Vereador faz sons de macaco em discussão com colega negro em Câmara de Goiás; veja vídeo


Parlamentares debatiam sobre implementação de loteria municipal de Planaltina; Professor Lincon negou ter sido racista e afirmou que fez um ‘som aleatório’

Por Alessandra Monnerat
Atualização:

Um vereador de Planaltina, Goiás, imitou sons de macaco ao discutir com um colega negro durante sessão da Câmara Municipal da cidade na segunda-feira, 13. Os parlamentares debatiam sobre um projeto para implantar uma loteria no município. O autor da proposta, Professor Lincon (Cidadania), começou a fazer sinais com a mão de que o colega Carlim Imperador (PROS), contrário ao projeto, falava muito. A discussão subiu de tom e Lincon fez sons parecidos com o de um macaco no microfone.

Carlim disse ter sido “bastante hostilizado”. Lincon negou que tenha sido racista. O vereador disse que houve um “mal-entendido baseado em uma comunicação inadequada”. Lincon afirmou que a intenção era se expressar “a respeito do barulho e da confusão” e disse que é “pardo, filho de pai negro”.

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Nas redes sociais, o vereador Carlim disse que o colega “fez som do macaco” e expressou “profunda insatisfação” com o ocorrido. Ele publicou um vídeo com o título “diga não ao racismo”. “Na hora, eu fiquei altamente envergonhado e constrangido e não falei nada. Mas eu não paro de pensar nisso”, afirmou. “Por quê? Em novembro é o mês em que se comemora o dia da Consciência Negra. Nós temos que conscientizar a população. Então, é inconcebível que parta de um parlamentar, professor, esse tipo de ofensa.”

Lincon negou que tenha imitado um macaco na discussão com o colega. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que fez gestos com as mãos, “como se o vereador fosse um ator”. O parlamentar disse que, quando a discussão se acalorou, ele “intensificou” os gestos com as mãos e fez uma “interjeição de som”.

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“Um som aleatório, que nada tinha a ver com um macaco. As pessoas estão fazendo essa analogia por livre e espontânea vontade. Eu não tive essa intenção”, afirmou Lincon. “Prova disso é que o vereador estava na minha frente e não manifestou no momento que eu estava sendo racista. Porque eu não fui. Nem ele, nem o presidente da Casa, nem nenhum outro vereador. Se eu tivesse sido racista, a Câmara teria sido enérgica comigo, porque isso é inaceitável.”

O vereador afirmou ainda que tem a cor de pele parecida com a do colega negro. Lincon registrou-se como pardo nas últimas eleições. “Eu tenho a cor do vereador Carlim Imperador. As pessoas chamavam meu pai de Manoel Preto. Como eu posso ser racista?”, disse o parlamentar no vídeo.

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O Estadão procurou a Polícia Civil de Goiás, a Câmara Municipal de Planaltina e Carlim Imperador, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Um vereador de Planaltina, Goiás, imitou sons de macaco ao discutir com um colega negro durante sessão da Câmara Municipal da cidade na segunda-feira, 13. Os parlamentares debatiam sobre um projeto para implantar uma loteria no município. O autor da proposta, Professor Lincon (Cidadania), começou a fazer sinais com a mão de que o colega Carlim Imperador (PROS), contrário ao projeto, falava muito. A discussão subiu de tom e Lincon fez sons parecidos com o de um macaco no microfone.

Carlim disse ter sido “bastante hostilizado”. Lincon negou que tenha sido racista. O vereador disse que houve um “mal-entendido baseado em uma comunicação inadequada”. Lincon afirmou que a intenção era se expressar “a respeito do barulho e da confusão” e disse que é “pardo, filho de pai negro”.

Nas redes sociais, o vereador Carlim disse que o colega “fez som do macaco” e expressou “profunda insatisfação” com o ocorrido. Ele publicou um vídeo com o título “diga não ao racismo”. “Na hora, eu fiquei altamente envergonhado e constrangido e não falei nada. Mas eu não paro de pensar nisso”, afirmou. “Por quê? Em novembro é o mês em que se comemora o dia da Consciência Negra. Nós temos que conscientizar a população. Então, é inconcebível que parta de um parlamentar, professor, esse tipo de ofensa.”

Lincon negou que tenha imitado um macaco na discussão com o colega. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que fez gestos com as mãos, “como se o vereador fosse um ator”. O parlamentar disse que, quando a discussão se acalorou, ele “intensificou” os gestos com as mãos e fez uma “interjeição de som”.

“Um som aleatório, que nada tinha a ver com um macaco. As pessoas estão fazendo essa analogia por livre e espontânea vontade. Eu não tive essa intenção”, afirmou Lincon. “Prova disso é que o vereador estava na minha frente e não manifestou no momento que eu estava sendo racista. Porque eu não fui. Nem ele, nem o presidente da Casa, nem nenhum outro vereador. Se eu tivesse sido racista, a Câmara teria sido enérgica comigo, porque isso é inaceitável.”

O vereador afirmou ainda que tem a cor de pele parecida com a do colega negro. Lincon registrou-se como pardo nas últimas eleições. “Eu tenho a cor do vereador Carlim Imperador. As pessoas chamavam meu pai de Manoel Preto. Como eu posso ser racista?”, disse o parlamentar no vídeo.

O Estadão procurou a Polícia Civil de Goiás, a Câmara Municipal de Planaltina e Carlim Imperador, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Um vereador de Planaltina, Goiás, imitou sons de macaco ao discutir com um colega negro durante sessão da Câmara Municipal da cidade na segunda-feira, 13. Os parlamentares debatiam sobre um projeto para implantar uma loteria no município. O autor da proposta, Professor Lincon (Cidadania), começou a fazer sinais com a mão de que o colega Carlim Imperador (PROS), contrário ao projeto, falava muito. A discussão subiu de tom e Lincon fez sons parecidos com o de um macaco no microfone.

Carlim disse ter sido “bastante hostilizado”. Lincon negou que tenha sido racista. O vereador disse que houve um “mal-entendido baseado em uma comunicação inadequada”. Lincon afirmou que a intenção era se expressar “a respeito do barulho e da confusão” e disse que é “pardo, filho de pai negro”.

Nas redes sociais, o vereador Carlim disse que o colega “fez som do macaco” e expressou “profunda insatisfação” com o ocorrido. Ele publicou um vídeo com o título “diga não ao racismo”. “Na hora, eu fiquei altamente envergonhado e constrangido e não falei nada. Mas eu não paro de pensar nisso”, afirmou. “Por quê? Em novembro é o mês em que se comemora o dia da Consciência Negra. Nós temos que conscientizar a população. Então, é inconcebível que parta de um parlamentar, professor, esse tipo de ofensa.”

Lincon negou que tenha imitado um macaco na discussão com o colega. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que fez gestos com as mãos, “como se o vereador fosse um ator”. O parlamentar disse que, quando a discussão se acalorou, ele “intensificou” os gestos com as mãos e fez uma “interjeição de som”.

“Um som aleatório, que nada tinha a ver com um macaco. As pessoas estão fazendo essa analogia por livre e espontânea vontade. Eu não tive essa intenção”, afirmou Lincon. “Prova disso é que o vereador estava na minha frente e não manifestou no momento que eu estava sendo racista. Porque eu não fui. Nem ele, nem o presidente da Casa, nem nenhum outro vereador. Se eu tivesse sido racista, a Câmara teria sido enérgica comigo, porque isso é inaceitável.”

O vereador afirmou ainda que tem a cor de pele parecida com a do colega negro. Lincon registrou-se como pardo nas últimas eleições. “Eu tenho a cor do vereador Carlim Imperador. As pessoas chamavam meu pai de Manoel Preto. Como eu posso ser racista?”, disse o parlamentar no vídeo.

O Estadão procurou a Polícia Civil de Goiás, a Câmara Municipal de Planaltina e Carlim Imperador, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Um vereador de Planaltina, Goiás, imitou sons de macaco ao discutir com um colega negro durante sessão da Câmara Municipal da cidade na segunda-feira, 13. Os parlamentares debatiam sobre um projeto para implantar uma loteria no município. O autor da proposta, Professor Lincon (Cidadania), começou a fazer sinais com a mão de que o colega Carlim Imperador (PROS), contrário ao projeto, falava muito. A discussão subiu de tom e Lincon fez sons parecidos com o de um macaco no microfone.

Carlim disse ter sido “bastante hostilizado”. Lincon negou que tenha sido racista. O vereador disse que houve um “mal-entendido baseado em uma comunicação inadequada”. Lincon afirmou que a intenção era se expressar “a respeito do barulho e da confusão” e disse que é “pardo, filho de pai negro”.

Nas redes sociais, o vereador Carlim disse que o colega “fez som do macaco” e expressou “profunda insatisfação” com o ocorrido. Ele publicou um vídeo com o título “diga não ao racismo”. “Na hora, eu fiquei altamente envergonhado e constrangido e não falei nada. Mas eu não paro de pensar nisso”, afirmou. “Por quê? Em novembro é o mês em que se comemora o dia da Consciência Negra. Nós temos que conscientizar a população. Então, é inconcebível que parta de um parlamentar, professor, esse tipo de ofensa.”

Lincon negou que tenha imitado um macaco na discussão com o colega. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que fez gestos com as mãos, “como se o vereador fosse um ator”. O parlamentar disse que, quando a discussão se acalorou, ele “intensificou” os gestos com as mãos e fez uma “interjeição de som”.

“Um som aleatório, que nada tinha a ver com um macaco. As pessoas estão fazendo essa analogia por livre e espontânea vontade. Eu não tive essa intenção”, afirmou Lincon. “Prova disso é que o vereador estava na minha frente e não manifestou no momento que eu estava sendo racista. Porque eu não fui. Nem ele, nem o presidente da Casa, nem nenhum outro vereador. Se eu tivesse sido racista, a Câmara teria sido enérgica comigo, porque isso é inaceitável.”

O vereador afirmou ainda que tem a cor de pele parecida com a do colega negro. Lincon registrou-se como pardo nas últimas eleições. “Eu tenho a cor do vereador Carlim Imperador. As pessoas chamavam meu pai de Manoel Preto. Como eu posso ser racista?”, disse o parlamentar no vídeo.

O Estadão procurou a Polícia Civil de Goiás, a Câmara Municipal de Planaltina e Carlim Imperador, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Um vereador de Planaltina, Goiás, imitou sons de macaco ao discutir com um colega negro durante sessão da Câmara Municipal da cidade na segunda-feira, 13. Os parlamentares debatiam sobre um projeto para implantar uma loteria no município. O autor da proposta, Professor Lincon (Cidadania), começou a fazer sinais com a mão de que o colega Carlim Imperador (PROS), contrário ao projeto, falava muito. A discussão subiu de tom e Lincon fez sons parecidos com o de um macaco no microfone.

Carlim disse ter sido “bastante hostilizado”. Lincon negou que tenha sido racista. O vereador disse que houve um “mal-entendido baseado em uma comunicação inadequada”. Lincon afirmou que a intenção era se expressar “a respeito do barulho e da confusão” e disse que é “pardo, filho de pai negro”.

Nas redes sociais, o vereador Carlim disse que o colega “fez som do macaco” e expressou “profunda insatisfação” com o ocorrido. Ele publicou um vídeo com o título “diga não ao racismo”. “Na hora, eu fiquei altamente envergonhado e constrangido e não falei nada. Mas eu não paro de pensar nisso”, afirmou. “Por quê? Em novembro é o mês em que se comemora o dia da Consciência Negra. Nós temos que conscientizar a população. Então, é inconcebível que parta de um parlamentar, professor, esse tipo de ofensa.”

Lincon negou que tenha imitado um macaco na discussão com o colega. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que fez gestos com as mãos, “como se o vereador fosse um ator”. O parlamentar disse que, quando a discussão se acalorou, ele “intensificou” os gestos com as mãos e fez uma “interjeição de som”.

“Um som aleatório, que nada tinha a ver com um macaco. As pessoas estão fazendo essa analogia por livre e espontânea vontade. Eu não tive essa intenção”, afirmou Lincon. “Prova disso é que o vereador estava na minha frente e não manifestou no momento que eu estava sendo racista. Porque eu não fui. Nem ele, nem o presidente da Casa, nem nenhum outro vereador. Se eu tivesse sido racista, a Câmara teria sido enérgica comigo, porque isso é inaceitável.”

O vereador afirmou ainda que tem a cor de pele parecida com a do colega negro. Lincon registrou-se como pardo nas últimas eleições. “Eu tenho a cor do vereador Carlim Imperador. As pessoas chamavam meu pai de Manoel Preto. Como eu posso ser racista?”, disse o parlamentar no vídeo.

O Estadão procurou a Polícia Civil de Goiás, a Câmara Municipal de Planaltina e Carlim Imperador, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

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