Os bastidores do Planalto e do Congresso

Opinião|‘Eu estou novo, não estou? É Nossa Senhora da Plástica’, dizia Silvio Santos, rindo


Apresentador de TV tentou entrar em disputas eleitorais, mas afirmava não entender de política e temia ser passado para trás em um mundo sobre o qual não tinha domínio

Por Vera Rosa
Atualização:

Silvio Santos tinha receio de entrar para valer na política. Embora tenha tentado vestir o figurino de candidato à Prefeitura de São Paulo duas vezes, em 1988 e 1992, e até lançado uma campanha à Presidência, em 1989 – impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com apenas dez dias –, ele sempre perguntava a interlocutores o que achavam desse projeto.

O dono do sorriso cativante que se foi neste sábado, 17 de agosto, dizia não entender nada de política, mas admitia que os convites haviam mexido com sua vaidade. Foi filiado ao PFL, hoje União Brasil, e chegou a entrar no minúsculo PMB em 1989, na tentativa de tornar viável sua candidatura ao Palácio do Planalto numa época em que a disputa já caminhava para um duelo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.

Silvio Santos conversou com o presidente Lula em setembro de 2010, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR / Divulgação
continua após a publicidade

Eu cheguei a conversar com Silvio Santos na segunda vez que ele quis concorrer à Prefeitura. Percebi que o dono do SBT tinha muitas dúvidas sobre os partidos, as articulações de bastidores e os meandros da política e não parecia nada interessado em se desligar da TV.

“O que importa é isso aqui: a audiência”, disse-me ele, sorridente, mostrando os números dos programas da emissora.

Desconfiado, Silvio temia ser passado para trás em um mundo sobre o qual não tinha domínio. Depois de todas as tentativas frustradas de candidatura, o maior apresentador de TV do Brasil – que, quando era camelô, vendia capas de plástico para títulos de eleitor – parecia aliviado. “Foi até bom não ter dado certo”, afirmava.

continua após a publicidade

Em setembro de 2010, Silvio esteve no Planalto, onde se reuniu com o presidente Lula, que à época estava terminando o segundo mandato. Na ocasião, contou aos jornalistas que tinha convidado Lula para participar do programa e fazer uma doação para o Teleton, campanha de arrecadação de fundos destinada a pessoas com deficiência.

“É o último ano dele (no governo). Se ele não der R$ 12 mil agora, no ano que vem não vai dar porque não estará aqui”, argumentou Silvio. “Mas ele vai dar. Ele admira a causa.”

O Ministério Público Federal disse, depois, que Lula e Silvio haviam se reunido para resolver pendências, com o objetivo de salvar o banco Panamericano. À época, o banco pertencia ao grupo Silvio Santos.

continua após a publicidade

De qualquer forma, após aquela reunião com Lula, Silvio quis tirar foto com os repórteres. Foi então questionado se tentaria novamente disputar a Presidência.

“Que presidência? Mas nem do Corinthians”, respondeu ele. Antes de se despedir, Silvio ainda fez uma observação. “Eu estou com 80 anos. Mas estou novo, não estou? É Nossa Senhora da Plástica!!!”, conclui, rindo.

O dono do Baú da Felicidade foi embora. E, como dizia a música de abertura do seu programa dominical, “do mundo não se leva nada”... Então, agora só nos resta “sorrir e cantar.”

Silvio Santos tinha receio de entrar para valer na política. Embora tenha tentado vestir o figurino de candidato à Prefeitura de São Paulo duas vezes, em 1988 e 1992, e até lançado uma campanha à Presidência, em 1989 – impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com apenas dez dias –, ele sempre perguntava a interlocutores o que achavam desse projeto.

O dono do sorriso cativante que se foi neste sábado, 17 de agosto, dizia não entender nada de política, mas admitia que os convites haviam mexido com sua vaidade. Foi filiado ao PFL, hoje União Brasil, e chegou a entrar no minúsculo PMB em 1989, na tentativa de tornar viável sua candidatura ao Palácio do Planalto numa época em que a disputa já caminhava para um duelo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.

Silvio Santos conversou com o presidente Lula em setembro de 2010, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR / Divulgação

Eu cheguei a conversar com Silvio Santos na segunda vez que ele quis concorrer à Prefeitura. Percebi que o dono do SBT tinha muitas dúvidas sobre os partidos, as articulações de bastidores e os meandros da política e não parecia nada interessado em se desligar da TV.

“O que importa é isso aqui: a audiência”, disse-me ele, sorridente, mostrando os números dos programas da emissora.

Desconfiado, Silvio temia ser passado para trás em um mundo sobre o qual não tinha domínio. Depois de todas as tentativas frustradas de candidatura, o maior apresentador de TV do Brasil – que, quando era camelô, vendia capas de plástico para títulos de eleitor – parecia aliviado. “Foi até bom não ter dado certo”, afirmava.

Em setembro de 2010, Silvio esteve no Planalto, onde se reuniu com o presidente Lula, que à época estava terminando o segundo mandato. Na ocasião, contou aos jornalistas que tinha convidado Lula para participar do programa e fazer uma doação para o Teleton, campanha de arrecadação de fundos destinada a pessoas com deficiência.

“É o último ano dele (no governo). Se ele não der R$ 12 mil agora, no ano que vem não vai dar porque não estará aqui”, argumentou Silvio. “Mas ele vai dar. Ele admira a causa.”

O Ministério Público Federal disse, depois, que Lula e Silvio haviam se reunido para resolver pendências, com o objetivo de salvar o banco Panamericano. À época, o banco pertencia ao grupo Silvio Santos.

De qualquer forma, após aquela reunião com Lula, Silvio quis tirar foto com os repórteres. Foi então questionado se tentaria novamente disputar a Presidência.

“Que presidência? Mas nem do Corinthians”, respondeu ele. Antes de se despedir, Silvio ainda fez uma observação. “Eu estou com 80 anos. Mas estou novo, não estou? É Nossa Senhora da Plástica!!!”, conclui, rindo.

O dono do Baú da Felicidade foi embora. E, como dizia a música de abertura do seu programa dominical, “do mundo não se leva nada”... Então, agora só nos resta “sorrir e cantar.”

Silvio Santos tinha receio de entrar para valer na política. Embora tenha tentado vestir o figurino de candidato à Prefeitura de São Paulo duas vezes, em 1988 e 1992, e até lançado uma campanha à Presidência, em 1989 – impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com apenas dez dias –, ele sempre perguntava a interlocutores o que achavam desse projeto.

O dono do sorriso cativante que se foi neste sábado, 17 de agosto, dizia não entender nada de política, mas admitia que os convites haviam mexido com sua vaidade. Foi filiado ao PFL, hoje União Brasil, e chegou a entrar no minúsculo PMB em 1989, na tentativa de tornar viável sua candidatura ao Palácio do Planalto numa época em que a disputa já caminhava para um duelo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.

Silvio Santos conversou com o presidente Lula em setembro de 2010, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR / Divulgação

Eu cheguei a conversar com Silvio Santos na segunda vez que ele quis concorrer à Prefeitura. Percebi que o dono do SBT tinha muitas dúvidas sobre os partidos, as articulações de bastidores e os meandros da política e não parecia nada interessado em se desligar da TV.

“O que importa é isso aqui: a audiência”, disse-me ele, sorridente, mostrando os números dos programas da emissora.

Desconfiado, Silvio temia ser passado para trás em um mundo sobre o qual não tinha domínio. Depois de todas as tentativas frustradas de candidatura, o maior apresentador de TV do Brasil – que, quando era camelô, vendia capas de plástico para títulos de eleitor – parecia aliviado. “Foi até bom não ter dado certo”, afirmava.

Em setembro de 2010, Silvio esteve no Planalto, onde se reuniu com o presidente Lula, que à época estava terminando o segundo mandato. Na ocasião, contou aos jornalistas que tinha convidado Lula para participar do programa e fazer uma doação para o Teleton, campanha de arrecadação de fundos destinada a pessoas com deficiência.

“É o último ano dele (no governo). Se ele não der R$ 12 mil agora, no ano que vem não vai dar porque não estará aqui”, argumentou Silvio. “Mas ele vai dar. Ele admira a causa.”

O Ministério Público Federal disse, depois, que Lula e Silvio haviam se reunido para resolver pendências, com o objetivo de salvar o banco Panamericano. À época, o banco pertencia ao grupo Silvio Santos.

De qualquer forma, após aquela reunião com Lula, Silvio quis tirar foto com os repórteres. Foi então questionado se tentaria novamente disputar a Presidência.

“Que presidência? Mas nem do Corinthians”, respondeu ele. Antes de se despedir, Silvio ainda fez uma observação. “Eu estou com 80 anos. Mas estou novo, não estou? É Nossa Senhora da Plástica!!!”, conclui, rindo.

O dono do Baú da Felicidade foi embora. E, como dizia a música de abertura do seu programa dominical, “do mundo não se leva nada”... Então, agora só nos resta “sorrir e cantar.”

Silvio Santos tinha receio de entrar para valer na política. Embora tenha tentado vestir o figurino de candidato à Prefeitura de São Paulo duas vezes, em 1988 e 1992, e até lançado uma campanha à Presidência, em 1989 – impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com apenas dez dias –, ele sempre perguntava a interlocutores o que achavam desse projeto.

O dono do sorriso cativante que se foi neste sábado, 17 de agosto, dizia não entender nada de política, mas admitia que os convites haviam mexido com sua vaidade. Foi filiado ao PFL, hoje União Brasil, e chegou a entrar no minúsculo PMB em 1989, na tentativa de tornar viável sua candidatura ao Palácio do Planalto numa época em que a disputa já caminhava para um duelo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.

Silvio Santos conversou com o presidente Lula em setembro de 2010, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR / Divulgação

Eu cheguei a conversar com Silvio Santos na segunda vez que ele quis concorrer à Prefeitura. Percebi que o dono do SBT tinha muitas dúvidas sobre os partidos, as articulações de bastidores e os meandros da política e não parecia nada interessado em se desligar da TV.

“O que importa é isso aqui: a audiência”, disse-me ele, sorridente, mostrando os números dos programas da emissora.

Desconfiado, Silvio temia ser passado para trás em um mundo sobre o qual não tinha domínio. Depois de todas as tentativas frustradas de candidatura, o maior apresentador de TV do Brasil – que, quando era camelô, vendia capas de plástico para títulos de eleitor – parecia aliviado. “Foi até bom não ter dado certo”, afirmava.

Em setembro de 2010, Silvio esteve no Planalto, onde se reuniu com o presidente Lula, que à época estava terminando o segundo mandato. Na ocasião, contou aos jornalistas que tinha convidado Lula para participar do programa e fazer uma doação para o Teleton, campanha de arrecadação de fundos destinada a pessoas com deficiência.

“É o último ano dele (no governo). Se ele não der R$ 12 mil agora, no ano que vem não vai dar porque não estará aqui”, argumentou Silvio. “Mas ele vai dar. Ele admira a causa.”

O Ministério Público Federal disse, depois, que Lula e Silvio haviam se reunido para resolver pendências, com o objetivo de salvar o banco Panamericano. À época, o banco pertencia ao grupo Silvio Santos.

De qualquer forma, após aquela reunião com Lula, Silvio quis tirar foto com os repórteres. Foi então questionado se tentaria novamente disputar a Presidência.

“Que presidência? Mas nem do Corinthians”, respondeu ele. Antes de se despedir, Silvio ainda fez uma observação. “Eu estou com 80 anos. Mas estou novo, não estou? É Nossa Senhora da Plástica!!!”, conclui, rindo.

O dono do Baú da Felicidade foi embora. E, como dizia a música de abertura do seu programa dominical, “do mundo não se leva nada”... Então, agora só nos resta “sorrir e cantar.”

Silvio Santos tinha receio de entrar para valer na política. Embora tenha tentado vestir o figurino de candidato à Prefeitura de São Paulo duas vezes, em 1988 e 1992, e até lançado uma campanha à Presidência, em 1989 – impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com apenas dez dias –, ele sempre perguntava a interlocutores o que achavam desse projeto.

O dono do sorriso cativante que se foi neste sábado, 17 de agosto, dizia não entender nada de política, mas admitia que os convites haviam mexido com sua vaidade. Foi filiado ao PFL, hoje União Brasil, e chegou a entrar no minúsculo PMB em 1989, na tentativa de tornar viável sua candidatura ao Palácio do Planalto numa época em que a disputa já caminhava para um duelo entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.

Silvio Santos conversou com o presidente Lula em setembro de 2010, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR / Divulgação

Eu cheguei a conversar com Silvio Santos na segunda vez que ele quis concorrer à Prefeitura. Percebi que o dono do SBT tinha muitas dúvidas sobre os partidos, as articulações de bastidores e os meandros da política e não parecia nada interessado em se desligar da TV.

“O que importa é isso aqui: a audiência”, disse-me ele, sorridente, mostrando os números dos programas da emissora.

Desconfiado, Silvio temia ser passado para trás em um mundo sobre o qual não tinha domínio. Depois de todas as tentativas frustradas de candidatura, o maior apresentador de TV do Brasil – que, quando era camelô, vendia capas de plástico para títulos de eleitor – parecia aliviado. “Foi até bom não ter dado certo”, afirmava.

Em setembro de 2010, Silvio esteve no Planalto, onde se reuniu com o presidente Lula, que à época estava terminando o segundo mandato. Na ocasião, contou aos jornalistas que tinha convidado Lula para participar do programa e fazer uma doação para o Teleton, campanha de arrecadação de fundos destinada a pessoas com deficiência.

“É o último ano dele (no governo). Se ele não der R$ 12 mil agora, no ano que vem não vai dar porque não estará aqui”, argumentou Silvio. “Mas ele vai dar. Ele admira a causa.”

O Ministério Público Federal disse, depois, que Lula e Silvio haviam se reunido para resolver pendências, com o objetivo de salvar o banco Panamericano. À época, o banco pertencia ao grupo Silvio Santos.

De qualquer forma, após aquela reunião com Lula, Silvio quis tirar foto com os repórteres. Foi então questionado se tentaria novamente disputar a Presidência.

“Que presidência? Mas nem do Corinthians”, respondeu ele. Antes de se despedir, Silvio ainda fez uma observação. “Eu estou com 80 anos. Mas estou novo, não estou? É Nossa Senhora da Plástica!!!”, conclui, rindo.

O dono do Baú da Felicidade foi embora. E, como dizia a música de abertura do seu programa dominical, “do mundo não se leva nada”... Então, agora só nos resta “sorrir e cantar.”

Opinião por Vera Rosa

Repórter especial do ‘Estadão’. Na Sucursal de Brasília desde 2003, sempre cobrindo Planalto e Congresso. É jornalista formada pela PUC-SP. Escreve às quartas-feiras

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.