Alunos da Faculdade de Medicina da USP apontam desvio de quase R$ 1 milhão de comissão de formatura


Estudante é investigada por apropriação indébita; colegas afirmam que ela contou à turma ter sido vítima de calote após investir dinheiro via corretora; em ocorrência anterior, aluna é suspeita de lavagem de dinheiro e estelionato

Por Emilio Sant'Anna e Fabiana Cambricoli
Atualização:

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira, 10, um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou aos policiais que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no final deste ano.

Ao Estadão, a SSP informou que, ainda de acordo com a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira, 6, quando a própria aluna suspeita teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela secretaria. Após o boletim de ocorrência ser registrado, o caso se espalhou por diferentes redes sociais.

Em algumas delas, supostas cópias da conversa pelo aplicativo de comunicação instantânea mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe. Ainda segundo a suposta conversa, ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas aos colegas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

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Estudante é investigada por apropriação indébita de recursos destinados à formatura de alunos da Faculdade de Medicina da USP. Foto: JF Diorio/Estadão

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e na sequência encaminhado ao 16º DP, na Vila Clementino, que passou a investigar o caso.

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Em comunicado a professores a que o Estadão teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que “a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023. Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos”.

Lavagem de dinheiro e estelionato

Outro boletim de ocorrência, de julho do ano passado, anterior ao do estudante da USP, portanto, foi aberto contra a mulher de 25 anos, no Departamento Estadual de Investigações Criminais, de São Bernardo do Campo. Ali, ela é investigada por lavagem de dinheiro e estelionato em uma lotérica na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo.

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De acordo com a SSP, uma representante da lotérica compareceu ao Deic e relatou que a mulher vinha realizando apostas em valores altos diariamente, sempre pagos por meio de transferência via Pix. No dia 12 de julho, no entanto, “a mulher teria deixado um prejuízo de R$ 192.908,47, após ter feito o agendamento do valor via Pix, sem pagar efetivamente pelas apostas que realizou”.

O caso foi registrado como lavagem de dinheiro e estelionato no Deic de São Bernardo do Campo, onde ela passou a ser investigada.

A reportagem não conseguiu contato com os alunos do curso de Medicina e com a estudante suspeita, neste sábado.

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira, 10, um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou aos policiais que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no final deste ano.

Ao Estadão, a SSP informou que, ainda de acordo com a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira, 6, quando a própria aluna suspeita teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela secretaria. Após o boletim de ocorrência ser registrado, o caso se espalhou por diferentes redes sociais.

Em algumas delas, supostas cópias da conversa pelo aplicativo de comunicação instantânea mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe. Ainda segundo a suposta conversa, ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas aos colegas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

Estudante é investigada por apropriação indébita de recursos destinados à formatura de alunos da Faculdade de Medicina da USP. Foto: JF Diorio/Estadão

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e na sequência encaminhado ao 16º DP, na Vila Clementino, que passou a investigar o caso.

Em comunicado a professores a que o Estadão teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que “a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023. Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos”.

Lavagem de dinheiro e estelionato

Outro boletim de ocorrência, de julho do ano passado, anterior ao do estudante da USP, portanto, foi aberto contra a mulher de 25 anos, no Departamento Estadual de Investigações Criminais, de São Bernardo do Campo. Ali, ela é investigada por lavagem de dinheiro e estelionato em uma lotérica na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo.

De acordo com a SSP, uma representante da lotérica compareceu ao Deic e relatou que a mulher vinha realizando apostas em valores altos diariamente, sempre pagos por meio de transferência via Pix. No dia 12 de julho, no entanto, “a mulher teria deixado um prejuízo de R$ 192.908,47, após ter feito o agendamento do valor via Pix, sem pagar efetivamente pelas apostas que realizou”.

O caso foi registrado como lavagem de dinheiro e estelionato no Deic de São Bernardo do Campo, onde ela passou a ser investigada.

A reportagem não conseguiu contato com os alunos do curso de Medicina e com a estudante suspeita, neste sábado.

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira, 10, um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou aos policiais que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no final deste ano.

Ao Estadão, a SSP informou que, ainda de acordo com a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira, 6, quando a própria aluna suspeita teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela secretaria. Após o boletim de ocorrência ser registrado, o caso se espalhou por diferentes redes sociais.

Em algumas delas, supostas cópias da conversa pelo aplicativo de comunicação instantânea mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe. Ainda segundo a suposta conversa, ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas aos colegas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

Estudante é investigada por apropriação indébita de recursos destinados à formatura de alunos da Faculdade de Medicina da USP. Foto: JF Diorio/Estadão

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e na sequência encaminhado ao 16º DP, na Vila Clementino, que passou a investigar o caso.

Em comunicado a professores a que o Estadão teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que “a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023. Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos”.

Lavagem de dinheiro e estelionato

Outro boletim de ocorrência, de julho do ano passado, anterior ao do estudante da USP, portanto, foi aberto contra a mulher de 25 anos, no Departamento Estadual de Investigações Criminais, de São Bernardo do Campo. Ali, ela é investigada por lavagem de dinheiro e estelionato em uma lotérica na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo.

De acordo com a SSP, uma representante da lotérica compareceu ao Deic e relatou que a mulher vinha realizando apostas em valores altos diariamente, sempre pagos por meio de transferência via Pix. No dia 12 de julho, no entanto, “a mulher teria deixado um prejuízo de R$ 192.908,47, após ter feito o agendamento do valor via Pix, sem pagar efetivamente pelas apostas que realizou”.

O caso foi registrado como lavagem de dinheiro e estelionato no Deic de São Bernardo do Campo, onde ela passou a ser investigada.

A reportagem não conseguiu contato com os alunos do curso de Medicina e com a estudante suspeita, neste sábado.

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira, 10, um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou aos policiais que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no final deste ano.

Ao Estadão, a SSP informou que, ainda de acordo com a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira, 6, quando a própria aluna suspeita teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela secretaria. Após o boletim de ocorrência ser registrado, o caso se espalhou por diferentes redes sociais.

Em algumas delas, supostas cópias da conversa pelo aplicativo de comunicação instantânea mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe. Ainda segundo a suposta conversa, ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas aos colegas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

Estudante é investigada por apropriação indébita de recursos destinados à formatura de alunos da Faculdade de Medicina da USP. Foto: JF Diorio/Estadão

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e na sequência encaminhado ao 16º DP, na Vila Clementino, que passou a investigar o caso.

Em comunicado a professores a que o Estadão teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que “a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023. Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos”.

Lavagem de dinheiro e estelionato

Outro boletim de ocorrência, de julho do ano passado, anterior ao do estudante da USP, portanto, foi aberto contra a mulher de 25 anos, no Departamento Estadual de Investigações Criminais, de São Bernardo do Campo. Ali, ela é investigada por lavagem de dinheiro e estelionato em uma lotérica na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo.

De acordo com a SSP, uma representante da lotérica compareceu ao Deic e relatou que a mulher vinha realizando apostas em valores altos diariamente, sempre pagos por meio de transferência via Pix. No dia 12 de julho, no entanto, “a mulher teria deixado um prejuízo de R$ 192.908,47, após ter feito o agendamento do valor via Pix, sem pagar efetivamente pelas apostas que realizou”.

O caso foi registrado como lavagem de dinheiro e estelionato no Deic de São Bernardo do Campo, onde ela passou a ser investigada.

A reportagem não conseguiu contato com os alunos do curso de Medicina e com a estudante suspeita, neste sábado.

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira, 10, um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou aos policiais que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no final deste ano.

Ao Estadão, a SSP informou que, ainda de acordo com a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira, 6, quando a própria aluna suspeita teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela secretaria. Após o boletim de ocorrência ser registrado, o caso se espalhou por diferentes redes sociais.

Em algumas delas, supostas cópias da conversa pelo aplicativo de comunicação instantânea mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe. Ainda segundo a suposta conversa, ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas aos colegas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

Estudante é investigada por apropriação indébita de recursos destinados à formatura de alunos da Faculdade de Medicina da USP. Foto: JF Diorio/Estadão

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e na sequência encaminhado ao 16º DP, na Vila Clementino, que passou a investigar o caso.

Em comunicado a professores a que o Estadão teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que “a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023. Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos”.

Lavagem de dinheiro e estelionato

Outro boletim de ocorrência, de julho do ano passado, anterior ao do estudante da USP, portanto, foi aberto contra a mulher de 25 anos, no Departamento Estadual de Investigações Criminais, de São Bernardo do Campo. Ali, ela é investigada por lavagem de dinheiro e estelionato em uma lotérica na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo.

De acordo com a SSP, uma representante da lotérica compareceu ao Deic e relatou que a mulher vinha realizando apostas em valores altos diariamente, sempre pagos por meio de transferência via Pix. No dia 12 de julho, no entanto, “a mulher teria deixado um prejuízo de R$ 192.908,47, após ter feito o agendamento do valor via Pix, sem pagar efetivamente pelas apostas que realizou”.

O caso foi registrado como lavagem de dinheiro e estelionato no Deic de São Bernardo do Campo, onde ela passou a ser investigada.

A reportagem não conseguiu contato com os alunos do curso de Medicina e com a estudante suspeita, neste sábado.

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