O número de mortos na queda de um avião em Vinhedo, no interior paulista, nesta sexta-feira, 9, subiu para 62. A informação foi confirmada pela empresa aérea Voepass (antiga Passaredo), responsável pelo voo), na manhã deste sábado, 10. No balanço feito na noite de sexta, a companhia havia reportada 61 óbitos.
O 58º passageiro que perdeu a vida na tragédia era Constantino Thé Maia. As outras quatro vítimas eram tripulantes da aeronave, que partiu de Cascavel, no Paraná, para Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.
A Voepass informou que o nome de Constantino não apareceu inicialmente na lista de passageiros embarcados “por uma questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do boarding e contagem de passageiros embarcados”. A empresa, porém, não detalhou qual foi o problema técnico que causou a divergência nas listas.
“Em respeito à identidade do passageiro e de sua família, a Voepass decidiu confirmar a informação de que Constantino estava a bordo do voo 2283 somente quando não houvesse dúvidas”, disse a companhia, por meio de nota. É protocolo no setor de aviação que o nome da vítima seja divulgado somente após o contato com a família.
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As condições climáticas estão entre as hipóteses mais fortes para explicar a queda do avião. Imagens da queda do avião, que mostram a aeronave caindo em um giro vertical, posição chamada de “parafuso chato” no meio da aviação, são o principal indicativo de que o acidente ocorreu devido a uma perda de sustentação, o “estol”.
Segundo especialistas, a perda de sustentação da aeronave pode estar associada à formação de gelo nas asas do avião, mas só a investigação será capaz de dar a resposta.