Políticos e autoridades repercutiram a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, 1º. Pelas redes sociais, aliados e opositores publicaram mensagens com elogios e críticas ao petista. A presença de militantes vestindo vermelho em Brasília foi destaque nas publicações, seja celebrando ou lamentando a predominância da cor nas ruas da capital federal.
Correligionários do ex-presidente Jair Bolsonaro criticaram a “onda vermelha”. O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), por exemplo, foi ao Twitter reclamar do que chamou de “Brasília vermelha” e questionou “onde estão o verde e amarelo” da bandeira nacional.
Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou uma foto aérea da cidade e afirmou: “Para quem diz que comunismo não existe, procure uma bandeira do Brasil aí”.
Para a deputada Bia Kicis (PL-DF), a posse do petista inspira “vergonha, tristeza e decepção”. “É repulsivo ver a Esplanada, antes verde e amarela, pintada de vermelho”, escreveu a parlamentar.
Novo ministro do Desenvolvimento Social, o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT) reagiu à homenagem feita por Lula, que assinou o termo de posse com uma caneta que ganhou de um apoiador durante visita do Estado, em 1989. “Lula ama o Piauí e o Piauí ama Lula!”, escreveu.
O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), classificou a volta de Lula como a “nova alvorada brasileira”. Ele publicou um vídeo cumprimentando militantes na Esplanada. “Clima muito fraterno e de muita emoção na posse”, escreveu.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) afirmou que Brasília está tomada por “brasileiros de todos os cantos do País”. “O povo está oficialmente de volta ao poder”, escreveu.
Já ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), afirmou que hoje é um dia de “festa”. “Que este 1º de janeiro seja, na história, reconhecido como o início de uma era em que a democracia se enraizou definitivamente no Brasil”, escreveu.
A deputada Natália Bonavides (PT-RN) destacou o fato de o presidente Lula ter citado as vítimas da pandemia em seu discurso de posse no Congresso Nacional. “Finalmente um presidente brasileiro prestou solidariedade sincera às vítimas da covid!”, publicou.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que chefiará a Secretaria de Comunicação do governo Lula, repercutiu a fala do presidente sobre o País precisar de livros. “Mais livros, nada de armas”, escreveu, em oposição à política armamentista do ex-presidente Bolsonaro.