Análise: Potencial arqueológico da cidade de São Paulo é enorme


Encontra-se de tudo, desde sítios pré-históricos até vestígios de ocupações humanas mais recentes, cuja importância para se entender o passado é indispensável

Por Astolfo Gomes de Mello Araujo

O ambiente urbanizado foi por muito tempo considerado um caso perdido em arqueologia. Argumentava-se que o subsolo estava muito “remexido” e não havia mais nada a fazer. Com o passar do tempo, isso se verificou falso: encontra-se de tudo, desde sítios pré-históricos até vestígios de ocupações humanas mais recentes, cuja importância para se entender o passado é indispensável. 

Sítio Morrinhos é sede do Centro de Arqueologia de São Paulo Foto: Paulo Pinto/Estadão

No Brasil, a arqueologia em área urbana é pouco explorada se comparada a países como Inglaterra, França e Japão. Há, contudo, uma tendência de haver mais pesquisas, em especial em São Paulo, por uma questão de amadurecimento acadêmico, administrativo e de gestão. Além disso, órgãos de preservação estão cada vez mais cientes da importância de trabalhos de cunho arqueológico.

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A maior parte dos estudos hoje é relacionada a algum tipo de exigência legal. Não é 100% suficiente, mas é um ganho enorme. Basta lembrar que foram escavados, sem acompanhamento arqueológico, alguns dos pontos historicamente mais importantes da cidade para obras do Metrô nos anos 70. Isso na Praça da Sé, na Liberdade, na frente do Mosteiro São Bento. O caso mais emblemático é do Pátio do Colégio, que só não teve o subsolo totalmente arrasado porque um arqueólogo amador, Anthero Pereira Junior, fez escavações da melhor maneira que pôde.

O potencial arqueológico de São Paulo é enorme. É uma cidade entre dois rios caudalosos – navegáveis, cheios de peixe e que permitiam o contato com o interior –, perto do litoral e com biomas coexistindo. Imagine a quantidade de gente que morava nesse lugar na pré-história. Depois teve a ocupação europeia, com casas rurais e sedes de fazenda por todo lado, e, nos séculos 18 e 19, o aumento da urbanização.

Hoje, a maior parte dos bairros ainda é composta por casas e sobrados, cujas fundações são relativamente rasas, sem exigir grandes escavações. Um caso é a Penha, onde existia uma aldeia tupi e fragmentos de vasos indígenas aparecem nas valetas da rede elétrica. Outro exemplo são os terrenos embaixo das linhas de transmissão, cuja topografia está praticamente intacta: são enormes corredores sem construção e que poderiam ser explorados arqueologicamente. 

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* PROFESSOR DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE/USP)

O ambiente urbanizado foi por muito tempo considerado um caso perdido em arqueologia. Argumentava-se que o subsolo estava muito “remexido” e não havia mais nada a fazer. Com o passar do tempo, isso se verificou falso: encontra-se de tudo, desde sítios pré-históricos até vestígios de ocupações humanas mais recentes, cuja importância para se entender o passado é indispensável. 

Sítio Morrinhos é sede do Centro de Arqueologia de São Paulo Foto: Paulo Pinto/Estadão

No Brasil, a arqueologia em área urbana é pouco explorada se comparada a países como Inglaterra, França e Japão. Há, contudo, uma tendência de haver mais pesquisas, em especial em São Paulo, por uma questão de amadurecimento acadêmico, administrativo e de gestão. Além disso, órgãos de preservação estão cada vez mais cientes da importância de trabalhos de cunho arqueológico.

A maior parte dos estudos hoje é relacionada a algum tipo de exigência legal. Não é 100% suficiente, mas é um ganho enorme. Basta lembrar que foram escavados, sem acompanhamento arqueológico, alguns dos pontos historicamente mais importantes da cidade para obras do Metrô nos anos 70. Isso na Praça da Sé, na Liberdade, na frente do Mosteiro São Bento. O caso mais emblemático é do Pátio do Colégio, que só não teve o subsolo totalmente arrasado porque um arqueólogo amador, Anthero Pereira Junior, fez escavações da melhor maneira que pôde.

O potencial arqueológico de São Paulo é enorme. É uma cidade entre dois rios caudalosos – navegáveis, cheios de peixe e que permitiam o contato com o interior –, perto do litoral e com biomas coexistindo. Imagine a quantidade de gente que morava nesse lugar na pré-história. Depois teve a ocupação europeia, com casas rurais e sedes de fazenda por todo lado, e, nos séculos 18 e 19, o aumento da urbanização.

Hoje, a maior parte dos bairros ainda é composta por casas e sobrados, cujas fundações são relativamente rasas, sem exigir grandes escavações. Um caso é a Penha, onde existia uma aldeia tupi e fragmentos de vasos indígenas aparecem nas valetas da rede elétrica. Outro exemplo são os terrenos embaixo das linhas de transmissão, cuja topografia está praticamente intacta: são enormes corredores sem construção e que poderiam ser explorados arqueologicamente. 

* PROFESSOR DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE/USP)

O ambiente urbanizado foi por muito tempo considerado um caso perdido em arqueologia. Argumentava-se que o subsolo estava muito “remexido” e não havia mais nada a fazer. Com o passar do tempo, isso se verificou falso: encontra-se de tudo, desde sítios pré-históricos até vestígios de ocupações humanas mais recentes, cuja importância para se entender o passado é indispensável. 

Sítio Morrinhos é sede do Centro de Arqueologia de São Paulo Foto: Paulo Pinto/Estadão

No Brasil, a arqueologia em área urbana é pouco explorada se comparada a países como Inglaterra, França e Japão. Há, contudo, uma tendência de haver mais pesquisas, em especial em São Paulo, por uma questão de amadurecimento acadêmico, administrativo e de gestão. Além disso, órgãos de preservação estão cada vez mais cientes da importância de trabalhos de cunho arqueológico.

A maior parte dos estudos hoje é relacionada a algum tipo de exigência legal. Não é 100% suficiente, mas é um ganho enorme. Basta lembrar que foram escavados, sem acompanhamento arqueológico, alguns dos pontos historicamente mais importantes da cidade para obras do Metrô nos anos 70. Isso na Praça da Sé, na Liberdade, na frente do Mosteiro São Bento. O caso mais emblemático é do Pátio do Colégio, que só não teve o subsolo totalmente arrasado porque um arqueólogo amador, Anthero Pereira Junior, fez escavações da melhor maneira que pôde.

O potencial arqueológico de São Paulo é enorme. É uma cidade entre dois rios caudalosos – navegáveis, cheios de peixe e que permitiam o contato com o interior –, perto do litoral e com biomas coexistindo. Imagine a quantidade de gente que morava nesse lugar na pré-história. Depois teve a ocupação europeia, com casas rurais e sedes de fazenda por todo lado, e, nos séculos 18 e 19, o aumento da urbanização.

Hoje, a maior parte dos bairros ainda é composta por casas e sobrados, cujas fundações são relativamente rasas, sem exigir grandes escavações. Um caso é a Penha, onde existia uma aldeia tupi e fragmentos de vasos indígenas aparecem nas valetas da rede elétrica. Outro exemplo são os terrenos embaixo das linhas de transmissão, cuja topografia está praticamente intacta: são enormes corredores sem construção e que poderiam ser explorados arqueologicamente. 

* PROFESSOR DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE/USP)

O ambiente urbanizado foi por muito tempo considerado um caso perdido em arqueologia. Argumentava-se que o subsolo estava muito “remexido” e não havia mais nada a fazer. Com o passar do tempo, isso se verificou falso: encontra-se de tudo, desde sítios pré-históricos até vestígios de ocupações humanas mais recentes, cuja importância para se entender o passado é indispensável. 

Sítio Morrinhos é sede do Centro de Arqueologia de São Paulo Foto: Paulo Pinto/Estadão

No Brasil, a arqueologia em área urbana é pouco explorada se comparada a países como Inglaterra, França e Japão. Há, contudo, uma tendência de haver mais pesquisas, em especial em São Paulo, por uma questão de amadurecimento acadêmico, administrativo e de gestão. Além disso, órgãos de preservação estão cada vez mais cientes da importância de trabalhos de cunho arqueológico.

A maior parte dos estudos hoje é relacionada a algum tipo de exigência legal. Não é 100% suficiente, mas é um ganho enorme. Basta lembrar que foram escavados, sem acompanhamento arqueológico, alguns dos pontos historicamente mais importantes da cidade para obras do Metrô nos anos 70. Isso na Praça da Sé, na Liberdade, na frente do Mosteiro São Bento. O caso mais emblemático é do Pátio do Colégio, que só não teve o subsolo totalmente arrasado porque um arqueólogo amador, Anthero Pereira Junior, fez escavações da melhor maneira que pôde.

O potencial arqueológico de São Paulo é enorme. É uma cidade entre dois rios caudalosos – navegáveis, cheios de peixe e que permitiam o contato com o interior –, perto do litoral e com biomas coexistindo. Imagine a quantidade de gente que morava nesse lugar na pré-história. Depois teve a ocupação europeia, com casas rurais e sedes de fazenda por todo lado, e, nos séculos 18 e 19, o aumento da urbanização.

Hoje, a maior parte dos bairros ainda é composta por casas e sobrados, cujas fundações são relativamente rasas, sem exigir grandes escavações. Um caso é a Penha, onde existia uma aldeia tupi e fragmentos de vasos indígenas aparecem nas valetas da rede elétrica. Outro exemplo são os terrenos embaixo das linhas de transmissão, cuja topografia está praticamente intacta: são enormes corredores sem construção e que poderiam ser explorados arqueologicamente. 

* PROFESSOR DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE/USP)

O ambiente urbanizado foi por muito tempo considerado um caso perdido em arqueologia. Argumentava-se que o subsolo estava muito “remexido” e não havia mais nada a fazer. Com o passar do tempo, isso se verificou falso: encontra-se de tudo, desde sítios pré-históricos até vestígios de ocupações humanas mais recentes, cuja importância para se entender o passado é indispensável. 

Sítio Morrinhos é sede do Centro de Arqueologia de São Paulo Foto: Paulo Pinto/Estadão

No Brasil, a arqueologia em área urbana é pouco explorada se comparada a países como Inglaterra, França e Japão. Há, contudo, uma tendência de haver mais pesquisas, em especial em São Paulo, por uma questão de amadurecimento acadêmico, administrativo e de gestão. Além disso, órgãos de preservação estão cada vez mais cientes da importância de trabalhos de cunho arqueológico.

A maior parte dos estudos hoje é relacionada a algum tipo de exigência legal. Não é 100% suficiente, mas é um ganho enorme. Basta lembrar que foram escavados, sem acompanhamento arqueológico, alguns dos pontos historicamente mais importantes da cidade para obras do Metrô nos anos 70. Isso na Praça da Sé, na Liberdade, na frente do Mosteiro São Bento. O caso mais emblemático é do Pátio do Colégio, que só não teve o subsolo totalmente arrasado porque um arqueólogo amador, Anthero Pereira Junior, fez escavações da melhor maneira que pôde.

O potencial arqueológico de São Paulo é enorme. É uma cidade entre dois rios caudalosos – navegáveis, cheios de peixe e que permitiam o contato com o interior –, perto do litoral e com biomas coexistindo. Imagine a quantidade de gente que morava nesse lugar na pré-história. Depois teve a ocupação europeia, com casas rurais e sedes de fazenda por todo lado, e, nos séculos 18 e 19, o aumento da urbanização.

Hoje, a maior parte dos bairros ainda é composta por casas e sobrados, cujas fundações são relativamente rasas, sem exigir grandes escavações. Um caso é a Penha, onde existia uma aldeia tupi e fragmentos de vasos indígenas aparecem nas valetas da rede elétrica. Outro exemplo são os terrenos embaixo das linhas de transmissão, cuja topografia está praticamente intacta: são enormes corredores sem construção e que poderiam ser explorados arqueologicamente. 

* PROFESSOR DO MUSEU DE ARQUEOLOGIA E ETNOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (MAE/USP)

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