Veja os recados de Lula na reunião com ministros


Presidente pediu que ministros defendam o governo e evitem atritos com aliados durante as eleições municipais de outubro; presidente também cobrou ‘vitória robusta’ e andamento de programas de governo

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou uma reunião com 52 ministros e presidentes de estatais estratégicas do governo federal nesta quinta-feira, 8. No encontro, o petista cobrou o andamento de projetos e pediu cautela durante o período de sucessão presidencial na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, além de acender sinal de alerta sobre as eleições municipais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Essa foi a segunda reunião ministerial feita por Lula em 2024. O presidente convocou o encontro diante da crise política na Venezuela e da aproximação das eleições municipais de outubro. Uma das principais orientações do chefe do Executivo foi que os ministros precisam defender o governo em comícios e evitar atritos com aliados durante as campanhas eleitorais.

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Lula diz que vai devolver relógio Cartier para o TCU

O presidente disse aos ministros que vai devolver o relógio Cartier, avaliado em R$ 60 mil, para o Tribunal de Contas da União (TCU). O relógio, dado de presente a Lula durante uma viagem oficial em 2005, foi alvo de um julgamento da Corte de Contas nesta quarta-feira, 7.

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O TCU determinou que Lula pode ficar com presente da França, porque não há uma legislação vigente que determine quais objetos são itens “personalíssimos” e quais devem ir para o patrimônio da União. A decisão criou um precedente que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado pelo esquema de venda ilegal de joias da Presidência.

Lula utiliza relógio Cartier de R$ 60 mil durante gravação de live no Palácio do Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aos auxiliares, Lula revelou que telefonou para o presidente do TCU, Bruno Dantas, e manifestou a ele sua irritação com a decisão da Corte. Na conversa, avisou Dantas que está decidido a devolver o relógio ao tribunal. A outros interlocutores, Lula também disse que pode doar o Cartier, em benefício de alguma causa social.

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Lula disse que não vai ter conversa tête-à-tête com Maduro

De acordo com relatos de auxiliares presentes na reunião, Lula manifestou preocupação com a crise política na Venezuela. Na semana passada, a eleição presidencial do País terminou com o órgão eleitoral, controlado pelo regime chavista, declarando a vitória de Nicolás Maduro. O candidato oposicionista, Edmundo González, diz que o pleito foi fraudado.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior/Estadao
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Lula afirmou que só vai conversar com Maduro quando na companhia dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador. Os três países tem agido em bloco para cobrar a divulgação das atas das urnas pela ditadura venezuelana, para só então tomar posição sobre o resultado eleitoral no país vizinho.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente no início da reunião.

Lula faz defesa do Pé-de-Meia após congelamento ordenado por Haddad

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Lula fez uma defesa pública do programa Pé-de-Meia, que garante uma bolsa para estudantes que concluírem o ensino médio. A iniciativa sofreu um congelamento de R$ 500 milhões após ordem da equipe econômica e os elogios de Lula foram sentidos como um recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Eu tive a felicidade de participar com o Camilo Santana (ministro da Educação) do lançamento do Pé-de Meia, Haddad. É um espetáculo que você vai ter de participar para você ver o que é entusiasmo, o que é alegria”, afirmou o presidente.

Presidente diz que pode trocar ministros se for necessário

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No início da reunião, Lula afirmou que não pretende realizar reforma ministerial no momento. O petista afirmou que está “muito satisfeito” com a equipe do Executivo e declarou que o “time está ganhando”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar disso, o presidente deixou claro aos ministros que pode realizar trocas a qualquer momento e reforçou que todos sabem que é ele quem ordena as mudanças na Esplanada.

“Todo mundo agora sabe que quem troca sou eu. Como fui eu que indiquei, se eu tiver que trocar alguém, eu vou trocar. E quero dizer a vocês: não estou pensando nisso. Em time que está ganhando, a gente não mexe”, afirmou o petista.

Ministros precisam defender o governo e evitar atritos com aliados nas eleições

Lula afirmou que os ministros precisam defender o governo federal quando estiverem em palanques durante as campanhas municipais. O presidente também disse que os integrantes da Esplanada devem evitar atritos com aliados do governo federal.

“Não xinguem os adversários. Defendam o seu, mas não agridam o outro”, disse Lula, de acordo com relatos de participantes da reunião, numa referência a concorrentes de siglas que compõem a base do Executivo no Congresso.

São Paulo é um exemplo de cidade onde o governo está dividido. Lula e o PT apoiam a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, vão compor o palanque da deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Ministros filiados ao MDB, como Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades), por sua vez, decidiram apoiar a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre a novo mandato.

“Eu não vou falar nada contra o prefeito de São Paulo. Vou defender o meu candidato”, destacou o presidente, segundo ministros, em alusão ao deputado do PSOL.

Presidente cobrou ‘vitória robusta’ dos ministros

O presidente também cobrou uma “vitória robusta” a partir do trabalho dos ministros. Ao longo da reunião, Lula reforçou que é preciso dar andamento aos programas do governo, como o Pé-de-meia, que garante auxílio financeiro para estudantes de baixa renda.

“A gente continua o jogo para a gente terminar com a vitória robusta, absoluta, muito melhor, mas muito melhor do que aquilo que já fizemos até agora”, afirmou.

Lula discursa durante reunião ministerial desta quinta-feira, 8 Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula quer ‘cautela’ dos ministros durante troca dos comandos da Câmara e do Senado

O presidente Lula alertou os ministros sobre a possibilidade de atritos no governo causados pelas eleições na Câmara e no Senado. Em fevereiro, novos líderes das Casas serão escolhidos pelos parlamentares e os candidatos apoiados pelo Planalto ainda não foram anunciados.

Seis meses antes das eleições no Congresso, os principais candidatos já estão tentando o comando das Casas. No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP), já na Câmara, a disputa está embolada com três cotados: Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

“Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente, e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo”, disse o chefe do Executivo.

Lula diz que o importante é ‘inflação baixa’ e ‘economia e salário crescendo’

O presidente disse aos ministros que o governo está em uma situação boa porque a inflação está “equilibrada”. Lula também afirmou que o importante é manter a economia e o salário com índices positivos e, ao mesmo tempo, diminuir os números do desemprego.

“O emprego está crescendo, o salário está crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo, e a inflação está totalmente equilibrada. Esse é um dado muito importante”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou uma reunião com 52 ministros e presidentes de estatais estratégicas do governo federal nesta quinta-feira, 8. No encontro, o petista cobrou o andamento de projetos e pediu cautela durante o período de sucessão presidencial na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, além de acender sinal de alerta sobre as eleições municipais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Essa foi a segunda reunião ministerial feita por Lula em 2024. O presidente convocou o encontro diante da crise política na Venezuela e da aproximação das eleições municipais de outubro. Uma das principais orientações do chefe do Executivo foi que os ministros precisam defender o governo em comícios e evitar atritos com aliados durante as campanhas eleitorais.

Lula diz que vai devolver relógio Cartier para o TCU

O presidente disse aos ministros que vai devolver o relógio Cartier, avaliado em R$ 60 mil, para o Tribunal de Contas da União (TCU). O relógio, dado de presente a Lula durante uma viagem oficial em 2005, foi alvo de um julgamento da Corte de Contas nesta quarta-feira, 7.

O TCU determinou que Lula pode ficar com presente da França, porque não há uma legislação vigente que determine quais objetos são itens “personalíssimos” e quais devem ir para o patrimônio da União. A decisão criou um precedente que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado pelo esquema de venda ilegal de joias da Presidência.

Lula utiliza relógio Cartier de R$ 60 mil durante gravação de live no Palácio do Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aos auxiliares, Lula revelou que telefonou para o presidente do TCU, Bruno Dantas, e manifestou a ele sua irritação com a decisão da Corte. Na conversa, avisou Dantas que está decidido a devolver o relógio ao tribunal. A outros interlocutores, Lula também disse que pode doar o Cartier, em benefício de alguma causa social.

Lula disse que não vai ter conversa tête-à-tête com Maduro

De acordo com relatos de auxiliares presentes na reunião, Lula manifestou preocupação com a crise política na Venezuela. Na semana passada, a eleição presidencial do País terminou com o órgão eleitoral, controlado pelo regime chavista, declarando a vitória de Nicolás Maduro. O candidato oposicionista, Edmundo González, diz que o pleito foi fraudado.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior/Estadao

Lula afirmou que só vai conversar com Maduro quando na companhia dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador. Os três países tem agido em bloco para cobrar a divulgação das atas das urnas pela ditadura venezuelana, para só então tomar posição sobre o resultado eleitoral no país vizinho.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente no início da reunião.

Lula faz defesa do Pé-de-Meia após congelamento ordenado por Haddad

Lula fez uma defesa pública do programa Pé-de-Meia, que garante uma bolsa para estudantes que concluírem o ensino médio. A iniciativa sofreu um congelamento de R$ 500 milhões após ordem da equipe econômica e os elogios de Lula foram sentidos como um recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Eu tive a felicidade de participar com o Camilo Santana (ministro da Educação) do lançamento do Pé-de Meia, Haddad. É um espetáculo que você vai ter de participar para você ver o que é entusiasmo, o que é alegria”, afirmou o presidente.

Presidente diz que pode trocar ministros se for necessário

No início da reunião, Lula afirmou que não pretende realizar reforma ministerial no momento. O petista afirmou que está “muito satisfeito” com a equipe do Executivo e declarou que o “time está ganhando”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar disso, o presidente deixou claro aos ministros que pode realizar trocas a qualquer momento e reforçou que todos sabem que é ele quem ordena as mudanças na Esplanada.

“Todo mundo agora sabe que quem troca sou eu. Como fui eu que indiquei, se eu tiver que trocar alguém, eu vou trocar. E quero dizer a vocês: não estou pensando nisso. Em time que está ganhando, a gente não mexe”, afirmou o petista.

Ministros precisam defender o governo e evitar atritos com aliados nas eleições

Lula afirmou que os ministros precisam defender o governo federal quando estiverem em palanques durante as campanhas municipais. O presidente também disse que os integrantes da Esplanada devem evitar atritos com aliados do governo federal.

“Não xinguem os adversários. Defendam o seu, mas não agridam o outro”, disse Lula, de acordo com relatos de participantes da reunião, numa referência a concorrentes de siglas que compõem a base do Executivo no Congresso.

São Paulo é um exemplo de cidade onde o governo está dividido. Lula e o PT apoiam a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, vão compor o palanque da deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Ministros filiados ao MDB, como Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades), por sua vez, decidiram apoiar a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre a novo mandato.

“Eu não vou falar nada contra o prefeito de São Paulo. Vou defender o meu candidato”, destacou o presidente, segundo ministros, em alusão ao deputado do PSOL.

Presidente cobrou ‘vitória robusta’ dos ministros

O presidente também cobrou uma “vitória robusta” a partir do trabalho dos ministros. Ao longo da reunião, Lula reforçou que é preciso dar andamento aos programas do governo, como o Pé-de-meia, que garante auxílio financeiro para estudantes de baixa renda.

“A gente continua o jogo para a gente terminar com a vitória robusta, absoluta, muito melhor, mas muito melhor do que aquilo que já fizemos até agora”, afirmou.

Lula discursa durante reunião ministerial desta quinta-feira, 8 Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula quer ‘cautela’ dos ministros durante troca dos comandos da Câmara e do Senado

O presidente Lula alertou os ministros sobre a possibilidade de atritos no governo causados pelas eleições na Câmara e no Senado. Em fevereiro, novos líderes das Casas serão escolhidos pelos parlamentares e os candidatos apoiados pelo Planalto ainda não foram anunciados.

Seis meses antes das eleições no Congresso, os principais candidatos já estão tentando o comando das Casas. No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP), já na Câmara, a disputa está embolada com três cotados: Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

“Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente, e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo”, disse o chefe do Executivo.

Lula diz que o importante é ‘inflação baixa’ e ‘economia e salário crescendo’

O presidente disse aos ministros que o governo está em uma situação boa porque a inflação está “equilibrada”. Lula também afirmou que o importante é manter a economia e o salário com índices positivos e, ao mesmo tempo, diminuir os números do desemprego.

“O emprego está crescendo, o salário está crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo, e a inflação está totalmente equilibrada. Esse é um dado muito importante”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou uma reunião com 52 ministros e presidentes de estatais estratégicas do governo federal nesta quinta-feira, 8. No encontro, o petista cobrou o andamento de projetos e pediu cautela durante o período de sucessão presidencial na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, além de acender sinal de alerta sobre as eleições municipais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Essa foi a segunda reunião ministerial feita por Lula em 2024. O presidente convocou o encontro diante da crise política na Venezuela e da aproximação das eleições municipais de outubro. Uma das principais orientações do chefe do Executivo foi que os ministros precisam defender o governo em comícios e evitar atritos com aliados durante as campanhas eleitorais.

Lula diz que vai devolver relógio Cartier para o TCU

O presidente disse aos ministros que vai devolver o relógio Cartier, avaliado em R$ 60 mil, para o Tribunal de Contas da União (TCU). O relógio, dado de presente a Lula durante uma viagem oficial em 2005, foi alvo de um julgamento da Corte de Contas nesta quarta-feira, 7.

O TCU determinou que Lula pode ficar com presente da França, porque não há uma legislação vigente que determine quais objetos são itens “personalíssimos” e quais devem ir para o patrimônio da União. A decisão criou um precedente que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado pelo esquema de venda ilegal de joias da Presidência.

Lula utiliza relógio Cartier de R$ 60 mil durante gravação de live no Palácio do Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aos auxiliares, Lula revelou que telefonou para o presidente do TCU, Bruno Dantas, e manifestou a ele sua irritação com a decisão da Corte. Na conversa, avisou Dantas que está decidido a devolver o relógio ao tribunal. A outros interlocutores, Lula também disse que pode doar o Cartier, em benefício de alguma causa social.

Lula disse que não vai ter conversa tête-à-tête com Maduro

De acordo com relatos de auxiliares presentes na reunião, Lula manifestou preocupação com a crise política na Venezuela. Na semana passada, a eleição presidencial do País terminou com o órgão eleitoral, controlado pelo regime chavista, declarando a vitória de Nicolás Maduro. O candidato oposicionista, Edmundo González, diz que o pleito foi fraudado.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior/Estadao

Lula afirmou que só vai conversar com Maduro quando na companhia dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador. Os três países tem agido em bloco para cobrar a divulgação das atas das urnas pela ditadura venezuelana, para só então tomar posição sobre o resultado eleitoral no país vizinho.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente no início da reunião.

Lula faz defesa do Pé-de-Meia após congelamento ordenado por Haddad

Lula fez uma defesa pública do programa Pé-de-Meia, que garante uma bolsa para estudantes que concluírem o ensino médio. A iniciativa sofreu um congelamento de R$ 500 milhões após ordem da equipe econômica e os elogios de Lula foram sentidos como um recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Eu tive a felicidade de participar com o Camilo Santana (ministro da Educação) do lançamento do Pé-de Meia, Haddad. É um espetáculo que você vai ter de participar para você ver o que é entusiasmo, o que é alegria”, afirmou o presidente.

Presidente diz que pode trocar ministros se for necessário

No início da reunião, Lula afirmou que não pretende realizar reforma ministerial no momento. O petista afirmou que está “muito satisfeito” com a equipe do Executivo e declarou que o “time está ganhando”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar disso, o presidente deixou claro aos ministros que pode realizar trocas a qualquer momento e reforçou que todos sabem que é ele quem ordena as mudanças na Esplanada.

“Todo mundo agora sabe que quem troca sou eu. Como fui eu que indiquei, se eu tiver que trocar alguém, eu vou trocar. E quero dizer a vocês: não estou pensando nisso. Em time que está ganhando, a gente não mexe”, afirmou o petista.

Ministros precisam defender o governo e evitar atritos com aliados nas eleições

Lula afirmou que os ministros precisam defender o governo federal quando estiverem em palanques durante as campanhas municipais. O presidente também disse que os integrantes da Esplanada devem evitar atritos com aliados do governo federal.

“Não xinguem os adversários. Defendam o seu, mas não agridam o outro”, disse Lula, de acordo com relatos de participantes da reunião, numa referência a concorrentes de siglas que compõem a base do Executivo no Congresso.

São Paulo é um exemplo de cidade onde o governo está dividido. Lula e o PT apoiam a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, vão compor o palanque da deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Ministros filiados ao MDB, como Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades), por sua vez, decidiram apoiar a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre a novo mandato.

“Eu não vou falar nada contra o prefeito de São Paulo. Vou defender o meu candidato”, destacou o presidente, segundo ministros, em alusão ao deputado do PSOL.

Presidente cobrou ‘vitória robusta’ dos ministros

O presidente também cobrou uma “vitória robusta” a partir do trabalho dos ministros. Ao longo da reunião, Lula reforçou que é preciso dar andamento aos programas do governo, como o Pé-de-meia, que garante auxílio financeiro para estudantes de baixa renda.

“A gente continua o jogo para a gente terminar com a vitória robusta, absoluta, muito melhor, mas muito melhor do que aquilo que já fizemos até agora”, afirmou.

Lula discursa durante reunião ministerial desta quinta-feira, 8 Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula quer ‘cautela’ dos ministros durante troca dos comandos da Câmara e do Senado

O presidente Lula alertou os ministros sobre a possibilidade de atritos no governo causados pelas eleições na Câmara e no Senado. Em fevereiro, novos líderes das Casas serão escolhidos pelos parlamentares e os candidatos apoiados pelo Planalto ainda não foram anunciados.

Seis meses antes das eleições no Congresso, os principais candidatos já estão tentando o comando das Casas. No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP), já na Câmara, a disputa está embolada com três cotados: Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

“Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente, e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo”, disse o chefe do Executivo.

Lula diz que o importante é ‘inflação baixa’ e ‘economia e salário crescendo’

O presidente disse aos ministros que o governo está em uma situação boa porque a inflação está “equilibrada”. Lula também afirmou que o importante é manter a economia e o salário com índices positivos e, ao mesmo tempo, diminuir os números do desemprego.

“O emprego está crescendo, o salário está crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo, e a inflação está totalmente equilibrada. Esse é um dado muito importante”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou uma reunião com 52 ministros e presidentes de estatais estratégicas do governo federal nesta quinta-feira, 8. No encontro, o petista cobrou o andamento de projetos e pediu cautela durante o período de sucessão presidencial na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, além de acender sinal de alerta sobre as eleições municipais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Essa foi a segunda reunião ministerial feita por Lula em 2024. O presidente convocou o encontro diante da crise política na Venezuela e da aproximação das eleições municipais de outubro. Uma das principais orientações do chefe do Executivo foi que os ministros precisam defender o governo em comícios e evitar atritos com aliados durante as campanhas eleitorais.

Lula diz que vai devolver relógio Cartier para o TCU

O presidente disse aos ministros que vai devolver o relógio Cartier, avaliado em R$ 60 mil, para o Tribunal de Contas da União (TCU). O relógio, dado de presente a Lula durante uma viagem oficial em 2005, foi alvo de um julgamento da Corte de Contas nesta quarta-feira, 7.

O TCU determinou que Lula pode ficar com presente da França, porque não há uma legislação vigente que determine quais objetos são itens “personalíssimos” e quais devem ir para o patrimônio da União. A decisão criou um precedente que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado pelo esquema de venda ilegal de joias da Presidência.

Lula utiliza relógio Cartier de R$ 60 mil durante gravação de live no Palácio do Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aos auxiliares, Lula revelou que telefonou para o presidente do TCU, Bruno Dantas, e manifestou a ele sua irritação com a decisão da Corte. Na conversa, avisou Dantas que está decidido a devolver o relógio ao tribunal. A outros interlocutores, Lula também disse que pode doar o Cartier, em benefício de alguma causa social.

Lula disse que não vai ter conversa tête-à-tête com Maduro

De acordo com relatos de auxiliares presentes na reunião, Lula manifestou preocupação com a crise política na Venezuela. Na semana passada, a eleição presidencial do País terminou com o órgão eleitoral, controlado pelo regime chavista, declarando a vitória de Nicolás Maduro. O candidato oposicionista, Edmundo González, diz que o pleito foi fraudado.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior/Estadao

Lula afirmou que só vai conversar com Maduro quando na companhia dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador. Os três países tem agido em bloco para cobrar a divulgação das atas das urnas pela ditadura venezuelana, para só então tomar posição sobre o resultado eleitoral no país vizinho.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente no início da reunião.

Lula faz defesa do Pé-de-Meia após congelamento ordenado por Haddad

Lula fez uma defesa pública do programa Pé-de-Meia, que garante uma bolsa para estudantes que concluírem o ensino médio. A iniciativa sofreu um congelamento de R$ 500 milhões após ordem da equipe econômica e os elogios de Lula foram sentidos como um recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Eu tive a felicidade de participar com o Camilo Santana (ministro da Educação) do lançamento do Pé-de Meia, Haddad. É um espetáculo que você vai ter de participar para você ver o que é entusiasmo, o que é alegria”, afirmou o presidente.

Presidente diz que pode trocar ministros se for necessário

No início da reunião, Lula afirmou que não pretende realizar reforma ministerial no momento. O petista afirmou que está “muito satisfeito” com a equipe do Executivo e declarou que o “time está ganhando”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar disso, o presidente deixou claro aos ministros que pode realizar trocas a qualquer momento e reforçou que todos sabem que é ele quem ordena as mudanças na Esplanada.

“Todo mundo agora sabe que quem troca sou eu. Como fui eu que indiquei, se eu tiver que trocar alguém, eu vou trocar. E quero dizer a vocês: não estou pensando nisso. Em time que está ganhando, a gente não mexe”, afirmou o petista.

Ministros precisam defender o governo e evitar atritos com aliados nas eleições

Lula afirmou que os ministros precisam defender o governo federal quando estiverem em palanques durante as campanhas municipais. O presidente também disse que os integrantes da Esplanada devem evitar atritos com aliados do governo federal.

“Não xinguem os adversários. Defendam o seu, mas não agridam o outro”, disse Lula, de acordo com relatos de participantes da reunião, numa referência a concorrentes de siglas que compõem a base do Executivo no Congresso.

São Paulo é um exemplo de cidade onde o governo está dividido. Lula e o PT apoiam a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, vão compor o palanque da deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Ministros filiados ao MDB, como Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades), por sua vez, decidiram apoiar a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre a novo mandato.

“Eu não vou falar nada contra o prefeito de São Paulo. Vou defender o meu candidato”, destacou o presidente, segundo ministros, em alusão ao deputado do PSOL.

Presidente cobrou ‘vitória robusta’ dos ministros

O presidente também cobrou uma “vitória robusta” a partir do trabalho dos ministros. Ao longo da reunião, Lula reforçou que é preciso dar andamento aos programas do governo, como o Pé-de-meia, que garante auxílio financeiro para estudantes de baixa renda.

“A gente continua o jogo para a gente terminar com a vitória robusta, absoluta, muito melhor, mas muito melhor do que aquilo que já fizemos até agora”, afirmou.

Lula discursa durante reunião ministerial desta quinta-feira, 8 Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula quer ‘cautela’ dos ministros durante troca dos comandos da Câmara e do Senado

O presidente Lula alertou os ministros sobre a possibilidade de atritos no governo causados pelas eleições na Câmara e no Senado. Em fevereiro, novos líderes das Casas serão escolhidos pelos parlamentares e os candidatos apoiados pelo Planalto ainda não foram anunciados.

Seis meses antes das eleições no Congresso, os principais candidatos já estão tentando o comando das Casas. No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP), já na Câmara, a disputa está embolada com três cotados: Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

“Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente, e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo”, disse o chefe do Executivo.

Lula diz que o importante é ‘inflação baixa’ e ‘economia e salário crescendo’

O presidente disse aos ministros que o governo está em uma situação boa porque a inflação está “equilibrada”. Lula também afirmou que o importante é manter a economia e o salário com índices positivos e, ao mesmo tempo, diminuir os números do desemprego.

“O emprego está crescendo, o salário está crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo, e a inflação está totalmente equilibrada. Esse é um dado muito importante”, disse Lula.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comandou uma reunião com 52 ministros e presidentes de estatais estratégicas do governo federal nesta quinta-feira, 8. No encontro, o petista cobrou o andamento de projetos e pediu cautela durante o período de sucessão presidencial na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, além de acender sinal de alerta sobre as eleições municipais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Essa foi a segunda reunião ministerial feita por Lula em 2024. O presidente convocou o encontro diante da crise política na Venezuela e da aproximação das eleições municipais de outubro. Uma das principais orientações do chefe do Executivo foi que os ministros precisam defender o governo em comícios e evitar atritos com aliados durante as campanhas eleitorais.

Lula diz que vai devolver relógio Cartier para o TCU

O presidente disse aos ministros que vai devolver o relógio Cartier, avaliado em R$ 60 mil, para o Tribunal de Contas da União (TCU). O relógio, dado de presente a Lula durante uma viagem oficial em 2005, foi alvo de um julgamento da Corte de Contas nesta quarta-feira, 7.

O TCU determinou que Lula pode ficar com presente da França, porque não há uma legislação vigente que determine quais objetos são itens “personalíssimos” e quais devem ir para o patrimônio da União. A decisão criou um precedente que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado pelo esquema de venda ilegal de joias da Presidência.

Lula utiliza relógio Cartier de R$ 60 mil durante gravação de live no Palácio do Planalto Foto: Ricardo Stuckert/PR

Aos auxiliares, Lula revelou que telefonou para o presidente do TCU, Bruno Dantas, e manifestou a ele sua irritação com a decisão da Corte. Na conversa, avisou Dantas que está decidido a devolver o relógio ao tribunal. A outros interlocutores, Lula também disse que pode doar o Cartier, em benefício de alguma causa social.

Lula disse que não vai ter conversa tête-à-tête com Maduro

De acordo com relatos de auxiliares presentes na reunião, Lula manifestou preocupação com a crise política na Venezuela. Na semana passada, a eleição presidencial do País terminou com o órgão eleitoral, controlado pelo regime chavista, declarando a vitória de Nicolás Maduro. O candidato oposicionista, Edmundo González, diz que o pleito foi fraudado.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Wilton Junior/Estadao

Lula afirmou que só vai conversar com Maduro quando na companhia dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador. Os três países tem agido em bloco para cobrar a divulgação das atas das urnas pela ditadura venezuelana, para só então tomar posição sobre o resultado eleitoral no país vizinho.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente no início da reunião.

Lula faz defesa do Pé-de-Meia após congelamento ordenado por Haddad

Lula fez uma defesa pública do programa Pé-de-Meia, que garante uma bolsa para estudantes que concluírem o ensino médio. A iniciativa sofreu um congelamento de R$ 500 milhões após ordem da equipe econômica e os elogios de Lula foram sentidos como um recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Eu tive a felicidade de participar com o Camilo Santana (ministro da Educação) do lançamento do Pé-de Meia, Haddad. É um espetáculo que você vai ter de participar para você ver o que é entusiasmo, o que é alegria”, afirmou o presidente.

Presidente diz que pode trocar ministros se for necessário

No início da reunião, Lula afirmou que não pretende realizar reforma ministerial no momento. O petista afirmou que está “muito satisfeito” com a equipe do Executivo e declarou que o “time está ganhando”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar disso, o presidente deixou claro aos ministros que pode realizar trocas a qualquer momento e reforçou que todos sabem que é ele quem ordena as mudanças na Esplanada.

“Todo mundo agora sabe que quem troca sou eu. Como fui eu que indiquei, se eu tiver que trocar alguém, eu vou trocar. E quero dizer a vocês: não estou pensando nisso. Em time que está ganhando, a gente não mexe”, afirmou o petista.

Ministros precisam defender o governo e evitar atritos com aliados nas eleições

Lula afirmou que os ministros precisam defender o governo federal quando estiverem em palanques durante as campanhas municipais. O presidente também disse que os integrantes da Esplanada devem evitar atritos com aliados do governo federal.

“Não xinguem os adversários. Defendam o seu, mas não agridam o outro”, disse Lula, de acordo com relatos de participantes da reunião, numa referência a concorrentes de siglas que compõem a base do Executivo no Congresso.

São Paulo é um exemplo de cidade onde o governo está dividido. Lula e o PT apoiam a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), enquanto o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, vão compor o palanque da deputada federal Tabata Amaral (PSB).

Ministros filiados ao MDB, como Simone Tebet (Planejamento), Renan Filho (Transportes) e Jader Filho (Cidades), por sua vez, decidiram apoiar a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que concorre a novo mandato.

“Eu não vou falar nada contra o prefeito de São Paulo. Vou defender o meu candidato”, destacou o presidente, segundo ministros, em alusão ao deputado do PSOL.

Presidente cobrou ‘vitória robusta’ dos ministros

O presidente também cobrou uma “vitória robusta” a partir do trabalho dos ministros. Ao longo da reunião, Lula reforçou que é preciso dar andamento aos programas do governo, como o Pé-de-meia, que garante auxílio financeiro para estudantes de baixa renda.

“A gente continua o jogo para a gente terminar com a vitória robusta, absoluta, muito melhor, mas muito melhor do que aquilo que já fizemos até agora”, afirmou.

Lula discursa durante reunião ministerial desta quinta-feira, 8 Foto: Wilton Junior/Estadão

Lula quer ‘cautela’ dos ministros durante troca dos comandos da Câmara e do Senado

O presidente Lula alertou os ministros sobre a possibilidade de atritos no governo causados pelas eleições na Câmara e no Senado. Em fevereiro, novos líderes das Casas serão escolhidos pelos parlamentares e os candidatos apoiados pelo Planalto ainda não foram anunciados.

Seis meses antes das eleições no Congresso, os principais candidatos já estão tentando o comando das Casas. No Senado, o favorito é Davi Alcolumbre (União-AP), já na Câmara, a disputa está embolada com três cotados: Antônio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).

“Temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente, e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo”, disse o chefe do Executivo.

Lula diz que o importante é ‘inflação baixa’ e ‘economia e salário crescendo’

O presidente disse aos ministros que o governo está em uma situação boa porque a inflação está “equilibrada”. Lula também afirmou que o importante é manter a economia e o salário com índices positivos e, ao mesmo tempo, diminuir os números do desemprego.

“O emprego está crescendo, o salário está crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo, e a inflação está totalmente equilibrada. Esse é um dado muito importante”, disse Lula.

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