Anhembi ganha novo centro de convenções e espaço para eventos simultâneos; veja como ficou


Após 15 meses de obras, foi construído um Centro de Convenções, reformado o teatro e ampliados pavilhões. Agora, cabem 20 mil pessoas no complexo em até 10 eventos ao mesmo tempo.

Por Caio Possati
Atualização:

De aspecto novo, o Complexo do Anhembi, referência em São Paulo como local para grandes eventos, foi reinaugurado na manhã desta quarta-feira, 26, depois de passar por um período de 15 meses de reforma. Apesar das obras, o espaço não interrompeu as atividades.

As reformas apresentadas nesta quarta fazem parte de um primeiro pacote de mudanças previstas para o complexo, que incluem a construção de um Centro de Convenções, a reforma no Teatro Celso Furtado e a ampliação do espaço interno dos pavilhões de exposições, onde são sediadas grandes feiras.

Centro de Convenções do Anhembi foi modernizado; complexo tem 60 eventos previstos para o 2º semestre Foto: Werther Santana/Estadão
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O processo de revitalização do complexo - que também passou a ser chamado de Distrito Anhembi - ampliou a capacidade da casa para 20 mil pessoas, e permite agora que o ambiente, de 400 mil m² (de terreno), possa receber até 10 eventos simultâneos, entre congressos científicos, reuniões corporativas, exibições esportivas e culturais.

Para os próximos anos, são esperadas também modernizações da passarela do Sambódromo, onde são realizados os desfiles da escola de samba de São Paulo - representantes da concessionária afirmam que o local já recebeu melhorias nas estruturas de acessibilidade, na pista e nos camarotes -, e uma arena que pode ser usada para shows e eventos esportivos, que ainda está em fase de estudo.

Ainda sobre o Sambódromo, por ora, não há o planejamento para ampliar a capacidade do espaço porque aumentar as arquibancadas da passarela implicaria em alterar os espaços destinados para concentração e dispersão das escolas de samba.

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Nas dependências do complexo, ainda é possível ver algumas obras, funcionários com equipamentos de proteção individual e maquinários em operações. Um exemplo é a da Praça Central, um projeto arquitetônico instalado entre o centro de convenções e os pavilhões, que deve ser entregue julho junto com um restaurante.

Segundo a concessionária, o espaço não está previsto em contrato para ser entregue nesta primeira etapa e, por isso, não pode-se dizer que está atrasado.

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Apesar das reformas, o local não fechou as portas por completo e continuou com a agenda aberta no tempo em que esteve em obras, mas com frequência menor de eventos. Conforme a GL events, o Distrito Anhembi já tem 60 eventos agendados até o fim deste ano.

Entre eles está a Bienal do Livro, que voltará a ser sediada no Distrito Anhembi, em setembro. Representantes da GL events esperam o evento aproveite todos os espaços disponíveis do complexo e espera que 700 mil pessoas participe e frequente o tradicional encontro literário.

Objetivo é que Anhembi seja o principal complexo de eventos da América Latina Foto: Werther Santana/Estadão
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A reforma foi feita pela GL events, multinacional francesa que assumiu a gestão do Distrito Anhembi após firmar contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo em 2021.

O custo desta 1ª fase das obras foi de R$ 620 milhões, mas a expectativa é que a concessionária injete. no complexo Anhembi, valores que cheguem em até R$ 1,5 bilhão.

A parceria público-privada (PPP) tem validade de 30 anos, com um valor de cerca de R$ 4,2 bilhões. A Prefeitura terá direito a 12,5% das receitas da concessionária.

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Em nota, a GL events afirma que a transformação feita no local vai permitir que Anhembi “passe a ser o principal complexo de eventos e entretenimento da América Latina - e um dos mais importantes do mundo”.

Obras no Anhembi duraram 15 meses Foto: Werther Santana/Estadão

A empresa diz ainda que a casa de eventos promete “movimentar cerca de R$ 5 bilhões por ano na economia de São Paulo” a partir de 2025.

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Um estudo encomendado pela concessionária apontou que São Paulo deixa de movimentar cerca de R$ 4 bilhões anualmente por não ter um centro de convenções capaz de receber eventos para mais 10 mil pessoas.

A entrega da gestão do Complexo Anhembi à iniciativa privada faz parte dos planos da gestão do Prefeito Ricardo Nunes (MDB) de desestatização de pontos da capital, como o estádio do Pacaembu, na zona oeste, e o Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital.

Como ficou o Complexo Anhembi depois das reformas?

As principais alterações foram feitas nos espaços do Centro de Convenções, dos Pavilhões e no Auditório Celso Furtado.

Centro de Convenções

O Centro de Convenções foi ampliado de quatro para 24 salas, com a construção de um novo hall modular de 9 mil m² - ao lado do Auditório Celso Furtado - e que poderá receber até 20 mil pessoas, de acordo com a concessionária.

“Os novos halls possuem pé direito alto e modulação para até nove layouts de salas, permitindo expansão para 5 mil pessoas”, diz a GL events sobre o espaço.

O espaço onde aconteceu a cerimônia, que também é considerado parte do centro de convenções, não foi construído do zero. Contudo, passou por reformas que revitalizaram o ambiente, como troca de cadeiras, carpetes, e nova iluminação.

Reforma do Complexo Anhembi

1 | 6

Pavilhão

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 6

Futura praça central

Foto: Werther Santana/Estadão
3 | 6

Ampliação do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
4 | 6

Auditório Celso Furtado

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 6

Novo hall de salas do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
6 | 6

Cúpula do Celso Furtado, o 'Pudim'

Foto: Werther Santana/Estadão

Pavilhões

Mais à frente, o espaço para exposições e grandes feiras deixou de ser um local formado por dois pavilhões para se tornar um de cinco ambientes diferentes, com capacidade para receber eventos simultâneos. Isso acontece com o uso de paredes modulares, que podem ser colocadas e retiradas conforme pede a ocasião.

A estrutura interna de 75 mil m² teve parte de seus pilares retirados (foi de 61 para 16) para ganho e otimização de espaço interno. “Em termos de pavilhões de exposições, é o maior vão da América Latina, calculado a partir da distância entre os dois pilares”, disse Rofolfo Andrade, diretor geral da concessionária.

Além disso, como “teto” do galpão, foi colocada uma estrutura nova, considerada mais resistente, com o objetivo de sustentar e aguentar o peso de painéis e stands suspensos - uma tipo de instalação comum nas feiras corporativas.

“Esse projeto é o que fizemos no São Paulo Expo e estamos trazendo para cá”, disse a CEO da GL events, Milena Hoette Palumbo. “Antigamente, não se podia colocar um banner no Anhembi. A estrutura era leve. Hoje, ao entrar no pavilhão, se vê o telhado e uma segunda estrutura espacial, que é 100% dedicada a suportar esses peso dos stands”.

A antiga estrutura usada para servir de sustentação dos pavilhões foi reaproveitada e colocada na marquise do espaço, cuja área é de 7,2 mil m².

Na parte externa, outra mudança adotada foi o recuo dos pavilhões, cujas entradas acabaram sendo empurradas “para dentro”, levando ao surgimento de um corredor aberto entre o acesso dos cinco pavilhões e o estacionamento.

Auditório Celso Furtado

O Auditório Celso Furtado, conhecido também como “Pudim”, por conta do seu formato, foi reinaugurado com a manutenção e preservação da sua arquitetura, mas com uma cor nova para a sua cúpula: o antigo amarelo deu lugar ao branco com a proposta de receber projeções.

O lugar também ganhou uma nova iluminação e o terraço foi ampliado, servindo agora como um rooftop para a realização de outras ações. Ainda na parte externa, a proposta nova é que o auditório passe a ter uma iluminação cênica à noite.

Na parte interna, as mudanças incluem a restauração das poltronas do auditório, com encosto revestido de couro e balancins de aço que permitem movimentos de avanço e recuo na cadeira.

Segundo a GL events, o auditório Celso Furtado também passou por modernização nas suas estruturas de iluminação e climatização. Os camarins, carpetes, ar-condicionado, sistemas de proteção contra incêndio e detectores de fumaça também foram trocados.

De aspecto novo, o Complexo do Anhembi, referência em São Paulo como local para grandes eventos, foi reinaugurado na manhã desta quarta-feira, 26, depois de passar por um período de 15 meses de reforma. Apesar das obras, o espaço não interrompeu as atividades.

As reformas apresentadas nesta quarta fazem parte de um primeiro pacote de mudanças previstas para o complexo, que incluem a construção de um Centro de Convenções, a reforma no Teatro Celso Furtado e a ampliação do espaço interno dos pavilhões de exposições, onde são sediadas grandes feiras.

Centro de Convenções do Anhembi foi modernizado; complexo tem 60 eventos previstos para o 2º semestre Foto: Werther Santana/Estadão

O processo de revitalização do complexo - que também passou a ser chamado de Distrito Anhembi - ampliou a capacidade da casa para 20 mil pessoas, e permite agora que o ambiente, de 400 mil m² (de terreno), possa receber até 10 eventos simultâneos, entre congressos científicos, reuniões corporativas, exibições esportivas e culturais.

Para os próximos anos, são esperadas também modernizações da passarela do Sambódromo, onde são realizados os desfiles da escola de samba de São Paulo - representantes da concessionária afirmam que o local já recebeu melhorias nas estruturas de acessibilidade, na pista e nos camarotes -, e uma arena que pode ser usada para shows e eventos esportivos, que ainda está em fase de estudo.

Ainda sobre o Sambódromo, por ora, não há o planejamento para ampliar a capacidade do espaço porque aumentar as arquibancadas da passarela implicaria em alterar os espaços destinados para concentração e dispersão das escolas de samba.

Nas dependências do complexo, ainda é possível ver algumas obras, funcionários com equipamentos de proteção individual e maquinários em operações. Um exemplo é a da Praça Central, um projeto arquitetônico instalado entre o centro de convenções e os pavilhões, que deve ser entregue julho junto com um restaurante.

Segundo a concessionária, o espaço não está previsto em contrato para ser entregue nesta primeira etapa e, por isso, não pode-se dizer que está atrasado.

Apesar das reformas, o local não fechou as portas por completo e continuou com a agenda aberta no tempo em que esteve em obras, mas com frequência menor de eventos. Conforme a GL events, o Distrito Anhembi já tem 60 eventos agendados até o fim deste ano.

Entre eles está a Bienal do Livro, que voltará a ser sediada no Distrito Anhembi, em setembro. Representantes da GL events esperam o evento aproveite todos os espaços disponíveis do complexo e espera que 700 mil pessoas participe e frequente o tradicional encontro literário.

Objetivo é que Anhembi seja o principal complexo de eventos da América Latina Foto: Werther Santana/Estadão

A reforma foi feita pela GL events, multinacional francesa que assumiu a gestão do Distrito Anhembi após firmar contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo em 2021.

O custo desta 1ª fase das obras foi de R$ 620 milhões, mas a expectativa é que a concessionária injete. no complexo Anhembi, valores que cheguem em até R$ 1,5 bilhão.

A parceria público-privada (PPP) tem validade de 30 anos, com um valor de cerca de R$ 4,2 bilhões. A Prefeitura terá direito a 12,5% das receitas da concessionária.

Em nota, a GL events afirma que a transformação feita no local vai permitir que Anhembi “passe a ser o principal complexo de eventos e entretenimento da América Latina - e um dos mais importantes do mundo”.

Obras no Anhembi duraram 15 meses Foto: Werther Santana/Estadão

A empresa diz ainda que a casa de eventos promete “movimentar cerca de R$ 5 bilhões por ano na economia de São Paulo” a partir de 2025.

Um estudo encomendado pela concessionária apontou que São Paulo deixa de movimentar cerca de R$ 4 bilhões anualmente por não ter um centro de convenções capaz de receber eventos para mais 10 mil pessoas.

A entrega da gestão do Complexo Anhembi à iniciativa privada faz parte dos planos da gestão do Prefeito Ricardo Nunes (MDB) de desestatização de pontos da capital, como o estádio do Pacaembu, na zona oeste, e o Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital.

Como ficou o Complexo Anhembi depois das reformas?

As principais alterações foram feitas nos espaços do Centro de Convenções, dos Pavilhões e no Auditório Celso Furtado.

Centro de Convenções

O Centro de Convenções foi ampliado de quatro para 24 salas, com a construção de um novo hall modular de 9 mil m² - ao lado do Auditório Celso Furtado - e que poderá receber até 20 mil pessoas, de acordo com a concessionária.

“Os novos halls possuem pé direito alto e modulação para até nove layouts de salas, permitindo expansão para 5 mil pessoas”, diz a GL events sobre o espaço.

O espaço onde aconteceu a cerimônia, que também é considerado parte do centro de convenções, não foi construído do zero. Contudo, passou por reformas que revitalizaram o ambiente, como troca de cadeiras, carpetes, e nova iluminação.

Reforma do Complexo Anhembi

1 | 6

Pavilhão

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 6

Futura praça central

Foto: Werther Santana/Estadão
3 | 6

Ampliação do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
4 | 6

Auditório Celso Furtado

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 6

Novo hall de salas do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
6 | 6

Cúpula do Celso Furtado, o 'Pudim'

Foto: Werther Santana/Estadão

Pavilhões

Mais à frente, o espaço para exposições e grandes feiras deixou de ser um local formado por dois pavilhões para se tornar um de cinco ambientes diferentes, com capacidade para receber eventos simultâneos. Isso acontece com o uso de paredes modulares, que podem ser colocadas e retiradas conforme pede a ocasião.

A estrutura interna de 75 mil m² teve parte de seus pilares retirados (foi de 61 para 16) para ganho e otimização de espaço interno. “Em termos de pavilhões de exposições, é o maior vão da América Latina, calculado a partir da distância entre os dois pilares”, disse Rofolfo Andrade, diretor geral da concessionária.

Além disso, como “teto” do galpão, foi colocada uma estrutura nova, considerada mais resistente, com o objetivo de sustentar e aguentar o peso de painéis e stands suspensos - uma tipo de instalação comum nas feiras corporativas.

“Esse projeto é o que fizemos no São Paulo Expo e estamos trazendo para cá”, disse a CEO da GL events, Milena Hoette Palumbo. “Antigamente, não se podia colocar um banner no Anhembi. A estrutura era leve. Hoje, ao entrar no pavilhão, se vê o telhado e uma segunda estrutura espacial, que é 100% dedicada a suportar esses peso dos stands”.

A antiga estrutura usada para servir de sustentação dos pavilhões foi reaproveitada e colocada na marquise do espaço, cuja área é de 7,2 mil m².

Na parte externa, outra mudança adotada foi o recuo dos pavilhões, cujas entradas acabaram sendo empurradas “para dentro”, levando ao surgimento de um corredor aberto entre o acesso dos cinco pavilhões e o estacionamento.

Auditório Celso Furtado

O Auditório Celso Furtado, conhecido também como “Pudim”, por conta do seu formato, foi reinaugurado com a manutenção e preservação da sua arquitetura, mas com uma cor nova para a sua cúpula: o antigo amarelo deu lugar ao branco com a proposta de receber projeções.

O lugar também ganhou uma nova iluminação e o terraço foi ampliado, servindo agora como um rooftop para a realização de outras ações. Ainda na parte externa, a proposta nova é que o auditório passe a ter uma iluminação cênica à noite.

Na parte interna, as mudanças incluem a restauração das poltronas do auditório, com encosto revestido de couro e balancins de aço que permitem movimentos de avanço e recuo na cadeira.

Segundo a GL events, o auditório Celso Furtado também passou por modernização nas suas estruturas de iluminação e climatização. Os camarins, carpetes, ar-condicionado, sistemas de proteção contra incêndio e detectores de fumaça também foram trocados.

De aspecto novo, o Complexo do Anhembi, referência em São Paulo como local para grandes eventos, foi reinaugurado na manhã desta quarta-feira, 26, depois de passar por um período de 15 meses de reforma. Apesar das obras, o espaço não interrompeu as atividades.

As reformas apresentadas nesta quarta fazem parte de um primeiro pacote de mudanças previstas para o complexo, que incluem a construção de um Centro de Convenções, a reforma no Teatro Celso Furtado e a ampliação do espaço interno dos pavilhões de exposições, onde são sediadas grandes feiras.

Centro de Convenções do Anhembi foi modernizado; complexo tem 60 eventos previstos para o 2º semestre Foto: Werther Santana/Estadão

O processo de revitalização do complexo - que também passou a ser chamado de Distrito Anhembi - ampliou a capacidade da casa para 20 mil pessoas, e permite agora que o ambiente, de 400 mil m² (de terreno), possa receber até 10 eventos simultâneos, entre congressos científicos, reuniões corporativas, exibições esportivas e culturais.

Para os próximos anos, são esperadas também modernizações da passarela do Sambódromo, onde são realizados os desfiles da escola de samba de São Paulo - representantes da concessionária afirmam que o local já recebeu melhorias nas estruturas de acessibilidade, na pista e nos camarotes -, e uma arena que pode ser usada para shows e eventos esportivos, que ainda está em fase de estudo.

Ainda sobre o Sambódromo, por ora, não há o planejamento para ampliar a capacidade do espaço porque aumentar as arquibancadas da passarela implicaria em alterar os espaços destinados para concentração e dispersão das escolas de samba.

Nas dependências do complexo, ainda é possível ver algumas obras, funcionários com equipamentos de proteção individual e maquinários em operações. Um exemplo é a da Praça Central, um projeto arquitetônico instalado entre o centro de convenções e os pavilhões, que deve ser entregue julho junto com um restaurante.

Segundo a concessionária, o espaço não está previsto em contrato para ser entregue nesta primeira etapa e, por isso, não pode-se dizer que está atrasado.

Apesar das reformas, o local não fechou as portas por completo e continuou com a agenda aberta no tempo em que esteve em obras, mas com frequência menor de eventos. Conforme a GL events, o Distrito Anhembi já tem 60 eventos agendados até o fim deste ano.

Entre eles está a Bienal do Livro, que voltará a ser sediada no Distrito Anhembi, em setembro. Representantes da GL events esperam o evento aproveite todos os espaços disponíveis do complexo e espera que 700 mil pessoas participe e frequente o tradicional encontro literário.

Objetivo é que Anhembi seja o principal complexo de eventos da América Latina Foto: Werther Santana/Estadão

A reforma foi feita pela GL events, multinacional francesa que assumiu a gestão do Distrito Anhembi após firmar contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo em 2021.

O custo desta 1ª fase das obras foi de R$ 620 milhões, mas a expectativa é que a concessionária injete. no complexo Anhembi, valores que cheguem em até R$ 1,5 bilhão.

A parceria público-privada (PPP) tem validade de 30 anos, com um valor de cerca de R$ 4,2 bilhões. A Prefeitura terá direito a 12,5% das receitas da concessionária.

Em nota, a GL events afirma que a transformação feita no local vai permitir que Anhembi “passe a ser o principal complexo de eventos e entretenimento da América Latina - e um dos mais importantes do mundo”.

Obras no Anhembi duraram 15 meses Foto: Werther Santana/Estadão

A empresa diz ainda que a casa de eventos promete “movimentar cerca de R$ 5 bilhões por ano na economia de São Paulo” a partir de 2025.

Um estudo encomendado pela concessionária apontou que São Paulo deixa de movimentar cerca de R$ 4 bilhões anualmente por não ter um centro de convenções capaz de receber eventos para mais 10 mil pessoas.

A entrega da gestão do Complexo Anhembi à iniciativa privada faz parte dos planos da gestão do Prefeito Ricardo Nunes (MDB) de desestatização de pontos da capital, como o estádio do Pacaembu, na zona oeste, e o Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital.

Como ficou o Complexo Anhembi depois das reformas?

As principais alterações foram feitas nos espaços do Centro de Convenções, dos Pavilhões e no Auditório Celso Furtado.

Centro de Convenções

O Centro de Convenções foi ampliado de quatro para 24 salas, com a construção de um novo hall modular de 9 mil m² - ao lado do Auditório Celso Furtado - e que poderá receber até 20 mil pessoas, de acordo com a concessionária.

“Os novos halls possuem pé direito alto e modulação para até nove layouts de salas, permitindo expansão para 5 mil pessoas”, diz a GL events sobre o espaço.

O espaço onde aconteceu a cerimônia, que também é considerado parte do centro de convenções, não foi construído do zero. Contudo, passou por reformas que revitalizaram o ambiente, como troca de cadeiras, carpetes, e nova iluminação.

Reforma do Complexo Anhembi

1 | 6

Pavilhão

Foto: Werther Santana/Estadão
2 | 6

Futura praça central

Foto: Werther Santana/Estadão
3 | 6

Ampliação do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
4 | 6

Auditório Celso Furtado

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 6

Novo hall de salas do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
6 | 6

Cúpula do Celso Furtado, o 'Pudim'

Foto: Werther Santana/Estadão

Pavilhões

Mais à frente, o espaço para exposições e grandes feiras deixou de ser um local formado por dois pavilhões para se tornar um de cinco ambientes diferentes, com capacidade para receber eventos simultâneos. Isso acontece com o uso de paredes modulares, que podem ser colocadas e retiradas conforme pede a ocasião.

A estrutura interna de 75 mil m² teve parte de seus pilares retirados (foi de 61 para 16) para ganho e otimização de espaço interno. “Em termos de pavilhões de exposições, é o maior vão da América Latina, calculado a partir da distância entre os dois pilares”, disse Rofolfo Andrade, diretor geral da concessionária.

Além disso, como “teto” do galpão, foi colocada uma estrutura nova, considerada mais resistente, com o objetivo de sustentar e aguentar o peso de painéis e stands suspensos - uma tipo de instalação comum nas feiras corporativas.

“Esse projeto é o que fizemos no São Paulo Expo e estamos trazendo para cá”, disse a CEO da GL events, Milena Hoette Palumbo. “Antigamente, não se podia colocar um banner no Anhembi. A estrutura era leve. Hoje, ao entrar no pavilhão, se vê o telhado e uma segunda estrutura espacial, que é 100% dedicada a suportar esses peso dos stands”.

A antiga estrutura usada para servir de sustentação dos pavilhões foi reaproveitada e colocada na marquise do espaço, cuja área é de 7,2 mil m².

Na parte externa, outra mudança adotada foi o recuo dos pavilhões, cujas entradas acabaram sendo empurradas “para dentro”, levando ao surgimento de um corredor aberto entre o acesso dos cinco pavilhões e o estacionamento.

Auditório Celso Furtado

O Auditório Celso Furtado, conhecido também como “Pudim”, por conta do seu formato, foi reinaugurado com a manutenção e preservação da sua arquitetura, mas com uma cor nova para a sua cúpula: o antigo amarelo deu lugar ao branco com a proposta de receber projeções.

O lugar também ganhou uma nova iluminação e o terraço foi ampliado, servindo agora como um rooftop para a realização de outras ações. Ainda na parte externa, a proposta nova é que o auditório passe a ter uma iluminação cênica à noite.

Na parte interna, as mudanças incluem a restauração das poltronas do auditório, com encosto revestido de couro e balancins de aço que permitem movimentos de avanço e recuo na cadeira.

Segundo a GL events, o auditório Celso Furtado também passou por modernização nas suas estruturas de iluminação e climatização. Os camarins, carpetes, ar-condicionado, sistemas de proteção contra incêndio e detectores de fumaça também foram trocados.

De aspecto novo, o Complexo do Anhembi, referência em São Paulo como local para grandes eventos, foi reinaugurado na manhã desta quarta-feira, 26, depois de passar por um período de 15 meses de reforma. Apesar das obras, o espaço não interrompeu as atividades.

As reformas apresentadas nesta quarta fazem parte de um primeiro pacote de mudanças previstas para o complexo, que incluem a construção de um Centro de Convenções, a reforma no Teatro Celso Furtado e a ampliação do espaço interno dos pavilhões de exposições, onde são sediadas grandes feiras.

Centro de Convenções do Anhembi foi modernizado; complexo tem 60 eventos previstos para o 2º semestre Foto: Werther Santana/Estadão

O processo de revitalização do complexo - que também passou a ser chamado de Distrito Anhembi - ampliou a capacidade da casa para 20 mil pessoas, e permite agora que o ambiente, de 400 mil m² (de terreno), possa receber até 10 eventos simultâneos, entre congressos científicos, reuniões corporativas, exibições esportivas e culturais.

Para os próximos anos, são esperadas também modernizações da passarela do Sambódromo, onde são realizados os desfiles da escola de samba de São Paulo - representantes da concessionária afirmam que o local já recebeu melhorias nas estruturas de acessibilidade, na pista e nos camarotes -, e uma arena que pode ser usada para shows e eventos esportivos, que ainda está em fase de estudo.

Ainda sobre o Sambódromo, por ora, não há o planejamento para ampliar a capacidade do espaço porque aumentar as arquibancadas da passarela implicaria em alterar os espaços destinados para concentração e dispersão das escolas de samba.

Nas dependências do complexo, ainda é possível ver algumas obras, funcionários com equipamentos de proteção individual e maquinários em operações. Um exemplo é a da Praça Central, um projeto arquitetônico instalado entre o centro de convenções e os pavilhões, que deve ser entregue julho junto com um restaurante.

Segundo a concessionária, o espaço não está previsto em contrato para ser entregue nesta primeira etapa e, por isso, não pode-se dizer que está atrasado.

Apesar das reformas, o local não fechou as portas por completo e continuou com a agenda aberta no tempo em que esteve em obras, mas com frequência menor de eventos. Conforme a GL events, o Distrito Anhembi já tem 60 eventos agendados até o fim deste ano.

Entre eles está a Bienal do Livro, que voltará a ser sediada no Distrito Anhembi, em setembro. Representantes da GL events esperam o evento aproveite todos os espaços disponíveis do complexo e espera que 700 mil pessoas participe e frequente o tradicional encontro literário.

Objetivo é que Anhembi seja o principal complexo de eventos da América Latina Foto: Werther Santana/Estadão

A reforma foi feita pela GL events, multinacional francesa que assumiu a gestão do Distrito Anhembi após firmar contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo em 2021.

O custo desta 1ª fase das obras foi de R$ 620 milhões, mas a expectativa é que a concessionária injete. no complexo Anhembi, valores que cheguem em até R$ 1,5 bilhão.

A parceria público-privada (PPP) tem validade de 30 anos, com um valor de cerca de R$ 4,2 bilhões. A Prefeitura terá direito a 12,5% das receitas da concessionária.

Em nota, a GL events afirma que a transformação feita no local vai permitir que Anhembi “passe a ser o principal complexo de eventos e entretenimento da América Latina - e um dos mais importantes do mundo”.

Obras no Anhembi duraram 15 meses Foto: Werther Santana/Estadão

A empresa diz ainda que a casa de eventos promete “movimentar cerca de R$ 5 bilhões por ano na economia de São Paulo” a partir de 2025.

Um estudo encomendado pela concessionária apontou que São Paulo deixa de movimentar cerca de R$ 4 bilhões anualmente por não ter um centro de convenções capaz de receber eventos para mais 10 mil pessoas.

A entrega da gestão do Complexo Anhembi à iniciativa privada faz parte dos planos da gestão do Prefeito Ricardo Nunes (MDB) de desestatização de pontos da capital, como o estádio do Pacaembu, na zona oeste, e o Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital.

Como ficou o Complexo Anhembi depois das reformas?

As principais alterações foram feitas nos espaços do Centro de Convenções, dos Pavilhões e no Auditório Celso Furtado.

Centro de Convenções

O Centro de Convenções foi ampliado de quatro para 24 salas, com a construção de um novo hall modular de 9 mil m² - ao lado do Auditório Celso Furtado - e que poderá receber até 20 mil pessoas, de acordo com a concessionária.

“Os novos halls possuem pé direito alto e modulação para até nove layouts de salas, permitindo expansão para 5 mil pessoas”, diz a GL events sobre o espaço.

O espaço onde aconteceu a cerimônia, que também é considerado parte do centro de convenções, não foi construído do zero. Contudo, passou por reformas que revitalizaram o ambiente, como troca de cadeiras, carpetes, e nova iluminação.

Reforma do Complexo Anhembi

1 | 6

Pavilhão

Foto: Werther Santana/Estadão
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Futura praça central

Foto: Werther Santana/Estadão
3 | 6

Ampliação do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
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Auditório Celso Furtado

Foto: Werther Santana/Estadão
5 | 6

Novo hall de salas do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
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Cúpula do Celso Furtado, o 'Pudim'

Foto: Werther Santana/Estadão

Pavilhões

Mais à frente, o espaço para exposições e grandes feiras deixou de ser um local formado por dois pavilhões para se tornar um de cinco ambientes diferentes, com capacidade para receber eventos simultâneos. Isso acontece com o uso de paredes modulares, que podem ser colocadas e retiradas conforme pede a ocasião.

A estrutura interna de 75 mil m² teve parte de seus pilares retirados (foi de 61 para 16) para ganho e otimização de espaço interno. “Em termos de pavilhões de exposições, é o maior vão da América Latina, calculado a partir da distância entre os dois pilares”, disse Rofolfo Andrade, diretor geral da concessionária.

Além disso, como “teto” do galpão, foi colocada uma estrutura nova, considerada mais resistente, com o objetivo de sustentar e aguentar o peso de painéis e stands suspensos - uma tipo de instalação comum nas feiras corporativas.

“Esse projeto é o que fizemos no São Paulo Expo e estamos trazendo para cá”, disse a CEO da GL events, Milena Hoette Palumbo. “Antigamente, não se podia colocar um banner no Anhembi. A estrutura era leve. Hoje, ao entrar no pavilhão, se vê o telhado e uma segunda estrutura espacial, que é 100% dedicada a suportar esses peso dos stands”.

A antiga estrutura usada para servir de sustentação dos pavilhões foi reaproveitada e colocada na marquise do espaço, cuja área é de 7,2 mil m².

Na parte externa, outra mudança adotada foi o recuo dos pavilhões, cujas entradas acabaram sendo empurradas “para dentro”, levando ao surgimento de um corredor aberto entre o acesso dos cinco pavilhões e o estacionamento.

Auditório Celso Furtado

O Auditório Celso Furtado, conhecido também como “Pudim”, por conta do seu formato, foi reinaugurado com a manutenção e preservação da sua arquitetura, mas com uma cor nova para a sua cúpula: o antigo amarelo deu lugar ao branco com a proposta de receber projeções.

O lugar também ganhou uma nova iluminação e o terraço foi ampliado, servindo agora como um rooftop para a realização de outras ações. Ainda na parte externa, a proposta nova é que o auditório passe a ter uma iluminação cênica à noite.

Na parte interna, as mudanças incluem a restauração das poltronas do auditório, com encosto revestido de couro e balancins de aço que permitem movimentos de avanço e recuo na cadeira.

Segundo a GL events, o auditório Celso Furtado também passou por modernização nas suas estruturas de iluminação e climatização. Os camarins, carpetes, ar-condicionado, sistemas de proteção contra incêndio e detectores de fumaça também foram trocados.

De aspecto novo, o Complexo do Anhembi, referência em São Paulo como local para grandes eventos, foi reinaugurado na manhã desta quarta-feira, 26, depois de passar por um período de 15 meses de reforma. Apesar das obras, o espaço não interrompeu as atividades.

As reformas apresentadas nesta quarta fazem parte de um primeiro pacote de mudanças previstas para o complexo, que incluem a construção de um Centro de Convenções, a reforma no Teatro Celso Furtado e a ampliação do espaço interno dos pavilhões de exposições, onde são sediadas grandes feiras.

Centro de Convenções do Anhembi foi modernizado; complexo tem 60 eventos previstos para o 2º semestre Foto: Werther Santana/Estadão

O processo de revitalização do complexo - que também passou a ser chamado de Distrito Anhembi - ampliou a capacidade da casa para 20 mil pessoas, e permite agora que o ambiente, de 400 mil m² (de terreno), possa receber até 10 eventos simultâneos, entre congressos científicos, reuniões corporativas, exibições esportivas e culturais.

Para os próximos anos, são esperadas também modernizações da passarela do Sambódromo, onde são realizados os desfiles da escola de samba de São Paulo - representantes da concessionária afirmam que o local já recebeu melhorias nas estruturas de acessibilidade, na pista e nos camarotes -, e uma arena que pode ser usada para shows e eventos esportivos, que ainda está em fase de estudo.

Ainda sobre o Sambódromo, por ora, não há o planejamento para ampliar a capacidade do espaço porque aumentar as arquibancadas da passarela implicaria em alterar os espaços destinados para concentração e dispersão das escolas de samba.

Nas dependências do complexo, ainda é possível ver algumas obras, funcionários com equipamentos de proteção individual e maquinários em operações. Um exemplo é a da Praça Central, um projeto arquitetônico instalado entre o centro de convenções e os pavilhões, que deve ser entregue julho junto com um restaurante.

Segundo a concessionária, o espaço não está previsto em contrato para ser entregue nesta primeira etapa e, por isso, não pode-se dizer que está atrasado.

Apesar das reformas, o local não fechou as portas por completo e continuou com a agenda aberta no tempo em que esteve em obras, mas com frequência menor de eventos. Conforme a GL events, o Distrito Anhembi já tem 60 eventos agendados até o fim deste ano.

Entre eles está a Bienal do Livro, que voltará a ser sediada no Distrito Anhembi, em setembro. Representantes da GL events esperam o evento aproveite todos os espaços disponíveis do complexo e espera que 700 mil pessoas participe e frequente o tradicional encontro literário.

Objetivo é que Anhembi seja o principal complexo de eventos da América Latina Foto: Werther Santana/Estadão

A reforma foi feita pela GL events, multinacional francesa que assumiu a gestão do Distrito Anhembi após firmar contrato de concessão com a Prefeitura de São Paulo em 2021.

O custo desta 1ª fase das obras foi de R$ 620 milhões, mas a expectativa é que a concessionária injete. no complexo Anhembi, valores que cheguem em até R$ 1,5 bilhão.

A parceria público-privada (PPP) tem validade de 30 anos, com um valor de cerca de R$ 4,2 bilhões. A Prefeitura terá direito a 12,5% das receitas da concessionária.

Em nota, a GL events afirma que a transformação feita no local vai permitir que Anhembi “passe a ser o principal complexo de eventos e entretenimento da América Latina - e um dos mais importantes do mundo”.

Obras no Anhembi duraram 15 meses Foto: Werther Santana/Estadão

A empresa diz ainda que a casa de eventos promete “movimentar cerca de R$ 5 bilhões por ano na economia de São Paulo” a partir de 2025.

Um estudo encomendado pela concessionária apontou que São Paulo deixa de movimentar cerca de R$ 4 bilhões anualmente por não ter um centro de convenções capaz de receber eventos para mais 10 mil pessoas.

A entrega da gestão do Complexo Anhembi à iniciativa privada faz parte dos planos da gestão do Prefeito Ricardo Nunes (MDB) de desestatização de pontos da capital, como o estádio do Pacaembu, na zona oeste, e o Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital.

Como ficou o Complexo Anhembi depois das reformas?

As principais alterações foram feitas nos espaços do Centro de Convenções, dos Pavilhões e no Auditório Celso Furtado.

Centro de Convenções

O Centro de Convenções foi ampliado de quatro para 24 salas, com a construção de um novo hall modular de 9 mil m² - ao lado do Auditório Celso Furtado - e que poderá receber até 20 mil pessoas, de acordo com a concessionária.

“Os novos halls possuem pé direito alto e modulação para até nove layouts de salas, permitindo expansão para 5 mil pessoas”, diz a GL events sobre o espaço.

O espaço onde aconteceu a cerimônia, que também é considerado parte do centro de convenções, não foi construído do zero. Contudo, passou por reformas que revitalizaram o ambiente, como troca de cadeiras, carpetes, e nova iluminação.

Reforma do Complexo Anhembi

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Pavilhão

Foto: Werther Santana/Estadão
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Futura praça central

Foto: Werther Santana/Estadão
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Ampliação do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
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Auditório Celso Furtado

Foto: Werther Santana/Estadão
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Novo hall de salas do Centro de Convenções

Foto: Werther Santana/Estadão
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Cúpula do Celso Furtado, o 'Pudim'

Foto: Werther Santana/Estadão

Pavilhões

Mais à frente, o espaço para exposições e grandes feiras deixou de ser um local formado por dois pavilhões para se tornar um de cinco ambientes diferentes, com capacidade para receber eventos simultâneos. Isso acontece com o uso de paredes modulares, que podem ser colocadas e retiradas conforme pede a ocasião.

A estrutura interna de 75 mil m² teve parte de seus pilares retirados (foi de 61 para 16) para ganho e otimização de espaço interno. “Em termos de pavilhões de exposições, é o maior vão da América Latina, calculado a partir da distância entre os dois pilares”, disse Rofolfo Andrade, diretor geral da concessionária.

Além disso, como “teto” do galpão, foi colocada uma estrutura nova, considerada mais resistente, com o objetivo de sustentar e aguentar o peso de painéis e stands suspensos - uma tipo de instalação comum nas feiras corporativas.

“Esse projeto é o que fizemos no São Paulo Expo e estamos trazendo para cá”, disse a CEO da GL events, Milena Hoette Palumbo. “Antigamente, não se podia colocar um banner no Anhembi. A estrutura era leve. Hoje, ao entrar no pavilhão, se vê o telhado e uma segunda estrutura espacial, que é 100% dedicada a suportar esses peso dos stands”.

A antiga estrutura usada para servir de sustentação dos pavilhões foi reaproveitada e colocada na marquise do espaço, cuja área é de 7,2 mil m².

Na parte externa, outra mudança adotada foi o recuo dos pavilhões, cujas entradas acabaram sendo empurradas “para dentro”, levando ao surgimento de um corredor aberto entre o acesso dos cinco pavilhões e o estacionamento.

Auditório Celso Furtado

O Auditório Celso Furtado, conhecido também como “Pudim”, por conta do seu formato, foi reinaugurado com a manutenção e preservação da sua arquitetura, mas com uma cor nova para a sua cúpula: o antigo amarelo deu lugar ao branco com a proposta de receber projeções.

O lugar também ganhou uma nova iluminação e o terraço foi ampliado, servindo agora como um rooftop para a realização de outras ações. Ainda na parte externa, a proposta nova é que o auditório passe a ter uma iluminação cênica à noite.

Na parte interna, as mudanças incluem a restauração das poltronas do auditório, com encosto revestido de couro e balancins de aço que permitem movimentos de avanço e recuo na cadeira.

Segundo a GL events, o auditório Celso Furtado também passou por modernização nas suas estruturas de iluminação e climatização. Os camarins, carpetes, ar-condicionado, sistemas de proteção contra incêndio e detectores de fumaça também foram trocados.

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