‘After bloco’, o novo hit do carnaval de rua de São Paulo


Com desfiles terminando mais cedo por determinação da Prefeitura, foliões estendem a festa por bares da cidade

Por Gilberto Amendola

No papel, o carnaval é outro. Oficialmente, os blocos que comandam a festa pela cidade de São Paulo precisavam encerrar suas atividades momescas às 18h - com dispersão total do público uma hora depois. O problema foi explicar isso para o Pierrot, para a bailarina, para a geléia da Shakira, para o patriota do caminhão, para a Wandinha e outros foliões.

A reportagem do Estadão circulou pelo centro da cidade e por Pinheiros/Vila Madalena, pólos importantes no feriado carnavalesco. O que se viu foi uma espécie de evolução ou transformação da festa. O que antes era bloquinho, transformou-se em “after bloco” - com direito a gritos de “eu não vou embora” e “sim, somos os inimigos do fim”.

Foliões transitam pelo centro de São Paulo após encerramento dos blocos de Carnaval na neste sábado, 18. Na foto, E/D: Gabriela Oliveira, Seeiche Abe , Guilherme Cury, Janine Pereira e Vitor Pereira. Foto: Marcelo Chello /Estadão
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No centro, é bem verdade, a polícia e a equipe de limpeza da Prefeitura iniciaram a dispersão da avenida Ipiranga ainda antes das 19h - com varrição, jato d’água e presença ostensiva de policiamento. O resultado prático desta ação foi um “espalhamento” dos foliões por toda a região. Sobreviventes de blocos como “Tarado Ni Você” e “Minhoqueens” ficaram circulando por ruas como Xavier de Toledo e Barão de Itapetininga.

No sábado, Gabriela Oliveira, Seeiche Abe, Guilherme Cury, Janine Pereira e Vitor Pereira dedicaram-se ao “rolê pós-bloco”. O grupo seguiu pelas ruas do centro procurando focos de folia - em bares abertos, reuniões espontâneas de foliões e outras possibilidades de festa.

O clima lembrava um pouco uma ‘Virada Cultural’. Bares tocavam samba, funk, arrocha e rock. Nas lanchonetes, pessoas ainda fantasiadas (ou com o que restou delas) se hidratavam ou comiam um lanche. Ah, claro, quem quisesse usar o banheiro precisava consumir alguma coisa. Apesar de muitos banheiros químicos, utilizá-los era um ato de coragem ou desapego estético.

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O principal argumento para quem seguiu com a folia foi: “Choveu o dia inteiro. Agora (durante a noite), a chuva deu uma trégua. É preciso aproveitar”, falou Natalie Barreto. De fato, quem resistiu na rua após às 18h ainda estava encharcado de chuva.

Pinheiros/Vila Madalena

A reportagem seguiu para a região de Pinheiros e Vila Madalena. No caminho, na subida da Consolação, encontramos focos de aglomeração em locais que costumam ficar assim aos sábados - como a rua Maria Antônia e a Praça Roosevelt. Perto das estações de metrô, alguns foliões urinavam na calçada sem muita preocupação.

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Em Pinheiros/Vila Madalena, todo e qualquer bar ou restaurante tinha pelo menos um cliente fantasiado. No ‘miolo’ formado pelas ruas Aspicuelta, Fradique Coutinho, Fidalga e Mourato Coelho concentravam-se os “inimigos do fim”. Ao movimento tradicional dos bares naquele pedaço do bairro, juntaram-se os desgarrados da folia. A sensação era de uma volta ao tempo, uma espécie de déjà vu daquilo que seria uma versão menos intensa do que foi visto no bairro durante a Copa do Mundo no Brasil (em 2014).

O cenário na Aspicuelta era de bares cheios e ruas lotadas. Muita gente com o que sobrou da fantasia, lamentando a chuva que não deu trégua. Juliana Costa, 33 anos, por exemplo, não conseguiu sequer aproveitar um bloquinho. Piauiense, ela veio para São Paulo só para brincar o carnaval. “Não podia perder. Mas eu sabia que por aqui (rua Aspicuelta) a festa continua sempre. Corri direto para cá”, contou.

A medica Juliana Costa confraterniza com amigos em um bar na região da rua Aspicuelta, zona oeste de São Paulo, após encerramento dos blocos de Carnaval na região, neste sábado, 18. Foto: Marcelo Chello / Estadão
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Na tentativa de desidratar a concentração de foliões no bairro, a Prefeitura começou a fechar algumas ruas (permitindo apenas o acesso de moradores) no início da noite. Além disso, o policiamento era, sim, ostensivo. Apesar disso, nada arrefeceu a energia carnavalesca dos foliões - que seguiram com a folia dentro e fora dos bares.

Parte do comércio e, claro, dos moradores não gostou nada do “after blocos”. Alexandre Flávio Gomes, 31 anos, sócio de uma hamburgueria na Mourato Coelho afirmou que o fluxo de foliões não beneficiava o seu negócio. “Em dias normais, as pessoas saem dos bares para comer alguma coisa. No carnaval, pouca gente entra para comer. Todo mundo fica na rua ou nos lugares com música”, falou.

Alguns moradores se mostraram incomodados com a folia no bairro. Lia Zatz, que mora desde 1984 na região, é um deles: Os blocos têm que terminar às 19h. Mas a multidão continua na rua, ocupando tudo, com som altíssimo de bares, de carros, de caixas de som, ambulantes clandestinos, enfim....”, disse. “Apesar dos efetivos da Prefeitura, com caminhões de limpeza, com CET, guarda civil, polícia, a multidão é incontrolável. Precisaria mesmo mudar as regras. Essa de ‘é carnaval e a rua é nossa’, é muito legal, mas desde que seja em espaços apropriados e com respeito a todos”.

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Lia conta que os moradores estão tentando achar uma solução para o problema. ”Temos batalhado muito para tentar civilizar a relação com os bares, mas é uma luta contínua. Especificamente para o carnaval. Minha opinião é que blocos pequenos, que passam com sua bateria, e em número limitado, são legais. E era uma tradição da Vila. Mas não dá para ter num bairro um número absurdo de blocos, caminhões e trios elétricos com amplificadores de som, microfones etc..”, falou.

“Outra coisa é que os bares deveriam fechar suas portas e quem quiser permanecer, tem que ficar dentro dos bares, que deveriam ter proteção acústica. E, claro, a proibição de ambulantes, o que inibiria a permanência nas ruas. É preciso encontrar formas civilizadas de convivência entre moradores, bares, comércios e todo o público que vem para a Vila Madalena”, concluiu. / Colaborou Pedro Venceslau

No papel, o carnaval é outro. Oficialmente, os blocos que comandam a festa pela cidade de São Paulo precisavam encerrar suas atividades momescas às 18h - com dispersão total do público uma hora depois. O problema foi explicar isso para o Pierrot, para a bailarina, para a geléia da Shakira, para o patriota do caminhão, para a Wandinha e outros foliões.

A reportagem do Estadão circulou pelo centro da cidade e por Pinheiros/Vila Madalena, pólos importantes no feriado carnavalesco. O que se viu foi uma espécie de evolução ou transformação da festa. O que antes era bloquinho, transformou-se em “after bloco” - com direito a gritos de “eu não vou embora” e “sim, somos os inimigos do fim”.

Foliões transitam pelo centro de São Paulo após encerramento dos blocos de Carnaval na neste sábado, 18. Na foto, E/D: Gabriela Oliveira, Seeiche Abe , Guilherme Cury, Janine Pereira e Vitor Pereira. Foto: Marcelo Chello /Estadão

No centro, é bem verdade, a polícia e a equipe de limpeza da Prefeitura iniciaram a dispersão da avenida Ipiranga ainda antes das 19h - com varrição, jato d’água e presença ostensiva de policiamento. O resultado prático desta ação foi um “espalhamento” dos foliões por toda a região. Sobreviventes de blocos como “Tarado Ni Você” e “Minhoqueens” ficaram circulando por ruas como Xavier de Toledo e Barão de Itapetininga.

No sábado, Gabriela Oliveira, Seeiche Abe, Guilherme Cury, Janine Pereira e Vitor Pereira dedicaram-se ao “rolê pós-bloco”. O grupo seguiu pelas ruas do centro procurando focos de folia - em bares abertos, reuniões espontâneas de foliões e outras possibilidades de festa.

O clima lembrava um pouco uma ‘Virada Cultural’. Bares tocavam samba, funk, arrocha e rock. Nas lanchonetes, pessoas ainda fantasiadas (ou com o que restou delas) se hidratavam ou comiam um lanche. Ah, claro, quem quisesse usar o banheiro precisava consumir alguma coisa. Apesar de muitos banheiros químicos, utilizá-los era um ato de coragem ou desapego estético.

O principal argumento para quem seguiu com a folia foi: “Choveu o dia inteiro. Agora (durante a noite), a chuva deu uma trégua. É preciso aproveitar”, falou Natalie Barreto. De fato, quem resistiu na rua após às 18h ainda estava encharcado de chuva.

Pinheiros/Vila Madalena

A reportagem seguiu para a região de Pinheiros e Vila Madalena. No caminho, na subida da Consolação, encontramos focos de aglomeração em locais que costumam ficar assim aos sábados - como a rua Maria Antônia e a Praça Roosevelt. Perto das estações de metrô, alguns foliões urinavam na calçada sem muita preocupação.

Em Pinheiros/Vila Madalena, todo e qualquer bar ou restaurante tinha pelo menos um cliente fantasiado. No ‘miolo’ formado pelas ruas Aspicuelta, Fradique Coutinho, Fidalga e Mourato Coelho concentravam-se os “inimigos do fim”. Ao movimento tradicional dos bares naquele pedaço do bairro, juntaram-se os desgarrados da folia. A sensação era de uma volta ao tempo, uma espécie de déjà vu daquilo que seria uma versão menos intensa do que foi visto no bairro durante a Copa do Mundo no Brasil (em 2014).

O cenário na Aspicuelta era de bares cheios e ruas lotadas. Muita gente com o que sobrou da fantasia, lamentando a chuva que não deu trégua. Juliana Costa, 33 anos, por exemplo, não conseguiu sequer aproveitar um bloquinho. Piauiense, ela veio para São Paulo só para brincar o carnaval. “Não podia perder. Mas eu sabia que por aqui (rua Aspicuelta) a festa continua sempre. Corri direto para cá”, contou.

A medica Juliana Costa confraterniza com amigos em um bar na região da rua Aspicuelta, zona oeste de São Paulo, após encerramento dos blocos de Carnaval na região, neste sábado, 18. Foto: Marcelo Chello / Estadão

Na tentativa de desidratar a concentração de foliões no bairro, a Prefeitura começou a fechar algumas ruas (permitindo apenas o acesso de moradores) no início da noite. Além disso, o policiamento era, sim, ostensivo. Apesar disso, nada arrefeceu a energia carnavalesca dos foliões - que seguiram com a folia dentro e fora dos bares.

Parte do comércio e, claro, dos moradores não gostou nada do “after blocos”. Alexandre Flávio Gomes, 31 anos, sócio de uma hamburgueria na Mourato Coelho afirmou que o fluxo de foliões não beneficiava o seu negócio. “Em dias normais, as pessoas saem dos bares para comer alguma coisa. No carnaval, pouca gente entra para comer. Todo mundo fica na rua ou nos lugares com música”, falou.

Alguns moradores se mostraram incomodados com a folia no bairro. Lia Zatz, que mora desde 1984 na região, é um deles: Os blocos têm que terminar às 19h. Mas a multidão continua na rua, ocupando tudo, com som altíssimo de bares, de carros, de caixas de som, ambulantes clandestinos, enfim....”, disse. “Apesar dos efetivos da Prefeitura, com caminhões de limpeza, com CET, guarda civil, polícia, a multidão é incontrolável. Precisaria mesmo mudar as regras. Essa de ‘é carnaval e a rua é nossa’, é muito legal, mas desde que seja em espaços apropriados e com respeito a todos”.

Lia conta que os moradores estão tentando achar uma solução para o problema. ”Temos batalhado muito para tentar civilizar a relação com os bares, mas é uma luta contínua. Especificamente para o carnaval. Minha opinião é que blocos pequenos, que passam com sua bateria, e em número limitado, são legais. E era uma tradição da Vila. Mas não dá para ter num bairro um número absurdo de blocos, caminhões e trios elétricos com amplificadores de som, microfones etc..”, falou.

“Outra coisa é que os bares deveriam fechar suas portas e quem quiser permanecer, tem que ficar dentro dos bares, que deveriam ter proteção acústica. E, claro, a proibição de ambulantes, o que inibiria a permanência nas ruas. É preciso encontrar formas civilizadas de convivência entre moradores, bares, comércios e todo o público que vem para a Vila Madalena”, concluiu. / Colaborou Pedro Venceslau

No papel, o carnaval é outro. Oficialmente, os blocos que comandam a festa pela cidade de São Paulo precisavam encerrar suas atividades momescas às 18h - com dispersão total do público uma hora depois. O problema foi explicar isso para o Pierrot, para a bailarina, para a geléia da Shakira, para o patriota do caminhão, para a Wandinha e outros foliões.

A reportagem do Estadão circulou pelo centro da cidade e por Pinheiros/Vila Madalena, pólos importantes no feriado carnavalesco. O que se viu foi uma espécie de evolução ou transformação da festa. O que antes era bloquinho, transformou-se em “after bloco” - com direito a gritos de “eu não vou embora” e “sim, somos os inimigos do fim”.

Foliões transitam pelo centro de São Paulo após encerramento dos blocos de Carnaval na neste sábado, 18. Na foto, E/D: Gabriela Oliveira, Seeiche Abe , Guilherme Cury, Janine Pereira e Vitor Pereira. Foto: Marcelo Chello /Estadão

No centro, é bem verdade, a polícia e a equipe de limpeza da Prefeitura iniciaram a dispersão da avenida Ipiranga ainda antes das 19h - com varrição, jato d’água e presença ostensiva de policiamento. O resultado prático desta ação foi um “espalhamento” dos foliões por toda a região. Sobreviventes de blocos como “Tarado Ni Você” e “Minhoqueens” ficaram circulando por ruas como Xavier de Toledo e Barão de Itapetininga.

No sábado, Gabriela Oliveira, Seeiche Abe, Guilherme Cury, Janine Pereira e Vitor Pereira dedicaram-se ao “rolê pós-bloco”. O grupo seguiu pelas ruas do centro procurando focos de folia - em bares abertos, reuniões espontâneas de foliões e outras possibilidades de festa.

O clima lembrava um pouco uma ‘Virada Cultural’. Bares tocavam samba, funk, arrocha e rock. Nas lanchonetes, pessoas ainda fantasiadas (ou com o que restou delas) se hidratavam ou comiam um lanche. Ah, claro, quem quisesse usar o banheiro precisava consumir alguma coisa. Apesar de muitos banheiros químicos, utilizá-los era um ato de coragem ou desapego estético.

O principal argumento para quem seguiu com a folia foi: “Choveu o dia inteiro. Agora (durante a noite), a chuva deu uma trégua. É preciso aproveitar”, falou Natalie Barreto. De fato, quem resistiu na rua após às 18h ainda estava encharcado de chuva.

Pinheiros/Vila Madalena

A reportagem seguiu para a região de Pinheiros e Vila Madalena. No caminho, na subida da Consolação, encontramos focos de aglomeração em locais que costumam ficar assim aos sábados - como a rua Maria Antônia e a Praça Roosevelt. Perto das estações de metrô, alguns foliões urinavam na calçada sem muita preocupação.

Em Pinheiros/Vila Madalena, todo e qualquer bar ou restaurante tinha pelo menos um cliente fantasiado. No ‘miolo’ formado pelas ruas Aspicuelta, Fradique Coutinho, Fidalga e Mourato Coelho concentravam-se os “inimigos do fim”. Ao movimento tradicional dos bares naquele pedaço do bairro, juntaram-se os desgarrados da folia. A sensação era de uma volta ao tempo, uma espécie de déjà vu daquilo que seria uma versão menos intensa do que foi visto no bairro durante a Copa do Mundo no Brasil (em 2014).

O cenário na Aspicuelta era de bares cheios e ruas lotadas. Muita gente com o que sobrou da fantasia, lamentando a chuva que não deu trégua. Juliana Costa, 33 anos, por exemplo, não conseguiu sequer aproveitar um bloquinho. Piauiense, ela veio para São Paulo só para brincar o carnaval. “Não podia perder. Mas eu sabia que por aqui (rua Aspicuelta) a festa continua sempre. Corri direto para cá”, contou.

A medica Juliana Costa confraterniza com amigos em um bar na região da rua Aspicuelta, zona oeste de São Paulo, após encerramento dos blocos de Carnaval na região, neste sábado, 18. Foto: Marcelo Chello / Estadão

Na tentativa de desidratar a concentração de foliões no bairro, a Prefeitura começou a fechar algumas ruas (permitindo apenas o acesso de moradores) no início da noite. Além disso, o policiamento era, sim, ostensivo. Apesar disso, nada arrefeceu a energia carnavalesca dos foliões - que seguiram com a folia dentro e fora dos bares.

Parte do comércio e, claro, dos moradores não gostou nada do “after blocos”. Alexandre Flávio Gomes, 31 anos, sócio de uma hamburgueria na Mourato Coelho afirmou que o fluxo de foliões não beneficiava o seu negócio. “Em dias normais, as pessoas saem dos bares para comer alguma coisa. No carnaval, pouca gente entra para comer. Todo mundo fica na rua ou nos lugares com música”, falou.

Alguns moradores se mostraram incomodados com a folia no bairro. Lia Zatz, que mora desde 1984 na região, é um deles: Os blocos têm que terminar às 19h. Mas a multidão continua na rua, ocupando tudo, com som altíssimo de bares, de carros, de caixas de som, ambulantes clandestinos, enfim....”, disse. “Apesar dos efetivos da Prefeitura, com caminhões de limpeza, com CET, guarda civil, polícia, a multidão é incontrolável. Precisaria mesmo mudar as regras. Essa de ‘é carnaval e a rua é nossa’, é muito legal, mas desde que seja em espaços apropriados e com respeito a todos”.

Lia conta que os moradores estão tentando achar uma solução para o problema. ”Temos batalhado muito para tentar civilizar a relação com os bares, mas é uma luta contínua. Especificamente para o carnaval. Minha opinião é que blocos pequenos, que passam com sua bateria, e em número limitado, são legais. E era uma tradição da Vila. Mas não dá para ter num bairro um número absurdo de blocos, caminhões e trios elétricos com amplificadores de som, microfones etc..”, falou.

“Outra coisa é que os bares deveriam fechar suas portas e quem quiser permanecer, tem que ficar dentro dos bares, que deveriam ter proteção acústica. E, claro, a proibição de ambulantes, o que inibiria a permanência nas ruas. É preciso encontrar formas civilizadas de convivência entre moradores, bares, comércios e todo o público que vem para a Vila Madalena”, concluiu. / Colaborou Pedro Venceslau

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