81% dos usuários de patinete não usam equipamento de segurança, diz Procon


Levantamento na cidade de São Paulo, com 391 usuários entre 1,3 mil entrevistados, mostra que 20% transita em locais proibidos pela Prefeitura

Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO – Um levantamento da Fundação Procon-SP diz que, entre pessoas que já utilizaram serviços de aluguel patinetes elétricos na cidade de São Paulo, 81% dizem que não usam equipamentos de segurança. Além disso, cerca de 11% respondeu que usa o equipamento nas calçadas da capital, e 9% transita nas ruas. A entidade ouviu 391 usuários, em um universo de 1.381 entrevistados. 

O uso do patinete elétrico sem capacete e fora das ciclofaixas contraria as regras da Prefeitura, que prevê multas de até R$ 20 mil para esses casos. Segundo o Procon, as ciclofaixas são usadas por 57% dos usuários. 

Na Avenida Paulista, maioria dos usuários circula na ciclovia Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Nesta quinta-feira, 6, os patinetes da empresa Grow, dona das marcas Grin e Yellow, voltaram a operar na cidade após o início da fiscalização. Em nota, a empresa disse que orienta os usuários a seguirem as regras da Prefeitura.

O levantamento do Procon-SP mostra que só 37% dos usuários dizem ter lido o termo de uso e a política de privacidade ao alugar um equipamento. A maior parte (43%) apenas aceitou os termos sem ler nada. 

A fundação, ligada à Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, também levanta outros quistionamentos relacionados à segurança, como o fato de quase 65% dos usuários responderem que não sabiam utilizar o patinete ao alugar o equipamento. 

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"Verificamos que as empresas não oferecem nenhum tipo de treinamento prévio aos usuários para o uso dos patinetes", diz o relatório do Procon-SP. "Algumas apresentaram desenhos ilustrativos de como os utilizar em seus sites e uma delas informou que há um vídeo disponível na internet, mas não o localizamos."

Entre as pessoas que não sabiam utilizar o patinete, no entanto, nove a cada dez não tiveram dificuldade com o equipamento. A maioria usa os patinetes elétricos para se locomover de casa para o trabalho, a escola ou a faculdade – é o caso de 55% dos usuários. Cerca de 45% usa os equipamentos principalmente por lazer.

Para 80% dos entrevistados, entre eles os que não utilizam o serviço, o patinete elétrico é uma boa alternativa de transporte na capital. Ao mesmo tempo, 72% acreditam que deve haver regulamentação em pontos como regras para transitar e uso de equipamentos de segurança.

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O questionário sobre o uso de patinetes elétricos na cidade foi disponibilizado no site da fundação entre os dias 14 e 27 de maio. 

SÃO PAULO – Um levantamento da Fundação Procon-SP diz que, entre pessoas que já utilizaram serviços de aluguel patinetes elétricos na cidade de São Paulo, 81% dizem que não usam equipamentos de segurança. Além disso, cerca de 11% respondeu que usa o equipamento nas calçadas da capital, e 9% transita nas ruas. A entidade ouviu 391 usuários, em um universo de 1.381 entrevistados. 

O uso do patinete elétrico sem capacete e fora das ciclofaixas contraria as regras da Prefeitura, que prevê multas de até R$ 20 mil para esses casos. Segundo o Procon, as ciclofaixas são usadas por 57% dos usuários. 

Na Avenida Paulista, maioria dos usuários circula na ciclovia Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Nesta quinta-feira, 6, os patinetes da empresa Grow, dona das marcas Grin e Yellow, voltaram a operar na cidade após o início da fiscalização. Em nota, a empresa disse que orienta os usuários a seguirem as regras da Prefeitura.

O levantamento do Procon-SP mostra que só 37% dos usuários dizem ter lido o termo de uso e a política de privacidade ao alugar um equipamento. A maior parte (43%) apenas aceitou os termos sem ler nada. 

A fundação, ligada à Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, também levanta outros quistionamentos relacionados à segurança, como o fato de quase 65% dos usuários responderem que não sabiam utilizar o patinete ao alugar o equipamento. 

"Verificamos que as empresas não oferecem nenhum tipo de treinamento prévio aos usuários para o uso dos patinetes", diz o relatório do Procon-SP. "Algumas apresentaram desenhos ilustrativos de como os utilizar em seus sites e uma delas informou que há um vídeo disponível na internet, mas não o localizamos."

Entre as pessoas que não sabiam utilizar o patinete, no entanto, nove a cada dez não tiveram dificuldade com o equipamento. A maioria usa os patinetes elétricos para se locomover de casa para o trabalho, a escola ou a faculdade – é o caso de 55% dos usuários. Cerca de 45% usa os equipamentos principalmente por lazer.

Para 80% dos entrevistados, entre eles os que não utilizam o serviço, o patinete elétrico é uma boa alternativa de transporte na capital. Ao mesmo tempo, 72% acreditam que deve haver regulamentação em pontos como regras para transitar e uso de equipamentos de segurança.

O questionário sobre o uso de patinetes elétricos na cidade foi disponibilizado no site da fundação entre os dias 14 e 27 de maio. 

SÃO PAULO – Um levantamento da Fundação Procon-SP diz que, entre pessoas que já utilizaram serviços de aluguel patinetes elétricos na cidade de São Paulo, 81% dizem que não usam equipamentos de segurança. Além disso, cerca de 11% respondeu que usa o equipamento nas calçadas da capital, e 9% transita nas ruas. A entidade ouviu 391 usuários, em um universo de 1.381 entrevistados. 

O uso do patinete elétrico sem capacete e fora das ciclofaixas contraria as regras da Prefeitura, que prevê multas de até R$ 20 mil para esses casos. Segundo o Procon, as ciclofaixas são usadas por 57% dos usuários. 

Na Avenida Paulista, maioria dos usuários circula na ciclovia Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Nesta quinta-feira, 6, os patinetes da empresa Grow, dona das marcas Grin e Yellow, voltaram a operar na cidade após o início da fiscalização. Em nota, a empresa disse que orienta os usuários a seguirem as regras da Prefeitura.

O levantamento do Procon-SP mostra que só 37% dos usuários dizem ter lido o termo de uso e a política de privacidade ao alugar um equipamento. A maior parte (43%) apenas aceitou os termos sem ler nada. 

A fundação, ligada à Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, também levanta outros quistionamentos relacionados à segurança, como o fato de quase 65% dos usuários responderem que não sabiam utilizar o patinete ao alugar o equipamento. 

"Verificamos que as empresas não oferecem nenhum tipo de treinamento prévio aos usuários para o uso dos patinetes", diz o relatório do Procon-SP. "Algumas apresentaram desenhos ilustrativos de como os utilizar em seus sites e uma delas informou que há um vídeo disponível na internet, mas não o localizamos."

Entre as pessoas que não sabiam utilizar o patinete, no entanto, nove a cada dez não tiveram dificuldade com o equipamento. A maioria usa os patinetes elétricos para se locomover de casa para o trabalho, a escola ou a faculdade – é o caso de 55% dos usuários. Cerca de 45% usa os equipamentos principalmente por lazer.

Para 80% dos entrevistados, entre eles os que não utilizam o serviço, o patinete elétrico é uma boa alternativa de transporte na capital. Ao mesmo tempo, 72% acreditam que deve haver regulamentação em pontos como regras para transitar e uso de equipamentos de segurança.

O questionário sobre o uso de patinetes elétricos na cidade foi disponibilizado no site da fundação entre os dias 14 e 27 de maio. 

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