110 votos (11,8% dos votos válidos). Devido à derrota do petista, o diretório do PT na capital paraibana decidiu entrar na aliança do atual prefeito. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou a publicar um vídeo pedindo votos a Lucena. Lula, porém, não manifestou apoio até o momento.

Segundo uma pesquisa da Quaest divulgada na última quinta, Lucena tem 58% das intenções de voto, enquanto Queiroga aparece com 31%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Votos em branco ou nulos somam 9%, e outros 2% estão indecisos.

Manaus (AM)

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) Foto: Antonio Pereira/Prefeitura de Manaus e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Inicialmente, o candidato de Lula em Manaus foi o ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), que ficou em quinto, no último dia 6, com 66.528 votos (6% dos votos válidos). O representante do bolsonarismo, por sua vez, foi o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), que ficou em segundo com 275.063 votos (24,9% dos votos válidos).

Alberto Neto vai enfrentar o atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), que terminou o pleito no primeiro lugar, com 354.596 votos (32,6% dos votos válidos). O PT e Lula não se manifestaram até o momento mas, nos bastidores, a sigla discute uma declaração de apoio formal ao prefeito.

Neste sábado, foi divulgada uma pesquisa da Quaest sobre o cenário eleitoral de Manaus. O levantamento apontou empate entre Almeida, com 43% das intenções de voto, e Alberto Neto, com 41%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 4%, e 12% pretendem votar branco ou nulo.

Natal (RN)

Os deputados federais Natália Bonavides (PT) e Paulinho Freire (União Brasil). Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O PL, do ex-presidente Bolsonaro, apoia a candidatura do deputado federal Paulinho Freire (União), que liderou o primeiro turno com 171.146 (44,1% dos votos válidos). A disputa vai ser contra a deputada federal Natália Bonavides (PT), apoiada por Lula, que ficou em segundo com 110.483 votos (28,4% dos votos válidos).

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas sobre o cenário eleitoral na capital potiguar, divulgado nesta sexta-feira, mostrou que Freire tem 50,9% das intenções de voto, contra 38,9% de Bonavides. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 3,9%, e 6,2% pretendem votar em branco ou nulo.

Palmas (TO)

A deputada federal Janad Valcari (PL) e o ex-deputado federal Eduardo Siqueira Campos (Podemos) Foto: Janad Valcari/Divulgação e Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Na capital do Tocantins, a candidata de Bolsonaro é a deputada estadual Janad Valcari (PL), que ficou em primeiro lugar no primeiro turno, com 62.126 votos (39,2% dos votos válidos). Ela vai enfrentar o ex-deputado federal Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que foi escolhido por 51.344 eleitores (32,4% dos votos válidos).

O candidato de Lula era o deputado estadual Professor Junior Geo (PSDB), mas ele ficou em terceiro com 44.326 votos (28% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta, mostra que Siqueira Campos tem 47,4% das intenções de voto, ante 44,1% de Valcari. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais, os dois estão empatados. Indecisos somam 3,6%, e outros 4,9% pretendem votar em branco ou nulo.

Porto Alegre (RS)

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), e a deputada federal Maria do Rosário (PT) Foto: @sebastiaomelo via Facebook e Dida Sampaio/Estadão

Na capital gaúcha, Bolsonaro apoia, desde o primeiro turno, o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), que chegou perto de conseguir a vitória em primeiro turno no último dia 6. Melo recebeu os votos de 345.420 porto-alegrenses (49,7% dos votos válidos).

A deputada federal Maria do Rosário (PT), liderança histórica do partido de Lula, vai participar do embate com Melo no próximo dia 27. A candidata conquistou 182.553 votos (26,3% dos votos válidos) na primeira fase do pleito.

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta quinta-feira, apontou que Melo tem 52% das intenções de voto, enquanto Maria do Rosário aparece com 30%. Indecisos somam 3%, e 15% dos eleitores da capital gaúcha pretendem votar em branco ou nulo. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Porto Velho (RO)

A ex-deputada federal Mariana Carvalho (União) e o ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos) Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados e @leomoraes.ro via Instagram

Em Porto Velho, a candidata de Bolsonaro é a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União), que liderou o primeiro turno com 111.329 votos (44,5% dos votos válidos). Ela vai enfrentar o ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos), que ficou em segundo, com 64.125 votos (25,6% dos votos válidos).

O candidato de Lula foi o advogado Célio Lopes (PDT), que terminou o pleito em terceiro lugar, com 29.358 votos (11,7% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Um levantamento do instituto Quaest, divulgado nesta sexta-feira, mostrou que Mariana Carvalho tem 43% das intenções de voto e Léo Moraes, 42%. Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, os dois estão empatados. Indecisos somam 4%, e 11% pretendem votar em branco ou nulo.

São Paulo (SP)

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) Foto: Taba Benedicto/Estadão

Na maior cidade do País, o PT deixou de ter candidato próprio na eleição municipal pela primeira vez na história ao decidir apoiar a campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A vice da chapa dele é a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que voltou integrar os quadros do PT após sair da legenda distribuindo ataques em 2015.

O PL de Bolsonaro também compõe uma chapa que vai disputar o segundo turno: o Coronel Mello Araújo é o vice do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). Apesar disso, Bolsonaro adotou uma postura considera dúbia por aliados, ao distribuir afagos ao ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que quase chegou ao segundo turno. Na reta final desta segunda fase do pleito, o ex-presidente participará de encontro de apoio ao prefeito com empresários.

No último dia 6, Nunes ficou em primeiro na disputa, com 1.801.139 votos (29,5% dos votos válidos). Já o candidato do PSOL conquistou 1.776.127 votos (29,1% dos votos válidos). A distância de Boulos para Marçal foi de 57 mil votos.

Uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta quinta, mostrou que Nunes tem 51% das intenções de voto, contra 33% de Boulos. Votos em branco ou nulos somam 14%, e outros 2% estão indecisos. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

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BRASÍLIA – No segundo turno das eleições municipais, que vai ocorrer no domingo, 27, candidatos apoiados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o comando das prefeituras de todas as 15 capitais onde os eleitores vão retornar às urnas. Já nomes apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estarão concorrendo em nove cidades.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Foto: Wilton Junior/Estadão

Desde o fim do primeiro turno, Lula e Bolsonaro estão percorrendo as capitais para reforçar o apoio a candidatos. Na semana passada, o petista esteve ao lado de postulantes ao cargo de prefeito em Belém, Fortaleza e Natal. O ex-presidente, por sua vez, foi para Cuiabá, Manaus e João Pessoa. Dos nove candidatos apoiados por Lula, quatro são do PT. No caso de Bolsonaro, dos 15 nomes, oito são do PL.

Em Aracaju, Belém, Belo Horizonte e João Pessoa, o PT tinha candidatos próprios, mas eles foram derrotados no primeiro turno, realizado no último dia 6. Lula, então, decidiu apoiar nomes que vão confrontar candidatos bolsonaristas nas urnas. Já em Campo Grande, Bolsonaro definiu um novo candidato com seu aval na segunda etapa do pleito. O presidente, porém, não se posicionou sobre a disputa na capital do Mato Grosso do Sul.

Candidatos apoiados pelos dois vão se enfrentar em nove capitais. De acordo com as últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas pelos principais institutos do País, os nomes chancelados por Bolsonaro lideram em quatro delas – Aracaju, Natal, Porto Alegre e São Paulo. Os por Lula, por sua vez, lideram em três: Belém, Belo Horizonte e João Pessoa. Os cenários de Cuiabá e Fortaleza apontam um empate entre os concorrentes.

Aracaju (SE)

A vereadora Emília Corrêa (PL) e o advogado Luiz Roberto (PDT) Foto: Divulgação/Câmara de Aracaju e Divulgação/PDT

Na capital sergipana, a candidata apoiada por Lula foi a jornalista Candisse Carvalho (PT), que não conseguiu ir para o segundo turno ao ficar em quarto lugar com 28.049 votos (9,2% dos votos válidos). O partido do presidente decidiu, então, apoiar o advogado Luiz Roberto (PDT), que ficou em segundo com 72.427 votos (23,9% dos votos válidos).

Quem liderou o primeiro turno foi a vereadora Emília Corrêa (PL), apoiada por Bolsonaro, que obteve 126.365 votos (41,6% dos votos válidos).

Segundo o último levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado na última quinta-feira, 17, Emília tem 53,5% das intenções de voto contra 36,6% de Luiz Roberto. Indecisos somam 3,9%, e 5,9% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo. A margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais.

Belém (PA)

O deputado estadual Igor Normando (MDB) e o deputado federal Éder Mauro (PL) Foto: MDB/Divulgação e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Com a derrota do atual prefeito, Edmilson Rodrigues (PSOL), que terminou em terceiro lugar no primeiro turno em Belém, Lula apoia a candidatura do deputado estadual Igor Normando (MDB). Igor é primo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), que é aliado do petista, e do ministro das Cidades, Jader Filho, que integra o governo Lula.

Desde o início da disputa, o candidato de Bolsonaro é o deputado federal Éder Mauro (PL). Ele é um dos principais nomes do núcleo duro do bolsonarismo na Câmara dos Deputados.

No primeiro turno, Igor ficou em primeiro lugar, com 359.904 votos (44,9% dos votos válidos). Éder Mauro, por sua vez, terminou o pleito com 252.455 votos (31,5% dos votos válidos).

Segundo pesquisa do instituto Quaest divulgada no sábado, 20, Igor Normando tem 51% das intenções de voto, enquanto Éder Mauro, 33%. Brancos e nulos somam 10%, e outros 6% não sabem ou não responderam. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Belo Horizonte (MG)

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), e o deputado estadual Bruno Engler (PL) Foto: Rodrigo Clemente/PBH e Clarissa Barçante/ALMG

No segundo turno em Belo Horizonte, Lula decidiu apoiar o atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), após o desempenho ruim do candidato do PT, o deputado federal Rogério Correia, que ficou em sexto lugar no primeiro turno.

O apoio de Lula a Fuad é tímido, e o petista não deve embarcar para Belo Horizonte para subir no palanque do prefeito.

O candidato de Bolsonaro é o deputado estadual Bruno Engler (PL), que foi o mais votado no primeiro turno, com 435.853 votos (34,5% dos votos válidos). Fuad, por sua vez, recebeu 336.442 votos (26,5% dos votos válidos).

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada na última quarta-feira, 16, mostrou o atual prefeito tem 46% das intenções de voto contra 37% do deputado estadual. Votos em branco ou nulos somam 12%, e outros 5% estão indecisos. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

Campo Grande (MS)

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e a ex-deputada federal Rose Modesto (União) Foto: @rosemodestoms e @adrianelopesms via Instagram

Campo Grande foi a única capital onde nem o candidato apoiado por Lula nem o nome encampado por Bolsonaro no primeiro turno foram para a nova rodada. O tucano Beto Pereira, chancelado pelo ex-presidente, ficou em terceiro com 115.516 votos (26% dos votos válidos) e a petista Camila Jara terminou em quarto, com 41.966 votos (9,4% dos votos válidos).

O segundo turno vai ser disputado por Adriane Lopes (PP), que ficou em primeiro na primeira etapa do pleito, com 31,7% dos votos válidos, e por Rose Modesto (União), que conseguiu uma vaga ao conquistar 29,6% dos votos válidos.

Após uma reunião com a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, hoje senadora por Mato Grosso do Sul, Bolsonaro decidiu apoiar a candidatura de Adriane Lopes, que é atual prefeita da cidade. Lula e o PT ainda não divulgaram um posicionamento.

Uma pesquisa do instituto Quaest divulgada na última quarta mostrou que o cenário na capital de Mato Grosso do Sul é de empate. Adriane tem 42%, enquanto Rose aparece com 39%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Indecisos somam 6%, e 13% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo.

Cuiabá (MT)

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e o deputado federal Abílio Brunini (PT). Foto: @LudioCabralmt via Facebook e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Na capital mato-grossense, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) contrariou as pesquisas de intenção de voto e conseguiu uma vaga no segundo turno após conquistar 90.719 votos (28,3% dos votos válidos). Ele deixou de fora da disputa o deputado estadual Eduardo Botelho (União), apoiado pelo governador Mauro Mendes (União), por uma margem apertada de menos de dois mil votos.

O candidato de Bolsonaro, por sua vez, é o deputado federal Abílio Brunini (PL), que liderou o primeiro turno com 126.944 votos (39,6% dos votos válidos).

Na última quarta, uma pesquisa do instituto Quaest mostrou que o cenário é de empate na cidade. Abílio tem 44% das intenções de voto, enquanto Lúdio tem 41%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Indecisos são 4%, e 11% dos cuiabanos pretendem votar em branco ou nulo.

Curitiba (PR)

O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e a jornalista Cristina Graeml (PMB) Foto: @eduardopimentel_ via Instagram e @cristinagraemljornalista via Facebook

Em Curitiba, dois candidatos representantes da direita vão disputar o segundo turno. O vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), com vice do partido de Bolsonaro, liderou a primeira rodada, com 313.347 votos (33,5% dos votos válidos).

Quem vai enfrentar Pimentel é a jornalista Cristina Graeml (PMB), que foi a surpresa do pleito e conquistou 291.523 votos (31,2% dos votos válidos). Na reta final da campanha, ela recebeu o apoio explícito do ex-presidente. Em um vídeo postado nas redes sociais da candidata, o ex-presidente disse ter “enorme consideração” e “torcer” pela eleição de Cristina.

O candidato de Lula foi o deputado federal Luciano Ducci (PSB), que terminou em terceiro lugar com 181.770 votos (19,4% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Uma pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta segunda-feira, 21, mostra que Pimentel lidera com 51,4% das intenções de voto, ante 43% de Graeml. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 0,9%, e 4,8% dos curitibanos não sabem em quem vão votar.

Fortaleza (CE)

O deputado federal André Fernandes (PL) e o deputado estadual Evandro Leitão (PT) Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados e Reprodução/ALECE

A capital do Ceará é a maior cidade do País onde haverá um confronto direto entre PT e PL. No último dia 6, o deputado federal André Fernandes (PL) ficou em primeiro lugar, com 562.305 votos (40,2% dos votos válidos), e o deputado estadual Evandro Leitão (PT) terminou em segundo no primeiro turno, com 480.174 votos (34,3% dos votos válidos).

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta sexta-feira, 18, mostrou que Fernandes e Leitão estão empatados com 43% das intenções de voto, cada. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 4%, e outros 10% pretendem votar em branco ou nulo.

Goiânia (GO)

O ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e o ex-deputado federal Sandro Mabel (União) Foto: Divulgação/Alego e Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados

Em Goiânia, o candidato de Bolsonaro é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL), que ficou em primeiro na primeira etapa do pleito, no último dia 6, com 214.253 votos (31,1% dos votos válidos). Ele vai enfrentar o ex-deputado federal Sandro Mabel (União), que foi escolhido por 190.278 eleitores (27,7% dos votos válidos).

Lula apoiava a candidatura da deputada federal Adriana Accorsi (PT), mas ela ficou em terceiro com 168.145 votos (24,4% dos votos válidos). Até o momento, o PT não se manifestou sobre o segundo turno.

Segundo uma pesquisa da Quaest divulgada na sexta-feira, Mabel tem 46% das intenções de voto, enquanto Rodrigues tem 39%. Indecisos somam 4%, e 11% não sabem em quem vão votar. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

João Pessoa (PB)

O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) Foto: Alan Santos/Agência Brasil e @cicerolucenapb via Facebook

Em João Pessoa, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (PL) conseguiu uma vaga na próxima rodada ao obter 90.840 votos (21,8% dos votos válidos). Ele vai enfrentar o atual prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena (PP), que quase venceu o pleito em primeiro turno ao conquistar 205.122 (49,2% dos votos válidos) – ele precisava de mais de 50% dos votos válidos para ser eleito.

O candidato de Lula era o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT), mas ele ficou na quarta colocação, com 49.110 votos (11,8% dos votos válidos). Devido à derrota do petista, o diretório do PT na capital paraibana decidiu entrar na aliança do atual prefeito. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou a publicar um vídeo pedindo votos a Lucena. Lula, porém, não manifestou apoio até o momento.

Segundo uma pesquisa da Quaest divulgada na última quinta, Lucena tem 58% das intenções de voto, enquanto Queiroga aparece com 31%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Votos em branco ou nulos somam 9%, e outros 2% estão indecisos.

Manaus (AM)

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) Foto: Antonio Pereira/Prefeitura de Manaus e Mário Agra/Câmara dos Deputados

Inicialmente, o candidato de Lula em Manaus foi o ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), que ficou em quinto, no último dia 6, com 66.528 votos (6% dos votos válidos). O representante do bolsonarismo, por sua vez, foi o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), que ficou em segundo com 275.063 votos (24,9% dos votos válidos).

Alberto Neto vai enfrentar o atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), que terminou o pleito no primeiro lugar, com 354.596 votos (32,6% dos votos válidos). O PT e Lula não se manifestaram até o momento mas, nos bastidores, a sigla discute uma declaração de apoio formal ao prefeito.

Neste sábado, foi divulgada uma pesquisa da Quaest sobre o cenário eleitoral de Manaus. O levantamento apontou empate entre Almeida, com 43% das intenções de voto, e Alberto Neto, com 41%. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 4%, e 12% pretendem votar branco ou nulo.

Natal (RN)

Os deputados federais Natália Bonavides (PT) e Paulinho Freire (União Brasil). Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O PL, do ex-presidente Bolsonaro, apoia a candidatura do deputado federal Paulinho Freire (União), que liderou o primeiro turno com 171.146 (44,1% dos votos válidos). A disputa vai ser contra a deputada federal Natália Bonavides (PT), apoiada por Lula, que ficou em segundo com 110.483 votos (28,4% dos votos válidos).

Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas sobre o cenário eleitoral na capital potiguar, divulgado nesta sexta-feira, mostrou que Freire tem 50,9% das intenções de voto, contra 38,9% de Bonavides. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Indecisos somam 3,9%, e 6,2% pretendem votar em branco ou nulo.

Palmas (TO)

A deputada federal Janad Valcari (PL) e o ex-deputado federal Eduardo Siqueira Campos (Podemos) Foto: Janad Valcari/Divulgação e Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Na capital do Tocantins, a candidata de Bolsonaro é a deputada estadual Janad Valcari (PL), que ficou em primeiro lugar no primeiro turno, com 62.126 votos (39,2% dos votos válidos). Ela vai enfrentar o ex-deputado federal Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que foi escolhido por 51.344 eleitores (32,4% dos votos válidos).

O candidato de Lula era o deputado estadual Professor Junior Geo (PSDB), mas ele ficou em terceiro com 44.326 votos (28% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta, mostra que Siqueira Campos tem 47,4% das intenções de voto, ante 44,1% de Valcari. Como a margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais, os dois estão empatados. Indecisos somam 3,6%, e outros 4,9% pretendem votar em branco ou nulo.

Porto Alegre (RS)

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), e a deputada federal Maria do Rosário (PT) Foto: @sebastiaomelo via Facebook e Dida Sampaio/Estadão

Na capital gaúcha, Bolsonaro apoia, desde o primeiro turno, o atual prefeito Sebastião Melo (MDB), que chegou perto de conseguir a vitória em primeiro turno no último dia 6. Melo recebeu os votos de 345.420 porto-alegrenses (49,7% dos votos válidos).

A deputada federal Maria do Rosário (PT), liderança histórica do partido de Lula, vai participar do embate com Melo no próximo dia 27. A candidata conquistou 182.553 votos (26,3% dos votos válidos) na primeira fase do pleito.

Uma pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta quinta-feira, apontou que Melo tem 52% das intenções de voto, enquanto Maria do Rosário aparece com 30%. Indecisos somam 3%, e 15% dos eleitores da capital gaúcha pretendem votar em branco ou nulo. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Porto Velho (RO)

A ex-deputada federal Mariana Carvalho (União) e o ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos) Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados e @leomoraes.ro via Instagram

Em Porto Velho, a candidata de Bolsonaro é a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União), que liderou o primeiro turno com 111.329 votos (44,5% dos votos válidos). Ela vai enfrentar o ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos), que ficou em segundo, com 64.125 votos (25,6% dos votos válidos).

O candidato de Lula foi o advogado Célio Lopes (PDT), que terminou o pleito em terceiro lugar, com 29.358 votos (11,7% dos votos válidos). O PT e o presidente não se manifestaram sobre o segundo turno.

Um levantamento do instituto Quaest, divulgado nesta sexta-feira, mostrou que Mariana Carvalho tem 43% das intenções de voto e Léo Moraes, 42%. Como a margem de erro é de três pontos porcentuais, os dois estão empatados. Indecisos somam 4%, e 11% pretendem votar em branco ou nulo.

São Paulo (SP)

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) Foto: Taba Benedicto/Estadão

Na maior cidade do País, o PT deixou de ter candidato próprio na eleição municipal pela primeira vez na história ao decidir apoiar a campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). A vice da chapa dele é a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que voltou integrar os quadros do PT após sair da legenda distribuindo ataques em 2015.

O PL de Bolsonaro também compõe uma chapa que vai disputar o segundo turno: o Coronel Mello Araújo é o vice do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). Apesar disso, Bolsonaro adotou uma postura considera dúbia por aliados, ao distribuir afagos ao ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que quase chegou ao segundo turno. Na reta final desta segunda fase do pleito, o ex-presidente participará de encontro de apoio ao prefeito com empresários.

No último dia 6, Nunes ficou em primeiro na disputa, com 1.801.139 votos (29,5% dos votos válidos). Já o candidato do PSOL conquistou 1.776.127 votos (29,1% dos votos válidos). A distância de Boulos para Marçal foi de 57 mil votos.

Uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta quinta, mostrou que Nunes tem 51% das intenções de voto, contra 33% de Boulos. Votos em branco ou nulos somam 14%, e outros 2% estão indecisos. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

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