A cada 9 horas, 1 entrega de Sedex é roubada em SP


Correios colocaram escolta em parte das entregas; segundo a polícia, 71 pessoas foram presas em flagrante no ano passado

Por William Cardoso

A Grande São Paulo registrou ao menos um roubo de encomendas que seriam entregues pelos carteiros a cada nove horas em 2012, o que obrigou os Correios a colocar escolta em parte das entregas realizadas pelo Sedex. Foram instaurados 911 inquéritos pela Polícia Federal só no ano passado. Segundo os carteiros, a escolta é feita por dois homens em um carro que acompanha a van do Sedex. Porém, só a menor parte das linhas conta com esse tipo de proteção, o que deixa a maioria dos funcionários vulnerável aos assaltos. "Já fui assaltado duas vezes neste ano e, por isso, acabei afastado das ruas", disse o carteiro Celso dos Santos, de 43 anos, há 20 nos Correios, 10 deles como motorista do Sedex. Segundo Guilherme de Castro Almeida, titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio da PF, responsável por apurar os casos, uma parte dos assaltos é praticada por ladrões que buscam cartões bancários e que já contam com alguém capaz de desbloqueá-los.Almeida afirma que as zonas sul e leste da capital são os locais com mais roubos. Ele atribui esse tipo de crime ao crescimento da classe C, que agora tem condição de comprar produtos eletroeletrônicos em site da internet, alvo da cobiça dos bandidos. No ano passado, 71 pessoas foram presas em flagrante pela participação em 44 assaltos. Almeida conta que há uma unidade de repressão a crimes postais em um dos centros de distribuição dos Correios e que, até o metade do ano, haverá um software capaz de cruzar informações para detectar as características dos bandidos em determinada área, auxiliando nas investigações.Os Correios afirmam que desenvolvem ações em conjunto com órgãos de segurança pública e com o Programa de Combate ao Roubo de Carga do Estado de São Paulo (Procarga). A empresa diz também que investe em rastreamento.Além de não receberem as encomendas roubadas, clientes que compram pela internet têm encontrado dificuldade para conseguir o reembolso. O administrador de empresas Marcus Vinicius Espudaro, de 35 anos, teve duas minilentes fotográficas para iPhone, que foram compradas de um site chinês, roubadas durante a entrega. Ele acionou os Correios, que o orientaram a procurar o site, dizendo que o objeto pertence ao remetente antes de chegar ao destinatário. "Eu entendo que a responsabilidade é dos Correios, cujo carteiro foi assaltado."Os Correios afirmam que a União Postal Universal (UPU) estabelece que qualquer pagamento de indenização só pode ser feito ao remetente da encomenda. Mas o especialista em relações de consumo, o advogado e professor do Mackenzie Bruno Boris diz que o consumidor que não recebeu a encomenda pode, sim, pleitear a indenização à empresa brasileira.

A Grande São Paulo registrou ao menos um roubo de encomendas que seriam entregues pelos carteiros a cada nove horas em 2012, o que obrigou os Correios a colocar escolta em parte das entregas realizadas pelo Sedex. Foram instaurados 911 inquéritos pela Polícia Federal só no ano passado. Segundo os carteiros, a escolta é feita por dois homens em um carro que acompanha a van do Sedex. Porém, só a menor parte das linhas conta com esse tipo de proteção, o que deixa a maioria dos funcionários vulnerável aos assaltos. "Já fui assaltado duas vezes neste ano e, por isso, acabei afastado das ruas", disse o carteiro Celso dos Santos, de 43 anos, há 20 nos Correios, 10 deles como motorista do Sedex. Segundo Guilherme de Castro Almeida, titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio da PF, responsável por apurar os casos, uma parte dos assaltos é praticada por ladrões que buscam cartões bancários e que já contam com alguém capaz de desbloqueá-los.Almeida afirma que as zonas sul e leste da capital são os locais com mais roubos. Ele atribui esse tipo de crime ao crescimento da classe C, que agora tem condição de comprar produtos eletroeletrônicos em site da internet, alvo da cobiça dos bandidos. No ano passado, 71 pessoas foram presas em flagrante pela participação em 44 assaltos. Almeida conta que há uma unidade de repressão a crimes postais em um dos centros de distribuição dos Correios e que, até o metade do ano, haverá um software capaz de cruzar informações para detectar as características dos bandidos em determinada área, auxiliando nas investigações.Os Correios afirmam que desenvolvem ações em conjunto com órgãos de segurança pública e com o Programa de Combate ao Roubo de Carga do Estado de São Paulo (Procarga). A empresa diz também que investe em rastreamento.Além de não receberem as encomendas roubadas, clientes que compram pela internet têm encontrado dificuldade para conseguir o reembolso. O administrador de empresas Marcus Vinicius Espudaro, de 35 anos, teve duas minilentes fotográficas para iPhone, que foram compradas de um site chinês, roubadas durante a entrega. Ele acionou os Correios, que o orientaram a procurar o site, dizendo que o objeto pertence ao remetente antes de chegar ao destinatário. "Eu entendo que a responsabilidade é dos Correios, cujo carteiro foi assaltado."Os Correios afirmam que a União Postal Universal (UPU) estabelece que qualquer pagamento de indenização só pode ser feito ao remetente da encomenda. Mas o especialista em relações de consumo, o advogado e professor do Mackenzie Bruno Boris diz que o consumidor que não recebeu a encomenda pode, sim, pleitear a indenização à empresa brasileira.

A Grande São Paulo registrou ao menos um roubo de encomendas que seriam entregues pelos carteiros a cada nove horas em 2012, o que obrigou os Correios a colocar escolta em parte das entregas realizadas pelo Sedex. Foram instaurados 911 inquéritos pela Polícia Federal só no ano passado. Segundo os carteiros, a escolta é feita por dois homens em um carro que acompanha a van do Sedex. Porém, só a menor parte das linhas conta com esse tipo de proteção, o que deixa a maioria dos funcionários vulnerável aos assaltos. "Já fui assaltado duas vezes neste ano e, por isso, acabei afastado das ruas", disse o carteiro Celso dos Santos, de 43 anos, há 20 nos Correios, 10 deles como motorista do Sedex. Segundo Guilherme de Castro Almeida, titular da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio da PF, responsável por apurar os casos, uma parte dos assaltos é praticada por ladrões que buscam cartões bancários e que já contam com alguém capaz de desbloqueá-los.Almeida afirma que as zonas sul e leste da capital são os locais com mais roubos. Ele atribui esse tipo de crime ao crescimento da classe C, que agora tem condição de comprar produtos eletroeletrônicos em site da internet, alvo da cobiça dos bandidos. No ano passado, 71 pessoas foram presas em flagrante pela participação em 44 assaltos. Almeida conta que há uma unidade de repressão a crimes postais em um dos centros de distribuição dos Correios e que, até o metade do ano, haverá um software capaz de cruzar informações para detectar as características dos bandidos em determinada área, auxiliando nas investigações.Os Correios afirmam que desenvolvem ações em conjunto com órgãos de segurança pública e com o Programa de Combate ao Roubo de Carga do Estado de São Paulo (Procarga). A empresa diz também que investe em rastreamento.Além de não receberem as encomendas roubadas, clientes que compram pela internet têm encontrado dificuldade para conseguir o reembolso. O administrador de empresas Marcus Vinicius Espudaro, de 35 anos, teve duas minilentes fotográficas para iPhone, que foram compradas de um site chinês, roubadas durante a entrega. Ele acionou os Correios, que o orientaram a procurar o site, dizendo que o objeto pertence ao remetente antes de chegar ao destinatário. "Eu entendo que a responsabilidade é dos Correios, cujo carteiro foi assaltado."Os Correios afirmam que a União Postal Universal (UPU) estabelece que qualquer pagamento de indenização só pode ser feito ao remetente da encomenda. Mas o especialista em relações de consumo, o advogado e professor do Mackenzie Bruno Boris diz que o consumidor que não recebeu a encomenda pode, sim, pleitear a indenização à empresa brasileira.

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