Via Campesina invade área de destilaria da Cargill em SP


Movimento protesta contra expansão do plantio de cana e da produção de etanol

Por Agencia Estado

Um grupo de aproximadamente 900 mulheres do movimento Via Campesina ocupou nesta quarta-feira, 7, uma área da destilaria Cevasa, no município de Patrocínio Paulista, em São Paulo. A Via Campesina inclui integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e pequenos agricultores. O ato integra a mobilização nacional dos integrantes do movimento pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado na quinta-feira, 8. A programação foi planejada há dois meses, de acordo com a coordenadora nacional do MST, Soraia Soriano. A destilaria Cevasa teve seu capital acionário majoritário adquirido no ano passado pela Cargill, no primeiro investimento em produção de álcool feito pela gigante americana no País. Devido à ocupação, os funcionários da empresa foram dispensados. Em nota, a Cevasa alegou que "desconhece as razões dessa manifestação" e "está tomando as medidas jurídicas e providências cabíveis para assegurar a desocupação" da unidade invadida. A ocupação, que começou por volta das 5h30, ocorre um dia antes da chegada do presidente dos EUA, George W. Bush, ao Brasil. Durante a visita, ele deve tratar justamente de um acordo sobre etanol envolvendo os dois países. Denúncia "Em busca da garantia de soberania alimentar, as trabalhadoras rechaçam a presença de Bush e mostram ao povo brasileiro as conseqüências nefastas de transformar o País em um grande produtor de etanol", informa uma nota sobre a invasão divulgada pelo MST. O texto informa também que a região de Ribeirão Preto, onde fica a destilaria, foi escolhida por "simbolizar a expansão do latifúndio da cana-de-açúcar, modelo calcado na superexploração de lavradores e lavradoras - mais de 15 trabalhadores morreram de exaustão nas lavouras desde 2004 - e na destruição do meio ambiente". As invasoras da Via Campesina alegam ainda que pretendem denunciar, por meio da ocupação, falsas promessas do agronegócio em relação ao plantio da cana-de-açúcar e à produção de etanol. "O objetivo da atividade é alertar a população sobre as reais conseqüências do aumento do cultivo da cana-de-açúcar para o meio ambiente", explica a nota. Este texto foi alterado às 12h44 para acréscimo de informações

Um grupo de aproximadamente 900 mulheres do movimento Via Campesina ocupou nesta quarta-feira, 7, uma área da destilaria Cevasa, no município de Patrocínio Paulista, em São Paulo. A Via Campesina inclui integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e pequenos agricultores. O ato integra a mobilização nacional dos integrantes do movimento pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado na quinta-feira, 8. A programação foi planejada há dois meses, de acordo com a coordenadora nacional do MST, Soraia Soriano. A destilaria Cevasa teve seu capital acionário majoritário adquirido no ano passado pela Cargill, no primeiro investimento em produção de álcool feito pela gigante americana no País. Devido à ocupação, os funcionários da empresa foram dispensados. Em nota, a Cevasa alegou que "desconhece as razões dessa manifestação" e "está tomando as medidas jurídicas e providências cabíveis para assegurar a desocupação" da unidade invadida. A ocupação, que começou por volta das 5h30, ocorre um dia antes da chegada do presidente dos EUA, George W. Bush, ao Brasil. Durante a visita, ele deve tratar justamente de um acordo sobre etanol envolvendo os dois países. Denúncia "Em busca da garantia de soberania alimentar, as trabalhadoras rechaçam a presença de Bush e mostram ao povo brasileiro as conseqüências nefastas de transformar o País em um grande produtor de etanol", informa uma nota sobre a invasão divulgada pelo MST. O texto informa também que a região de Ribeirão Preto, onde fica a destilaria, foi escolhida por "simbolizar a expansão do latifúndio da cana-de-açúcar, modelo calcado na superexploração de lavradores e lavradoras - mais de 15 trabalhadores morreram de exaustão nas lavouras desde 2004 - e na destruição do meio ambiente". As invasoras da Via Campesina alegam ainda que pretendem denunciar, por meio da ocupação, falsas promessas do agronegócio em relação ao plantio da cana-de-açúcar e à produção de etanol. "O objetivo da atividade é alertar a população sobre as reais conseqüências do aumento do cultivo da cana-de-açúcar para o meio ambiente", explica a nota. Este texto foi alterado às 12h44 para acréscimo de informações

Um grupo de aproximadamente 900 mulheres do movimento Via Campesina ocupou nesta quarta-feira, 7, uma área da destilaria Cevasa, no município de Patrocínio Paulista, em São Paulo. A Via Campesina inclui integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e pequenos agricultores. O ato integra a mobilização nacional dos integrantes do movimento pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado na quinta-feira, 8. A programação foi planejada há dois meses, de acordo com a coordenadora nacional do MST, Soraia Soriano. A destilaria Cevasa teve seu capital acionário majoritário adquirido no ano passado pela Cargill, no primeiro investimento em produção de álcool feito pela gigante americana no País. Devido à ocupação, os funcionários da empresa foram dispensados. Em nota, a Cevasa alegou que "desconhece as razões dessa manifestação" e "está tomando as medidas jurídicas e providências cabíveis para assegurar a desocupação" da unidade invadida. A ocupação, que começou por volta das 5h30, ocorre um dia antes da chegada do presidente dos EUA, George W. Bush, ao Brasil. Durante a visita, ele deve tratar justamente de um acordo sobre etanol envolvendo os dois países. Denúncia "Em busca da garantia de soberania alimentar, as trabalhadoras rechaçam a presença de Bush e mostram ao povo brasileiro as conseqüências nefastas de transformar o País em um grande produtor de etanol", informa uma nota sobre a invasão divulgada pelo MST. O texto informa também que a região de Ribeirão Preto, onde fica a destilaria, foi escolhida por "simbolizar a expansão do latifúndio da cana-de-açúcar, modelo calcado na superexploração de lavradores e lavradoras - mais de 15 trabalhadores morreram de exaustão nas lavouras desde 2004 - e na destruição do meio ambiente". As invasoras da Via Campesina alegam ainda que pretendem denunciar, por meio da ocupação, falsas promessas do agronegócio em relação ao plantio da cana-de-açúcar e à produção de etanol. "O objetivo da atividade é alertar a população sobre as reais conseqüências do aumento do cultivo da cana-de-açúcar para o meio ambiente", explica a nota. Este texto foi alterado às 12h44 para acréscimo de informações

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