Zema adia para a véspera a decisão sobre ida a ato de Bolsonaro na Paulista para evitar pressão


Grupo mais próximo do governador avalia que ele não deveria ir, mas integrantes do Novo defendem presença na Avenida Paulista

Por Pedro Augusto Figueiredo

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), ainda discute com aliados se irá ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no próximo domingo, 25, na Avenida Paulista. O grupo formado por secretários e conselheiros mais próximos do chefe do Executivo mineiro, inclusive integrantes do Novo, é contrário à presença de Zema, mas há membros da sigla que avaliam que ele deveria ir.

O governo de Minas e o Novo não comentaram. A sigla liberou seus mandatários e filiados a irem à manifestação caso queiram porque entende se tratar de uma questão pessoal e não institucional. Dos três deputados federais da legenda, apenas Marcel van Hattem (Novo-RS) confirmou presença até o momento.

Zema deu sinais, em conversas nesta sexta-feira, 23, que cogita participar do ato. A tendência é que o martelo seja batido em cima da hora para evitar pressão sobre o governador, independentemente de qual for a decisão, e não repetir o que aconteceu no evento de um ano do 8 de Janeiro em Brasílila.

continua após a publicidade
Zema entrega título de cidadão honorário de Minas Gerais a Bolsonaro em agosto de 2023 Foto: Luiz Santana-ALMG

Naquela ocasião, Zema anunciou pela manhã que iria a Brasília para participar da cerimônia promovida pelo governo Lula (PT), Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional. Horas depois, quando já estava na capital, desistiu de comparecer. Oficialmente, o mineiro disse que mudou de ideia porque o evento deixou de ser institucional e se tornou político. Nos bastidores, no entanto, ele foi pressionado por lideranças do Novo.

“Todo ato pró-democracia é sempre bem-vindo. Minha agenda ainda está sendo definida” declarou Zema ao ser perguntado na quarta-feira, 21, sobre a manifestação convocada por Bolsonaro. O governador mineiro apoiou o ex-presidente na eleição de 2018 e também no segundo turno em 2022. No ano passado, concedeu título de cidadão honorário de Minas Gerais ao ex-presidente, ocasião em que ambos trocaram elogios.

continua após a publicidade

A postura de Zema é semelhante à do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD-PR), que voltou de uma viagem aos EUA, mas ainda não decidiu se comparecerá à manifestação. Também aliados de Bolsonaro, Gladson Cameli (PP), governador do Acre, e Antônio Denarium (PP), chefe do Executivo de Roraima, não irão à Paulista. Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, teria avisado ao ex-presidente que não comparecerá devido a uma viagem ao exterior, segundo o Metrópoles.

Por outro lado, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com quem Bolsonaro ficará hospedado em São Paulo, Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC) confirmaram presença, assim como o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB-SP).

continua após a publicidade

A manifestação na Paulista foi convocada pelo próprio Bolsonaro após ele ter sido alvo de operação da Polícia Federal que investiga suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil antes e após a eleição de 2022. O ex-presidente teve o passaporte confiscado e quatro ex-assessores dele foram presos preventivamente.

Bolsonaro prestou depoimento sobre o caso na quinta-feira, 22, mas ficou em silêncio. A defesa alega que não teve acesso às íntegras do processo e da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que embasou parte significativa da operação.

“O nosso encontro na Paulista [será] um ato pacífico pelo nosso Estado Democrático de Direito, pela nossa liberdade, pela nossa família e pelo nosso futuro”, disse o ex-chefe do Executivo federal em vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira. Anteriormente, Bolsonaro pediu que seus apoiadores não levem faixas com críticas ao STF ou a “quem quer que seja”.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), ainda discute com aliados se irá ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no próximo domingo, 25, na Avenida Paulista. O grupo formado por secretários e conselheiros mais próximos do chefe do Executivo mineiro, inclusive integrantes do Novo, é contrário à presença de Zema, mas há membros da sigla que avaliam que ele deveria ir.

O governo de Minas e o Novo não comentaram. A sigla liberou seus mandatários e filiados a irem à manifestação caso queiram porque entende se tratar de uma questão pessoal e não institucional. Dos três deputados federais da legenda, apenas Marcel van Hattem (Novo-RS) confirmou presença até o momento.

Zema deu sinais, em conversas nesta sexta-feira, 23, que cogita participar do ato. A tendência é que o martelo seja batido em cima da hora para evitar pressão sobre o governador, independentemente de qual for a decisão, e não repetir o que aconteceu no evento de um ano do 8 de Janeiro em Brasílila.

Zema entrega título de cidadão honorário de Minas Gerais a Bolsonaro em agosto de 2023 Foto: Luiz Santana-ALMG

Naquela ocasião, Zema anunciou pela manhã que iria a Brasília para participar da cerimônia promovida pelo governo Lula (PT), Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional. Horas depois, quando já estava na capital, desistiu de comparecer. Oficialmente, o mineiro disse que mudou de ideia porque o evento deixou de ser institucional e se tornou político. Nos bastidores, no entanto, ele foi pressionado por lideranças do Novo.

“Todo ato pró-democracia é sempre bem-vindo. Minha agenda ainda está sendo definida” declarou Zema ao ser perguntado na quarta-feira, 21, sobre a manifestação convocada por Bolsonaro. O governador mineiro apoiou o ex-presidente na eleição de 2018 e também no segundo turno em 2022. No ano passado, concedeu título de cidadão honorário de Minas Gerais ao ex-presidente, ocasião em que ambos trocaram elogios.

A postura de Zema é semelhante à do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD-PR), que voltou de uma viagem aos EUA, mas ainda não decidiu se comparecerá à manifestação. Também aliados de Bolsonaro, Gladson Cameli (PP), governador do Acre, e Antônio Denarium (PP), chefe do Executivo de Roraima, não irão à Paulista. Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, teria avisado ao ex-presidente que não comparecerá devido a uma viagem ao exterior, segundo o Metrópoles.

Por outro lado, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com quem Bolsonaro ficará hospedado em São Paulo, Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC) confirmaram presença, assim como o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB-SP).

A manifestação na Paulista foi convocada pelo próprio Bolsonaro após ele ter sido alvo de operação da Polícia Federal que investiga suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil antes e após a eleição de 2022. O ex-presidente teve o passaporte confiscado e quatro ex-assessores dele foram presos preventivamente.

Bolsonaro prestou depoimento sobre o caso na quinta-feira, 22, mas ficou em silêncio. A defesa alega que não teve acesso às íntegras do processo e da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que embasou parte significativa da operação.

“O nosso encontro na Paulista [será] um ato pacífico pelo nosso Estado Democrático de Direito, pela nossa liberdade, pela nossa família e pelo nosso futuro”, disse o ex-chefe do Executivo federal em vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira. Anteriormente, Bolsonaro pediu que seus apoiadores não levem faixas com críticas ao STF ou a “quem quer que seja”.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), ainda discute com aliados se irá ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no próximo domingo, 25, na Avenida Paulista. O grupo formado por secretários e conselheiros mais próximos do chefe do Executivo mineiro, inclusive integrantes do Novo, é contrário à presença de Zema, mas há membros da sigla que avaliam que ele deveria ir.

O governo de Minas e o Novo não comentaram. A sigla liberou seus mandatários e filiados a irem à manifestação caso queiram porque entende se tratar de uma questão pessoal e não institucional. Dos três deputados federais da legenda, apenas Marcel van Hattem (Novo-RS) confirmou presença até o momento.

Zema deu sinais, em conversas nesta sexta-feira, 23, que cogita participar do ato. A tendência é que o martelo seja batido em cima da hora para evitar pressão sobre o governador, independentemente de qual for a decisão, e não repetir o que aconteceu no evento de um ano do 8 de Janeiro em Brasílila.

Zema entrega título de cidadão honorário de Minas Gerais a Bolsonaro em agosto de 2023 Foto: Luiz Santana-ALMG

Naquela ocasião, Zema anunciou pela manhã que iria a Brasília para participar da cerimônia promovida pelo governo Lula (PT), Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional. Horas depois, quando já estava na capital, desistiu de comparecer. Oficialmente, o mineiro disse que mudou de ideia porque o evento deixou de ser institucional e se tornou político. Nos bastidores, no entanto, ele foi pressionado por lideranças do Novo.

“Todo ato pró-democracia é sempre bem-vindo. Minha agenda ainda está sendo definida” declarou Zema ao ser perguntado na quarta-feira, 21, sobre a manifestação convocada por Bolsonaro. O governador mineiro apoiou o ex-presidente na eleição de 2018 e também no segundo turno em 2022. No ano passado, concedeu título de cidadão honorário de Minas Gerais ao ex-presidente, ocasião em que ambos trocaram elogios.

A postura de Zema é semelhante à do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD-PR), que voltou de uma viagem aos EUA, mas ainda não decidiu se comparecerá à manifestação. Também aliados de Bolsonaro, Gladson Cameli (PP), governador do Acre, e Antônio Denarium (PP), chefe do Executivo de Roraima, não irão à Paulista. Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, teria avisado ao ex-presidente que não comparecerá devido a uma viagem ao exterior, segundo o Metrópoles.

Por outro lado, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com quem Bolsonaro ficará hospedado em São Paulo, Ronaldo Caiado (União-GO) e Jorginho Mello (PL-SC) confirmaram presença, assim como o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB-SP).

A manifestação na Paulista foi convocada pelo próprio Bolsonaro após ele ter sido alvo de operação da Polícia Federal que investiga suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil antes e após a eleição de 2022. O ex-presidente teve o passaporte confiscado e quatro ex-assessores dele foram presos preventivamente.

Bolsonaro prestou depoimento sobre o caso na quinta-feira, 22, mas ficou em silêncio. A defesa alega que não teve acesso às íntegras do processo e da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que embasou parte significativa da operação.

“O nosso encontro na Paulista [será] um ato pacífico pelo nosso Estado Democrático de Direito, pela nossa liberdade, pela nossa família e pelo nosso futuro”, disse o ex-chefe do Executivo federal em vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira. Anteriormente, Bolsonaro pediu que seus apoiadores não levem faixas com críticas ao STF ou a “quem quer que seja”.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.