Uma avaliação dos nossos riscos

Opinião|Brasil oferece ao mundo a imagem de um País que não sabe explorar seu potencial


País tem dificuldade de operar a gestão pública e atrair novos investimentos que melhorem o ambiente de negócios para um futuro de enormes transformações

Por William Waack

Para um estrangeiro participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, o Brasil não deve ter sido um país fácil de ser decifrado. Num mesmo dia ele ouviu do ministro de Minas e Energia que o petróleo continuará sendo – e muito – explorado. E da ministra do Meio Ambiente que negará permissões para mais exploração de petróleo.

Ouviu de ambos que o Brasil é “a” solução para o investimento privado na transição de energia (leia-se economia verde). Seria por tentar ressuscitar o capitalismo de estado e os projetos estatais da velha indústria pesada, com seu direcionamento para os tais “campeões nacionais”, como desconfia o “Financial Times” (muito lido pela turma que frequenta Davos) que seja a aposta do presidente Lula?

Falar de mudança climática gera tráfego copioso e gratuito na internet mas, a julgar por outro material publicado em Davos – uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e do próprio Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do crescimento –, o buraco para a economia brasileira é bem mais embaixo. Mais uma vez o País desponta nesse tipo de análise por suas incomparáveis potencialidades (como água e produção de alimentos) e suas imensas fragilidades.

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Fernando Haddad e Marina Silva participam do Fórum Econômico de Davos, evento no qual o país apresentou sinais trocados sobre prioridades Foto: Secom/Presidência da República

A principal, tal como descrita nessa pesquisa, é ligada ao chamado “ecossistema tecnológico”, um conceito que engloba tanto os clássicos como inovação e desenvolvimento de tecnologias quanto a formação de capital humano e ambiente de negócios (tributação, propriedade intelectual e regulação). Apenas no quesito capital humano, calcula-se que 44% das habilidades dos trabalhadores no Brasil devem sofrer alterações nos próximos cinco anos, e que 60% da força de trabalho atual vai necessitar de treinamentos.

Como se vê, a questão não se reduz a afinar discursos entre áreas com visões conflitantes da exploração de recursos naturais, por exemplo. Todo mundo reconhece que investimento em infraestrutura pública, educação de qualidade e formação de capital humano são fatores essenciais para crescimento em qualquer lugar do planeta, mas não explicam tudo.

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O diferencial essencial, conclui o texto da Dom Cabral, é gestão pública e novos investimentos que garantam melhor ambiente de negócios, estimulem novas empresas, atraiam capital externo e, finalmente, tenham impacto na renda per capita. Nesse sentido, o Brasil tem tido grandes dificuldades e apesar do sucesso de alguns setores como aeronáutica e agricultura/pecuária, no seu conjunto é uma área estagnada em relação às principais economias.

A percepção de que o Brasil se move pouco, embora desfrute de muitos fatores favoráveis (inclusive geopolíticos) surge claramente em outro levantamento publicado em Davos, feito entre executivos, dando conta de certa decepção em relação ao País como lugar estratégico. Devem estar se perguntando porque demoramos tanto para chegar ao futuro.

Para um estrangeiro participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, o Brasil não deve ter sido um país fácil de ser decifrado. Num mesmo dia ele ouviu do ministro de Minas e Energia que o petróleo continuará sendo – e muito – explorado. E da ministra do Meio Ambiente que negará permissões para mais exploração de petróleo.

Ouviu de ambos que o Brasil é “a” solução para o investimento privado na transição de energia (leia-se economia verde). Seria por tentar ressuscitar o capitalismo de estado e os projetos estatais da velha indústria pesada, com seu direcionamento para os tais “campeões nacionais”, como desconfia o “Financial Times” (muito lido pela turma que frequenta Davos) que seja a aposta do presidente Lula?

Falar de mudança climática gera tráfego copioso e gratuito na internet mas, a julgar por outro material publicado em Davos – uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e do próprio Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do crescimento –, o buraco para a economia brasileira é bem mais embaixo. Mais uma vez o País desponta nesse tipo de análise por suas incomparáveis potencialidades (como água e produção de alimentos) e suas imensas fragilidades.

Fernando Haddad e Marina Silva participam do Fórum Econômico de Davos, evento no qual o país apresentou sinais trocados sobre prioridades Foto: Secom/Presidência da República

A principal, tal como descrita nessa pesquisa, é ligada ao chamado “ecossistema tecnológico”, um conceito que engloba tanto os clássicos como inovação e desenvolvimento de tecnologias quanto a formação de capital humano e ambiente de negócios (tributação, propriedade intelectual e regulação). Apenas no quesito capital humano, calcula-se que 44% das habilidades dos trabalhadores no Brasil devem sofrer alterações nos próximos cinco anos, e que 60% da força de trabalho atual vai necessitar de treinamentos.

Como se vê, a questão não se reduz a afinar discursos entre áreas com visões conflitantes da exploração de recursos naturais, por exemplo. Todo mundo reconhece que investimento em infraestrutura pública, educação de qualidade e formação de capital humano são fatores essenciais para crescimento em qualquer lugar do planeta, mas não explicam tudo.

O diferencial essencial, conclui o texto da Dom Cabral, é gestão pública e novos investimentos que garantam melhor ambiente de negócios, estimulem novas empresas, atraiam capital externo e, finalmente, tenham impacto na renda per capita. Nesse sentido, o Brasil tem tido grandes dificuldades e apesar do sucesso de alguns setores como aeronáutica e agricultura/pecuária, no seu conjunto é uma área estagnada em relação às principais economias.

A percepção de que o Brasil se move pouco, embora desfrute de muitos fatores favoráveis (inclusive geopolíticos) surge claramente em outro levantamento publicado em Davos, feito entre executivos, dando conta de certa decepção em relação ao País como lugar estratégico. Devem estar se perguntando porque demoramos tanto para chegar ao futuro.

Para um estrangeiro participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, o Brasil não deve ter sido um país fácil de ser decifrado. Num mesmo dia ele ouviu do ministro de Minas e Energia que o petróleo continuará sendo – e muito – explorado. E da ministra do Meio Ambiente que negará permissões para mais exploração de petróleo.

Ouviu de ambos que o Brasil é “a” solução para o investimento privado na transição de energia (leia-se economia verde). Seria por tentar ressuscitar o capitalismo de estado e os projetos estatais da velha indústria pesada, com seu direcionamento para os tais “campeões nacionais”, como desconfia o “Financial Times” (muito lido pela turma que frequenta Davos) que seja a aposta do presidente Lula?

Falar de mudança climática gera tráfego copioso e gratuito na internet mas, a julgar por outro material publicado em Davos – uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e do próprio Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do crescimento –, o buraco para a economia brasileira é bem mais embaixo. Mais uma vez o País desponta nesse tipo de análise por suas incomparáveis potencialidades (como água e produção de alimentos) e suas imensas fragilidades.

Fernando Haddad e Marina Silva participam do Fórum Econômico de Davos, evento no qual o país apresentou sinais trocados sobre prioridades Foto: Secom/Presidência da República

A principal, tal como descrita nessa pesquisa, é ligada ao chamado “ecossistema tecnológico”, um conceito que engloba tanto os clássicos como inovação e desenvolvimento de tecnologias quanto a formação de capital humano e ambiente de negócios (tributação, propriedade intelectual e regulação). Apenas no quesito capital humano, calcula-se que 44% das habilidades dos trabalhadores no Brasil devem sofrer alterações nos próximos cinco anos, e que 60% da força de trabalho atual vai necessitar de treinamentos.

Como se vê, a questão não se reduz a afinar discursos entre áreas com visões conflitantes da exploração de recursos naturais, por exemplo. Todo mundo reconhece que investimento em infraestrutura pública, educação de qualidade e formação de capital humano são fatores essenciais para crescimento em qualquer lugar do planeta, mas não explicam tudo.

O diferencial essencial, conclui o texto da Dom Cabral, é gestão pública e novos investimentos que garantam melhor ambiente de negócios, estimulem novas empresas, atraiam capital externo e, finalmente, tenham impacto na renda per capita. Nesse sentido, o Brasil tem tido grandes dificuldades e apesar do sucesso de alguns setores como aeronáutica e agricultura/pecuária, no seu conjunto é uma área estagnada em relação às principais economias.

A percepção de que o Brasil se move pouco, embora desfrute de muitos fatores favoráveis (inclusive geopolíticos) surge claramente em outro levantamento publicado em Davos, feito entre executivos, dando conta de certa decepção em relação ao País como lugar estratégico. Devem estar se perguntando porque demoramos tanto para chegar ao futuro.

Para um estrangeiro participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, o Brasil não deve ter sido um país fácil de ser decifrado. Num mesmo dia ele ouviu do ministro de Minas e Energia que o petróleo continuará sendo – e muito – explorado. E da ministra do Meio Ambiente que negará permissões para mais exploração de petróleo.

Ouviu de ambos que o Brasil é “a” solução para o investimento privado na transição de energia (leia-se economia verde). Seria por tentar ressuscitar o capitalismo de estado e os projetos estatais da velha indústria pesada, com seu direcionamento para os tais “campeões nacionais”, como desconfia o “Financial Times” (muito lido pela turma que frequenta Davos) que seja a aposta do presidente Lula?

Falar de mudança climática gera tráfego copioso e gratuito na internet mas, a julgar por outro material publicado em Davos – uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e do próprio Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do crescimento –, o buraco para a economia brasileira é bem mais embaixo. Mais uma vez o País desponta nesse tipo de análise por suas incomparáveis potencialidades (como água e produção de alimentos) e suas imensas fragilidades.

Fernando Haddad e Marina Silva participam do Fórum Econômico de Davos, evento no qual o país apresentou sinais trocados sobre prioridades Foto: Secom/Presidência da República

A principal, tal como descrita nessa pesquisa, é ligada ao chamado “ecossistema tecnológico”, um conceito que engloba tanto os clássicos como inovação e desenvolvimento de tecnologias quanto a formação de capital humano e ambiente de negócios (tributação, propriedade intelectual e regulação). Apenas no quesito capital humano, calcula-se que 44% das habilidades dos trabalhadores no Brasil devem sofrer alterações nos próximos cinco anos, e que 60% da força de trabalho atual vai necessitar de treinamentos.

Como se vê, a questão não se reduz a afinar discursos entre áreas com visões conflitantes da exploração de recursos naturais, por exemplo. Todo mundo reconhece que investimento em infraestrutura pública, educação de qualidade e formação de capital humano são fatores essenciais para crescimento em qualquer lugar do planeta, mas não explicam tudo.

O diferencial essencial, conclui o texto da Dom Cabral, é gestão pública e novos investimentos que garantam melhor ambiente de negócios, estimulem novas empresas, atraiam capital externo e, finalmente, tenham impacto na renda per capita. Nesse sentido, o Brasil tem tido grandes dificuldades e apesar do sucesso de alguns setores como aeronáutica e agricultura/pecuária, no seu conjunto é uma área estagnada em relação às principais economias.

A percepção de que o Brasil se move pouco, embora desfrute de muitos fatores favoráveis (inclusive geopolíticos) surge claramente em outro levantamento publicado em Davos, feito entre executivos, dando conta de certa decepção em relação ao País como lugar estratégico. Devem estar se perguntando porque demoramos tanto para chegar ao futuro.

Para um estrangeiro participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, o Brasil não deve ter sido um país fácil de ser decifrado. Num mesmo dia ele ouviu do ministro de Minas e Energia que o petróleo continuará sendo – e muito – explorado. E da ministra do Meio Ambiente que negará permissões para mais exploração de petróleo.

Ouviu de ambos que o Brasil é “a” solução para o investimento privado na transição de energia (leia-se economia verde). Seria por tentar ressuscitar o capitalismo de estado e os projetos estatais da velha indústria pesada, com seu direcionamento para os tais “campeões nacionais”, como desconfia o “Financial Times” (muito lido pela turma que frequenta Davos) que seja a aposta do presidente Lula?

Falar de mudança climática gera tráfego copioso e gratuito na internet mas, a julgar por outro material publicado em Davos – uma pesquisa da Fundação Dom Cabral e do próprio Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do crescimento –, o buraco para a economia brasileira é bem mais embaixo. Mais uma vez o País desponta nesse tipo de análise por suas incomparáveis potencialidades (como água e produção de alimentos) e suas imensas fragilidades.

Fernando Haddad e Marina Silva participam do Fórum Econômico de Davos, evento no qual o país apresentou sinais trocados sobre prioridades Foto: Secom/Presidência da República

A principal, tal como descrita nessa pesquisa, é ligada ao chamado “ecossistema tecnológico”, um conceito que engloba tanto os clássicos como inovação e desenvolvimento de tecnologias quanto a formação de capital humano e ambiente de negócios (tributação, propriedade intelectual e regulação). Apenas no quesito capital humano, calcula-se que 44% das habilidades dos trabalhadores no Brasil devem sofrer alterações nos próximos cinco anos, e que 60% da força de trabalho atual vai necessitar de treinamentos.

Como se vê, a questão não se reduz a afinar discursos entre áreas com visões conflitantes da exploração de recursos naturais, por exemplo. Todo mundo reconhece que investimento em infraestrutura pública, educação de qualidade e formação de capital humano são fatores essenciais para crescimento em qualquer lugar do planeta, mas não explicam tudo.

O diferencial essencial, conclui o texto da Dom Cabral, é gestão pública e novos investimentos que garantam melhor ambiente de negócios, estimulem novas empresas, atraiam capital externo e, finalmente, tenham impacto na renda per capita. Nesse sentido, o Brasil tem tido grandes dificuldades e apesar do sucesso de alguns setores como aeronáutica e agricultura/pecuária, no seu conjunto é uma área estagnada em relação às principais economias.

A percepção de que o Brasil se move pouco, embora desfrute de muitos fatores favoráveis (inclusive geopolíticos) surge claramente em outro levantamento publicado em Davos, feito entre executivos, dando conta de certa decepção em relação ao País como lugar estratégico. Devem estar se perguntando porque demoramos tanto para chegar ao futuro.

Opinião por William Waack

Jornalista e apresentador do programa WW, da CNN

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